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26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&ret… 1/15 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I ESTUDOS DISCIPLINARES V 6597-15_SEI_DS_0120_R_20211 CONTEÚDO Usuário beatriz.goncalves13 @aluno.unip.br Curso ESTUDOS DISCIPLINARES V Teste AVALIAÇÃO - TI I Iniciado 26/04/21 22:18 Enviado 26/04/21 23:43 Status Completada Resultado da tentativa 10 em 10 pontos Tempo decorrido 1 hora, 25 minutos Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. (Enade-2011) Leia o excerto a seguir: A de�nição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que procura atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras. O mundo assiste a um questionamento crescente de paradigmas estabelecidos na economia e também na cultura política. A crise ambiental no planeta, quando traduzida na mudança climática, é uma ameaça real ao pleno desenvolvimento das potencialidades dos países. O Brasil está em uma posição privilegiada para enfrentar os enormes desa�os que se acumulam. Abriga elementos fundamentais para o desenvolvimento: parte signi�cativa da biodiversidade e da água doce existentes no planeta; grande extensão de terras cultiváveis; diversidade étnica e cultural e rica variedade de reservas naturais. O campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceitualmente dividido em 3 componentes: sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica. Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe: A rede�nição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-benefício que re�itam os efeitos socioeconômicos e os valores reais do consumo e da preservação. A preservação do equilíbrio global e do valor das reservas de capital natural, o que não justi�ca a desaceleração do desenvolvimento econômico e político de uma sociedade. A rede�nição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-benefício que re�itam os efeitos socioeconômicos e os valores reais do consumo e da preservação. UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS 1 em 1 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_138542_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_138542_1&content_id=_1784841_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout 26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&ret… 2/15 d. e. Feedback da resposta: O reconhecimento de que, apesar de os recursos naturais serem ilimitados, deve ser traçado um novo modelo de desenvolvimento econômico para a humanidade. A redução do consumo das reservas naturais com a consequente estagnação do desenvolvimento econômico e tecnológico. A distribuição homogênea das reservas naturais entre as nações e as regiões em nível global e regional. Resposta: B Comentário: o tema é o desenvolvimento sustentável, que, segundo o enunciado, é um campo dividido em três componentes: sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica. O texto a�rma que a crise ambiental no planeta (mudança climática) ameaça o pleno desenvolvimento das potencialidades dos países e que o Brasil está em uma posição privilegiada para enfrentar desa�os, pois detém parcela signi�cativa da biodiversidade e da água doce do planeta, grande extensão de terras cultiváveis, variedade de reservas naturais etc. Pede-se a identi�cação dos pressupostos do desenvolvimento sustentável. A – Incorreta: o texto não faz referências à desaceleração do desenvolvimento econômico e político de uma sociedade. B – Correta: o desenvolvimento sustentável, considerado em um contexto de mudanças de paradigmas, requer a inclusão de novas variáveis e a atualização de critérios e instrumentos avaliativos. C – Incorreta: o texto não a�rma que os recursos naturais são ilimitados. D – Incorreta: o texto não a�rma que o desenvolvimento sustentável gera estagnação do desenvolvimento econômico e tecnológico em função da redução do consumo das reservas naturais. E – Incorreta: o texto não a�rma que a distribuição homogênea das reservas naturais seja requisito para o desenvolvimento sustentável. Pergunta 2 Leia o texto a seguir: EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes “Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram nesta quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta contra a mudança climática, que incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por parte da China e mais um pelos EUA. Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um número duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e 2020. Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa começar antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da energia produzida no país vai ter origem em fontes limpas e renováveis. Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões planetárias de CO 2, um dos gases apontado como culpado pela mudança climática. A União Europeia representa 11%. No mês passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990.” 