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2 - PLANEJAMENTO, ENSINO E APRENDIZAGEM

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16/03/2021 Versão para impressão - PLANEJAMENTO, ENSINO E APRENDIZAGEM
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PLANEJAMENTO,
ENSINO E
APRENDIZAGEM
16/03/2021 Versão para impressão - PLANEJAMENTO, ENSINO E APRENDIZAGEM
https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/curriculo_planejamento_e_avaliacao/tema_02/index.h… 2/24
©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Universidade Católica de Brasília
Apresentação 
Olá, seja bem-vindo (a)! 
O planejamento é uma tarefa essencial no desenvolvimento das atividades que serão
realizadas pelo docente, visto ser necessário afastar o improviso quando da atuação em sala
de aula. Dessa maneira, o planejar deve ser realizado com certa antecedência e levando em
consideração a realidade dos estudantes, da escola e da comunidade. Isso, inclui, portanto, o
projeto político pedagógico e os documentos. Nesta unidade, propusemos apresentar uma
compreensão sobre planejamento a partir da sua importância no âmbito da atividade escolar,
levando em consideração os princípios essenciais que devem estar inseridos no planejamento.
Em seguida, vamos abordar alguns aspectos sobre a prática dos professores, as etapas do
planejamento e os modelos teóricos que podem ser utilizados pelos profissionais da educação.
Para um melhor aproveitamento dos estudos, esta unidade está organizada nos seguintes
tópicos:
Organizar, planejar o trabalho escolar e os modelos teóricos
Planejamento escolar, as práticas dos professores. 
Etapas do planejamento, do projeto, plano e programa.
Planejamento e avaliação.
Bons estudos!
Objetivos
Compreender o conceito e importância do planejamento no âmbito das atividades
desenvolvidas pelo profissional a educação.
Conhecer as etapas necessárias para a construção do planejamento.
Analisar os elementos essenciais que devem estar inseridos no planejamento.
Conhecer algumas práticas dos professores no âmbito do planejamento.
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https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/curriculo_planejamento_e_avaliacao/tema_02/index.h… 3/24
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Desafio 
Leia alguns trechos da Lei de Diretrizes e Bases que dispõem sobre avaliação.
Art. 1º - A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos
sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
Art. 24 - A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com
as seguintes regras comuns:
V- a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais
provas finais;
Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
III- pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
mas, de qualquer forma, a educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à
prática social (art. 1°, § 2°),
§2º - A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e a prática social.
com respeito à liberdade e apreço à tolerância, e com garantia de padrão de qualidade (art. 2°).
IV respeito à liberdade e apreço à tolerância;
IX - garantia de padrão de qualidade;
Considerando que esses trechos da LDB têm caráter unicamente motivador, redija um texto
dissertativo-argumentativo, com extensão mínima de 20 (vinte) linhas e no máximo 30 (trinta)
linhas, apresentando a sua compreensão a respeito da importância do planejamento da
avaliação, considerando o aspecto qualitativo e o respeito à diversidade.
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16/03/2021 Versão para impressão - PLANEJAMENTO, ENSINO E APRENDIZAGEM
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©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Universidade Católica de Brasília
Conteúdo 
Organizar, planejar o trabalho escolar e os modelos teóricos
Como já mencionado na unidade anterior, o processo de planejamento faz parte do
funcionamento do sistema educacional e, portanto, deve ser tratado com cuidado e
objetividade, visando sempre o bom desenvolvimento das atividades no âmbito escolar.
O planejamento é uma previsão inteligente e bem calculada de todas as etapas de trabalho
escolar que envolvem as atividades docentes e discentes, de forma a tornar o ensino seguro,
econômico e eficiente. É a previsão de situações específicas do professor com a classe.
Processo de tomada de decisões bem informadas que visam a racionalização das atividades
do professor e do aluno, na situação de ensino-aprendizagem, possibilitando melhores
resultados e, em consequência, maior produtividade (TURRA et al ., 1995, p. 19).
Sendo assim, o processo de planejamento favorece o funcionamento escolar, já que a partir da
realidade apresentada (social e pessoal dos estudantes) consegue estabelecer uma dinâmica
futura para as atividades que serão desenvolvidas pela escola. Por isso, para que haja um
planejamento adequado, necessita-se que seja feito a partir dos recursos materiais que estão
disponíveis e, ainda, a estrutura do local. A Figura 1 indica os elementos essenciais que devem
constar no planejamento.
