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MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA Histologia do Ouvido • Órgão sensorial • FUNÇÃO: equilíbrio do corpo e audição (sistemas auditivo e vestibular) • COMPOSIÇÃO: 1 – Ouvido externo (recebe ondas sonoras) 2 – Ouvido médio (ondas transformadas em vibrações mecânicas) 3 – Ouvido interno (vibrações mecânicas → receptores auditivos → impulsos elétricos → chegam ao SNC via nervo auditivo) + estruturas vestibulares - Vestíbulo (equilíbrio) OUVIDO EXTERNO • Pavilhão da Orelha Apêndice oval que se projeta para fora da superfície lateral da cabeça Sua estrutura é definida por uma placa de cartilagem elástica coberta por pele, formato irregular, contendo glândulas sebáceas e sudoríparas Primeira região responsável pela captação do som MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA • Meato acústico externo Tubo repleto de ar Local entre o pavilhão e a membrana timpânica Canal achatado de paredes rígidas 1/3 externo cartilagem elástica 2/3 internos contido no osso temporal Laterais: revestido por pele rica em pelos, glândulas sebáceas e ceruminosas (O cerume é uma substancia marrom que lubrifica a pele para proteção → cera do ouvido) • Membrana timpânica Localizada no fundo do meato (oval) 3 camadas: Externa: faz contato com o meato, revestida pela pele do meato acústico (T.E.E.P), epitélio estratificado pavimentoso Porção medial: centro de fibras de colágeno, fibroblastos (dupla camada) Interna: faz contato com o ouvido médio, epitélio cúbico simples Função: Transmitir as ondas sonoras para os ossículos do ouvido MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA OUVIDO MÉDIO • Cavidade que separa a membrana timpânica da superfície óssea do ouvido interno. • 3 ossículos da audição: martelo, estribo e a bigorna • Duas aberturas na parede medial (regiões sem osso): Janela do vestíbulo (janela oval) Janela da cóclea (janela redonda) → sua abertura dá para os limites da cóclea • Revestido por epitélio simples pavimentoso com lâmina própria aderida ao periósteo • 2 Limites: Tuba auditiva (trompa de Eustáquio) - porção anterior que se comunica com a nasofaringe; geralmente fechada, abre-se durante a deglutição (equilibra a pressão externa com a do ouvido médio) Processo mastoide (espaço repleto de ar) – porção posterior • 3 ossículos da audição no centro: martelo, bigorna e estribo: Função: converter as ondas sonoras (vibrações do ar) em vibrações mecânicas, essas ondas são impulsionadas para ouvido interno MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA OUVIDO INTERNO / LABIRINTO • Peça formada de 2 labirintos, um contido dentro do outro: parte capta o movimento - equilíbrio e parte capta o som. • Labirinto ósseo (cavidades e canais): espaços ósseos (3 espaços) Cavidade central irregular -vestíbulo Canais semicirculares (tubos dentro do osso temporal) Cóclea (ou caracol) *** canais e cóclea -revestido por periósteo + Tec. Conj. Vascularizado– desembocam no vestíbulo Dentro dele: • Labirinto membranoso/membranáceo: sacos e túbulos que formam espaço continuo envolvido: Ep. Simples pavimentoso + Tec. Conjutivo -3 ductos semicirculares desembocam na ampola (cada ampola tem uma crista); Utrículo e o sáculo Ducto coclear • 3 espaços repletos de liquido: Espaços endolifáticos: contido no labirinto membranáceo ENDOLINFA (semelhante ao liq. Intracelular -↑Concentração K /↓Na) Espaço perilinfático: situado entre a parede do labirinto membranáceo e ósseo PERILINFA (semelhante ao liq. Extracelular -↓ Concentração K /↑Na) Espaço cortilinfático: dentro do órgão espiral (antigamente denominado de órgão de Corti) CORTILINFA (semelhante ao liq. Extracelular) MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA LABIRINTO ÓSSEO NO VESTÍBULO: • Região oval localizada no centro do labirinto ósseo • Utrículo (recesso elíptico do labirinto membranáceo): onde desembocam os ductos semicirculares através