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SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR

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SINAIS E SINTOMAS 
• Dor torácica 
o Cardíaca (Precordialgia: dor no lado esquerdo do tórax; área precordial= do coração) → 
irradiação 
▪ Localização= retro esternal 
▪ Intensidade da dor (angiosa ou de infarto) 
▪ Características da dor 
o Não cardíaca= pulmão, esôfago, traqueia, grandes vasos 
• Dispneia: cansaço; falta de ar; ortopneia (deitado); DPN (dispneia paroxística noturna- dificuldade de 
respirar após deitar-se para dormir → aumenta o retorno venoso → acúmulo de sangue no pulmão, 
ocupando espaços que deveriam ser preenchidos com ar) 
• Sincope ou pré-síncope: desmaio, lipotimia (perda brusca de consciência), distúrbios visuais 
• Palpitação: sensação de taquicardia de irregularidade nos batimentos; falhas nos batimentos 
• Hemoptise: quantidade variável de sangue que passa pela glote oriunda das vias aéreas ou pulmões. 
• Edema 
• Cianose 
FATORES DE RISCO 
• Diabetes 
• Tabagismo 
• Obesidade 
• Hipertensão arterial 
• Dislipidemia (elevação do 
colesterol e TG no plasma) 
• Stress e sedentarismo 
• Uso de medicações 
Obs: mesmo que a queixa principal não envolva relação com o sistema cardiovascular, deve-se prestar 
atenção a esses fatores de risco. 
 
SINTOMAS COMUNS: 
• Dor precordial (no peito)
o Duração e início da dor 
o Repouso ou a esforço físico 
o Características (em pontada, aperto) 
o Irradiação 
o Sintomas associados 
o Fatores de agravo ou alívio 
Obs: precordialgia= dor no lado esquerdo do tórax 
OBS: a dor torácica pode ser cardíaca ou não cardíaca (como gerada pelo pulmão, laringe, esôfago...) 
• Dispneia/ edema 
o Fatores de risco 
o Sintomas associados- tipo da tosse 
o Dispneia/ edema – quanto a ordem de aparecimento 
OBS: como diferenciar uma cardiopatia de uma pneumopatia? Se a tosse é produtiva, com presença de 
fluídos (muco e catarro), é sintoma de pneumopatia; a ordem de aparecimento de edemas também é 
diferente 
OBS: dispneia só quando deita → cardiopatia 
OBS: edema de causa renal, é normalmente generalizado; de uma insuficiência cardíaca, é gravitacional, 
das extremidades para o centro. 
• Palpitação: pode ser a causa ou consequencia de uma dor torácica 
o Associadas à dor torácica? 
o Associada a drogas 
o Ansiedade e sinais de hiperventilação 
o Início súbito ou gradual 
o Rápida ou com braquicardia 
o Ritmo regular ou irregular 
1. Estado geral (emagrecimento...) 
2. Fácies 
3. Atitude (ativo) 
4. Postura 
5. biotipo 
6. dados vitais 
ECTOSCOPIA EM CARDIOLOGIA: 
− aparência geral 
− face, olhos, boca 
− mãos e pés (cianose) 
INSPEÇÃO e PALPAÇÃO: 
▪ Abaulamentos: médico ao lado do paciente (tangencial) ou médico aos pés do paciente (frontal). 
→ abaulamentos podem indicar aneurisma de aorta ou cardiomegalia. 
▪ Ictus cordis (choque de ponta) - contato a porção anterior do VE com a parede torácica. Tem que 
medir no máximo 2 dedos (se tiver maior, representa uma dilatação do ventrículo esquerdo – está 
também mais para o lado e para baixo) -> paciente em decúbito dorsal ou decúbito lateral 
esquerdo. 
o Pacientes mediolíneos: cruzamento entre a linha hemiclavicular e o 4° e 5° espaço 
intercostal 
o Brevelíneos: 4° espaço intercostal e mais lateral 
o Longilíneos: 5° espaço intercostal e mais medial 
Analisar: localização (varia com o biotipo); extensão; intensidade; mobilidade; frequência 
 OBS: em pacientes com enfisema, o ictus não é palpável. Pacientes com escoliose ou elevação do 
diafragma por ascite, o deslocamento do ictus não é patognomônico para patologias. 
▪ Batimentos ou movimentos visíveis e/ou palpáveis 
▪ Palpação de bulhas (quando se tornam hiperfonéticas) 
▪ Frêmito cardiovascular (normalmente associado ao sopro [som gerado pela alteração mecânica -
obstrução- ou de viscosidade) - sensação tátil de vibrações produzidas do coração ou vasos. 
o Observar em que fase do ciclo ele aparece (ou se é contínuo) e a intensidade 
▪ PULSO: 
o Estado da parede arterial – tortuosidades e rigidez 
o Frequência cardíaca 
▪ Taquisfigmia: >100 bpm 
▪ Bradisfigmia: <60 bpm 
o Ritmo 
o Amplitude (mediano, __________) 
o Tensão ou dureza: avaliação pela compressão da artéria 
▪ Pulso mole: pequena pressão já interrompe a pulsação 
▪ Pulso duro: pressão forte necessária 
▪ Tensão mediana: 
o Manobra de Allen: comprimir o pulso até palidez da palma e 
dps solta p/ ver o retorno da coloração. 
o Pulso capilar: rubor intermitente e sincrônico como pulso radial 
na unha. 
o Pulso paradoxal: os cai na inspiração – tamponamento cardíaco 
o Tipos de ondas de pulso (se aparece e some rapidamente, 
OBS: a aorta pode ser sentida em 3 regiões: acima do esterno, na 
fúncula esternal, ou no região epigástrica do abdome 
AUSCULTA 
▪ Pode ser feita com o paciente em decúbito dorsal ou sentado com 
pequena inclinação para frente. Pode ser também em decúbito lateral 
esquerdo, com a mao esquerda sob a cabeça. 
▪ Focos de ausculta 
1. Ritmo 
2. Frequência (1 min) 
3. Bulhas cardíacas normais 
a. B1- fechamento das válvulas AV (sístole) – focos de 
ausculta mitral e tricúspide [TUM – mais grave, mais longa] 
– coincide com o pulso carotídeo e o ictus; sua duração é 
um pouco mais do que da 2° bulha 
b. B2- fechamento das válvulas semilunares (diástole) [TA- 
mais curto] – após= grande silêncio. Mais audível nos focos 
da base (aórtico e pulm.) 
OBS: anormalidade nas bulhas cardíacas= OBS: foco mitral= entre 4° e 5° espaços 
 - Hipofonese ou hiperfonese nas bulhas corresponde ao ictus 
 
