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Beatriz Marques S3 Beatriz Marques S3 Odontogenética Genética da morfogênese dento-facial e anomalias Introdução ● O que é morfogênese? ↳ Inicio da formação ↳ Fatores genéticos responsáveis pelo inicio da formação de vários tecido ↪ Dentes, tecidos que compõem a face. Mecanismos que controlam o desenvolvimento da face ● Quando são alterados isso pode repercutir na má formação ou na não formação de determinado tecido ● O zigoto com células indiferenciadas ↳ Depois cresce em volume essas estruturas Desenvolvimento normal: Fertilização → Formação completa do organismo Imagem 1 ● Embrião na quarta semana de vida intrauterina ↳ A partir dessa quarta semana acontece que as células da crista neural vão migrar anteriormente para a região que vai formar a face (constituir o primeiro arco branquial que vai se dividir em maxila e mandíbula e vai originar as estruturas da boca) ↪ Tal migração precisa ser correta, pois isso vai repercutir na formação desses tecidos. ● Tem que ter cuidado, pois as nossas atitudes podem influencias na formação do bebe (meio ambiente) Existe uma semelhança muito grande entre o material genético do camundongo e o nosso, por isso eles são considerados especiais na ciência/pesquisa. ● Em 2007, alguns pesquisadores descobriram uma técnica que deu origem a modelos experimentais para diversas doenças, ou seja, pode utilizar certo grupo de animais com determinada doença e estudar como essa doença acontece (gene relacionado, tratamento especifico que teriam sucesso com essa doença) já que não pode ser estudado dessa forma em seres humanos Técnica de Nocautear Genes ● Ou seja, bloqueando/inativando o gene e vai fazer com que o animal desenvolva certa doença ● Hoje muitos animais são induzidos a terem doenças para que sejam estudadas muitas coisas sobre tal doença Camundongo Knockout ● Significa que geneticamente esta havendo uma modificação no DNA desse camundongo, ou seja, um gene especifico está sendo inativado e com isso, haverá uma resposta (haverá uma falha em determinado processo que será investigado ou estudado) Formação da mandíbula, da atm, da maxila o que se sabe hoje muita coisa é devido ao estudo em animais. ● Ao longo de muitos anos ao parelho estomatognático ele tem vias genéticas comuns, ou seja, compartilham vias genéticas de desenvolvimento (a mesma via genética pode ser responsável pela formação de várias estruturas) Quando o individuo tem um dano em determinado gene pode influenciar na formação de Desenvolvimento normal: Fertilização → Formação completa do organismo Na embriogênese quando os tecidos tão se formando pode acontecer uma falha e o indivíduo nascer com algum problema em alguma estrutura Formação da mandíbula, da atm, da maxila o que se sabe hoje muita coisa é devido ao estudo em animais. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Beatriz Marques S3 Beatriz Marques S3 varias estruturas que poderiam ter formação independente, mas vai ser afetado. Muitos genes podem afetar, por exemplo, o desenvolvimento da mandíbula e o individuo pode ter agenesia dentária, ou seja, são duas situações independentes, mas que compartilham a mesma via. OBS: Quando mencionar Dlx, esse gene é da espécie de um animal e não de humano.. Exemplo ● Ramo x Corpo da mandíbula ↳ Possuem formações independentes ↪ Foi descoberto por meio da ablação dos genes Gli2 e Gli3 que afetam o desenvolvimento do côndilo e do processo coronóide, mas não do corpo da mandíbula. Genética da morfogênese do palato ● Para que o palato se forme adequadamente precisa haver quatro eventos: ↳ Migração (das células da crista neural para a região que vai formar a face) / células precisa migrar em quantidade e qualidade ↳ Proliferação ↳ Elevação ↳ Fusão.. ● Cada um desses eventos é controlado por vias genéticas, ou seja, se algum desses eventos acontecerem de forma errada pode ter a possibilidade do paciente nascer com fissura lábio palatina. ↳ Mais comum: Fissura que afeta o palato primário e secundário (envolvendo lábio e dois palatos) ↪ As fissura