Figura 1 - Elementos essenciais no planejamento
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https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/curriculo_planejamento_e_avaliacao/tema_02/index.h… 5/24
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Gandin  (1995, p.101), observa que qualquer atividade, para ter sucesso, necessita ser
planejada:
o planejamento é uma espécie de garantia dos resultados. E sendo a educação,
especialmente a educação escolar, uma atividade sistemática, uma organização da
situação de aprendizagem, ela necessita evidentemente de planejamento muito sério.
Não se pode improvisar a educação, seja ela qual for o seu nível (GANDIN, 1995
p.101).
Portanto, para que o planejamento funcione de maneira adequada, alguns elementos são
fundamentais:
Fundamento teórico;
Objetivo prático;
Consciência prática;
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A construção do plano de ação;
Execução do plano de ação;
Avaliação do plano executado.
Entretanto, sabendo que o plano de ação possui elementos essenciais para o seu
funcionamento, faz-se necessário utilizá-los considerando a função social da prática escolar,
que seria na verdade, a sedimentação dos elementos voltados à ação educativa. Por isso, o
objetivo central do planejamento das atividades a serem aplicadas no âmbito escolar destinam-
se, não apenas, ao cumprimento do estabelecido no plano de ação, mas, principalmente,
cumprir os elementos especificados no que se refere ao estabelecidos pelos dispositivos
normativos no que tange à educação, a saber: o efetivo cumprimento do direito à educação.
Ao  analisar o planejamento a partir dessa abordagem mais profunda, identifica-se que o
processo de inclusão, socialização e democratização da educação passa a existir de maneira
real, servindo inclusive como instrumento essencial para o afastamento de atos que conflitam
com a função social da educação. Portanto, o processo de planejamento e a funçãosocial da
educação são as faces da mesma moeda, pois andam em conjunto, em qualquer sistema
educacional, ou ao menos, deveriam andar. Veja a Figura 2.
Figura 2 - Relação de planejamento com o resgate da função social da educação
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Para Libâneo  (1994, p.47), o planejamento escolar idealizado, adquirido e vivenciado no dia a
dia, com a realização das atividades previstas, favorece o resgate dos princípios previstos pela
prática pedagógica de contínua ação-reflexão-ação. Para tanto, o planejamento escolar
demanda reflexão das atitudes correspondentes.
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Para atingir a função social da educação, a construção do planejamento deve visualizar uma
prática voltada à supressão de determinadas práticas que são consideradas ofensivas para o
desenvolvimento das atividades no sistema educacional:
Práticas profissionais individualizadas;
Subvalorizar os espaços educacionais;
Conflitos interpessoais de caráter ideológico.
A Figura 3 apresenta o antagonismo de um planejamento.
Figura 3 - O antagonismo de um planejamento
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
De acordo com o que dispõe a LDB, o planejamento é:
como instrumento de responsabilidade da instituição de ensino, junto com seu corpo
docente, que por sua vez tem como incumbência não só ministrar os dias letivos e
horas-aulas estabelecidas, mas também participar de forma integral dos períodos
dedicados ao planejamento, além de participar, também, da elaboração da proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino a qual ele pertença (BRASIL , 1996, p.
6).
Neste contexto, Libâneo  (1992, p.222) destaca  que ação de planejar, portanto, não se reduz
ao simples preenchimento de formulários para controle administrativo; é antes, a atividade
consciente de previsão das ações docentes, fundamentadas em opções político-pedagógico,
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tendo como referência permanente as situações didáticas concretas, isto é, a problemática
social, econômica, política e cultural que envolve a escola, os professores, os alunos, os pais, a
comunidade, que interagem no processo de ensino.
Sendo assim, a construção do instrumento do planejamento deve incluir a intencionalidade, ou
seja, o objetivo que se deseja alcançar no processo de ensino-aprendizagem como também a
avaliação daquilo que foi implementado. Tendo em vista o processo de construção de um
plano de ação é que se identifica alguns tipos de planejamento que, de certa forma, se ajudam
(pela sua complementaridade) a construir um sistema educacional adequado, nomeadamente,
planejamento de um sistema educacional, planejamento didático e de ensino e, por fim, o
planejamento de currículo.
A espécie de planejamento que se aplica ao Sistema Educacional tem como finalidade
especificar objetivos que devem ser cumpridos numa perspectiva de longo prazo a partir das
diretrizes próprias da educação estabelecidas em âmbito nacional. Portanto, a referida espécie
de planejamento é aquela instituída pelo Plano Nacional de Educação tendo por base também
a legislação voltada para regulamentação do setor educacional.
