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TUTORIA: Analisar a importância da relação médico-paciente e influência na qualidade de vida.

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UNIDADE 1- SP2
OBJETIVO GERAL: Analisar a importância da relação médico-paciente e influência na qualidade de vida. 
Objetivos específicos: 
1. Analisar as estratégias de abordagem em pacientes; 
Modelo paternalista ou sacerdotal. O médico toma as decisões em nome da beneficência sem valorizar os valores, a cultura e a opinião do paciente, que se coloca em uma posição de completa submissão. Vale dizer, é um tipo de relação essencialmente autoritário, pois o médico desvaloriza o princípio da autonomia.
Modelo tecnicista. O médico informa e executa os procedimentos necessários, mas deixa a decisão inteiramente sob a responsabilidade do paciente. Nesse modelo o médico tem uma atitude de acomodação, não se comprometendo com a decisão. Seu papel fica reduzido a colher dados, de preferência os fornecidos por exames complementares.
Modelo colegial ou igualitário. O médico adota a falsa posição de “colega” do paciente, não levando em conta a inevitável assimetria desta relação.
Modelo contratualista. As habilidades e os conhecimentos do médico são valorizados, preservando sua autoridade, mas deseja e valoriza a participação ativa do paciente que vai resultar em uma efetiva troca de informações e um comprometimento de ambas as partes.
2. Avaliar a relação do cotidiano médico e os impactos em diagnóstico precipitados;
No Brasil, a alta demanda por profissionais da área da saúde, principalmente médicos, associada às precárias condições de trabalho no sistema de saúde público, acarretam rotinas exaustivas, síndromes emocionais, privação do sono e falta de percepção da realidade. Nesse sentido, a qualidade de vida do profissional fica comprometida o que reflete diretamente no atendimento ao paciente.
A profissão médica é uma atividade que lida com as situações mais temidas pelo ser humano: a doença, o sofrimento, o desamparo e a morte. Esses fatores estressantes inerentes ao trabalho médico permeiam a formação médica e o exercício profissional (Nogueira-Martins, 2005).
Machado (1997), ao estudar sobre o perfil do médico brasileiro, identificou que as relações de trabalho, o tempo dedicado à atividade profissional, as formas de remuneração e as questões éticas têm influência significativa na saúde do médico. Sua pesquisa revelou que 80% dos médicos brasileiros consideram a atividade médica desgastante, sendo este desgaste atribuído aos seguintes fatores: excesso de trabalho; múltiplos empregos; baixa remuneração em muitas localidades; más condições de trabalho; alta responsabilidade profissional; dificuldades na relação com os pacientes; cobrança da população; perda da autonomia; crescimento do número de profissionais e aumento da competitividade, causados por aumento desordenado de escolas médicas; a necessidade constante de atualização devido ao acelerado desenvolvimento de novos recursos diagnósticos e terapêuticos; a perda do caráter liberal da atividade médica por causa de empresas compradoras de serviços médicos; a promulgação de novas normas e leis, como por exemplo, o Código de Defesa do Consumidor (com o consequente aumento do número de denúncias e de processos, tanto na esfera judicial como no âmbito ético-profissional) (Nogueira-Martins, 2005).
Estudos mostram também ser a residência médica uma causa importante de estresse uma vez que o profissional está sob constante pressão, apresentando cansaço, fadiga e medo de cometer erros. Esse período, exige uma mudança no estilo de vida, o que muitas vezes acarreta sonolência diurna e síndrome de Burnout, o que leva a prejuízos da saúde física e mental do médico. 
Desse modo, o cotidiano atribulado dos médicos juntamente com o desgaste emocional e físico proporcionado pela exigência da profissão, atinge de forma negativa o atendimento e a anamnese do paciente comprometendo a comunicação e não estabelecendo de fato a relação médico-paciente. Nesse sentido, as habilidades comunicativas como escutar atentamente, fazer perguntas abertas, observar a paralinguagem e demonstrar sentimentos não são exploradas o que pode levar a um diagnóstico impreciso e/ou a não adesão do paciente ao tratamento.
