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Complicações Locais •Fratura da agulha •Parestesia ou anestesia prolongada •Paralisia do nervo facial •Trismo •Lesões de tecidos moles •Hematoma •Dor à injeção •Queimação à injeção •Infecção •Edema •Necrose de tecidos •Lesões intraorais pós-anestésicas Fratur� d� agulh� Fratura da agulha tornou-se uma complicação extremamente rara das injeções de anestésico local. O risco de fratura de agulha era de 1 em 14 milhões e bloqueio do nervo alveolar inferior. As agulhas dentais que quebram com maior frequência durante a injeção são longas. Entretanto, como é improvável que uma agulha longa seja introduzida em seu comprimento total no tecido mole, uma porção dela permanece visível na boca do paciente. ⤹A retirada do fragmento com uma pinça hemostática é fácil de executar. Em todas as situações em que é mencionada, a fratura da agulha ocorreu no canhão- nunca ao longo da haste da agulha. Fatores adicionais incluem: I- Encurvamento intencional da agulha pelo dentista antes da injeção II- Movimento súbito inesperado do paciente enquanto a agulha ainda está inserida no tecido III- Contato vigoroso com o osso. Problema : A fratura da agulha por si não é um problema importante se a agulha puder ser removida sem intervenção cirúrgica. Quando não consegue remover a agulha, o fragmento remanescente no tecido apresenta um risco de infligir lesão grave aos tecidos moles enquanto ali permanecer. Embora, não ocorra frequentemente, a agulha pode migrar para outro local. Gerenciamento Envolve o encaminhamento imediato do paciente a um especialista apropriado (ex.: Bucomaxilo) para a avaliação e uma possível tentativa de remoção. O tratamento convencional envolve a localização do fragmento retido por meio de radiografias panorâmicas e tomografia computadorizada (TC). Prevenção - Não usar agulhas curtas para bloqueio do nervo alveolar inferior em adultos ou crianças maiores. -Não usar agulha calibre 30 para bloqueio de nervo alveolar inferior em adultos ou crianças. -Não curvar agulhas ao inseri-las em tecidos moles -Não inserir uma agulha até o canhão, a menos que seja absolutamente essencial para o sucesso da injeção -Ter cuidado extra quando inserir agulha em crianças mais novas ou em adultos ou crianças ou crianças com fobias graves. Parestesi� o� anestesi� prolongad� O paciente relata dormência (“congelamento”) durante horas ou dias após uma injeção de anestésico local. A parestesia ou anestesia persistente é uma complicação perturbadora, ainda que muitas vezes imprevisível, da administração de anestesia local. A parestesia é uma das causas mais frequentes de processos por má prática odontológica. A resposta clínica pode ser profusa e variada, incluindo sensação de adormecimento, inchaço e formigamento e prurido. Podem-se observar mordedura de língua, salivação, perda do paladar e impossibilidade de falar. Parestesia⤳ Anestesia persistente (com duração bem maior que a esperada) ou sensação alterada muito além da duração esperada da anestesia. A definição de parestesia deve incluir hiperestesia e disestesia. Causa O trauma em qualquer nervo pode levar à parestesia. A injeção de um anestésico local contaminado por álcool ou solução para esterilização próxima a um nervo produz irritação, resultando em edema e elevação da pressão na região do nervo, levando a parestesia. ⤹O álcool, são neurolíticos e podem produzir trauma crônico no nervo (parestesia que dura meses ou anos). O trauma na bainha do nervo pode ser produzido pela agulha durante a injeção. ⤹Pacientes relatam a sensação de um choque elétrico por toda a extensão de um nervo envolvido. O trauma em um nervo produzido pelo simples contato com a agulha é suficiente para produzir parestesia. A inserção de uma agulha em um forame, como no bloqueio do nervo maxilar, ou segundo a divisão do trigêmeo, pela via do forame palatino maior, também aumenta a probabilidade de lesão do nervo. A hemorragia