Já o planejamento que se aplica ao ensino vislumbra como um tipo de esquema devidamente
estruturado para que seja aplicado durante o período escolar e, a depender do tipo de período a
ser ensinado, essa proposta pode ser aplicada tanto no período de um ano, como também
semestral.
O planejamento de ensino deve conter alguns elementos essenciais que passam desde a
justificativa (fundamentação) da disciplina, a especificação dos conteúdos que serão
trabalhados em sala a partir de uma ementa predefinida, a especificação das competências
que se deseja atingir que, isto é, a determinação dos objetivos gerais e específicos, a forma
como o plano será aplicado, que em outras palavras seria a definição da metodologia a ser
utilizada durante o período que  se encontra ligada ao plano político pedagógico e, por fim, o
processo de avaliação, que seria um dos últimos pontos do processo de ensino-aprendizagem
no ambiente de sala de aula, pois visa quantificar e qualificar o conhecimento apreendido pelo
aluno, além disso, analisa a prática de aprendizagem do próprio professor.  Dessa maneira,
observa-se que o objetivo principal do planejamento de ensino é afastar a aplicação de
métodos improvisados, sem objetivos bem definidos.
O planejamento curricular tem por objetivo a formulação de uma estrutura própria a partir das
diretrizes estabelecidas no plano nacional, ou seja, nos guias oficiais voltados para a
organização do currículo. Contudo, destaca-se que a escola tem autonomia no processo de
construção do currículo, visto que, a realidade social em que a escola está inserida é essencial
para o processo de construção do currículo e, como é sabido, não é um elemento padrão e,
portanto, varia de acordo com o tipo de política, cultura, política e até o próprio clima e
geografia da região.
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É a proposta geral das aprendizagens que serão desenvolvidas. Funciona como a espinha
dorsal da escola. O planejamento curricular envolve os fundamentos das áreas que serão
estudadas, a proposta metodológica escolhida e a forma como se dará a avaliação (BRASIL,
2006, p.30).
Por isso, o planejamento curricular deve ser tratado de maneira aberta e flexível, mesmo que
suas diretrizes estejam especificadas em documentos oficiais amplos. O que não pode ocorrer
é uma construção de currículo a partir de uma dinâmica não participativa e com ausência de
inclusão social.
Planejamento escolar: as práticas dos professores
Como já citado, o planejamento no âmbito da prática docente é instrumento essencial para o
exercício da profissão. Sendo assim, o planejamento visa o afastamento de práticas
improvisadas em sala de aula, não que situações extraordinárias não venham acontecer, mas
que, por isso, na execução do plano escolar, o professor deve estar aberto para a aceitação de
um novo olhar e forma de trabalho.
Entretanto, o desempenho do professor em sala de aula não depende exclusivamente do
planejamento, mas também, de conhecimento didático. Por isso, ele deve ter conhecimento de
como deverá proceder a aplicação daquele planejamento construído com bastante cuidado, a
partir do estudo do plano político pedagógico.
Portanto, antes de o professor entrar no ambiente de sala de aula, é preciso uma preparação
acerca do que irá ocorrer no ambiente de ensino. Este instrumento é denominado de plano de
aula e, muito embora seja necessário para a execução das atividades em sala de aula, não é tão
fácil transformar aquele conteúdo técnico, que foi apreendido em cursos de graduação e pós-
graduação, em conteúdos fáceis de compreensão por parte dos estudantes, afinal de contas, o
público-alvo que terá contato com o conteúdo, nesse momento, é um aluno que está em
formação.
No que se refere às formas de planejamento, Turra et al. (1995, p.23), observa que pode ocorrer
de algumas maneiras, a saber: a partir da perspectiva do curso, da unidade e da aula. Observa-
se ainda que o professor pode utilizar desse plano durante a vigência da disciplina, que a
depender do curso, pode durar um ano ou um semestre, o que se destaca aqui é a realidade em
que cada plano pode ser aplicado, assim,o plano de aula se refere às atividades que serão
ministradas dentro do ambiente da sala de aula, o plano de unidade é um instrumento mais
amplo do que o plano de aula, pois tem como objetivo cumprir as diretrizes estabelecidas pelo
plano de unidade que é bem mais global, visto que regula, direciona as atividades que serão
desenvolvidas no plano de unidade. Veja a Figura 4.
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Figura 4 - Espécies de planejamento
Fonte: Turra et al. 1995, p.23. (Adaptado)
Iniciando a análise dos tipos de planejamentos que podem ser aplicados pelos professores,
observa-se o plano de curso, um instrumento conhecido como aquele com característica mais
global. Muitas vezes, o plano de curso é proveniente dos próprios órgãos competentes para
coordenar as atividades que se relacionam com o curso a ser ministrado. 