O diagnóstico é um processo complexo do pensamento humano para discernir em meio a dados, hipóteses e possibilidades e, na maioria das vezes, não redutível a simplificações. Por outro lado, as situações as quais o médico é exposto, como carga horária exaustiva, falta de infraestrutura e cobrança excessiva, acarretam uma falha na análise de sintomas e exames e, consequentemente, no diagnóstico precipitado, o qual pode levar ao erro médico.
Erros médicos que comprometem a vida do paciente também ficam em evidência quando está sob o olhar do profissional. O estresse desempenha um papel importante e a tendência do indivíduo frente a um problema é usar um modelo em que ele esteja mais familiarizado do que um modelo recentemente aprendido e mais apropriado à situação. Tal fato tendencia o médico a realizar com maior rapidez a consulta e precipitar em diagnósticos que, por muitas vezes, carecia de maiores investigações.
3. Discutir o modelo de atendimento centrado no indivíduo;
O Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP) surgiu a partir da demanda por um atendimento que atendesse as necessidades, as preocupações e vivências relacionadas à saúde ou à doença. A abordagem centrada na pessoa tem sido cada vez mais reconhecida como um parâmetro importante da qualidade assistencial. Esse método apresenta atitudes básicas que o profissional deve realizar para proporcionar um atendimento centrado na pessoa, sendo baseado em seis princípios.
 Esse método focado ao paciente foi obtido resultados com maiores índices positivos, quando o médico centra seu atendimento ao paciente e a suas necessidades, e não somente na doença apresentável, a taxa de sucesso em fornecer tratamento de qualidade é maior. E deve se expor que a melhor qualidade de saúde além de ser por parte médica, é também por forma proativa do indivíduo em buscar quando necessita.
Segundo estudos, esse método propõe mais aspectos positivos do que os métodos mais tradicionais, por exemplo: 
· Maior satisfação das pessoas e médicos;
· Melhora na aderência aos tratamentos;
· Redução de preocupações e ansiedade;
· Redução de sintomas;
· Redução da utilização dos serviços de saúde;
· Diminuição das queixas por má-prática;
· Melhora na saúde mental;
· Melhora na situação fisiológica e na recuperação de problemas recorrentes;
Entre os componentes principais desse método, encontra-se:
1. Explorar a doença e a experiência da pessoa com a doença
· Através da avaliação da história do paciente, do exame físico, dos exames complementares. Além disso, também é necessário avaliar as dimensões da doença, sentimentos, ideias, e os efeitos de tudo isso na vida da pessoa, inclusive no seu funcionamento e nas suas expectativas. 
· Entender a diferença doença x experiência de cada pessoa com aquela doença.
· Também é necessário que os profissionais avaliem mais quatro dimensões da experiência da doença: os sentimentos das pessoas a respeito dos problemas, as suas ideias sobre o que está errado, os efeitos da doença no funcionamento da pessoa e as expectativas da mesma. 
2. Entender a doença como um todo
· Analisar a pessoa (sua história de vida, seus aspectos pessoais de desenvolvimento).
· Analisar seu contexto próximo (sua família, educação, emprego, suporte social).
· Analisar seu contexto distante (sua comunidade, cultura, geografia, economia, sistema de atendimento à saúde)
3. Elaborar um projeto comum de manejo
· Avaliar quais são os problemas e quais são as prioridades
· Estabelecer objetivos em comum para o tratamento
· Avaliar e estabelecer os papeis da pessoa e do profissional da saúde
4. Incorporar a prevenção e promoção da saúde
· Promover a saúde é habilitar as pessoas a assumirem o controle de sua saúde e melhorá-la.
· A prevenção de doenças se divide em evitar riscos, reduzi-los e identificá-los precocemente e reduzir complicações. 
5. Fortalecer a relação médico-pessoa
· Exercer a compaixão, a relação de poder, a cura, o autoconhecimento,a transferência e a contra transferência. 
· O cuidado também é um ponto importante. 