1 em 1 pontos 26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&ret… 3/15 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: Disponível em: <https://goo.gl/srpqzq>. Acesso em 14 nov. 2014 (com adaptações). Com base na leitura, analise as a�rmativas: I- O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030 signi�ca que a poluição proveniente do país continuará em crescente aumento por mais uma década. II- Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia será responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes emitidos do que o corte dos dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões. III- Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão dos gases poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões planetárias em 2025. Assinale a alternativa correta: Nenhuma a�rmativa está correta. Nenhuma a�rmativa está correta. I está correta. I e II estão corretas. II e III estão corretas. III está correta. Resposta: A Comentário: I – A�rmativa incorreta. Justi�cativa: o texto não a�rma que a poluição proveniente dos gases emitidos pelos chineses continuará em crescimento até a data estipulada no acordo. A informação é de que os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa começar antes. II – A�rmativa incorreta. Justi�cativa: o texto a�rma que EUA e China são responsáveis por quase metade das emissões de poluentes no mundo. Mesmo que a Europa tenha uma redução percentual maior das emissões de gases, o impacto não será o mesmo do provocado pela redução da emissão degases dos dois países. III – A�rmativa incorreta. Justi�cativa: porcentagens são valores relativos, que dependem do valor total sobre o qual são aplicadas. A redução de 28% na emissão de gases seria calculada com base no volume de gases emitidos pelos dois países, e não sobre o total das emissões planetárias. Pergunta 3 Resposta c. (Enade-2010) Leia o excerto a seguir: “De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amazônia Legal concentrou-se em regiões especí�cas. Do ponto de vista fundiário, a maior parte do desmatamento (cerca de 80%) aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante do desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e em terras indígenas (7%).” Disponível em: <www.imazon.org.br>. Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptações). Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na Amazônia Legal está centrado: 1 em 1 pontos 26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&ret… 4/15 Selecionada: Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da terra. Nos grupos engajados na política de proteção ambiental, pois eles não aprofundaram o debate acerca da questão fundiária. Nos povos indígenas, pois eles desmataram a área que ocupavam mais do que a comunidade dos assentados pelo INCRA. Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da terra. Nas unidades de conservação, que costumam burlar leis fundiárias; nelas, o desmatamento foi maior do que o realizado pelos assentados pelo INCRA. Nos assentamentos regulamentados pelo INCRA, nos quais o desmatamento foi maior do que o realizado pelos donos de áreas privadas da Amazônia Legal. Resposta: C Comentário: na citação do enunciado, informa-se que 80% desse desmatamento ocorreram em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. Pede-se que seja feita uma inferência a respeito da centralização, do ponto de vista fundiário, do problema do desmatamento na Amazônia Legal. A – Alternativa incorreta: o texto do enunciado não faz referência aos grupos engajados na política de proteção ambiental. Não foi a�rmado que o problema do desmatamento na Amazônia Legal está centrado no fato de esses grupos não terem aprofundado o debate sobre a questão fundiária. B – Alternativa incorreta: de agosto de 2008 a janeiro de 2009, 7% do desmatamento na Amazônia Legal ocorreram em assentamentos promovidos pelo INCRA em terras indígenas. Esse percentual de desmatamento é signi�cantemente inferior aos 80% ocorridos em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. Além disso, os assentamentos promovidos pelo INCRA em terras indígenas são parte do total de assentamentos realizados por esse órgão. C – Alternativa correta: de agosto de 2008 a janeiro de 2009, 80% do desmatamento na Amazônia Legal ocorreram em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. Logo, podemos inferir que esse problema está centrado em ações de posseiros irregulares e proprietários regularizados, muitos dos quais ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da terra. D – Alternativa incorreta: o texto do enunciado não faz referência às unidades de conservação e ao fato de elas burlarem leis fundiárias. E – Alternativa incorreta: pelas informações do enunciado, veri�camos que, de agosto de 2008 a janeiro de 2009, 20% do desmatamento na Amazônia Legal ocorreram em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e em terras indígenas (7%). Esse percentual não supera o relativo ao desmatamento realizado pelos donos de áreas privadas, pois 80% aconteceram em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. 26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&ret… 5/15 Pergunta 4 Resposta b. Leia o texto a seguir: O que Portugal tem a ver com o Brasil Alexandra Lucas Coelho “Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma alemã, conhecedora pro�ssional de Portugal e Brasil. Estávamos na Alemanha, o Brasil temia uma guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta a casa, continuo a pensar na observação desta veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de entender. Mas é impossível ignorar o que se tem manifestado em Portugal de equívoco face ao Brasil ao longo destes dias. Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização encerrou-se, chega de falar dele, é passado. Penso o contrário, que mal começamos, que é presente, e a atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das estruturas brasileiras, como pelo que revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e sobre si mesmo. Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de independência. Se alguém acredita que o tempo da independência poderia já ter curado o tempo da ocupação, precisa de voltar à história luso-brasileira, porque o alcance da violência vai longe, e em muitas direções. Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São Paulo e o Nordeste, nos milhões que ainda moram em favelas na relação Casa-Grande & Senzala das elites com os empregados, na violência da polícia que continua a ser militar, no desmando oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no saque catastró�co da natureza, na traição aos grupos indígenas, na evangelização dos pobres, radicalizando o conservadorismo num país onde se morre de aborto. Não é elenco para uma crônica, tem sido e será para muitas, livros, bibliotecas. O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades mais urgentes, na cultura), não fez o su�ciente contra boa parte disto (na educação, na saúde, na polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências devastadoras no ambiente e nas questões indígenas) e historicamente produziu uma geração que o critica e supera pela esquerda num caldo inédito de periferias politicamente empoderadas e uma nova faixa politizada vinda da elite. A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana. Os portugueses não inventaram a escravatura, mas inauguraram o trá�co em grande escala. Dos 12 milhões de indivíduos que as potências europeias deportaram de África até ao século XVIII, 5,8 milhões foram tra�cados por Portugal. Isto signi�ca 47 por cento, ou seja, quase metade do trá�co foi assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a sustentar a colonização do Brasil. A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis, franceses, holandeses, sim. Mas a Portugal coube esta iniciativa: deportação em massa, para nela assentar a exploração brutal de um território gigante, à custa do qual um território minúsculo viveu, como toda uma bibliogra�a tem mostrado de forma cada vez mais desassombrada. Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos portugueses faça ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos africanos como os judeus mortos no Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica, depois de ter levado ao extermínio de ninguém sabe quantos índios, provavelmente não menos de um milhão.” Com base no texto, assinale a alternativa correta: 1 em 1 pontos 26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_...https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&ret… 6/15 Selecionada: Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram origem no sistema português de colonização do Brasil, cujos re�exos são sentidos até hoje. Para entender o que ocorre no Brasil atualmente, o tema da colonização portuguesa é passado, encerrou-se, é desnecessário falar dele. Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram origem no sistema português de colonização do Brasil, cujos re�exos são sentidos até hoje. Os atuais problemas brasileiros se agravaram com o lulismo, que pôs �m à herança colonial portuguesa, deu poder às periferias e politizou as elites. Os portugueses, que inventaram o sistema escravocrata, introduziram uma violência sistêmica no território brasileiro contra índios e africanos. O fato de os portugueses terem sido responsáveis por mais da metade do trá�co em grande escala de africanos escravizados deixou um peso na história brasileira equivalente ao Holocausto. Resposta: B Comentário: A – Incorreta: há muitos re�exos da colonização na atualidade brasileira, por isso o passado não pode ser ignorado. B – Correta: “A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana”. C – Incorreta: o texto não a�rma que os problemas se agravaram com o lulismo e nem que ele pôs �m à herança colonial. D – Incorreta: a escravidão não foi inventada pelos lusos. E – Incorreta: a escravidão deportou da África tantas pessoas quantas as que foram mortas no Holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial. Não se a�rma que as duas tragédias tenham tido pesos históricos equivalentes. Pergunta 5 Leia o texto a seguir: Tá lá mais um corpo estendido no chão Flavio Moura “Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a ordem de soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro ‘bruscamente’. E ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de ‘populares insatisfeitos com a polícia no local’. O tumulto, no entender da juíza, justi�ca a necessidade de o policial ‘então encontrar-se armado’. O vídeo circulou por todo canto. O policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam ‘baixa a arma!’, enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão. 1 em 1 pontos 26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&ret… 7/15 O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e a situação se criou. Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado. Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo. Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da �gura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz parte da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do Mundo, por considerá-lo ‘esquerda caviar’. O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca do prefeito, ‘foi um ato isolado’, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros. Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria o risco de ser deposto. Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da população. Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha, o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média ganhou as ruas em defesa do direito de protestar. O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário ‘Junho’, produzido pela TV Folha e bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. ‘Bala de borracha? Se lá no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos’. Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas. A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo. Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio vazio. Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista. O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia reti�car sua frase infeliz. Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.” Disponível em: <https://goo.gl/rvlYxd>. Acesso em 7 nov. 2014. Com base na leitura, analise as a�rmativas: I- O autor se mostra indignado com a banalização da morte, a�rmando que as pessoas não se mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres. II- O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de periferia, geralmente, não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos populares. III- O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e policiais, espalhando violência pela cidade. IV- O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição. Está correto o que se a�rma somente em: 26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&ret… 8/15 Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: II. I e II. II e III. I e IV. II e IV. II. Resposta: E Comentário: I – A�rmativa incorreta: o autor se mostra indignado com a banalização da morte, mas a�rma que, em geral, só há protestos contra a morte provocada por policiais quando a vítima é de classe média ou alta. II – A�rmativa correta: o autor comenta sobre o caso do camelô assassinado, que foi pouco divulgado pela imprensa e não gerou protestos, e atribui isso ao fato de ele ser pobre. III - A�rmativa incorreta: o objetivo do texto é criticar a atuação violenta da polícia. IV - A�rmativa incorreta: o autor não defende a atitude repressiva da polícia. Pergunta 6 Leia o texto a seguir: Energia eólica no Brasil “No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, quedevastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente do país em diversi�car suas fontes de energia. [...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). [...] Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1000MW em 2011 (quantidade su�ciente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). [...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW. O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográ�cas fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográ�ca dos recursos hídricos existentes no país. 1 em 1 pontos 26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&ret… 9/15 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia.” Disponível em: <https://goo.gl/zGP0ZM>. Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações) Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta: I- De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de cidades com até 400 mil habitantes. II- Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país. III- De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%. Assim: II está correta. I está correta. II está correta. II e III estão corretas. I e II estão corretas. Todas as a�rmativas estão corretas. Resposta: B Comentário: I – A�rmativa incorreta: o texto a�rma que a energia eólica gerada em 2011 era su�ciente para atender a 400 mil residências e não que se trata de uma alternativa para cidades de até 400 mil habitantes. II – A�rmativa correta: de acordo com o texto, o Brasil tem capacidade para produzir 140 GW de energia eólica e, em 2011, produziu 1000 MW, o que equivale a 1 GW. Assim, a produção foi de menos de 1% do potencial. III – A�rmativa incorreta: no período, houve aumento de 978 MW, o que equivale a um crescimento de 4445%. Chega-se a esse valor, com os seguintes cálculos: 978/22 = 44,45 e 44,45 x 100% = 4445%. Pergunta 7 (Enade-2011) Leia o poema a seguir: Retrato de uma princesa desconhecida Para que ela tivesse um pescoço tão �no Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos Para que a sua espinha fosse tão direita E ela usasse a cabeça tão erguida Com uma tão simples claridade sobre a testa Foram necessárias sucessivas gerações de escravos De corpo dobrado e grossas mãos pacientes Servindo sucessivas gerações de príncipes Ainda um pouco toscos e grosseiros Ávidos cruéis e fraudulentos Foi um imenso desperdiçar de gente Para que ela fosse aquela perfeição Solitária exilada sem destino 1 em 1 pontos 26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&re… 10/15 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: ANDRESEN, Sophia. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73. No poema, a autora sugere que: O trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos príncipes. Os príncipes e as princesas são naturalmente belos. Os príncipes generosos cultivavam a beleza da princesa. A beleza da princesa é desperdiçada pela miscigenação racial. O trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos príncipes. O exílio e a solidão são os responsáveis pela manutenção do corpo esbelto da princesa. Resposta: D Comentário: O enunciado da questão apresente o poema “Retrato de uma princesa desconhecida”, de autoria da escritora portuguesa So�a de Melo Breyner Andresen (Porto, 1919 – Lisboa, 2004). No início do texto, a autora faz o retrato descritivo de uma princesa: pulsos delicados, olhos frontais e limpos, espinha direita, cabeça erguida etc. Em seguida, argumenta que, para que tais características de beleza e so�sticação existissem, foi necessário o trabalho de “sucessivas gerações de escravos (...) servindo sucessivas gerações de príncipes (...) ávidos cruéis e fraudulentos”. Acrescenta que foi necessário “um imenso desperdiçar de gente” para que a princesa “fosse aquela perfeição solitária exilada sem destino”. A – Alternativa