Nesse sentido, para que o plano de curso seja adequadamente elaborado, é importante que o
profissional da educação leve em consideração a definição e utilização de habilidades, situação
que o profissional deve refletir sobre quais práticas deseja realizar, como deseja realizar e, por
fim, quais seriam as habilidades que poderiam ser aplicadas nesse processo de ensino-
aprendizagem. É imprescindível que o profissional tenha competência técnica e, mais,
conhecimento de práticas didáticas que podem ser utilizadas para o favorecimento do
processo de aprendizagem. Por isso, nesse momento, é significativo que o profissional que
organiza o plano de curso tenha disposição e empatia para trabalhar diretamente com o
conteúdo que se deseja apresentar. É importante, portanto, não apenas o envolvimento técnico
com o conteúdo, mas também o envolvimento pessoal, visto que questões práticas podem
favorecer o desenvolvimento completo da aprendizagem.
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É preciso também a busca constante de situações que podem inovar o plano que se desejar
criar. Curiosidade no âmbito do plano de curso é ferramenta básica para a construção
adequada desse processo de aprendizagem, pois quanto mais informações diferenciadas o
profissional carregar consigo, maior a possibilidade de construção de um plano de curso
carregado de riquezas que serão demasiadamente úteis para o estudante, pois haverá maiores
condições de favorecer a possibilidade de estar diante de soluções para situações práticas de
vida cotidiana. Veja, na Figura 5, os elementos fundamentais que devem constar no plano de
ensino.
Figura 5 - Elementos essenciais no plano de curso
Fonte: Libâneo, 2009, p.223. (Adaptado)
Tendo refletido sobre a importância da existência da curiosidade e, ainda, da especificação das
habilidades no processo de construção do plano de curso, convém analisar como deve ser
processada as informações dentro desse plano. Por se tratar de um documento global, ou seja,
que objetiva a especificação de conteúdos que serão apresentados no decorrer do
funcionamento do curso e durante as aulas, o uso da metodologia torna-se essencial nesse
processo, visto que o professor deverá seguir uma diretriz para a materialização do processo
de ensino-aprendizagem, a especificação do objetivo geral que é a proposta geral que se deseja
estudar e, em seguida, os objetivos específicos que são os passos que deverão ser seguidos
para compreender a proposta geral, estabelecida pelo objetivo geral.
Para materializar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia é importante, pois
vislumbra a materialização do caminho que deve ser seguido para atingir a resposta que se
busca para os objetivos. Diante desse contexto, nada mais imperativo do que observar a
necessidade de todo esse sistema seguir um plano lógico e coerente.
No que se refere ao plano de ensino, também conhecido como plano de unidade, compreende-
se como um documento que deverá conter os objetivos que deverão ser almejados pelo
professor durante o período escolar. O plano de unidade segue, consequentemente, os
elementos gerais que foram traçados pelo plano de curso, contudo, considera-se um
documento com componentes mais específicos, ou seja, com a definição exata dos conteúdos
técnicos que serão estudados no decorrer do período. 
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Seria, portanto, o momento em que se observa a necessidade de o professor indicar uma
dinâmica própria para a apresentação do conteúdo, por exemplo, numa situação em que se
deseja ensinar aos alunos sobre o processo político do Brasil, seria, incongruente se o
professor se limitasse a analisar a conjuntura atual, sem se reportar aos elementos históricos,
que segundo historiadores, remetem ao processo de colonização. Por isso, a importância de se
trabalhar a sequência dos conteúdos de maneira adequada, em virtude de não possibilitar o
surgimento de elementos técnicos trabalhados de maneira inadequada.
Segundo Libâneo (2009, p.220), da mesma maneira que o plano de curso é importante, o plano
de unidade também é, e precisa ser elaborado e, acima de tudo, executado a partir de uma
dinâmica coerente e sequencial, sem se esquecer que existe a possibilidade de se colocar
determinados elementos dentro do plano de ensino relacionados com a realidade dos alunos e,
ainda, da comunidade.
A ferramenta do plano de aula segundo Libâneo (2009, p.225), é a projeção daquilo que se
pretende que aconteça na sala de aula e, por isso, é  um instrumento que irá apoiar o professor
nas atividades que serão desempenhadas, pois é no plano de aula que o professor tem noção
dos conteúdos que serão apresentados, a maneira como será apresentado e, o mais
importante, quais os objetivos, e o método de avaliação que se deseja aplicar. A Figura 6
apresenta a relação entre plano de aula e plano de ensino.