6. Ser realista 
· Entender que é necessário mais de uma consulta para resolver casos complexos
· Tratar as prioridades primeiro, entrando em um consenso
4. Compreender os marcadores laboratoriais da alergia e suas especificidades; 
Alergias são hipersensibilidades, reações excessivas do sistema imunológico a substâncias que não causam reações na maioria das pessoas. Algumas delas podem ter o componente genético como causa maior para aparecimento, mas em outras não há uma explicação do porquê. Em algum momento da vida, o organismo identifica determinada substância como estranha e começa a desenvolver anticorpos, desencadeando uma série de reações na resposta alérgica.
Dependendo das partes do sistema imunológico que são ativadas e da velocidade da reação, as hipersensibilidades são classificadas em quatro tipos. 
Os que se referem à alergia são o tipo I e o tipo IV. A grande maioria das alergias é mediada por anticorpos da classe IgE. 
· A reação alérgica mediada por IgE (Hipersensibilidade tipo I ou imediata) resulta da produção de anticorpos IgE específicos para alergênicos presentes no ambiente, como proteínas de ácaros, alimentos, veneno de insetos, pólen e fungos.
· Na hipersensibilidade do tipo IV, retardada, as reações são provocadas por interações de antígenos com linfócitos T específicos sensibilizados, e não por anticorpos livres.
A principal função dos mastócitos é armazenar potentes mediadores químicos da inflamação, como heparina (anticoagulante), histamina (vasodilatador), serotonina, o fator quimiotático dos eosinófilos na anafilaxia. Além disso, a superfície dos mastócitos contem receptores específicos para imunoglobulina E (IgE) produzida pelos plasmócitos.
A maior parte das moléculas de IgE fixa-se na superfície dos mastócitos e dos granulócitos basófilos. A liberação de mediadores químicos armazenados nos mastócitos promove reações alérgicas denominadas “reações de sensibilidade imediata”, nas quais atrai os leucócitos até o local e causa também vasodilatação
A diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), Dra. Alexandra Sayuri Watanabe, conta que as reações alérgicas podem envolver qualquer parte do corpo, mas são mais prevalentes nas vias respiratórias: Rino conjuntivites, sinusites e asma. Podem acontecer na pele também: dermatites atópicas, dermatites de contato e raramente podem ser graves, chamadas de reações anafiláticas.
No diagnóstico de doença alérgica é necessário recolher a história clínica do doente, incluindo: idade de início, sintomas sazonais e sintomas após exposição a animais, palha ou poeira, até mesmo os que se desenvolvem em ambientes específicos, como em casa ou no trabalho, tendo em especial atenção a existência de uma história familiar de patologia alérgica e da história pessoal. Contudo, poderá haver necessidade de efetuar exames físicos como testes cutâneos de alergia, testes de provocação e/ou laboratoriais (in vitro), quando a história clínica não é conclusiva.
Alergia como já mencionado é uma hipersensibilidade do sistema imunológico enquanto Intolerância é a incapacidade do organismo de digerir e absorver algum componente alimentar.
Exames:
IgE específica (imune ensaio) são exames sanguíneos usados para pesquisar anticorpos IgE específicos contra alergênicos suspeitos, a seleção dos alergênicos é feita pelo médico e pode ser muito específica. Por exemplo, camarão, picadas de insetos, clara de ovo ou gema de ovo
Um exame de sangue para alergia, também chamado de exame de sangue para IgE específica, mede a concentração de anticorpos IgE específicos no sangue. Qualquer nível detectável de IgE específica indica uma sensibilização a um alérgeno específico. Mesmo um baixo nível de sensibilização pode ser significativo se estiver associado a sintomas quando exposto ao alérgeno específico. O inverso também pode ser verdade — um paciente pode ser sensibilizado a um alérgeno em qualquer nível, mas se ele não apresenta sintomas quando exposto ao alérgeno, não é clinicamente alérgico.
Se uma pesquisa de IgE específica é negativa, é provável que a pessoa não seja alérgica àquela substância. Os resultados positivos devem ser avaliados observando a história clínica do paciente. É possível que a pessoa tenha níveis baixos de anticorpos, mas apresente uma reação intensa ao antígeno, ou níveis altos e não apresente nenhuma reação. Por exemplo, crianças curadas de alergias alimentares podem continuar a ter resultados positivos durante muitos anos.