palatinas podem ser isoladas ou fissuras envolvidas em síndromes (possuem comprometimento sistêmico) ↪ Mais comum é a fissura ser isolada Sindrome de Pierre Robin ● Paciente nasce com deficiência no desenvolvimento da mandíbula, FLP e gossoptose Formação dos dentes ● Possui fases: Iniciação, brotamento e morfodiferenciação ● Gene PAX9: sinal mais precoce determina local de brotamento Malformações dentais ● Anomalias de tamanho dentário, de forma e de numero. ↳ Associadas ou não a síndromes ↳ Distúrbios durante o estágio de morfodiferenciação do movimento dentário Alterações em tamanho de dente ● Discrepância de tamanho dentário-> quase impossível o alinhamento e oclusão normal ● É mais fácil aumentar a coroa clinica de IL pequenos do que reduzir dos incisivos laterais Fusão e Geminação Muitos genes podem afetar, por exemplo, o desenvolvimento da mandíbula e o individuo pode ter agenesia dentária, ou seja, são duas situações independentes, mas que compartilham a mesma via Beatriz Marques S3 Beatriz Marques S3 ● Fusão: resulta em dentes com câmaras pulpares separadas, unidas na dentina. ● Geminação: resulta em dentes com uma câmara pulpar única Exemplo ● Agenesia dos laterais permanentes ● A via genética que afetou esses dentes provavelmente é uma via genética comum das formações dos laterais ● Irma dele não possui dentes geminados e nem agenesia dos laterais Dente supranumerário ● Formação de dente para mais ● Pode haver ou não uma relação familiar ↳ Mais comum: mesiodente (dente a mais localizado na linha media superior, pode esta incluso ou mal posicionado) ↪ Podem acontecer com incisivos laterais, pré- molares e existem pessoas que possuem um quarto molar. Mesiodente Outras alterações dentárias ↳ Canino está na posição errada ↳ Canino com a coroa voltada para cime do lado direito e canino com a coroa voltada para baixo do lado esquerdo ↳ Supranumerário na arcada superior (dois laterais superiores) Beatriz Marques S3 Beatriz Marques S3 ↳ Arcada inferior só três incisivos inferiores ↳ A mesma via que fez faltar um dente embaixo pode ter sido culpada de ter colocado um dente em cima Erupção ectópica ● Pode ser porque algo esta bloqueando a erupção do dente ou porque simplesmente aconteceu Formação do esmalte – Amelogênese ● Pode acontecer de forma errada/imperfeita ● Para ela acontecer de forma adequada inicia-se com células do epitélio interno que vão se diferenciar em ameloblastos ● Estágios ↳ Secretório (que é o que inicia e tem o deposito de matriz orgânica) ↳ Transição (degradação do material proteica) ↳ Maturação (substituição da matriz por um componente mineral) ● Para acontecer perfeitamente o esmalte precisa passar pelos três estágios, porém cada um desse estágio é coordenado por uma proteína especifica. ● Acontece imperfeita quando ocorre uma falha em um desses genes que são responsáveis por codificar uma das proteínas que interferem na formação do esmalte ● Existem quatro tipos de amelogênese imperfeita, pois depende da proteína que foi afetada: Amelogênese imperfeita autossômica dominante Amelogênese imperfeita autossômica recessiva ↳ Formou menos esmalte do que o normal ↳ Esse gene (ENAM) compartilha vias de desenvolvimento, pois alem de afetar a formação do esmalte afeta a oclusão (mordida aberta) Amelogêneseimperfeita autossômica recessiva Amelogênese imperfeita (dominante ligada ao X) Esmalte: material mais duro do organismo, até mesmo do que o osso Osso possui 20% de material orgânico Esmalte 1% de material orgânico Beatriz Marques S3 Beatriz Marques S3 ↳ Estágio secretório ↳ Ausência de formação estrutural Formação da dentina – Dentinogênese imperfeita tipo 2 ● Herança autossômica dominante ● Mutações no gene DSPP ● Na literatura já foi relatada vários tipos de mutações que podem ocorrer nesse gene (13 tipos de mutações que afetam esse dente e causam amelogênese) ↳ Uma das mutações é o AA 18 (valina) que sofre mutação para fenilalanina OBS: Dentinogênese é relacionada apenas a um gene Amelogênese é relaciona com vários genes.
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