Figura 6 - Relação plano de aula e plano de ensino
Fonte: Libâneo, 2009, p.22. (Adaptado)
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Portanto, o processo educacional pensado a partir do plano de aula servirá como instrumento
que favorece a autorreflexão das atividades desempenhas pelo professor e, quando não
realizado de maneira adequada, poderá incorrer em retrocesso do processo de ensino-
aprendizagem, ou seja, os alunos poderão não conseguir a compreensão do conteúdo.
Uma das questões mais recorrentes no cotidiano da sala de aula é o professor que há anos
ensina a mesma disciplina, acaba se acomodando no processo de atualização e, mais
especificamente, nas práticas didáticas de atualização da disciplina. As consequências são
inevitáveis, pois o aluno poderá ficar entediado nesse processo de ensino-aprendizagem, já que
o professor não adequou o conteúdo às realidades apresentadas pelos alunos e, isso, de certa
forma, pode desmotivar o profissional, pois nada é mais desagradável para um professor do
que se deparar com uma turma apática e sem vida.
A Figura 7 representa a indissociabilidade que deve existir entre a prática docente e o plano de
aula como mecanismo essencial para um processo de aprendizagem adequado e eficaz.
Figura 7 - Indissociabilidade do plano de aula e da prática de ensino
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
O plano de aula deverá conter alguns elementos essenciais para o seu funcionamento, como a
revisão da última aula para identificar a partir de uma concepção dos alunos os conteúdosque
foram captados pela turma, especificação em tópicos dos conteúdos que serão trabalhados e
ainda, a bibliografia e demais instrumentos pedagógicos que servirão de apoio, indicar os
objetivos que serão utilizados como subsídio elementar no processo de ensino-aprendizagem.
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Um plano de aula devidamente organizado torna-se ferramenta essencial no processo de
ensino-aprendizagem e, servirá como instrumento de modificação do cenário técnico e social
do estudante por meio da aula. Isso é possível, pois no ambiente da aula, o estudante ao
participar do processo de ensino-aprendizagem devidamente preparado construirá o
conhecimento a partir de uma percepção crítica e da autonomia pedagógica.
Diante do que está sendo exposto é tangível a identificação das características no processo de
elaboração do plano de aula especificados por Piletti (1990, p. 42), nomeadamente:
Flexibilidade: A formalização do planejamento servirá como
sustentáculo das atividades que serão desenvolvidas na aula, mas o
professor deve ser maleável para inserir no contexto da aula,
qualquer outro elemento que porventura seja considerado útil no
processo de ensino-aprendizagem. Sendo assim, o professor não pode
ser resistente no sentido de incluir no plano de ação situações que
não estavam previstas. O plano de aula serve como diretriz e não
como realidade imutável e cristalizada.
Exatidão: Os objetivos que se desejam seguir e, ainda, a metodologia
que será utilizada e o processo avaliativo, deverão ser claros e bem
definidos, pois não se pode aceitar nenhum tipo de medida que cause
confusão nos alunos. A aula deve estar em consonância com aquilo
que é apresentado no plano de aula, ou seja, a coerência é o
pressuposto essencial no âmbito do ensino-aprendizagem.
Atualidade: O plano de aula deve estar fundamentado não apenas no
conteúdo técnico, mas deve observar também, a realidade em que os
alunos estão inseridos, ou seja, quais os fatores sociais que
influenciam no dia a dia dos alunos. Destaca-se também, a
importância da inclusão da realidade da própria instituição de
ensino e da comunidade.
Etapas do planejamento, projeto, plano e programa
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Como se sabe, o planejamento favorece a definição exata das atividades que serão
desempenhadas pelo professor e, ainda, mesmo que de maneira mais subjetiva, a atividade
mais passiva por parte do aluno. A ideia é, portanto, que exista no processo de ensino-
aprendizagem um processo dinâmico e, portanto, participativo. O ensino será, portanto,
participativo, já que o professor estará preocupado em adequar o cotidiano social (escola,
aluno e comunidade) ao conteúdo a ser ministrado em sala de aula. (MARQUES , 1979, p.
115;123)
Torna-se essencial observar que o planejamento não está limitado à especificação do conteúdo
que se deseja abordar em cada disciplina, mas também, sobre os objetivos sociais e
pedagógicos. Por isso, o planejamento pode acontecer em dois momentos: coletivo e
individual. No primeiro momento, os profissionais da educação e os gestores escolares
reúnem-se para estruturar o planejamento anual, já nosegundo momento, o individual, seria
uma reflexão pessoal do professor a partir das vivências passadas, a realidade que se
apresenta e o que se deseja e consegue alcançar.
