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Fases do desenvolvimento infantil conforme Piaget

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Fases do desenvolvimento infantil conforme Piaget
Durante todas as fases do desenvolvimento do homem aparece o jogo e em cada uma com características diferentes. Existe uma estreita relação entre os processos de maturação, crescimento e desenvolvimento afetivo, cognitivo e social, e o aparecimento de novos interesses e objetos do jogo.
O jogo permite uma assimilação e apropriação da realidade humana pelas crianças já que este “não surge de uma fantasia artística, arbitrariamente construída no mundo imaginário da brincadeira infantil; a própria fantasia da criança é engendrada pelo jogo, surgindo precisamente neste caminho pelo qual a criança penetra na realidade”.
As crianças em casa brincam de maneira independente com os amigos ou com os parentes, a prática e a história nos têm revelado que elas também brincam, e muito, na escola. O fato é que, nem sempre, suas brincadeiras são levadas em conta pelo currículo de educação infantil e quando o são aparecem como recreação ou possibilidades de desgaste de energia para que, em sala, as crianças possam concentrar-se em atividades didáticas dirigidas.
CLASSIFICAÇÃO DOS JOGOS SEGUNDO JEAN PIAGET
Segundo Piaget (1978: 53), existem três formas de atividades lúdicas que caracterizam a evolução do jogo na criança, de acordo com a fase de desenvolvimento. Fase Sensório Motor: dos 0 a 2 anos; Fase Pré-operatória: dos 2 a 6 anos; Fase das operações concretas: dos 7 aos 11 anos.
a. Fase Sensório Motor: A fase sensório-motora (do nascimento até aos 2 anos aproximadamente), onde a criança brinca sozinha, sem a utilização das regras e não toma conhecimento que elas existem.
Primeiramente sob a forma de simples exercícios motores surge a atividade lúdica, dependendo para sua realização apenas da maturação do aparelho motor. Sua finalidade é simplesmente para o próprio prazer do funcionamento. Daí dizer-se que o caracteriza esse tipo de jogo é o prazer funcional. É agir para conseguir prazer – o prazer é o que traz o significado para a ação. Por exemplo: o bebê mama não para sobreviver, mas pelo prazer que o mamar traz, à medida que alivia um desconforto, um desprazer. O exercício de sugar a chupeta dá também enorme prazer ao bebê. Portanto, “quase todos os esquemas sensórios – motores dão lugar a um exercício lúdico”.
A criança no jogo de exercício age para se adaptar à realidade. Esses exercícios motores com valor exploratório consistem na repetição de gestos e movimentos simples: nos primeiros meses de vida, o bebê estica e recolhe os braços e as pernas, agita as mãos e os dedos, toca os objetos e os sacode, produzindo sons e ruídos. Esses exercícios têm valor exploratório porque a criança que os realiza para explorar e exercitar os movimentos do próprio corpo, seu ritmo, cadência e desembaraço, ou então para ver o efeito que sua ação vai produzir. Movimentando-se, a criança descobre os próprios gestos e os repete em busca de efeitos.
Embora os exercícios sensório-motores constituem a forma inicial do jogo na criança, eles não são específicos dos dois primeiros anos ou da fase de conduta pré-verbais. Eles reaparecem durante toda a infância e mesmo no adulto, sempre que um novo poder ou nova capacidade é adquirido, por exemplo: aos 5 ou 6 anos, a criança realiza este tipo de jogo ao pular com um pé só ou tentando saltar dois ou mais degraus da escada: aos 10 anos tenta andar de bicicleta sem segurar no guidão.
Para exemplificar este tipo de conduta no adulto, podemos citar o caso do indivíduo que acaba de adquirir, pela primeira vez, um aparelho de som ou passeando no carro, sem outra finalidade se não o próprio prazer de exercer os seus novos poderes. Assim sendo, essa forma de atividade lúdica, embora caracterize o nascimento do jogo na criança na fase pré-verbal (de 0 a 2 ano), ultrapassa largamente os primeiros anos da infância.
b. Fase pré-operátoria: A fase pré-operatória (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente), quando as crianças desenvolvem a noção da existência das regras e começam a brincar com outras crianças o jogo de faz de conta. A tendência lúdica se manifesta no período compreendido entre os 2 e os 6 anos, predominantemente, sob a forma de jogo simbólico, isto é, jogo de ficção, ou imaginação e de imitação. Nesta categoria estão incluídas as metamorfoses de objetos (por exemplo, um cabo de vassoura se transforma num cavalo, uma caixa de fósforos num carro e um caixote passam a ser um trem), e o desempenho de papéis (brincar de mãe e filho, de professor e aluno, de médico etc).
