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Cimento de ionômero de vidro

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Prévia do material em texto

Pré Clínica 1 
 CIV- cimento de ionômero de vídeo 
 
Introdução 
● Não é um material tão novo 
↳ Comparado aos outros materiais ele é 
relativamente novo 
● É proveniente de dois materiais: cimento de 
silicato (características: anticariogênico e libera flúor) 
e do policarboxilato de zinco (adesão à estrutura 
dentária e pouco irritante aos tecidos) 
● A partir de dois ouros materiais ele conseguiu 
agregar algumas características desses materiais 
● A primeira publicação sobre ionômero de vidro foi 
em 1971 por Wilson kent 
● O ionômero de vidro pertence à classe de 
materiais conhecidos por cimento ácido base 
(cimento formado a partir de uma reação de um 
ácido e uma base) → produto: sal e água 
● Foi desenvolvido a partir do cimento de silicato, 
mas a apesar dele ter essa liberação de flúor ele era 
muito irritante devido à presença do ácido fosfórico 
aí ele deixou de ser utilizado, pois era agressivo aos 
tecidos. 
● Ele foi criado entre 1969 a 1970 
● Naquela época era o amálgama o material 
● O ionômero de vidro não tinha uma resistência 
tão boa e pensaram a incorporar o amálgama a ele: 
surgindo assim o civ, mas o material perdeu a 
liberação de flúor e a adesividade e isso entrou em 
desuso, pois ele não conseguia manter as 
características fundamentais do material. 
● A partir da década de 80 já tem maior avanço 
dos materiais restauradores e foi incorporado no 
 
material ao invés de matais ionômeros: começou a 
surgir os primeiros ionômeros de vidro + resina 
● Em 1991 surgiu o ionômero importante, chamado 
de vitremer: ele toma presa se três formas 
diferentes (é padrão ouro hoje) (alta resistência 
mecânica, boas propriedades adesivas e libera flúor) 
● A partir de 2007 foi avançando a nanotecnologia 
e depois surgiram outras modificações como 
biocerâmicas que vieram para melhor o ionômero 
de vidro 
↳ Porém o ionômero não é perfeito, mas ele 
cumpre ao máximo dentro das suas limitações. 
Vantagens do CIV 
● Deixa as superfícies mais resistente às manchas e 
aos ataques ácidos 
● Menos irritante para a polpa dentária 
● Menor tendência das moléculas do ácido se 
difundir para os tecidos (diferente do cimento de 
silicato tinha o ácido fosfórico que era muito 
agressivo aos tecidos dentários o que o ionômero 
de vidro não é - entrou em desuso) 
● Adesão às estruturas dentárias 
Contra indicação 
● Tem características boas, mas não tem 
propriedades para ser um material restaurador 
definitivo, pois ele não suporta grandes esforços 
mastigatório.s 
OBS: 
● Classe II - só acontece em dentes posteriores 
(cavidades provenientes da doença cárie onde há o 
acometimento de uma ou mais paredes proximais – 
mesial ou distal - ) (quando perde devido à cárie a 
parede medial, distal ou as duas) com envolvimento 
de crista marginal. 
OBS: 
● Crista marginal 
↳ Região que tem uma quantidade considerável de 
esmalte 
↳ Localizado nas próximas do dente – mesial e distal 
- (como se fosse nas laterais) 
OBS: O dente possui uns pilares de sustentação 
(regiões fundamentais para a resistência mecânica) - 
cristas marginais (medial e distal), teto da câmara 
pulpar, ponte de esmalte (caso do primeiro molar 
principalmente) e as cúspides de trabalho do dente 
(vestibular dos inferiores e a palatina doa dentes 
superiores *VIPS* - são as que se tocam na hora da 
mastigação - chamadas de cúspides de trabalho) 
↳ Existem também as cúspides de balanceio 
 
 
 