Nesse sentido, para que um planejamento seja realizado de maneira adequada, alguns
aspectos devem ser levados em consideração, nomeadamente: finalidade e realidade. No que
se refere à finalidade deve-se indicar os objetivos que a escola pretende seguir a partir da
atuação direta do professor em sala de aula. E, muito embora, existam as diretrizes definidas
por órgãos superiores, o professor é revestido de autonomia para desenvolver a sua atividade
da maneira que achar mais apropriada. Em seguida, no que diz respeito à realidade, o
planejamento deve considerar a realidade em que escola, alunos, auxiliares e professores estão
envolvidos. A importância dessa situação está em incluir a diversidade no planejamento
escolar e, consequentemente, passar a trabalhar de forma mais adequada com os diferentes
interesses dos estudantes. É curioso observar, ainda, que ao se referir ao processo de
diversidade, não se aborda apenas os elementos culturais, mas também, as diferenças que
porventura podem ocorrer sobre as competências técnicas.
E, nesse ponto, já é possível afirmar a possibilidade de o planejamento que foi realizado antes
do início das aulas de ser modificado, pois muito embora se imagine que exista diferenças
técnicas e culturais entre os estudantes, não se sabe, ao certo, o nível real entre eles.
Por isso, para um planejamento de sucesso todos os estudantes devem ser monitorados (não
no sentido de cumprimento de regras, mas de possibilidade de nivelamento do conteúdo),
visualizar os objetivos definidos no plano de curso e, ainda, no projeto político pedagógico,
estar focado nos ditames da diversidade social que engloba a escola e, proporcionar encontros
com os professores para que seja possível a troca de experiências e o feedback das medidas
que foram aplicadas.
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Dessa maneira, no planejamento escolar o professor deve considerar a característica mutável
dos elementos a serem incluídos, visto que as realidades modificam rapidamente e algo que
era analisado a partir de uma perspectiva mais ampla, de repente passa a ter uma
compreensão mais restrita.
Assim sendo, diante desta mutabilidade inerente à condição técnica e social do discente, o
processo de ensino-aprendizagem deve ser considerado separadamente, já que a
aprendizagem se materializa quando o docente constrói um ambiente permanente e
convidativo para a apreensão do conhecimento e, isso inclui, elementos alternativos que podem
ser coletados no cotidiano dos estudantes como é o caso de notícias de jornais, artigos de
revistas, ou seja, o professor convida o aluno a participar ativamente desse processo da
construção do conhecimento, que seria em outras palavras, a democratização do processo de
ensino-aprendizagem.
Destaca-se ainda, dentro da característica mutável do indivíduo, um processo de
locupletamento do conteúdo, ou seja, a partir do momento em que o professor convida o
estudante a participar do processo de aprendizagem com práticas diversificadas, ele passa,
consequentemente, a contribuir com o conhecimento do docente, inclusive, favorecendo o
aperfeiçoamento das competências técnicas. Veja a Figura 8.
Figura 8 - Relação de interação entre o conhecimento do aluno e do professor
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
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Portanto, é importante a criação de ligação tênue entre os conteúdos, ou seja, ao final de cada
aula o professor deixa uma ligação específica com o que deve ser trabalhado na próxima aula
e, consequentemente, o que será trabalhado na aula posterior deverá ser precedido dos
conhecimentos técnicos da aula anterior. Essa afirmação pressupõe o especificado por Freire 
(2007, p.30) ao expor que ninguém educa ninguém e muito menos, as pessoas se educam
sozinhos, existe, na verdade, uma questão de mutualidade no âmbito do ensino e a
aprendizagem.
Tendo como propósitofechar a construção do ciclo de ensino-aprendizagem, o professor tanto
no âmbito individual como no coletivo deve refletir sobre sua prática cotidiana, com o objetivo
de melhorar as práticas que foram aplicadas. Sendo assim, o docente que conseguir extrair do
discente elementos que favoreçam o processo de reflexão, conseguirá, de maneira significativa,
cumprir o estabelecido no plano de curso, de ensino e, por fim, de aula.