Aqui a criança modifica e assimila a realidade para a satisfação própria.No jogo simbólico há o prazer, a descoberta do significado, como no jogo do exercício, mas com o acréscimo do símbolo. Por exemplo: finge que come terra e diz que é bolo, a ação de comer é sensório-motora, mas há também a evocação simbólica, a terra representa o bolo.
O jogo simbólico se desenvolve a partir dos esquemas sensório-motores que, à medida que são interiorizados, dão origem à imitação e, posteriormente, à representação. A função desse tipo de atividade lúdica, de acordo com Piaget, “consiste em satisfazer o eu por meio de uma transformação do real em função dos desejos: a criança brinca de boneca refaz sua própria vida, corrigindo-a a sua maneira e revive todos os prazeres ou conflitos, resolvendo-os, compensando-os, ou seja, completando a realidade através da ficção”. Portanto, o jogo simbólico, de imitação ou imaginação, tem como função assimilar a realidade seja através de liquidação de conflitos, da compensação de necessidades não-satisfeitas, ou da simples inversão de papéis (principalmente no que se refere aos papéis de obediência e autoridade). É o transporte a um mundo de faz-de-conta, que possibilita à criança a realização de sonhos e fantasias, revela conflitos interiores, medos e angústias, aliviando a tensão e as frustrações.
O jogo simbólico é, simultaneamente, uma forma de assimilação e um meio de auto-expressão, pois à medida que a criança brinca de casinha, representando os papéis de mãe, pai e filho, ou brinca de escola, reproduzindo os papéis ela está, criando novas cenas e também imitando situações reais vivenciadas. A criança tende a reproduzir nesses jogos as atitudes e as relações predominantes no seu meio ambiente: ela será autoritária ou liberal, carinhosa ou agressiva conforme o tratamento que recebe dos adultos com os quais convive.
O jogo simbólico é caracterizado por:
Liberdade total de regras (a não ser as que a própria criança cria e modifica);
Envolvimento da fantasia;
Ausência de objetivo fora da atividade em si (brinco porque me dá prazer e não para ganhar como no jogo de regras);
Sem relação com a realidade muitas vezes;
Imprevisível no sentido de não ter uma sequência lógica para acontecer, a criança e suas fantasias é que vão conduzi-lo;
c. Fase das operações concretas – dos 7 aos 11 anos.
A fase das operações concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente), quando as crianças aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos. É através da sua ação sobre os jogos, o despertar de certas capacidades operatórias que podem manifestar-se e estas são de suma importância para a construção do conhecimento humano.
O jogo para ser considerado de regras, necessita, portanto ter:
Um objetivo claro a ser alcançado;
A existência de regras;
Intenções opostas;
Possibilidades de levantar estratégias.
Esta terceira forma de atividade lúdica, que começa a se manifestar por volta dos 6 anos, mas se desenvolve principalmente na fase dos 7 aos 12 anos, predominando durante toda a vida do indivíduo (nos esportes, no xadrez, no jogo de cartaz etc.) O jogo de regras são jogos de combinações sensório-motores (corridas, jogos de bolas de gude ou com bolas etc), ou intelectuais (cartaz e xadrez etc), em que há competição dos indivíduos (sem o que a regra seria inútil) e regulamentados quer por um código transmitido de geração em geração, quer de acordos momentâneos.
O que caracteriza o jogo de regras é o fato de ser regulamentado por meio de um conjunto sistemático deleis (as regras) que asseguram a reciprocidade dos meios empregados. É uma conduta lúdica que supõe relações sociais ou interindividuais, pois a regra é uma ordenação, uma regularidade imposta pelo grupo, sendo que sua violação é considerada uma falta. Portanto, esta forma de jogo pressupõe a existência de parceiros, bem como de certas obrigações comuns (as regras), o que lhe confere um caráter eminentemente social.
Piaget (1978: 48), diz que o jogo de regras é a atividade lúdica do ser socializado e começa a ser praticado por volta dos sete anos, quando a criança abandona o jogo egocêntrico das crianças pequenas, em proveito de uma aplicação efetiva de regras e do espírito de cooperação entre os jogadores. A melhor maneira, portanto, de lidar com a competição em jogos de regras é desenvolver na criança, desde o inicio, uma atitude saudável e natural em relação à vitória e derrotases do desenvolvimento infantil conforme Piaget
Durante todas as fases do desenvolvimento do homem aparece o jogo e em cada uma com características diferentes. Existe uma estreita relação entre os processos de maturação, crescimento e desenvolvimento afetivo, cognitivo e social, e o aparecimento de novos interesses e objetos do jogo.