das ampolas • Sáculo (recesso esférico do labirinto membranáceo): Unido ao utrículo e à cóclea por canais estreitos SÁCULO e UTRÍCULO: • Revestidos por Ep. Simples pavimentoso + Tec. Conjuntivo • Interior: • ****ENDOLINFA LABIRINTO MEMBRANÁCEO • Suspenso dentro do labirinto ósseo • Contem endolinfa • Dividido: • Labirinto coclear: ducto coclear (dentro da cóclea • Labirinto vestibular: 3 ductos semicirculares desembocam na ampola (cada ampola tem uma crista); utrículo e o sáculo • Células sensoriais (pilosas): localizadas em seis regiões 3 cristas ampulares: localizadas na ampola dos ductos semicirculares –sensíveis ao giro da cabeça Duas máculas (macula do sáculo e macula do utrículo) –sensíveis a posição da cabeça e movimento linear Órgão espiral (órgão corti - receptor de som) MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA CÉLULAS SENSORIAIS / PILOSAS • Células pilosas epiteliais: mecanorreceptores epiteliais dos labirintos da cóclea e vestibular (transdutores mecanoelétricos - convertem energia mecânica em elétrica) • Projeções rígidas (superfície apical) – estereocilios– PELOS SENSORIAIS (interior filamentos actina) • Único cílio –CINOCILIO (perdido no sistema auditivo, mantendo o corpo basal) • Usam canais iônicos para gerar potencial ação – localizados nos estereocilios • Labirinto vestibular (CRISTAS AMPULARES): Células do tipo I: forma de garrafa, base arredondada, circundadas por um cálice do nervo aferente e algumas fibras nervosas eferentes. Células do tipo II: cilíndricas e terminações nervosas aferentes e eferentes na base da célula. Células de suporte (sustentação): cilíndricas, núcleo basal. CÚPULA: Camada gelatinosa (glicoproteica): secretada pelas células de sustentação. MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA Organização da crista da ampola de um ducto semicircular Organização da mácula do sáculo e do utrículo • Células do tipo I • Células tipo II • Células de Sustentação • MEMBRANA OTOLITICA: Camada POLISSACARÍDICA gelatinosa • OTÓLITOS ou Estatocônios: cristais de carbonato de cálcio. MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA LABIRINTO MEMBRANÁCEO / CÓCLEA • Órgão receptor de sons –responsável pela audição • hélice em forma de cone -formato de caracol • Localizada no osso temporal. • se conecta ao vestíbulo no lado oposto dos canais; • Faz 2,75 voltas ao redor de um eixo ósseo -MODÍOLO • Canal constituído por 3 canalículos: - Paredes: constituição óssea - Interior: porção membranosa - Interior um glânglionervoso –gânglio espiral) TRÊS PORÇÕES: • Rampa / Escala vestibular (superior): espaço contendo perilinfa • Rampa / Escala Média ou canal coclear (de forma triangular): espaço contendo endolinfa –órgão espiral • Rampa / Escala timpânica (inferior): espaço contendo perilinfa MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA TRIÂNGULO: • Na base: células diferenciadas (produção e manutenção da endolinfa) -Ep. Estratificado com vasos -ESTRIA VASCULAR (EV) • Lado superior: MEMBRANA VESTIBULAR OU DE REISSNER (Ep. Pav. Simples) • Lado inferior: ÓRGÃO ESPIRAL (Células SENSORIAIS receptoras da audição): *repousa em uma membrana basilar *recoberto por membrana tectória -Na extensão óssea do modíolo: lâmina espiral óssea ÓRGÃO DE CORTI MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA PERCEPÇÃO DO SOM • Som atinge a membrana timpânica, transformando em vibrações mecânicas → Transmitido através dos ossículos até a janela oval (vestibular) → Vibrações alcançam a perilinfa da escala vestibular, a endolinfa da escala média e a perilinfa da escala timpânica → Como resultado: as vibrações atingem a membrana basilar do órgão espiral – deslocamento da membrana → As células sensoriais vibram, alcançam a membrana tectória, o que causa um efeito de cisalhamento nos estereocílios (modificação), ativa canais e gera potencial de ação, chegando no nervo coclear
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