Dosagem de IgE total também pode ser para investigar processos alérgicos, ela mede a quantidade de IgE no sangue, mas não identifica anticorpos específicos. Não sendo tão eficaz já que outros problemas, além de alergias, podem causar aumento da IgE total.
Testes cutâneos consistem num profissional de saúde no consultório aplicar pequenas quantidades de alergênicos perfurando ou arranhando a pele do paciente. A pessoa testada não deve ter eczema significativo e não pode tomar anti-histamínicos ou alguns antidepressivos durante vários dias antes dos testes, caso a dosagem de alergênicos for suficiente, é possível ocorrer resultados falsos positivos em pessoas não alérgicas. Não se recomenda para testar alergias alimentares por haver risco de grandes reações.
Testes alérgicos intradérmicos, usando injeções para formar uma bolha sob a pele, não são amplamente aceitos por causa da incidência alta de resultados falsos positivos.
Patch test. Teste de hipersensibilidade retardada (Tipo IV). O alergênico suspeito é aplicado sobre a pele com um curativo não absorvente durante 48 horas. Se houver sensação de queimação ou prurido antes disso, o curativo é removido. Um teste positivo consiste em vermelhidão, endurecimento e edema da pele, e, algumas vezes, formação pequenas bolhas
Testes de provocação oral: consiste na ingestão de pequenas quantidades de alergênicos, geralmente, alimentares em uma cápsula, e o paciente fica em observação por precisar de supervisão médica, porque as reações podem ser graves, incluindo anafilaxia. Resultados negativos são confirmados com doses maiores do alergênico.
Eliminação: é outro método de testar alergia a alimentos. Os alimentos suspeitos são eliminados da dieta e reintroduzidos um de cada vez, para se descobrir qual está causando o problema
Cada um tem sua própria combinação única de desencadeantes alérgicos e nem todos eles são óbvios. Em geral as alergias se enquadram em algumas categoriais:
1. Alergia crônica 
· Apresenta-se no ano todo, independente da estação, no entanto algumas coisas ocultas (ácaros e mofos) em sua casa podem ser, na verdade, a causa de seus sintomas.
· sintomas mais comuns são: nariz entupido, coriza, olhos irritados, espirros, chiado, tosse e garganta pruriginosa 
1. Alergia sazonal 
· É o resultado de entrar em contato com algo que você é alérgico e que ocorre apenas durante uma época específica do ano. Um exemplo comum é a estação do pólen.
· Os sintomas são os mesmos da alergia crônica, citado anteriormente.
1. Alergia alimentar 
· As alergias alimentares, como todas as alergias, são a reação do sistema imunológico a algo que, geralmente, é inofensivo para a maioria das pessoas, como as proteínas do leite ou de ovos. 
· Segundo pesquisas, mais de 170 alimentos causam reações alérgicas.
· Sintomas: sintomas digestivos (diarreia, náuseas, vômitos, dores estomacais), inchaço no rosto e coceira intensa.
1. Alergia a picadas de abelhas, vespas e marimbondos
· Quando um inseto ferroa você, ele injeta uma substância tóxica chamado veneno. Se você for alérgico, seu sistema imunológico considerará o veneno inoculado como um invasor prejudicial e reagirá liberando uma substância química chamada histamina. A liberação de histamina e outras substâncias químicas é o que causa sua reação.
· Sintomas: dor, coceira, inchaço e vermelhidão
Reação alérgica é algo comum entre os indivíduos, 1 em cada 3 pessoas tem alergia, e 80% delas são alérgicas a mais de uma substância. Os testesalérgicos podem ser exames de sangue, cutâneos, provocação oral alimentar e provocação.
Em testes cutâneos, a pele é exposta diretamente a alérgenos suspeitos e observada se haverá alguma reação. 
A provocação oral baseia-se como um confirmador dos exames de sangue e testes cutâneos, fazendo com que o indivíduo ingira uma pequena quantidade do suspeito alimento, esperando se ocorrerá alguma reação ou não
Por fim, o teste de provocação é semelhante ao de provocação oral. Tendo como principal diferença é que este tipo de teste geralmente é utilizado para alergias respiratórias, a medicamentos ou a ocupacionais e não a alimentos. Sendo assim ele pode ser realizado pela boca, nariz, olhos e pulmões. 