Planejamento e Avaliação
A partir da concepção de educação apresentada por Freire (2007, p. 24), ao considerar um
sistema composto de várias atividades que, quando devidamente organizadas, contribuem de
maneira significativa no processo de construção do conhecimento do aluno, como um
instrumento revestido de vários processos tendo como pressuposto básico a construção da
autonomia com o propósito de inseri-lo na sociedade, não apenas com a capacidade técnica
adquirida a partir da apresentação dos conteúdos em sala de aula, mas essencialmente, com a
consciência crítica de que é membro de um grupo de pessoas com objetivos diferentes, muitas
vezes, mas que pode trabalhar de maneira cooperativa, a   fim de auxiliar o desenvolvimento da
coletividade.
Sendo assim, sabendo que o processo de ensino-aprendizagem é composto por várias
atividades, identifica-se, nesse cenário, a presença da avaliação, como instrumento educacional
que visa a construção do saber de maneira cotidiana e, por isso, pode ser integrada como
causa importante para a consecução do objetivo do sistema escolar.
O instrumento do planejamento no âmbito da avaliação é essencial para o fortalecimento e
aperfeiçoamento da prática docente, pois pode haver a possibilidade de aplicação de variadas
técnicas a partir da realidade encontrada em sala de aula.
Para Domingues (2006, p. 12), no âmbito da geração como juízo de valor, a avaliação alarga
seus horizontes, surgindo ideias como:
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A avaliação deve induzir e/ou facilitar a tomada de decisões, a recolha de
informação deve ir para além dos resultados que os alunos obtêm nos testes, a
avaliação tem que envolver os professores, os pais, os alunos e outros intervenientes,
os contextos de ensino e de aprendizagem devem ser tidos em conta no processo de
avaliação ou de que a definição de critérios é essencial para que se possa apreciar o
mérito e o valor de um dado objeto de avaliação.
Avaliar é um processo contínuo, recorrente e divergente, visto que se amplia continuamente,
não converge para uma verdade, está aberto a contestações ou a um maior nível de
esclarecimento obtido. Os resultados são imprevisíveis, por isso, é importante uma
compreensão mais nítida dos valores subjacentes às várias posturas normativas e políticas.
Cria realidades, visto que as diferentes perspectivas dos participantes constroem ou
reconstroem a realidade (GUBA; LINCOLN , 2011).
Sendo assim, observa-se que no planejamento se constrói e organiza os elementos que devem
ser trabalhados no âmbito do sistema educacional e, a avaliação, seria o momento de
verificação da existência do equilíbrio e adequação entre o que estar sendo apresentado e
aquilo que está sendo assimilado, ou seja, um momento de reflexão sobre todo o processo de
ensino, pois o professor a partir da observação poderá rever as formas de avaliar, mudando o
que está sendo ensinado e como está sendo ensinado e, perceber nos mais variados casos, o
motivo pelo qual o aluno encontra-se desmotivado não apenas no processo de verificação do
conhecimento, mas essencialmente, no de participar na construção desse processo.
Por isso, no processo de construção da avaliação algumas atitudes devem ser exigidas:
Refletir as práticas sobre a construção da avaliação das experiências anteriores;
Apresentar uma nova roupagem para a avaliação;
Buscar auxílio da equipe pedagógica para a construção da avaliação e;
Envidar esforços para a criação de um plano de trabalho integrado.
Essas exigências buscam uma mudança na compreensão da percepção da avaliação, pois é
importante visualizar a avaliação não como um método fim, mas como um meio de se cumprir
o objetivo principal da educação que é a construção do conhecimento.
Por isso, para se perceber a avaliação que se deseja aplicar naquele momento, é preciso refletir
sobre o que já foi feito e, consequentemente, analisar o que foi considerado sucesso nesse
processo e, ainda, o que não vale a pena repetir, contudo, esse momento exige do professor
humildade e capacidade de perceber os erros para não aplicá-los em outra oportunidade.
Figura 9 - A composição da avaliação
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Fonte: Hartmann, 2012, p 3. (Adaptado)
A partir dessa reflexão sobre os procedimentos avaliativos, vê-se a necessidade de indicar uma
nova perspectiva de aplicação da avaliação, ou seja, qual seria o método mais eficaz na
construção dessa fase da aprendizagem.
Portanto, apoio da equipe pedagógica é essencial, pois certamente terá uma melhor percepção
da realidade dos alunos, da escola e da comunidade e, das práticas integradas que podem
funcionar positivamente no processo de construção da avaliação. Nesse sentido, Hartmann 
(2012, p. 2) observa que:
a realidade é una e indivisível e conceber o conhecimento como aberto, com
verdades apenas relativas, exige do educador uma maneira de ensinar que
desenvolva no estudante a competência de estabelecer relações entre partes e o todo,
superando a concepção unidirecional e fragmentada do conhecimento que tem
caracterizado sua prática (Hartmann, 2012, p. 2).