na bainha do nervo ou ao redor dela é outra causa. O sangramento aumenta a pressão sobre o nervo, provocando parestesia. A solução anestesia por si pode contribuir para o desenvolvimento de parestesia após injeção de anestesia local. Todos anestésicos locais podem causar lesões no nervo (eles são neurotóxicos por natureza). A ocorrência de prejuízo sensorial aparentemente é um pouco mais frequente após o uso de articaína e prilocaína Problema A anestesia persistente, raramente total, na maioria dos casos parciais, pode ocasionar lesões de tecidos moles. Mordeduras ou lesões térmicas ou químicas podem ocorrer sem percepção do paciente. Quando o nervo lingual está envolvido, o sentido do paladar também pode estar prejudicado. Podem-se observar também hiperestesia (uma sensibilidade aumentada ao estímulo nocivo) e disestesia (uma sensação dolorosa que acontece a estímulos usualmente não nocivos). Prevenção A adesão estrita ao protocolo para a injeção, além do manuseio apropriado dos cartuchos dentais, ajuda a minimizar o risco de parestesia. Durante a carreira, cada dentista pode encontrar no mínimo um paciente em que o BNAI resulte no envolvimento permanente do nervo. Gerenciamento A maioria dos casos de parestesia se resolvem em aproximadamente 8 semanas sem tratamento. Recomendam a seguinte sequência no gerenciamento do paciente com deficiência sensorial persistente após anestesia local: 1- Tranquilize o paciente -Converse com o paciente pessoalmente -Explique que a parestesia não é incomum após a administração de anestesia local -Marque uma consulta para examinar o paciente -Registre o incidente na ficha dentária 2- Examine o paciente pessoalmente -Determine o grau de extensão da parestesia - Explique que geralmente persiste por no mínimo 2 meses e que pode durar até 1 ano ou mais. - O tratamento recomendado é a observação embora a cirurgia possa ser considerada uma opção -Registre todos os achados na ficha do paciente usando as próprias palavras dele “quente” “frio” -Marque retorno para examinar o paciente a cada 2 meses. -O tratamento dentário poderá continuar, mas evite a readministração anestésica local na região do nervo previamente traumatizado. Paralisi� d� nerv� facia� A paralisia de alguns de seus ramos terminais ocorre sempre que se administra bloqueio de nervo infraorbitário ou quando se infiltram os caninos maxilares. Também se observa músculo caído quando o ocasionalmente anestesiam-se as fibras motoras por deposição inadvertida de anestésico local em suas proximidades. Isso pode ocorrer quando se introduz o anestésico no lobo profundo da glândula parótida, através do qual as porções terminais do nervo facial se estendem. Causa A paralisia transitória do nervo facial comumente é causada pela introdução do anestésico local na cápsula parótida, que se localiza no limite posterior do ramo mandibular, envolta pelos músculos pterigóideo medial e masseter. -Direcionando-se a agulha posteriormente, ou inclinando-a inadvertidamente em uma direção posterior durante o BNAI. Problema A perda de função motora dos músculos da expressão facial da expressão facial produzida pela deposição de anestésico local geralmente é transitória. -Ela dura não mais que algumas horas, dependendo da formulação de anestésico local usada, do volume injetado e da proximidade ao nervo facial. Geralmente, ocorre perda sensorial mínima ou nenhuma. O problema primário associado à paralisia transitória do nervo facial acometido: a face da pessoa apresenta-se torta. Não conhece tratamento, a não ser esperar até que a ação do fármaco termine. -Um problema secundário é que o paciente é incapaz de fechar voluntariamente o olho. Prevenção É quase sempre evitável quando se adere ao protocolo indicado para o bloqueio dos nervos alveolar inferior e vazirani- Akinosi. - Quando a extremidade da agulha entra em contato com o osso (aspecto medial do ramo) antes da deposição da solução anestésica local, isso