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ANÁLISE LABORATORIAL DO HEMOGRAMA

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Curso de Fisioterapia
Profa.Dra Mirizana Alves de Almeida
Relatório escrito da atividade do 3º periodo – 2020.01
ANÁLISE LABORATORIAL DO HEMOGRAMA
Beatriz Marinho Queiroz, Erika Cindy da Costa Holanda, Thaynara Monteiro Teixeira, Yara Kellen Araújo Eduardo. 
Resumo
 (
[Data]
)Profa Dra Mirizana Alves de Almeida
O hemograma é um exame de grande importância não somente para diagnósticos, como para os exames periódicos e no check-up. A contagem de células é importante para analisar se o organismo está em equilíbrio, sem infecções e se as células em circulação estão em quantidade e qualidade em contagens normais. No hemograma são analisados hemácias, leucócitos e coagulação sanguínea, cada um com seus dados de referência específicos para idade, sexo e afins sendo representados a seguir. Além de ser descrito todos os passos para a realização correta da coleta.
Palavras-chave: Hemograma, dados de referência, células sanguíneas
Abstract
Inserir texto semelhante ao resumo(ARIAL,11,ESPAÇAMENTOsimples, parágrafo único, texto justificado, mínimo de 250 e máximo de 500 caracteres) – mas em inglês (EQUIPE PODE ENTARA EM CONTATO COM O SETOR DA BIBLIOTECA QUE PRESTA ESSE SERVIÇO- solicitações de revisão de texto pelo e-mail apoio.idiomas01@unichistus.edu.br)	
		
IntroduçãO
O hemograma é constituído por três séries básicas que incluem avaliar os seguintes componentes, a série vermelha(eritrócitos/hemácias), a série branca(leucócitos) e a sérieplaquetária(plaquetas).
A série vermelha faz parte da primeira parte do hemograma, também chamado de eritograma,
que pode ser avaliado a partir de:
1- Número de glóbulos vermelhos
2- Hematócrito(Ht)
3- Hemoglobina(Hb)
4- Volume Corpuscular Médio(VCM)
5- Hemoglobina Corpuscular Média(HCM)
6- Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média(CHCM)
A série branca faz parte da segunda parte do hemograma, também pode ser chamado de
leucograma, que é constituído por glóbulos brancos. A análise é constituída por algumas
determinações básicas, dentre elas:
1- Contagem Diferencial de Leucócitos(CDL)
2- Contagem Total de Leucócitos(CTL)
Existem 5 tipos de leucócitos, e são:
1- Monócitos
2- Linfócitos
3- Eosinófilos
4- Basófilos
5- Neutrófilos
A série plaquetária é responsável pelo início do processo de coagulação, podem ser
observadas em tamanho e quantidade. Além disso, a contagem de plaquetas é realizada pelo
método automático, que é possível atingir o PDW(%), que permite o resultado da amplitude da
superfície das plaquetas quantificadas, também tem o MPV(fm³) a qual indica o volume médio
plaquetário e quando são analisadas quantitativamente utilizam, (CP: 10³/mm³).
Dessa forma, o hemograma deve compreender as análises qualitativas dos seguintes
elementos, eritrócitos, leucócitos e plaquetas, considerando o tamanho e a forma celular, além
de colorações.
Sendo assim, essas avaliações são importantes, pois podem ajudar no diagnóstico clínico, por
exemplo, valores referentes à hemoglobina baixa com os índices podem ser subsídios para o
diagnóstico dos principais tipos de anemia, como exemplo disso estão:
VCM e HCM diminuídos – anemia microcítica e hipocrômica.
VCM e HCM normais – anemia normocítica e normocrômica.
VCM elevado – anemia macrocítica.
Realização do exame 
Para realizar com competência o hemograma é necessário seguir uma conduta apropriada, principalmente a recepção do paciente oferecendo um ambiente adequado e coletando dados, como nome, sexo, idade. A coleta deve ser precedida de algumas observações e questionamentos ao paciente do profissional que coleta, como estado físico: normal, ofegante, febril e etc; perguntar se está usando algum medicamento. Todas as informações devem ser anotadas para serem evitadas alguma alteração nos resultados.
1. A área da retirada de sangue é higienizada com algodão e álcool;
2. Um elástico (garrote) é colocado preso acima da área que será perfurada,
para que seja possível visualizar a veia de maneira evidente;
3. Uma agulha fina é introduzida na veia;
4. O sangue é coletado em um tubo;
5. As amostras são encaminhadas para laboratório e analisadas.
Existem alguns pré-requisitos para fazer hemograma, são: não ingerir bebidas alcoólicas 72 horas antes do exame, evitar exercícios físicos na véspera ecomparecer ao laboratório com sua identidade para abertura de ficha. Oobjetivo aqui é evitar a desidratação.O exame tem um tempo curto de duração. Em 5 a 10 minutos, o material écoletado para encaminhado para análise.