O jogo permite uma assimilação e apropriação da realidade humana pelas crianças já que este “não surge de uma fantasia artística, arbitrariamente construída no mundo imaginário da brincadeira infantil; a própria fantasia da criança é engendrada pelo jogo, surgindo precisamente neste caminho pelo qual a criança penetra na realidade”.
As crianças em casa brincam de maneira independente com os amigos ou com os parentes, a prática e a história nos têm revelado que elas também brincam, e muito, na escola. O fato é que, nem sempre, suas brincadeiras são levadas em conta pelo currículo de educação infantil e quando o são aparecem como recreação ou possibilidades de desgaste de energia para que, em sala, as crianças possam concentrar-se em atividades didáticas dirigidas.
CLASSIFICAÇÃO DOS JOGOS SEGUNDO JEAN PIAGET
Segundo Piaget (1978: 53), existem três formas de atividades lúdicas que caracterizam a evolução do jogo na criança, de acordo com a fase de desenvolvimento. Fase Sensório Motor: dos 0 a 2 anos; Fase Pré-operatória: dos 2 a 6 anos; Fase das operações concretas: dos 7 aos 11 anos.
a. Fase Sensório Motor: A fase sensório-motora (do nascimento até aos 2 anos aproximadamente), onde a criança brinca sozinha, sem a utilização das regras e não toma conhecimento que elas existem.
Primeiramente sob a forma de simples exercícios motores surge a atividade lúdica, dependendo para sua realização apenas da maturação do aparelho motor. Sua finalidade é simplesmente para o próprio prazer do funcionamento. Daí dizer-se que o caracteriza esse tipo de jogo é o prazer funcional. É agir para conseguir prazer – o prazer é o que traz o significado para a ação. Por exemplo: o bebê mama não para sobreviver, mas pelo prazer que o mamar traz, à medida que alivia um desconforto, um desprazer. O exercício de sugar a chupeta dá também enorme prazer ao bebê. Portanto, “quase todos os esquemas sensórios – motores dão lugar a um exercício lúdico”.
A criança no jogo de exercício age para se adaptar à realidade. Esses exercícios motores com valor exploratório consistem na repetição de gestos e movimentos simples: nos primeiros meses de vida, o bebê estica e recolhe os braços e as pernas, agita as mãos e os dedos, toca os objetos e os sacode, produzindo sons e ruídos. Esses exercícios têm valor exploratório porque a criança que os realiza para explorar e exercitar os movimentos do próprio corpo, seu ritmo, cadência e desembaraço, ou então para ver o efeito que sua ação vai produzir. Movimentando-se, a criança descobre os próprios gestos e os repete em busca de efeitos.
Embora os exercícios sensório-motores constituem a forma inicial do jogo na criança, eles não são específicos dos dois primeiros anos ou da fase de conduta pré-verbais. Eles reaparecem durante toda a infância e mesmo no adulto, sempre que um novo poder ou nova capacidade é adquirido, por exemplo: aos 5 ou 6 anos, a criança realiza este tipo de jogo ao pular com um pé só ou tentando saltar dois ou mais degraus da escada: aos 10 anos tenta andar de bicicleta sem segurar no guidão.
Para exemplificar este tipo de conduta no adulto, podemos citar o caso do indivíduo que acaba de adquirir, pela primeira vez, um aparelho de som ou passeando no carro, sem outra finalidade se não o próprio prazer de exercer os seus novos poderes. Assim sendo, essa forma de atividade lúdica, embora caracterize o nascimento do jogo na criança na fase pré-verbal (de 0 a 2 ano), ultrapassa largamente os primeiros anos da infância.
b. Fase pré-operátoria: A fase pré-operatória (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente), quando as crianças desenvolvem a noção da existência das regras e começam a brincar com outras crianças o jogo de faz de conta. A tendência lúdica se manifesta no período compreendido entre os 2 e os 6 anos, predominantemente, sob a forma de jogo simbólico, isto é, jogo de ficção, ou imaginação e de imitação. Nesta categoria estão incluídas as metamorfoses de objetos (por exemplo, um cabo de vassoura se transforma num cavalo, uma caixa de fósforos num carro e um caixote passam a ser um trem), e o desempenho de papéis (brincar de mãe e filho, de professor e aluno, de médico etc).