5. Estudar a definição de saúde e doença; 
A seguinte definição de saúde, o “estado do completo bem-estar físico, mental e social e não a mera ausência de enfermidade”, é costumeira. A ausência gradativa ou completa de um desses estados corresponde ao espaço do outro, e vice-versa. Esse conceito fez parte da carta de princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS), datada de 7 de abril de 1948. Se trata de uma afirmação em contraposição a conceitos definidos por negação como “saúde é o silêncio dos órgãos” ou “saúde é a ausência de doenças”. 
Esta definição apresenta uma boa dose de utopia, visto que espera que seja possível um “completo estado de bem-estar”. Porém, as utopias servem para nos apontar uma direção e não necessariamente para que suas metas sejam alcançadas. Se não é possível ter “o completo estado de bem-estar”, é preciso buscar “o mais completo estado de bem-estar” que as nossas ações tornem possível.
Quando são considerados os conceitos por negação, tende-se a organizar a prática médica e o sistema de saúde com objetivos restritos ao tratamento das doenças, visto que a saúde seria a ausência destas. Quando esta é definida como um estado de bem-estar, são introduzidos objetivos que vão além do combate às doenças e isso claramente amplia a atuação médica, estabelecendo novos compromissos para qualquer sistema de saúde.
Ao reconhecer não somente a dimensão física, mas também as dimensões mental e social, há uma ampliação da abordagem que se faz necessária pelos profissionais da saúde, influindo, inclusive, na própria formação. Assim, os currículos das escolas médicas devem ter como abordagem não apenas o adoecimento, a partir da matriz biológica e das ciências básicas, mas também aquelas que contemplem o mental e o social. A biologia humana, embora essencial, já não é mais suficiente para que o adoecimento seja entendido.
Além de serem necessárias mudanças na formação médica relativas às dimensões abordadas, também é esperado que o médico seja capaz de atuar em equipe, pois as abordagens física, mental e social exigirão o concurso de vários profissionais de formação diferenciada, trabalhando juntos em uma abordagem pelo menos multiprofissional, quiçá interdisciplinar ou mesmo transdisciplinar.
 	O “Informe Lalonde” apontou como principais e decisivos os fatores de saúde ligados a: (1) biologia humana; (2) serviços de saúde; (3) meio ambiente; (4) estilo de vida, sendo que os dois últimos tinham maior impacto que os primeiros. Ou seja, o adoecimento naquele país dependia muito mais dos problemas ambientais e do estilo de vida do que de fatores ligados à biologia humana ou mesmo ao acesso aos serviços de saúde. 
Passou-se a priorizar as ações de promoção da saúde, inclusive com conferências mundiais de promoção da saúde e instituição de programas para cidades mais saudáveis
6. Introduzir o estudo de potenciais de membranas e potenciais de ações;
POTENCIAL DE MEMBRANA
Devido a capacidade seletiva e permeável da membrana plasmática, a diferença de concentração dos íons nos meios intracelular e extracelular faz com que ocorra uma difusão de cargas do meio mais concentrado para o meio menos concentrado, (como exemplo do íon potássio (K+), cuja concentração intracelular é de140 mEq e a extracelular é de 4 mEq). Esse movimento cinético de íons através da membrana é definido como potencial de difusão, que pode ser calculado pelas equações de Nernst e Goldman.
*Em ``A´´ o estabelecimento do potencial de difusão através da membrana da fibra nervosa causado pela difusão dos íons potássio de dentro da célula para fora, através da membrana que só é seletivamente permeável ao potássio. 
*Em ``B´´ o estabelecimento do potencial de difusão quando a membrana da fibra nervosa só é permeável aos íons sódio. Note que o potencial de membrana interno é negativo quando os íons potássio se difundem e positivo quando os íons sódio se difundem, em razão do gradiente de concentração opostos desses íons.
*Relação do potencial de difusão com a diferença de concentração – O potencial de NERNST: É como se conhece o valor do potencial de difusão, em toda a membrana, que se opõe exatamente ao da difusão efetiva de UM íon em particular através da membrana.