O Profissional faz a retirada um pouco do sangue e coloca no tudo com (EDTA com sal potássio (EDTA-K2) na concentração final de 1,5 a 2,2mg/ml de sangue.), ele é comanticoagulante,ele vai ajudar manter essa amostra. Após a coleta, o tubo contendo o sangue deve ser homogeneizado lentamente por inversão no mínimo cinco vezes e, a seguir, retirar pequena alíquota para fazer o esfregaço sanguíneo. O tubo com o sangue, esfregaço e prontuário devem ser enviados para a análise no período máximo de quatro horas. 
RESULTADO DO HEMOGRAMA 
O resultado de hemograma é um relatório que apresenta os valores obtidos a partir da amostra de sangue do paciente e os valores de referência adotados pela clínica. Esse relatório édividido em três partes:
● Eritrograma: contagem de glóbulos vermelhos (hemácias), dosagem de hemoglobina e análise do tamanho e do formato das células. Pode revelar diversos tipos de anemia;
● Leucograma: contagem total de glóbulos brancos (leucócitos) e contagem diferencial de seus subtipos. Pode indicar inflamações, infecções virais ou bacterianas, parasitoses,alergias, leucemias e linfomas;
● Plaquetograma: contagem de plaquetas. Pode indicar maior propensão a hemorragias ou formação de coágulos.
O eritrograma é a parte do hemograma que serve para contar e avaliar os eritrócitos, também conhecidos como hemácias ou glóbulos vermelhos. Além defazer a contagem dessas células, o eritrograma permite verificar a forma e otamanho dos eritrócitos, importante para avaliar as várias formas de anemia.
Os eritrócitos são responsáveis pelo transporte de oxigênio. Dentro dessas células existe umaproteína chamada hemoglobina, que se liga ao oxigênio, permitindo às hemácias transportare distribuir o gás oxigênio dos pulmões para dentro das células do corpo. Também é ahemoglobina quem dá a cor vermelha ao sangue.
Para homens, os valores de referência dos eritrócitos variam entre 4.500.000 a 6.000.000mm3, enquanto para as mulheres os valores devem ficar entre 4.000.000 a 5.500.000 mm3.
Recém-nascidos varia um pouco, os valores estimados estão entre 5.500.000 a 7.000.000mm3.
O aumento do número de eritrócitos, chamado poliglobulia, normalmente não é clinicamente relevante. Já a redução do nível de hemácias, conhecida como hipoglobulia, é sinal deanemia.
Os leucócitos são células nucleadas, presentes no sangue circulante. São incolores,dotados de movimento amebóide, fagocitose e diapedese. Estão relacionados com as defesascelulares e imuno celulares do organismo. Em adultos, o número de leucócitos oscila entre5.000 e 10.000/µl de sangue. A contagem de leucócitos varia significativamente conforme ociclo circadiano, estando sua quantificação na dependência da hora da coleta do material. Osleucócitos são reunidos de início em dois grupos: granulócitos e agranulócitos. Estadenominação se prende à presença ou ausência de granulação no citoplasma dos mesmos.
O plaquetograma se refere à dosagem das plaquetas, estas são fragmentos de células responsáveis pelo iníciodo processo de coagulação. Quando um tecido de qualquer vaso sanguíneo é lesado, oorganismo rapidamente encaminha as plaquetas ao local da lesão. As plaquetas se agrupam eformam um trombo, uma espécie de rolha ou tampão, que imediatamente estanca osangramento. Graças à ação das plaquetas, o organismo tem tempo de reparar o tecido lesadosem que haja muita perda de sangue. A dosagem de plaquetas é importante principalmenteantes de cirurgias e, para avaliar quadros de sangramentos sem causa definida.
Os valores referenciais para cada etapa analisada são estabelecidospor idade e gênero, sendoque 95% da população mundial se encaixam dentro dos valores estabelecidos. Porém, existeum percentual de 5% das pessoas, sem sintomas clínicos, que podem apresentar valores forada faixa referencial. Sendo assim, pequenas variações no resultado não necessariamente indicam alguma doença.
Metodologia
 Foi realizada uma revisão sistemática dos estudos publicados sobre a análise laboratorial do hemograma sem limites de data de publicação. Na revisão foram analisados artigos escritos em português e eram compostos por explicação (o que é o hemograma, como é feito), dados referênciais (de acordo com sexo, idade, e outras especificidades). Optou-se pela busca livre de termos referentes ao tema, sem o uso de um vocabulário específico. 
 Nos criterios de inclusão e exclusão foram incluidos todos os artigos sem datas de limite, foram aplicados livremente por três revisores independentemente, que julgaram os estudos selecionados apartir do tema direcionado a pesquisa. 
 A estratégia de busca utilizou as seguintes combinações de palavras-chave: hemograma, análise, dados referênciais, eritrograma.