incorreta: Andresen não a�rma que os príncipes e as princesas são naturalmente belos. Segundo a poetisa, foi necessária a exploração do trabalho escravo para que a princesa fosse bela. B – Alternativa incorreta: Andresen não a�rma que os príncipes generosos cultivavam a beleza da princesa. Segundo a poetisa, os príncipes foram “ávidos cruéis e fraudulentos” e a beleza da princesa foi obtida por meio da exploração do trabalho escravo. C – Alternativa incorreta: Andresen não cita a miscigenação racial. D – Alternativa correta: Segundo Andresen, o trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos príncipes. E – Alternativa incorreta: Andresen não a�rma que o exílio e a solidão �zeram com que a princesa mantivesse a silhueta esbelta. Pergunta 8 Leia o texto a seguir: Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na alimentação 1 em 1 pontos 26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&re… 11/15 Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não vemos publicidade de legumes na TV? “Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas consequências no cenário internacional foram abordadas por Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc Santos. Con�ra algumas questões levantadas. Estamos engordando: Ao comparar grá�cos da presença da obesidade nas populações dos Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia. Os mais pobres engordam mais: Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia principalmente as populações que estavam melhorando economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: ‘O que nós estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidadese aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo’, a�rma. Somos treinados para engordar: ‘Nós somos uma máquina de engordar’. Isso porque a capacidade de acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial para a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. ‘O ser humano está preparado para lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso’, a�rma Pedro. O que mudou?: Diversas alterações demográ�cas causaram mudanças na alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da população e a necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do trabalho, o que �ca para trás é o tempo de cozinhar e de �car com os �lhos. Os alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura – em vez de alimentos frescos. Você já viu propaganda de alface na TV?: Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e supercalóricos, não é mesmo? Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem trabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com as oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim �ca fácil entender como um lado tem muito mais capacidade de investir e produzir comunicação (publicidade, marketing etc.) do que o outro. É preciso reconhecer o ambiente: De acordo com o pesquisador W. Philip James, durante décadas pensou-se que a atenção e o esforço individual fossem su�cientes para prevenir a obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso continuaram a subir. Essa epidemia re�ete a presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso signi�ca que não adianta ensinar as pessoas sobre alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços acessíveis. ‘Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar para que o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é importante consumir suco de laranja’, exempli�ca Pedro Graça.” Disponível em: <https://goo.gl/926x1l>. Acesso em 08 jun. 2016 (com adaptações). Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta: I- De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução. II- As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma vez que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos frescos. III- A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, 26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&re… 12/15 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade. IV- A propaganda e o marketing têm in�uência sobre a venda de produtos industrializados e atingem apenas as regiões urbanas. Assim: II está correta. Nenhuma a�rmativa está correta. I e II estão corretas. II está correta. III e IV estão corretas. II e III estão corretas. Resposta: C Comentário: I – A�rmativa incorreta: o texto a�rma que a obesidade não é um problema individual, pois é favorecida pelo ambiente da vida moderna. II – A�rmativa correta: o texto a�rma que em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura – em vez de alimentos frescos. III – A�rmativa incorreta: o texto a�rma que a obesidade cresce mais entre os menos privilegiados economicamente. IV – A�rmativa incorreta: a propaganda e o marketing não atingem apenas as áreas urbanas. Pergunta 9 (Enade-2011) Leia o excerto a seguir: “Em reportagem, Owen Jones, autor do livro Chavs: a difamação da classe trabalhadora, publicado no Reino Unido, comenta as recentes manifestações de rua em Londres e em outras principais cidades inglesas. Jones prefere chamar atenção para as camadas sociais mais desfavorecidas do país, que desde o início dos distúrbios, �caram conhecidas no mundo todo pelo apelido chavs, usado pelos britânicos para escarnecer dos hábitos de consumo da classe trabalhadora. Jones denuncia um sistemático abandono governamental dessa parcela da população: ‘Os políticos insistem em culpar os indivíduos pela desigualdade’, diz. ‘Você não vai ver alguém assumir ser um chav, pois se trata de um insulto criado como forma de generalizar o comportamento das classes mais baixas. Meu medo não é o preconceito e, sim, a cortina de fumaça que ele oferece. Os distúrbios estão servindo como o argumento ideal para que se faça valer a ideologia de que os problemas sociais são resultados de defeitos individuais, não de falhas maiores. Trata-se de uma �loso�a que tomou conta da sociedade britânica com a chegada de Margaret Thatcher ao poder, em 1979, e que basicamente funciona assim: você é culpado pela falta de oportunidades. [...] Os políticos insistem em culpar os indivíduos pela desigualdade’.” Suplemento Prosa & Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 20 ago. 2011, p. 6 (adaptado). 