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INTUBAÇÃO E ASPIRAÇÃO

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INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL (IOT)
É um procedimento médico caracterizado introdução de um tubo específico pelo trajeto da via aérea superior (boca – laringe – traqueia) do paciente, utilizando o laringoscópio para visualização da laringe e cordas vocais, com posterior passagem do tubo pelo trajeto.
Avaliação da via aérea: Algumas características anatômicas são avaliadas para prever a facilidade de intubação do paciente. Existem duas escalas muito utilizadas com esse fim: classificação de Mallampati e Cormak.
A escala de Mallampati gradua em 1 à 4, sendo 4 a classificação com maior dificuldade para IOT.
A classificação de Cormak é baseada na visualização da laringe com o laringoscópio, sendo o grau IV considerado o mais difícil.
Indicações da IOT
As indicações mais comuns da IOT são:
· Rebaixamento do nível de consciência;
· Insuficiência respiratória;
· Trauma de face;
· Edema de glote;
· Atenuar o risco de aspiração do conteúdo gástrico;
· Facilitar a aspiração traqueal;
· Facilitar ventilação sob pressão positiva.
 Materiais básicos
	Dispositivo bolsa-valva-máscara (Ambu) 
	Cânula de IOT com cuff
	Fio-guia
	Luvas
	Laringoscópio
	Seringa de 20 mL
	Lubrificante
6. Técnica
1 – Posicionamento do paciente (hiperextensão cervical com colocação de coxim)
2 – Seleção da cânula (7,5 a 8 para mulheres, 8 a 9 para homens) e teste do cuff (se está insuflando)
3 – Introdução lenta do laringoscópio com a mão esquerda e deslocamento da língua para a esquerda até visualização da epiglote.
4 – Posicionamento da lâmina do laringoscópio na valécula.
5 – Elevação da valécula com o laringoscópio até visualização das cordas vocais.
6 – Introdução do tubo orotraqueal.
7 – Insuflação do cuff.
8 – Checagem da IOT: ausculta durante ventilação com dispositivo bolsa-valva.
Para avaliar o êxito da IOT, deve-se realizar auscultas gástrica e pulmonar na seguinte ordem:
1. Estômago: determinar ausência de ruídos durante a ventilação, o que indicaria que o esôfago foi intubado.
2. Base pulmonar esquerda: confirmar a presença de murmúrios caso o tubo esteja locado em algum brônquio-fonte (é mais comum que seja no direito, devido ao seu ângulo).
3. Base pulmonar direita.
4. Ápice esquerdo.
5. Ápice direito.
Outro parâmetro para checar o êxito da IOT é o capnógrafo, que detecta a concentração de CO2 no ar exalado e envia essa informação para um monitor. Disponível apenas em unidades de terapia intensiva.
ASPIRAÇÃO
Remoção de secreções, por meio de sucção, das vias aéreas inferiores e superiores
Indicações
· Presença de secreção visível na VA;
· Presença de ruído no tubo traqueal;
· Presença de roncos e/ou crepitações e redução dos sons pulmonares na ausculta pulmonar;
· Desconforto respiratório;
· Queda da SpO2;
· Oscilações na curva de fluxo do ventilador. 
Finalidades: Remover secreções acumuladas. Prevenir infecções e obstruções respiratórias. Promover conforto. Permitir a ventilação e a oxigenação. Prevenir broncoaspiração.
Sistemas de aspiração 
Aberto: a cada aspiração, usa-se um novo cateter, desconectando-se o paciente do ventilador para realizar procedimento. 
Fechado: o mesmo cateter, mantido protegido por uma bainha plástica, é usado várias vezes, não se desconecta o paciente do ventilador.
Sistema aberto e fechado são igualmente eficazes na remoção de secreções. No entanto, o sistema fechado determina: menor risco de hipoxemia, arritmias e de contaminação. Causa menos distúrbios fisiológicos (aumento da PA e da FC e queda da saturação). troca a cada sete dias, ao invés de diariamente, sem aumentar o risco de infecção respiratória.