*Cálculo do potencial de difusão quando a membrana é permeável a vários íons diferentes -Equação de GOLDMAN:
-Neste caso o potencial de difusão depende de três fatores:
1- A polaridade das cargas elétricas de cada íon;
2- A permeabilidade da membrana(P) para cada íon;
3- As concentrações(C) dos respectivos íons no lado interno(i) e no lado externo(e) da membrana.
Essa diferença de concentração de iônica através de uma membrana, em condições adequadas, cria um potencial de membrana. Geralmente, o potencial de membrana das fibras nervosas em repouso é de -90 mV, ou seja, o potencial no interior da fibra é 90 milivolts mais negativo que o potencial do líquido extracelular que está no exterior da mesma.
Os contribuintes para esse valor são: o potencial de difusão de potássio e o potencial de difusão de sódio, gerando um potencial de -86mV, e a bomba de sódio-potássio, que contribui com -4mV, gerando o potencial de membrana efetivo de -90mV.
*Características funcionais da bomba de sódio e potássio e os canais de vazamento de K+, ADP, difosfato de adenosina, ATP, trifosfato de adenosina. Os canais de vazamento de K+ também se ligam aos canais de vazamento de Na+
*A bomba de sódio e potássio produz um gradiente de concentração para o sódio e para o potássio, através da membrana nervosa em repouso. Esses gradientes são o seguinte:
-Na+(externo): 142 mEq/L
-Na+(interno) 14 mEq/L
-K+(externo) 4 mEq/L
-K+(interno) 140 mEq/L
POTENCIAL DE AÇÃO
Potencial de ação é uma mudança rápida do potencial de membrana que se estende de maneira quase instantânea ao longo da membrana de uma fibra nervosa até sua extremidade final, como forma de transmissão de sinal/estímulo nervoso. Cada potencial se inicia com uma mudança súbita do potencial de membrana normal negativo, para um potencial positivo, terminando com retorno quase tão rápido para o potencial negativo. qualquer aumento abrupto do potencial de membrana de fibra nervosa calibrosa de –90 milivolts para cerca de –65 milivolts usualmente provoca o explosivo desenvolvimento do potencial de ação. Esse nível de –65 milivolts é referido como o limiar para a estimulação.
As sucessivas fases do potencial de ação são as seguintes: fase de repouso, que ocorre antes do começo do potencial de ação, com a membrana ainda polarizada (-90mV); fase de despolarização, onde a membrana se torna subitamente muito permeável os íons sódio, e o potencial aumenta rapidamente em direção positiva, já que os íons sódio são carregados positivamente; fase de repolarização, na qual logo após a permeabilidade os canais de sódio começam a fechar e se abrem os de potássio, de maneira a permitir grande difusão de tais íons para o meio extracelular, reestabelecendo assim o potencial de membrana em repouso normal negativo.
Para que ocorra tais fases, é necessário a ativação de alguns canais e suas respectivas comportas de ativação e inativação. A ativação do canal de sódio ocorre quando o potencial de membrana alcança uma voltagem entre -70 e -50 mV, produzindo uma mudança conformacional súbita na ativação da comporta, mantendo o canal totalmente aberto e dando inícioa fase de despolarização. Quando o potencial aumenta de -90 mV para zero, as comportas de potássio começam a se abrir e as de sódio passam a se fechar. Durante esse período, devido ao atraso dos canis de potássio em se abrir, ocorre o trânsito simultâneo de íons sódio e potássio. 
A entrada de sódio na célula e a saída de potássio se combinam para acelerar o processo de repolarização da membrana, restaurando o potencial de repouso em poucos décimos de milésimos de segundos. 
Esses processos que compõem o potencial de ação geram uma transmissão de despolarizações que recebem o nome de impulso nervoso ou muscular. Esses impulsos trafegam em todas as direções, afastando-se da região estimulada até que toda a membrana seja despolarizada. O processo de despolarização só ocorre seguindo o princípio do tudo ou nada: se as condições são favoráveis, o impulso viaja por toda a membrana, ou não se propaga de qualquer modo se as condições não são favoráveis.
O platô em alguns potenciais de ação:
-Este tipo de PA ocorre nas fibras musculares do coração, onde o platô dura por um período de
0,2 a 0,3 segundos.
-A causa do platô é a combinação de vários fatores:
1- Primeira a abertura rápida dos canais de sódio
2- Depois a abertura simultânea dos canais de potássio (de abertura lenta) e dos canais lentos de
cálcio-sódio.
7. Pesquisar sobre o princípio da humanização na medicina atual;
A medicina humanizada é um conceito bastante falado e reverenciado. Uma relação mais próxima e humana entre médico e paciente é, com certeza, o caminho certo a seguir na medicina. Mas colocá-lo em prática tem sido um desafio para muitos. Alguns ainda desconhecem o sentido real no dia a dia. 
Quando se ouve o termo, a ideia associada é de tempo e proximidade: consultas mais longas, olho no olho, ouvir o paciente com respeito. Uma conduta mais humana, em que se estabelece uma relação de cumplicidade. 
A medicina humanizada, no entanto, extrapola o atendimento que o médico realiza na sua sala com o paciente. É algo muito além, que começa antes da pessoa entrar na sala e continua com sua saída. Trata-se do atendimento global, de forma eficaz e resolutiva. É o respeito à condição do paciente e, isso – é importante frisar - não é responsabilidade apenas do médico. Já começa no agendamento e no recebimento daquele caso.
A cada dia está mais presente na medicina profissionais sobrecarregados por grandes jornadas de trabalho, avanços tecnológicos, deficiência de recursos, grande volume de pacientes para atendimento, e muitas das vezes isso resulta em uma forma de atendimento pouco pessoal e rápido. Apesar de todos esses fatores, a relação entre o paciente e seu médico continua sendo de grande importância no tratamento das patologias. Nesse sentido, a humanização das práticas e da atenção à saúde devem estar sempre presentes, pois o atendimento humanizado preza pelo bem-estar do paciente promovendo uma relação de confiança médico-paciente.
A humanização na medicina tem como princípio o atendimento com valorização da dignidade humana, envolvendo uma relação de confiança, aliança e assistência. O profissional presta o serviço respeitando o direito que o paciente tem à saúde, além de apresentar compreensão da realidade social e cultural do paciente.
É muito importante que o médico durante seu atendimento escute ativamente tudo o que o paciente tem a dizer, realize uma boa anamnese, pois muitas informações importantes são obtidas na fala do paciente, objetivando compreender todos os problemas da queixa relatada, atendendo assim as suas necessidades individuais. É importante também que o médico seja claro, evitando o uso de muitos termos técnicos e palavras complicadas, explicando tudo, tirando todas as dúvidas do paciente, deixando um canal de comunicação, estando acessível, aproximando assim a relação médico-paciente.
Na medicina humanizada o paciente é visto enquanto uma pessoa com uma realidade singular. Ele tem direitos e responsabilidades com o tratamento, tem um papel ativo e contribui para a construção de soluções. O saber científico do médico caminha junto ao lado humano, pautando-se sempre ao diálogo onde a impessoalidade e a mercantilização da saúde são descartadas, dando lugar a uma postura de trabalho em prol do indivíduo, assistência e cuidado para a prevenção, recuperação e promoção de saúde.
No Sistema Único de Saúde (SUS) temos como destaque a Política Nacional de Humanização (PNH), a qual existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. A PNH busca promover a comunicação entre estes três grupos para proporcionar uma melhor forma de cuidar e organizar o trabalho. Esta política visa uma nova cultura de atendimento, fazendo com que os profissionais de saúde deixassem de enxergar apenas a doença para enxergar um ser humano, melhorando sempre o atendimento aos pacientes e toda a equipe de trabalho.
Sendo assim, a humanização na medicina atual é a conscientização do autocuidado, do tratamento direcionado ao contexto de vida real do paciente e de todos os profissionais da saúde. São medidas que promovem a compreensão da comunicação entre o profissional e o usuário, estimulando a confiança e fidelização, com estratégias de prevenção e de tratamento mais adequados para o paciente. 