Esse último ponto é curioso, pois é comum um determinado docente não ter conhecimento do
currículo escolar de maneira ampla, ou seja, acaba por se limitar tão somente aquilo que é
inerente a sua estrutura curricular.
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Finalizando a Unidade 
Nesta unidade, estudamos o sistema educacional a partir de uma perspectiva de
planejamento, destacamos os tipos e a importância desse instrumento, como também a
adequação da avaliação.
Dessa maneira, ao abordar o especificado pela Lei de Diretrizes e Base no que concerne à
importância do planejamento entendemos que a prática docente não pode ser
improvisada, pois isso poderia comprometer a aprendizagem do educando.  Vimos
também que o planejamento deve estar baseado para além dos documentos oficiais, do
plano político pedagógico da escola, do plano de curso e outros instrumentos
necessários para a formulação de um instrumento adequado, a saber; a própria realidade
do estudante que vai mais além das questões culturais e pessoais, mas também do nível
técnico de cada um.
Sobre a prática docente, verificamos que é preciso ter sensibilidade na realização da
atividade, pois não há sentido na atuação de um docente quando eivado de vícios
decorrentes de práticas educacionais sem a menor reflexão. É o momento em que se
exige do professor uma participação mais ativa nesse processo, no sentido de
possibilitar uma mudança de comportamento na prática docente, já que é um vetor
essencial na aprendizagem do estudante. Isso não é criminalizar o professor e absolver o
aluno, mas compreender que por ele ser o mentor da sala de aula terá condições de
conduzir as atividades da melhor maneira possível, inclusive, quando se tratar de
integração com o corpo discente e, consequentemente, um envolvimento mais
participativo no ambiente escolar.O planejamento e suas derivações, como é o caso da inovação e reflexão, são elementos
essenciais no processo de construção da avaliação, pois favorece uma perspectiva
diferenciada ao aluno, qual seja, mais crítica e participativa. Destacamos também que a
avaliação quando pensada de maneira mais democrática, os resultados podem ser
diferentes, pois o discente se sentirá capaz de construir junto com o docente o
conhecimento. Quando isso ocorre, facilmente é possível perceber o cumprimento do que
está previsto na própria Lei de Diretrizes e Bases no que tange à importância de o ensino
estar focado mais na qualidade, muito embora a quantidade também seja importante.
Por fim, entendemos que nosso breve estudo sobre o tema pode ser complementado por
outras considerações, como as realizadas pelo Ministério da Educação e,
consequentemente, pelas diretrizes Estaduais e Municipais que tratam do tema.
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Dica do Professor 
Leia o artigo "Políticas de currículo e avaliação e políticas docentes", de Elba Siqueira de Sá
Barretto. Neste artigo a autora "retoma alguns princípios norteadores das reformas de currículo
no país". Também "problematiza aspectos referentes à relação entre modelos de gestão de
currículo e profissionalismo docente e desdobra questões relativas às políticas de avaliação de
resultados e suas implicações no currículo e nas práticas escolares".
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742012000300005
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Saiba Mais 
Buscando integrar as importantes discussões apresentadas, você poderá ler: "Saberes e
práticas da inclusão: avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais",
do Ministério da Educação que trabalha o uso do processo avaliativo na educação especial
como forma de aplicar práticas de inclusão.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/avaliacao.pdf
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Referências 
BRASIL. Senado Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Senado
Federal: Centro Gráfico, 1988. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei N°
9394 de 1996. Brasília, DF,1997.
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universidade aberta do Brasil.- UAB. Brasília. 200.
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GANDIN, D. A prática do planejamento participativo. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
GANDIN, Danilo. Planejamento com prática educativa. São Paulo: Edições Loyola, 1995.
GUBA, E. G., e Lincoln, Y. S. A avaliação de quarta geração. Campinas: Editora de
Unicamp. 2011.
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http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/senior/RESUMOS/resumo_494.html> Acesso em: 19
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LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo. Cortez, 1992.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, SP: Cortez, 1994.
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MARQUES, Juracy C. A aula como processo: um programa de auto ensino. Porto Alegre:
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PILETTI, Claudino. Didática geral. São Paulo: Ática, 1990.
TURRA, Clódia Maria Godoy et al. Planejamento de ensino e avaliação. Porto alegre:
Sagra, 1995.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e
projeto político-pedagógico, elementos para elaboração e realização. São Paulo: Libertad
Editora, 2006.

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