essencialmente exclui a possibilidade de que anestésico seja depositado na glândula parótida durante o BNAI. Portanto, se no BNAI a agulhanão tocar ao osso, deve removê-la, direcionando, a extremidade da agulha mais anteriormente e avançar a agulha até que tenha contato com o osso. Gerenciamento O paciente sente o afrouxamento dos músculos no lado da face acometido. O gerenciamento inclui: -Tranquilize o paciente. Explique que a situação é transitória, com duração de algumas horas, e que, após a resolução, não haverá mais efeito residual. -Remover lentes de contato até que o movimento muscular retorne -Deve-se aplicar um tapa olho no olho acometido -Registre o incidente na ficha clínica do paciente Trism� Define-se trismo como um espasmo tetânico prolongado dos músculos da mandíbula, que acabam por restringir a abertura normal da boca (Mandíbula fechada). Embora a dor após-injeção seja a complicação local mais comum da anestesia local, o trismo pode-se tornar um dos problemas mais crônicos e difíceis de tratar. Causa -O trauma em músculos ou vasos sanguíneos na fossa infratemporal é o fator causal mais comum de trismo. -As soluções para anestesia local nas quais haja difusão de álcool ou soluções esterilizantes frias produzem irritação de tecidos, levando ao turismo. Os anestésicos locais são levementes miotóxicos para os músculos esqueléticos . ⤹A injeção de soluções de anestésico por via intramuscular ou supra muscular provoca necrose rapidamente progressiva das fibras musculares expostas. - A hemorragia também pode causar trismo (o sangue extracelular pode causar irritação para os tecidos. -Infecção de grau leve após a injeção também pode causar trismo -Volumes excessivos de soluções anestésicas local depositados em uma área restrita produzem distensão dos tecidos, que pode ocasionar trismo após injeção. Problema - Limitação da abertura de boca -Na fase aguda do trismo, a dor produzida pela a hemorragia provoca espasmos musculares e limitação de movimentos. Prevenção -Use uma agulha afiada, estéril e descartável. - Use técnica asséptica -Pratique inserção e técnica de injeção atraumática -Conheça a anatomia e a técnica apropriada, a fim de evitar injeções e inserções múltiplas na mesma área. -Use os volumes mínimos eficazes de anestésico local Gerenciamento Na maioria dos casos de trismo o paciente relata dor e certa dificuldade de abertura de boca no dia seguinte do tratamento dentário no qual administrou BNASP ou mais comumente BNAI . -Prescrever terapia pelo calor, lavagens com solução salina morna, analgésicos e se necessário, relaxantes musculares para gerenciar a fase inicial do espasmo muscular. * A terapia pelo calor consiste na aplicação de toalhas quentes úmidas de 20 em hora em hora. * Ácido acetilsalicílico é adequado no gerenciamento da dor associada ao trismo. *Usa-se diazepam ou outro benzodiazepínicos para relaxamento muscular. O paciente deve ser orientado para iniciar fisioterapia, que consiste em abrir e fechar a boca, bem como excursões laterais da mandíbula, por 5 minutos a cada 3 ou 4 horas. (Goma de mascar promove o movimento lateral da ATM) - Registre o incidente e o tratamento na ficha do paciente. Todos os casos de trismo relacionados com injeções intra-orais os pacientes relataram melhora em 48 a 72 horas. Se a dor e a disfunção continuam inalteradas por mais de 48 horas, considere a possibilidade de infecção. Devem-se adicionar antibióticos. Lesõe� d� tecid� mole� O trauma nos lábios e língua frequentemente é causado por mordidas ou mastigação inadvertida desses tecidos enquanto ainda anestesiados. Causa Ocorre em crianças mais pequenas, em crianças ou adultos, física ou mentalmente incapazes e em pacientes muitos idosos; entretanto, ele pode ocorrer em pacientes de todas as idades. A causa primária é que a anestesia do tecido mole dura mais do que a do tecido pulpar. E os pacientes são liberados dos consultórios com dormência residual de tecidos moles. