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Periapicopatias: Causas, Sintomas e Tratamentos

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Periapicopatias 
 
Periápice = periodonto apical 
É formado por cemento, ligamento periodontal e osso alveolar 
 
 Tecido pulpar: pouca capacidade de reparo 
 Tecidos periapicais: apresentam condições que favorecem o reparo da sua 
saúde 
 
 Causas das alterações periapicais: 
 
 Infecção da polpa por cárie 
 Trauma 
 Irritação por agente químico 
 
Pericimentite apical aguda ou Periodontite apical aguda 
 
 Etiologia 
 
1. Traumática: quedas, acidentes, etc. 
- manobras iatrogênicas: restaurações com excesso na oclusal; separação 
abrupta dos dentes; sobreinstrumentação e sobreobturação de canais 
radiculares; isso de alavancas (na exo, ao usar o dente ao lado como apoio) 
 
2. Químico: substâncias e/ou vapores que ultrapassam o forame; produtos tóxicos 
(levados por meio de instrumentos usados no canal) 
 
3. Microbianas: as bactérias e suas toxinas atravessam o ápice e atingem o 
espaço periodontal. 
 
 Quadro clínico 
 Dor contínua 
 Quase sempre púlsatil 
 Mobilidade dentária 
 Sensibilidade à percussão 
 Sensibilidade à palpação na área de mucosa (as vezes) 
 
 Radiografia: pode mostrar estruturas apicais normais nos dentes polpados. 
Espessamento do ligamento periodontal ou área de rarefação apical pode ser 
visto nos dentes despolpados. 
 
Pericimentite apical aguda é diferente de abcesso apical agudo. Sendo a pericimentite 
infecciosa a fase mais precoce do abcesso. 
 
 Tratamento 
 Determinar e eliminar a causa em dentes polpados 
 Realizar tratamento endodôntico em dentes despolpados 
- Periodontite traumática -> retirar trauma nas primeiras 48 horas = prognóstico 
favorável 
- Tratamento endodôntico = prognóstico saudável 
 
 
Granuloma apical ou periapical ou periodontite apical crônica 
 
 Etiologia: Surge em resposta a estímulo nocivo de baixa intensidade vindo do 
canal radicular. 
 - Tem capacidade de regeneração e rapidamente se converte em tecido periapical 
normal, quando o canal é tratado. 
* Granuloma é mais incidente que cisto 
 
 Quadro Clínico 
 Assíntomático (quase sempre) 
 Radiograficamente: rarefação apical circunscrita oval ou circular. 
 Não há diagnóstico radiográfico diferencial entre cisto e granuloma. Só 
exame histopatológico pode dar diagnóstico com segurança. 
 
 Tratamento: tratamento do canal radicular 
 
Cisto: apical, radicular e periapical 
 
 Localização: apical, lateral, inter-radicular e residual 
 
 Etiologia: a maneira exata de formação é desconhecida; origina-se após a 
morte pulpar; forma-se através da proliferação do epitélio contido no granuloma 
apical. 
 
 Quadro clínico 
 
 Assintomático 
 Não responde aos testes de vitalidade pulpar 
 
 Tratamento 
 Tratamento do canal radicular e proservação 
- Se a lesão regredir = cura, caso contrário é indicado cirurgia apical para 
remoção do cisto. 
 
 
- Abcesso apical: coleção purulenta circunscrita envolvendo os tecidos que 
circundam a porção apical do dente 
 
 Quanto à evolução pode ser agudo e crônico 
 
 Abcesso alveolar agudo AAA 
 Abcesso apical agudo 
 Abcesso periapical agudo 
 Periodontite supurativa aguda 
 
 Causas 
 
 Agentes físicos, químicos e microbianos 
- os microrganismos podem passar do interior de canal radicular para o periápice e 
causar o AAA. 
- pode se desenvolver como sequência de uma pericimentite apical aguda ou, de 
uma rarefação apical crônica por ex: granuloma dental e o abcesso apical 
crônico. Sendo chamado de abcesso fênix. 
 
 Quadro clínico 
 Dor e mal estar com aumento rápido e progressivo 
 Dor acentuada, púlsatil com formação de pus, causando pressão na região 
 Pode ter tumefação no fundo do vestíbulo e mobilidade dental 
 Sensibilidade à palpação e percussão 
 Dentes vizinhos podem ficar sensíveis à percussão, porém com vitalidade 
pulpar 
 O dente pode apresentar resposta positiva ao calor.

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