OBS: Classe IV - acontece em dentes anteriores 
Exemplo: ●Tem o incisivo e você quebra parte do 
incisivo, tipo a pontinha dele (o angulo incisal), ou 
seja, você teve uma cavidade de classe IV 
OBS: 
● Ambas as classes (2 e 4) envolve dentes que 
precisam de matérias com grandes esforços 
mastigatórios então o civ não é indicado 
● Outra coisa é a parte estética, pois em dentes 
anteriores fica com aspecto superficial. 
● Dentes com grande perda de esmalte vestibular, 
pois o CIV se liga a parte mineral do dente e onde 
tem mais mineral e no esmalte e quando você 
perde esmalte muitas vezes o dente fica mais 
fragilizado e como o ionômero tem pouca 
resistência mecânica ele perde o substrato que tem 
para auxiliar. 
↳ Áreas de cúspides (região de grandes esforços 
mastigatórios) 
 
 
 
Apresentação 
↳ Ele pode ter duas formas: convencional e anidro 
 
● Convencional 
↳ Em forma de pó e líquido (separados) 
↳ No pó tem as características básicas e no líquido 
às características ácidas 
→ Pó e líquido 
↳ Tem também os encapsulados (riva) 
↳ Cápsulas vêm pré-dosados com quantidades de 
pó e líquido 
↳ Principalmente para PNE e odontopediatria, pois 
não precisa da manipulação. 
↳ Ele é caro 
↳ Aprender o que é mais usado (pó e líquido) 
● Anidro 
↳ Só pó e utiliza água para fazer a mistura 
Quando utiliza o ionômero de vidro onde tem 
muita força mastigatória não é indicado, pois ele 
não tem propriedades mecânicas para isso. 
 
Generalizando: regiões ontem tem grande necessidade 
de um material com grande resistência mecânica e 
não tem isso no ionômero de vidro 
 
↳ No pó tem dois tipos de características em forma 
de pó 
Porque a reação de ácido + base não ocorre? 
↳ Porque precisa de estímulo, ou seja, entrar em 
contato com água, pois o pó está liofilizado (seco) só 
reage quando entra em contato com a água. 
OBS: Nem sempre o componente ácido principal 
está presente no líquido 
 
 
 
Composição química 
● Componentes do ionômero de vidro 
BÁSICO: 
→ Alumina: 30% do material 
→ Sílica: 30% 
→ Fluoreto de cálcio: 2,6% 
(Esses três são responsáveis pela porção básica da 
reação) 
 
 
↳ Alumina: extremamente reativa (se liga muito 
rápido) 
 ↪ É a que primeiro forma componentes 
↳ Sílica: é a menos reativa das três e pouco caráter 
básico 
(Demora mais a se ligar) 
● Além desses três componentes vai ter outros dois 
ÁCIDO: 
→ Ácido poliacrílico (responsável pela porção ácida) 
↪ Precisa de um ambiente aquoso para que ocorra 
(água) 
↳ Para a reação ocorrer precisa do componente 
básico + componente ácido + meio aquoso (H2O) 
↳ Além da sílica, alumina e fluoreto de cálcio por ter 
mais componentes, mas eles são os principais. 
 
→ Sílica + alumina: responsável pela resistência do 
material 
 
● Outros componentes que podem existir dentro da 
composição: estrôncio (da à radiopacidade do 
material para que tenha a avaliação clínica em longo 
prazo, fazer radiografia e saber diferenciar, 
diagnóstico, preservação e acompanhamento) - 
sódio: ajuda na resistência mecânica. (Não entram na 
reação) 
● Caráter básico: sílica, alumina e fluoreto de cálcio. 
↳ É susceptível ao ataque ácido 
↳ Além desses componentes protagonistas podem 
ter sódio, cálcio e estrôncio. 
 ↪ Esses materiais juntamente com alumina 
sílica e fluoreto formam o caráter básico 
 ↪ É uma composição como se fosse vidro 
(características vítreas) 
 ↪É susceptível ao ataque acido, sendo assim, 
susceptível a reação. 
↳ Características do componente básico: são 
responsáveis por fornecer a resistência mecânica, 
liberação de minerais e remineralzação 
● Caráter ácido 
↳ Ácido poliacrílico 
Cada um desses componentes possui uma 
característica peculiar 
 
Hoje em dia o melhor é o convencional, pois dentro 
do líquido tem materiais aditivos que aperfeiçoaram 
as propriedades do ionômero de vidro. 
 
→ Sílica + alumina: responsável pela resistência do 
material 
→ Fluoreto de cálcio: responsável pela liberação de 
flúor presente no material 
 
 
 ↪ Formado pela cadeia de carbono + grupo metil 
+ um radical e COOH (grupo carboxílico) quando a 
ligação dele quebrar ele vai ficar no meio disponível, 
então ele vai virar o COOH- (íon carboxílico) que é 
o componente principal do ácido poliacrilico (é a 
porção que mais vai participar da reação) 
Reação 
↳ Emum ambiente aquoso ocorre uma ionização 
onde ocorre a quebra de H+ e os íons carboxílicos 
vão de soltar aí eles ficam disponíveis e o H+ vai 
atacar as partículas 
↳ Ácido carboxílico quando entra em contato com 
água vai liberar dois componentes o íon carboxílico 
(COOH-) + H+ (acontece a ionização, que é um 
fenômeno que acontece com os ácidos, ou seja, 
ácido + água libera o H+ e o íon carboxílico) 
 ↪ Agora sobrou três componentes 
 ↪ Cada um vai ter sua função: 
↳ H+ quando ele entrar no meio ele vai atacar as 
partículas básicas, ou seja, as partículas do pó 
(alumina e sílica) 
↳ Alumina libera alumínio e sílica libera sílica pro meio 
e assim ocorre outra reação (o íon carboxílico se 
liga a elas) 
 ↪ Essa reação acontece em três fases, mas 
existe só uma fase específica dessa reação que 
você deve colocar o material na cavidade (caso não 
ocorra isso o material não tem adesividade e ele 
não funciona) 
→ Fase 1: fase da aglutinação 
↳ Quando mistura as partículas do pó com o líquido 
↳ Quando se iniciar a reação é a fase 1 
↳ Está acontecendo à ionização do ácido poliacrílico 
e consequentemente a liberação do H+ que vai 
atacar as partículas do pó liberando assim íons 
básicos 
↳ A partir desse momento tem componentes no 
meio: H+ atacando as partículas e o ácido liberando 
o íon carboxílico 
→ Fase 2: formação dos primeiros polissais 
↳ Formada pela formação dos primeiros polissais: 
policarboxilato de cálcio e policarboxilato de alumínio 
(COOH- + H+) e (COOH- + alumina) 
→ Fase 3: formação do sal de sílica 
↳ Sílica é tão pouco reativa que existe uma fase só 
para ela (pro íon carboxílico se ligar a ela demora) 
↳ Essa fase demora para acontecer (24 a 48h para 
formar um sal) 
↳ A formação do gel de sílica é a presa do 
ionômero 
(COOH - + sílica) 
OBS: 
 ● Fase 1 é importante porque tem que inserir o 
ionômero de vidro na cavidade ainda nessa fase 
↳Se não colocar ocorre a perda da adesividade do 
ionômero de vidro, ou seja, perde a chance de 
formar carboxilato de cálcio não só com o cálcio da 
composição mais também com o cálcio do dente 
↳Tem que inserir o material na cavidade quando o 
material ainda tem brilho, pois significa que ainda tem 
íon carboxílico no meio se o material tiver fosco 
opaco não tem mais íon e não vai se ligar ao cálcio 
do dente. 
● Na fase 2 é importante devido a formação dos 
primeiros polissais ligação do cálcio do fluoreto e do 
dente também 
↳ São as primeiras horas do material 
↳ Material começa a ter sua resistência inicial 
↳ Paciente nessa fase não pode morder o dente 
com força, pois a reação ainda tá acontecendo. 
 ↪ Acontece em cerca de 4 min 
↳ Pode colocar material restaurador em cima (resina 
composta) 
↳ Tem que avisar ao paciente (olha o material não 
endureceu por completo então tome cuidado 
quando for mastigar algo) 
↳ Tem que proteger, pois como o material ainda tá 
reagindo é importante que ele nem perca água e 
nem ganhe água (reação só acontece em ambiente 
aquoso) 
↳ Sinérese e embebição acontecem nessa fase 
↪ Protege da sinérese (material perde líquido e sem 
fluido não ocorre reação) e embebição (material 
absorve líquido e a reação acontece de forma 
errada): colocando sistemas adesivos vaselina em 
cima ou esmalte de unha incolor (assim o material 
não sofre interferência externa na reação) 
↪ Isso protege a restauração na fase 2 
 
 
 
● Fase 3: é a presa do material que se inicia já na 
fase dois mas só se completa com a formação do 
gel de sílica 
Quais são as consequências clínicas de inserir 
material do inúmero de vidro durante a fase 
2 da reação de presa? 
↳ Não vai haver adesividade 
Composição de outros aditivos 
● Ácido tartárico (está no líquido) 
↳ Melhora a manipulação do material (pois ele 
consome parte da alumina, pois normalmente a 
alumina consome muito íon carboxílico sobrando 
pouco para se ligar com cálcio e com a sílica. Dessa 
forma quando é adiciona o ácido tartárico ele se liga 
a alumina deixando mais íon carboxílico para se ligar 
a sílica, ao cálcio e principalmente ao cálcio do 
dente) : 
↳ Aumenta o tempo de trabalho 
↳ Diminui a viscosidade (porque no momento que 
coloca o ácido tartárico não deixa de formar 
polissais ele só é formado de forma mais lenta) 
↳ Diminui o tempo da presa (antes a reação 
acontecia rápido por conta da alumina e o tempo de 
presa se estendia muito) 
↳ Aumenta o tempo de trabalho pois ele deixa mais 
íons carboxílicos disponíveis para se ligar ao cálcio 
do dente 
↳ Diminui o tempo de presa porque ele reage com 
a alumina depois formando um polissal 
● Água 
↳ É o solvente do ácido poliacrílico 
↳ Meio onde a reação acontece 
↳ Ajuda na translucidez do cimento 
↳ Promove a liberação dos prótons (H+) que é com 
eles que realmente inicia a reação 
↳ Quando tem a perda da água gera 
microvilosidades e rachaduras (material fica opaco e 
ressecado) 
↳ Material fica fragilizado por conta da sinérese 
↳ Quando termina de fazer a restauração tem que 
proteger o material porque o contato com coisas 
mais quentes ou mais frias pode prejudicar 
 ↪ Ter muita água é ruim é ter pouca água é 
ruim (Invibializa a reação) 
 
Caso ocorra essas alterações: pode ocorrer a 
contração da massa, formação de trincas 
perceptíveis e diminuição das propriedades 
mecânicas finais do material. 
 
Propriedades mecânicas 
● Para manter é sempre respeitar a proporção pó 
líquido (depende da marca) 
↳ O tamanho das partículas do pó (varia de uma 
indicação pra outra, ou seja, depende pra que você 
vai usar o ionômero de vidro), mas a composição é 
sempre a mesma, o que varia é o tamanho das 
partículas do pó. 
↳ Concentração do ácido poliacrílico (principal ácido 
da reação) pode ser usado para fazer uma limpeza 
superficial antes do material pois a cavidade tem que 
tá limpa e apropriada para receber o material (pode 
limpar com pedra poomes e água e depois adiciona 
o ácido poliacríico para ficar pronto para receber o 
material assim aumenta a adesividade = profilaxia ) 
↳ Smear Layer - é uma lama dentinária 
 ↪ É uma camada que a gente forma 
↳ Quando você tá fazendo o preparo cavitário sem 
querer entra coisas dentro dos túbulos dentinários 
(pó restos de bactérias mortas pedacinhos que 
soltam da própria broca) e todas essas coisas vão 
concentrando dentro dos túbulos dentinários e vão 
formando como se fosse uma camada de poeira 
que é chamada de smear l.ayer 
 ↪ Era considerada uma coisa ruim, mas pode ter 
algo bom, pois dentro dele tem mineral cálcio e 
pode ser usado para adesividade (a bactéria que tá 
lá tá morta e se ela n tem substrato ela morre 
mesmo) 
 ↪ Forma uma camada superficial dentro dos 
túbulos dentinários 
↳ Matérias que tem adesividade precisam muitas 
vezes essa camada seja levemente removível, pois 
ela tampa aí o material não consegue penetrar e 
fazer a união micromecânica aí pode ser o usado o 
ácido poliacrílico para remover superficialmente o 
smear l.ayer Para deixar a camada mais adequada 
para o ionômero entrar e formar a camada híbrida 
entre o material restaurador e o dente. 
 
OBS: ● Esmalte: tem maior porcentagem de mineral 
(98% de hidroxiapatita) então o CIV tem maior 
adesividade para o esmalte 
● Dentina: mais de 70% de mineral 
OBS: Dentes que tem uma perda considerável de 
esmalte tem um comprometimento da adesividade 
do CIV 
↳ O ionômero libera flúor então o próprio ionômero 
consegue se recarregar de flúor então ele é um 
contínuo reservatório (ele libera para o meio e 
consegue absorver do ambiente e ser um 
reservatório) - função importante no controle da 
cárie 
Interações micromecanicas 
● Quando o ionômero de vidro quebra ou cai o 
dente não tá exposto, pois parte do material 
continua unido no dente pois a união do material 
com o dente é muito forte 
↳ (Fraturas coesivas):interna no material (tem no 
ionômero) 
↳ (Fraturas adesivas): não tem entre o civ e a 
dentina pois a união dentre ele é forte 
 
 
● A adesividade do civ é importante clinicamente 
pois ano vai cair ela pode quebrar mas não cai 
● Ter fraturas coesivas no meteria é vantagem ou 
desvantagem? Vantagem, pois é melhor que a 
fratura seja dentro do material, pois o dente nunca 
fica exposto, pois evita infiltração bacteriana, 
paciente não sente dor, fica protegido 
 
 
 
Ligações iônicas entre grupos carboxílicos do cimento 
e o cálcio do dente - diminui a infiltração marginal - 
retenção do material 
 
O ionômero de vidro em condições ácidas sai 
liberando tudo de mineral dentro dele e isso é 
bom, pois faz com que ocorra o aumento do ph e 
a condição de desmineralização não aconteça. 
 
 
 
● Flúor - tem uma liberação inicial bem rápida - nas 
primeiras horas e onde tem a maior liberação de 
flúor e depois fica constante virando uma prevenção 
de cárie secundária 
↳ Diminui a hipersensibilidade ao frio 
Exemplo: Pacientes com retração gengival, ou seja, 
com a raiz exposta é bom ser tratado com CIV, pois 
tanto vai ter a adesividade e vai liberar esse flúor e 
diminuir essa sensação dolorosa e a sensibilidade ao 
frio é muita aí vai ser recoberta por CIV (a região 
da cervical do dente). 
- 
 
 
 
 
↳ Coeficiente de expansão térmica 
 ↪ É o quanto o material dilata ou contrai 
 ↪ Precisa ser proporcional ao dente, para quando 
o dente contraia o material contraria (Para que não 
forme gaps e nem frature o dente) 
OBS: GAP: espaço vazio entre o dente e o material 
restaurador 
↳ Vira porta de entrada para bactérias, toxinas, 
podem ficar exposto os túbulos dentinários e o 
paciente sentir dor 
↪ O material que tem o coefiente de expansão 
linear diferente do dente é o amalgama 
 
↳ O CIV possui quase a mesma proporção do 
coeficiente de expansão térmica da dentina e do 
esmalte (então a formação de GAPS é quase nula 
tanto por causa da adesividade do material ao dente 
e quanto por que o CETL é muito parecido com o 
dente) 
● Estética 
↳ Não é o forte dele, pois ele é opaco (falta de 
translucidez) 
↳ Alta rugosidade superficial 
↳ Dificuldade de polimento (não da para fazer 
acabamento e polimento no CIV), pois ele tem um 
tempo de presa mais prolongado e tem que 
proteger sempre a superfície. 
Classificação do CIV 
● Em relação à natureza do material 
↳ Cimentos de ionômero de vidro reforçado por 
metais (cerments) 
 ↪ Entraram em desuso, pois perdem a adesividade 
e a liberação de flúor. 
↳ Cimentos de ionômero de vidro modificado por 
resina (material selecionado) 
Quando mais precisa do flúor (em um ph mais ácido) é 
quando o material libera mais minerais aumento em 
condições ácidas. 
↳ Proteção do dente 
↳ Atividade anticariogênica 
 
 
 
 
↪ Foi incorporado ao CIV monômeros 
(principalmente o HEMA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● Em relação à indicação do material 
→ Restauração 
Restauração próxima a cervical do dente (usado 
como material restaurador definitivo) 
 
↳ Tipo 2 
↳ CIV com LC no final – modificado por resina 
(fotopolimerizavel) 
↳ Vitremer (modificado por resina) 
→ Forramento 
↳ Tipo 3 (Também para base e selante) 
→ Cimentação 
 
 
↳Tipo 1 
↳ Muito utilizado na ortodontia por isso tem uma 
força moderada 
↳ Vitrocem (não é fotopolimerizado) 
 
 
 
OBS: Selante é um material utilizado nas cicatrículas 
e fissuras de dentes (principalmente de crianças) 
que não terminaram de erupcionar por completo e 
crianças com alta atividade de cárie 
↳ Cicatrículas e fissuras profundas gerando acumulo 
de biofilme e pode favorecer ainda mais que tenha 
carie 
↳ Pode colocar o CIV nas cicatrículas e fissuras e e 
colocar o selante 
OBS: Self cure é autopolimerizado (não precisa da 
luz) 
→ Técnica ART 
Os cimentos de ionômero de vidro modificado por 
resina possuem a mesma coposição do 
convencional só que é acrescentado um 
monômero e um sistema iniciador (polimerização a 
mais) 
Padrão ouro / Material caro 
Menos sensível a água por questão de presa 
(evita a desintegração da matriz) 
Dependente de luz (fotopolimerizador para o 
material tomar presa por completo) – parte da 
presa dele depende da polimerização da resina - 
 
A composição dos três é a mesma só muda 
o tamanho das partículas do pó 
 
 
↳ Forma de utilização do ionômero de vidro 
↳ Sem utilização de anestesia e instrumentos 
rotatórios 
↳ É uma técnica de regiões de pouco acesso a 
serviço odontológico 
 
 
Forramento 
↳ Selar bem a dentina 
↳ Utiliza o CIV como base 
Prática Clínica (Onde o CIV é usado) 
● Classe I conservadora 
● Classe II tipo túnel 
● Classe II Slot horizontal 
● Classe III 
● Classe V 
● Lesão cervical não cariosa 
● Restauração mista 
● Cimentação de pinos 
● Art 
● Adequação do meio bucal 
● Restauração provisória 
Protocoloo clinico para restauração do CIV 
1. Profilaxia 
↳ Pedra poomes e água 
2. Isolamento absoluto de preferência (mas se 
tiver fazendo só escavação em massa não 
é obrigatório) 
3. Remoção do tecido cariado / Preparo 
cavitário 
↳ Proteção do complexo dentinopulpar 
 ↪ Cavidade profunda antes do civ coloca 
o cimento de hidróxido de cálcio 
 ↪ CIV é utilizado como base (não 
necessidade que tenha boa resistência 
mecânica, pois ele é usado como forrador e 
não precisar fazer tratamento de superfície) 
4. Tratamento da superfície (com ácido 
poliacrílico) 
↳ CIV é usado como restaurador 
↳ Ele remove o smaer layer que está nos 
túbulos dentinários 
5. Manipulação e inserção do material 
6. Compressão e proteção do material 
7. Acabamento e polimento 
↳ Com lamina de bisturi que não gera calor 
e não gera sinerese e embebição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Forramento 
↳ Mais fluidos 
↳ Partículas do pó menores 
2. Restaurador´ 
↳ Mais viscoso 
3. Cimentação 
↳ Mais grosso 
↳ Particulas são maiores 
 
↳ Restauração: O ideal é sempre inserir com a ponta 
da centrix 
↳ Forramento: Insere com o aplicador de hidróxido 
de cálcio (pouca quantidade de CIV) 
↳ Cimentação: aplica com a própria espátula 
 
 
CIV + RESINA COMPOSTA = TECNICA MISTA 
 
 
Imediata: cavidade + civ modificado por resina + 
restauração de resina composta 
Técnica Mista 
 
● Sanduiche fechado 
↳ CIV não fica exposto ao meio bucal 
● Sanduíche aberto 
↳ Acontece quando preparo é muito próximo da 
gengiva 
↳ O CIV por ser mais biocompatível então no caso 
de cavidades muito profundas você deve deixar o 
civ em contato com esses tecidos que são mais 
sensíveis e colocar a resina composta so na porção 
oclusal da restauração 
CIV fica exposto ao meio bucal

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