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Nome: Diogo de Souza Fernandes Matrícula : 202008051495 A Teoria das Restrições, que também pode ser chamada de TOC ( Theory of. Contraints ) é um processo recente, onde Gestores podem tomar decisões verificando possíveis restrições no processo produtivo de uma organização. O Dr. Eliyahu Goldratt descreveu esta Teoria em seu livro. A Meta. Uma restrição para uma organização, é tudo aquilo que impede ou limita o seu processo produtivo em busca de seu objetivo final os chamados gargalos. A grande maioria das empresas, visa o lucro e sua sustentabilidade como objetivo final de toda a cadeia de seu processo produtivo. Segundo o israelense Dr. Eliyahu Goldratt existem diversos tipos de restrições: as restrições físicas e não-físicas. As restrições não-físicas podemos definir como comportamentais, mercado em que atuam, softwares e até mesmo a política da organização, já as físicas como despreparo ou baixo número de colaboradores, máquinas com baixa produtividade ou que requerem manutenção periodicamente ou até mesmo restrições físicas, retrataremos melhor posteriormente. Após o objetivo definido, a organização precisa encontrar formas de direcionar e controlar seus esforços visando o objetivo. Para Goldratt, medidas financeiras são importantes levando em consideração o controle, a organização deverá saber até onde está conseguindo atingir seu foco principal que é o lucro. Outra parte não menos importante e talvez a primordial é que as partes olhes a organização como todo. Três formas são comumente utilizadas para avaliar a empresa: o lucro líquido, retorno sobre investimento e o fluxo de caixa. Estas formas em conjunto, fornecem às informações financeiras necessárias a administração da organização. Afim de melhor medir o impacto das ações no resultado global, a TOC definiu três elementos que ajudam não só as diretorias, mas também, as decisões operacionais locais. São eles: Ganho ( Throughput ) Geração de dinheiro através das vendas. O ganho somente é obtido quando há a efetivação da venda do produto ou serviço. Inventário ( Inventory ) investimento de recurso ( dinheiro ) em coisas que pretende vender. Despesa Operacional ( Operating Expenses ) A transformação do dinheiro gasto de Inventário para Ganho. Levando em consideração a Teoria das Restrições podemos definir que no processo produtivo das empresas existem gargalos e não gargalos, e que não é prudente fazer investimentos em não gargalos sem antes direcionar seus esforços e investimentos para definir e extinguir os gargalos existentes. Citaremos dois exemplos de gargalos, existente na organização Multinacional Bunge Alimentos S/A do ramo alimentício que tem sua cede em Nova York e diversas unidades espalhadas pelo mundo. Falaremos especificamente da unidade Rio de Janeiro. Após avaliação gerencial, foi identificado que havia dois gargalos existentes em setores distintos. O primeiro foi identificado no setor de Transporte, onde o fluxo de veículos para carregamento era por diversas vezes ao longo do dia interrompido devido á quantidade de veículos que deveriam aferir sua pesagem. Tal fato se dava, por existir somente uma balança e um portão que serviam para entra e saída dos veículos. Nos dias de maior fluxo, a quantidade era tanta que o veículo pesado não conseguia sair da balança, pois, o transito de entrada não permitia ou vice e versa. O outro, se dava na área administrativa, no setor chamado “Ciclo do pedido “. Este setor verifica a situação dos clientes em relação ao valor dos produtos pedidos, se há débitos pendentes de pagamento ou até mesmo se o valor do pedido mensal excede o valor previamente estipulado, devido aos prazos de pagamento a eles concedido. Se um pedido estivesse com alguma pendência este deveria ficar bloqueado. De que maneira a análise pela ótica da Teoria das Restrições pode impactar positivamente o processo produtivo de uma empresa de manufatura? Em ambos os casos foi feito um estudo de identificação de possíveis gargalos nas áreas de expedição e Ciclo do pedido. Uma vez identificados, foram feitas análises de impacto operacional e custo para a operação como um todo. Daí então se chegou á seguinte conclusão: no gargalo referente a pesagem dos veículos estudos indicaram que deveria ter duas balanças e dois portões (ficando assim um para entrada e o outro somente para saída ), estes dispostos em linha, assim o veículo entraria na empresa ( passando pela balança e portão de entrada ), faria o processo de pesagem e já era direcionado ao carregamento de forma a minimizar o risco de manobras. Após o carregamento o veículo se dirigia a balança de saída Com esta modificação, a empresa começou a carregar aproximadamente 20% a mais de veículos dia. Já no estudo feito no caso do Ciclo do Pedido, a medida adotada para melhoria foi uma melhor parametrização do software que fazia a analise dos pedidos e a contratação de um novo colaborador, fazendo com que os mesmos somente fossem liberados para carregamento quando realmente estivessem aptos para tal. Com isso, não mais houve casos de se descarregar um veículo e fazer todo um retrabalho por inconsistência nos pedidos. Foi uma melhoria que representou uma queda de aproximadamente 5% na operação de carga.
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