8. Apresentar e definir a importância da prevenção, promoção e reabilitação e os impactos na qualidade de vida do paciente
PREVENÇÃO
A prevenção visa ao emprego de medidas de profilaxia a fim de impedir que os indivíduos sadios venham a adquirir a doença e com o intuito de evitar o agravamento de uma condição.
• Preparar, chegar antes de, impedir que se realize;
• exige ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural da doença para tornar seu progresso improvável;
• implica o conhecimento epidemiológico para o controle e redução do risco de doenças;
• Projetos de prevenção e educação baseiam-se na informação científica e recomendações normativas.
PROMOÇÃO
A promoção de saúde sólida: ambientes favoráveis, acesso à informação, a experiências e habilidades na vida, bem como oportunidades que permitam fazer escolhas por uma vida mais sadia; isso significa que as pessoas não podem realizar completamente seu potencial de saúde se não forem capazes de controlar os fatores determinantes de sua saúde, o que se aplica igualmente aos homens e às mulheres (WHO, 1986). 
A Organização Mundial de Saúde define como promoção da saúde o processo que permite às pessoas aumentar o controle e melhorar a sua saúde. A promoção da saúde representa um processo social e político, não somente incluindo ações direcionadas ao fortalecimento das capacidades e habilidades dos indivíduos, mas também ações direcionadas a mudanças das condições sociais, ambientais e econômicas para minimizar seu impacto na saúde individual e pública. Entende-se por promoção da saúde o processo que possibilita as pessoas aumentar seu controle sobre os determinantes da saúde e através disto melhorar sua saúde, sendo a participação das mesmas, essencial para sustentar as ações de promoção da saúde (HPA, 2004) 
• Impulsionar, fomentar, originar, gerar;
• Refere-se a medidas que não se dirigem a doenças específicas, mas que visam aumentar a saúde e o bem estar;
• Implica o fortalecimento da capacidade individual e coletiva para lidar com a multiplicidade dos determinantes e condicionantes da saúde.
A prevenção a saúde é vista simplesmente como ausência de doenças, enquanto na promoção a saúde é encarada como um conceito positivo e multidimensional resultando desta maneira em um modelo participativo de saúde na promoção em oposição ao modelo médico de intervenção. (FREITAS, 2003). Além disto, como observa Czeresnia (2003), a compreensão adequada do que diferencia promoção de prevenção é justamente a consciência de que a incerteza do conhecimento científico não é simples limitação técnica passível de sucessivas superações; buscar a saúdeé questão não só de sobrevivência, mas de qualificação da existência.
REABILITAÇÃO 
A reabilitação é o processo de consolidação dos objetivos terapêuticos, propondo atuação multiprofissional e interdisciplinar, permite o auxílio a pessoas deficientes ou prestes a se tornarem, a manter a funcionalidade ideal.
Atualmente, no Brasil, passamos por um momento de envelhecimento da população, o qual beneficia o crescimento do número de doenças no país, sejam elas, principalmente doenças respiratórias e cardiovasculares. Tais impasses, além de reduzir a qualidade de vida das pessoas, afeta também a vida destes pacientes fisicamente e emocionalmente, tornando-se então necessário um plano de reabilitação/recuperação para que estes pacientes possam ter melhorias em suas qualidades de vida. 
As limitações físicas, emocionais e intelectuais que surgem com as doenças, com consequências na vida do paciente e de sua família, geram sofrimento humano (BRASIL, 2010). Dentre as principais consequências se encontram a depressão e o isolamento social. Entre os principais sintomas se destaca a dispneia, que é a falta de ar, fadiga excessiva geralmente relatada nos membros inferiores, tosse frequente e alto grau de expectoração.
Com base nesse contexto, é que surge a necessidade e a importância da reabilitação, como por exemplo, a prática de atividades físicas nesse caso, que se torna essencial tanto para uma melhoria emocional, quanto para uma melhora no quadro físico do paciente.
Portanto, pode-se concluir que a reabilitação é um importante maneira de avaliação e consequentemente recuperação de um paciente que passa por alguma complicação, seja ela alguma doença, um pós-operatório, ou qualquer outro impasse sofrido por este.

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