 - estalidos de abertura mitral ou tricúspide OBS: foco aórtico acessório= 3° ei 
/ 
o terceira bulha (ritmo tríplice (3° bulha fisiológica- em crianças e adolescentes)/ 
de galope (3° bulha patológica – associada a taquicardia)) = ruído 
protodiastólico (encontrada após a 2° bulha, + próximo da diástole) de baixa 
frequência, como resultado de vibrações da parede ventricular na fase de 
enchimento ventricular rápido (ventrículo que não é complacente (auscultada 
pela campânula); melhor auscultada no foco mitral em decúbito lateral esquerdo 
– tum ta ta 
o quarta bulha – fisiológica em crianças e adultos jovens ‘(galope atrial)= ruído 
telediastólico (imediatamente antes da 1° bulha, no terço final da diástole) 
originada da contração atrial ou da distensão da parede ventricular (por 
hipertrofias, doença vascular...) de baixa frequência – trum ta 
 
4. Intervalo sistólico e diastólico 
5. Bulhas cardíacas acessórias 
6. Estalido: ruídos que surgem após a 2° bulha – estenose mitral ou tricúspide (abertura das 
válvulas provoca ruído) 
7. Sopros atritos e outros ruídos: produzidos por alteração do fluxo laminar, que é o fluxo 
normal. → conjunto de vibrações de maior duração que as bulhas 
a. Diminuição da luz vascular (fluxo turbilhonado) – estenose 
b. Dilatação – aneurisma 3, 7 8 12 28 30 
c. Obstáculo intraluminar 
Análise do Sopro: 
➔ SITUAÇÃO DO CICLO CARDÍACO: 
i. Sistólico: não consegue distinguir nenhuma bulha 
1. EJEÇÃO: estenose aortica e pulmonar; B1 presente, abafa B2 
2. REGURGITAÇÃO: insuficiência mitral e tricúspide; apagam B1, B2 
presente ou aumentada 
ii. Diastólico: escuta uma bulha e um som diferente do comum 
 
Obs: insuficiência= problema no fechamento de válvula; estenose= na abertura de valva 
➔ INTENSIDADE: 
 - 1 cruz= sopro leve, quase inaudível 
 - 2 cruzes= sopros de intensidade moderada 
 - 3 cruzes= sopros intensos (som + alto, sem frêmito, com irradiação) 
- de 4 para cima cruzes tem frêmito 
 - estetoscópio reto e ausculta= 4 cruzes 
 - desencostar metade do estetoscópio= 5 cruzes 
 - deixa só perto, sem encostar= 6 cruzes. 
➔ FREQUENCIA: tem relação direta com a velocidade do sangue no local onde o ruído é 
gerado. 
➔ TIMBRE: 
• Estenose= ruflar 
• Insuficiência aórtica= aspirativo 
➔ CONFIGURAÇÃO: 
Em crescendo: intensidade aumentada progressivamente 
Em decrescendo: intensidade diminui progressivamenteEm crescendo-decrescendo: aumenta até certo ponto e depois diminui 
Em plateau: antém uma intensidade constante na ocorrência 
LOCALIZAÇÃO E IRRADIAÇÃO: quanto maior o sopro, maior a irradiação. 
MANOBRA DE RIVERO-CARVALHO (inspiração profunda) 
 Aumenta o retorno venoso, diminuindo a pressão negativa 
Mais sangue chegando no lado direito do coração, amplificando sopros que 
forem de origem de insuficiência tricúspide 
MANOBRA DE VALSALVA: Exalar forçadamente o ar contra os lábios 
fechados e nariz tampado; pressão intratorácica aumenta e retorno venoso 
diminui. Diminui o volume de todas as cavidades do coração. Aumenta a pressão 
de veias periféricas 
8. Atritos: ruídos de duração prolongada, ruídos rudes ou ásperos. Provocado pelo roçar dos 
folhetos pericárdicos quando deixam de ser lisos e umedecidos. 
a. Não coincide com nenhuma fase do ciclo cardíaco;

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