Para identificar os delineamentos dos estudos foram utilizadas revisões e a pergunta elaborada foi: como são analisados os hemogramas?
Resultados e Discussão(corresponde a apresentação dos dados coletados e discussão com a literatura sobre esses dados)
Inserirosresultadoseadiscussão(ARIAL,11,ESPAÇAMENTOsimples, texto justificado) – Atençãoparanãoultrapassarasmargenslaterais.	
Recomendo a utilização de tabelas ou quadros para a apresentação dos resultados, bem como a apresentação em blocos ou categorias de dados.
Para cada ponto escolhido sempre busque usar no mínimo 3 ou mais autores para apresentar o dado e discutir.
No mínimo 3 e no máximo 5 folhas
 Ex.: exemplo de tabela para exposição de dados
Conclusão(responder de forma suscinta e clara o objetivo da revisão)
Tendo em vista os aspectos observado que o hemograma, embora tenha um poder diagnóstico limitado, nas mãos de um profissional que conheça as funções celulares e as bases fisiopatológicas das doenças pode ser uma ferramenta importante para a avaliação de diversas situações, como no diagnóstico e evolução de doenças .
Pela observação dos aspectos analisados aos parâmetros totais de leucócitos ,neutrófilos, linfócitos, monócitos e basófilos ,os valores referenciais para cada etapa ,são estabelecida por idade e gênero ,sendo que 95 % da população brasileira se encaixa nos valores estabelecido ,Assim tendo em média que 5 % da população não possui sinais clínicos , tendo em vista que essa pena variação não indica alguma viabilidade de doenças.
Referências
1. GROTTO, Helena ZW. O hemograma: importância para a interpretação da biópsia. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 31, n. 3, p. 178-182, 2009.
2. FAILACE, Renato. Hemograma: manual de interpretação. Artmed Editora, 2015.
3. NAOUM, Paulo Cesar; NAOUM, Flávio Augusto. Interpretação laboratorial do hemograma.São José do Rio Preto, Brazil, 2008
4. ROSENFELD, Luiz Gastão et al. Valores de referência para exames laboratoriais dehemograma da população adulta brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde. Revista Brasileirade Epidemiologia, v. 22, p. E190003. SUPL. 2, 2019.
5. LEMOS, Marcela. Valores de Referência Hemograma. Disponível em: https://www.tuasaude.com/valores-de-referencia-do-hemograma/ .Acesso em: 27 de Dezembro de 2020.
6. PINHEIRO, Pedro. Hemograma Completo (entenda os resultados). Disponível em: https://www.mdsaude.com/exames-complementares/hemograma/ . Acesso em: 27 de Dezembro de 2020 
7. TOSTES, Felipe. Desvendando o Hemograma Completo: Leucócitos. 2019. Disponível em:https://tecnoblog.net/247956/referencia-site-abnt-artigos/ . Acesso em:27 de dezembro de 2020.
8. ZOPPI, Salomão. Exame de Sangue: Tudo Sobre Hemograma e Como o Exame é Feito. Disponível em: https://salomaozoppi.com.br/saude/exame-de-sangue-hemograma .Acesso em: 27 de Dezembro de 2020.
9. Dacie and Lewis. Pratical Haematology. London:Churchill Livingstone,2001.
Xavier R.M., et.al, Laboratório na Prática clínica,2005.
10. FAILACE,R. Hemograma: Manual de interpretação.5º edição. Artmed,2009
11. ROSENFELD, Ricardo. Hemograma. J.Bras. Patol. Med. Lab. Vol.48 no.4. Rio de Janeiro Aug.2012.
12. HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 20. ed. Barueri: Manole, 2008.
13. LIMA; et.al. Métodos de laboratórios aplicados à clínica. 7 ed. São Paulo: Guanabara Koogan,1992.
14. LAGOEIRO, Bruno. Hemograma: Você sabe como interpretar corretamente? . Disponível em:https://pebmed.com.br/voce-sabe-interpretar-corretamente-o-hemograma/ . Acesso em: 27 de Dezembro de 2020.
15. MARCUSSI, Giselli. Artigo: Hemograma Completo. Dispinível em: http://jornalandradashoje.com.br/2020/05/15/artigo-hemograma-completo/ . Acesso em: 27 de Dezembro de 2020
16. Bain B.J. – Células sanguíneas. 2ª edição, Artes Médicas, Porto Alegre, 1997.
17. Naoum FA, Naoum PC – Hematologia Laboratorial. Leucócitos. Editora Academia de Ciência e Tecnologia, S.J. Rio Preto, 2006.
18. Lorenzi TF et al – Manual de Hematologia. Propedêutica e clínica. 3ª edição, Editora Médica Científica, São Paulo, 2003.
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20. Stiene-Martin EA, Steininger CAL, Koepke JA – Clinical hematology. 2nd edition. Ed. Lippincott, Philadelphia, 1998.

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