Aqui a criança modifica e assimila a realidade para a satisfação própria.No jogo simbólico há o prazer, a descoberta do significado, como no jogo do exercício, mas com o acréscimo do símbolo. Por exemplo: finge que come terra e diz que é bolo, a ação de comer é sensório-motora, mas há também a evocação simbólica, a terra representa o bolo.
O jogo simbólico se desenvolve a partir dos esquemas sensório-motores que, à medida que são interiorizados, dão origem à imitação e, posteriormente, à representação. A função desse tipo de atividade lúdica, de acordo com Piaget, “consiste em satisfazer o eu por meio de uma transformação do real em função dos desejos: a criança brinca de boneca refaz sua própria vida, corrigindo-a a sua maneira e revive todos os prazeres ou conflitos, resolvendo-os, compensando-os, ou seja, completando a realidade através da ficção”. Portanto, o jogo simbólico, de imitação ou imaginação, tem como função assimilar a realidade seja através de liquidação de conflitos, da compensação de necessidades não-satisfeitas, ou da simples inversão de papéis (principalmente no que se refere aos papéis de obediência e autoridade). É o transporte a um mundo de faz-de-conta, que possibilita à criança a realização de sonhos e fantasias, revela conflitos interiores, medos e angústias, aliviando a tensão e as frustrações.
O jogo simbólico é, simultaneamente, uma forma de assimilação e um meio de auto-expressão, pois à medida que a criança brinca de casinha, representando os papéis de mãe, pai e filho, ou brinca de escola, reproduzindo os papéis ela está, criando novas cenas e também imitando situações reais vivenciadas. A criança tende a reproduzir nesses jogos as atitudes e as relações predominantes no seu meio ambiente: ela será autoritária ou liberal, carinhosa ou agressiva conforme o tratamento que recebe dos adultos com os quais convive.
O jogo simbólico é caracterizado por:
· Liberdade total de regras (a não ser as que a própria criança cria e modifica);
· Envolvimento da fantasia;
· Ausência de objetivo fora da atividade em si (brinco porque me dá prazer e não para ganhar como no jogo de regras);
· Sem relação com a realidade muitas vezes;
· Imprevisível no sentido de não ter uma sequência lógica para acontecer, a criança e suas fantasias é que vão conduzi-lo;
c. Fase das operações concretas – dos 7 aos 11 anos.
A fase das operações concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente), quando as crianças aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos. É através da sua ação sobre os jogos, o despertar de certas capacidades operatórias que podem manifestar-se e estas são de suma importância paraa construção do conhecimento humano.
O jogo para ser considerado de regras, necessita, portanto ter:
· Um objetivo claro a ser alcançado;
· A existência de regras;
· Intenções opostas;
· Possibilidades de levantar estratégias.
Esta terceira forma de atividade lúdica, que começa a se manifestar por volta dos 6 anos, mas se desenvolve principalmente na fase dos 7 aos 12 anos, predominando durante toda a vida do indivíduo (nos esportes, no xadrez, no jogo de cartaz etc.) O jogo de regras são jogos de combinações sensório-motores (corridas, jogos de bolas de gude ou com bolas etc), ou intelectuais (cartaz e xadrez etc), em que há competição dos indivíduos (sem o que a regra seria inútil) e regulamentados quer por um código transmitido de geração em geração, quer de acordos momentâneos.
O que caracteriza o jogo de regras é o fato de ser regulamentado por meio de um conjunto sistemático de leis (as regras) que asseguram a reciprocidade dos meios empregados. É uma conduta lúdica que supõe relações sociais ou interindividuais, pois a regra é uma ordenação, uma regularidade imposta pelo grupo, sendo que sua violação é considerada uma falta. Portanto, esta forma de jogo pressupõe a existência de parceiros, bem como de certas obrigações comuns (as regras), o que lhe confere um caráter eminentemente social.
Piaget (1978: 48), diz que o jogo de regras é a atividade lúdica do ser socializado e começa a ser praticado por volta dos sete anos, quando a criança abandona o jogo egocêntrico das crianças pequenas, em proveito de uma aplicação efetiva de regras e do espírito de cooperação entre os jogadores. A melhor maneira, portanto, de lidar com a competição em jogos de regras é desenvolver na criança, desde o inicio, uma atitude saudável e natural em relação à vitória e derrota.
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