1 em 1 pontos 26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&re… 13/15 Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: Considerando as ideias do texto, avalie as a�rmações a seguir. I- Chavs é um apelido que exalta hábitos de consumo de parcela da população britânica. II- Os distúrbios ocorridos na Inglaterra serviram para atribuir deslizes de comportamento individual como causas de problemas sociais. III- Indivíduos da classe trabalhadora britânica são responsabilizados pela falta de oportunidades decorrente da ausência de políticas públicas. IV- As manifestações de rua na Inglaterra reivindicavam formas de inclusão nos padrões de consumo vigente. É correto apenas o que se a�rma em: II, III e IV. I e II. I e IV. II e III. I, III e IV. II, III e IV. Resposta: E Comentário: um dos temas tratados na questão é o fato de os políticos culparem o indivíduo pela desigualdade social. I – A�rmativa incorreta: chavs é um apelido dado às camadas sociais mais desfavorecidas do Reino Unido. O texto a�rma que chavs é um insulto criado como forma de generalizar o comportamento das classes mais baixas. II – A�rmativa correta: segundo o texto, os políticos aproveitaram os distúrbios ocorridos na Inglaterra e os deslizes de comportamento para culpar os indivíduos pela desigualdade social. III – A�rmativa correta: de acordo com o texto, os políticos responsabilizam os indivíduos da classe trabalhadora britânica pela falta de oportunidades decorrente da ausência de políticas públicas. IV – A�rmativa correta: o texto sustenta que as manifestações de rua na Inglaterra pleiteavam modos de inclusão nos padrões de consumo vigente. Pergunta 10 Leia o texto a seguir: Geogra�a e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos. Fernanda Sampaio da Silva “O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. In�uenciou a multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade moderna. Também in�uenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que interligaram distintas regiões.Foi responsável pela maior produtividade e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural. Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas pro�ssões, promoveu uma nova estrati�cação da sociedade e uma nova relação desta com a natureza. Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio ambiente. 1 em 1 pontos 26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&re… 14/15 Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global. Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis impactos negativos ao meio ambiente, é necessário que haja um processo de gestão para a diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, substituição do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a reciclagem é um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários. [...] Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente. O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação �nal dos resíduos sólidos perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT – NBR 1004 de 2004, que faz uma classi�cação dos resíduos. Os resíduos são classi�cados em Classe I quando se trata de resíduos sólidos perigosos (classi�cados pelo seu grau de risco a saúde pública) e Classe II quando são resíduos não perigosos. Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II B, inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e armazenamento e destinação �nal, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA nº 313/2002).” Disponível em: <https://goo.gl/06swDe>. Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações). Com base nas informações do texto, analise as a�rmativas: I- O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do consumidor a �m de que modi�que seus hábitos. II- A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do acondicionamento, do armazenamento e da destinação �nal dos resíduos classi�cados como perigosos. III- A Resolução CONAMA nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a redução da geração de resíduos sólidos. Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta: Nenhuma a�rmativa está correta. I está correta. II está correta. I e III estão corretas. III está correta. Nenhuma a�rmativa está correta. Resposta: E Comentário: I – A�rmativa incorreta: os resíduos sólidos são gerados, como 26/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61461049_1&course_id=_138542_1&content_id=_1788208_1&re… 15/15 Segunda-feira, 26 de Abril de 2021 23h43min36s GMT-03:00 resposta: destaca o texto, pelos processos produtivos e, assim, a sua redução depende das indústrias, e não da conscientização do consumidor. II – A�rmativa incorreta: o texto destaca que os resíduos são gerados no processo de produção. III - A�rmativa incorreta: de acordo com o texto, a resolução tem o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país. ← OK javascript:launch('/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?content_id=_1784841_1&course_id=_138542_1&nolaunch_after_review=true');
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