Técnica 
· Separar o material a ser utilizado; 
· Verificar o funcionamento de toda a rede; 
· Se em VM, verificar se há água no circuito e retirá-la; 
· Procedimento estéril (EPI) - Óculos protetores, Máscara facial, Avental descartável, Luva estéril
· Sucção no máximo por 15 seg. Repetir preferencialmente até três vezes
Cuidados: 
· Ficar atento em relação aos dados vitais do paciente - SpO2, FR, FC, PA 
· Sangramentos 
· Dieta Enteral 
· Informar ao paciente o procedimento 
· Profundidade de introdução 
· Instilação de solução fisiológica (?)
Procedimento 
1) Introduzir sonda até encontrar “resistência” 
2) Iniciar a aplicação do vácuo, com movimentos circulares suaves do cateter, permitindo a limpeza das secreções 
3) Observar as secreções: volume, a cor, consistência e o odor. 
4) Desobstruir o lúmen do cateter se necessário (secreções forem espessas)* - limpeza da sonda 
5) Ver necessidade de aspiração oral
AVALIAÇÃO DA SECREÇÃO: 
Coloração Branca – muco (normal) 
Amarelada – muco + inflamação crônica 
Esverdeada – muco denso + substânicas inflamatórias + infecção) 
Marrom – muco + subtânicas inflamatórias + fragmentos de parênquima (DPOC) 
Rósea – muco + hemácias destruídas 
Hemoptise – hemorragia árvore brônquica
ESPESSURA: Fluída (fisiológico); Semi – espessa; Espessa
QUANTIDADE: Pequena (+) Média (++) Grande (+++)
Qual a ordem de aspiração?
Qual a ordem da aspiração da via aérea? 1º VAI ( tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia); 2º Cavidade nasal; 3º Cavidade oral.
Materiais : 
· Equipamentos de Proteção Individual - EPI - (luvas esterilizadas, luvas de procedimento, óculos protetor (2), gorro (2) e máscara cirúrgica (2)) 
· Bolsa ventilatória manual (AMBU®) conectada ao sistema de oxigênio (extensão de silicone/látex, fluxômetro de oxigênio, copo umidificador com água destilada), se necessário 
· Cateter de aspiração traqueal 
· Frascos de soro fisiológico de 10 mL 0,9% 
· Frasco coletor intermediário (ASPIRADOR) 
· Bandeja 
· Frasco redutor de pressão 
· 2 extensões de silicone/látex esterilizadas 
· Oxímetro de pulso e monitor cardíaco 
· Compressa e gazes esterilizadas
1. Explicar o procedimento a ser realizado e a sua finalidade ao familiar, obter o seu consentimento e realizar o exame físico específico. 
2. Higienizar as mãos para evitar a transmissão de micro-organismos. 
3. Reunir os materiais necessários e encaminhá-los à unidade. 
4. Colocar os materiais sobre a mesa de cabeceira. 
5. Colocar o biombo ao redor do leito, se necessário. 
6. Colocar o cliente na posição de Fowler ou semi-Fowler, se não for contraindicado para facilitar a expansão pulmonar e a realização do procedimento. 
7. Paramentar-se com os EPI. O profissional auxiliar deverá calçar as luvas de procedimento. 
8. Solicitar ao profissional auxiliar que abra o pacote de gazes e da compressa esterilizada e que ligue o sistema de vácuo. 
9. Colocar a compressa esterilizada sobre o tórax do cliente e colocar as gazes esterilizadas sobre essa. 
10. Solicitar ao profissional auxiliar que abra a embalagem do cateter de aspiração na extremidade em que fica a válvula de controle de pressão 
11. Retirar o cateter da embalagem com a mão dominante, enrolando-o na mão. 
12. Conectar o cateter à extensão de silicone com a mão não dominante. 
13. Levantar a mão não dominante o suficiente para desenrolar o cateter na mão dominante. 
14. Evitar encostar o cateter em superfícies contaminadas.

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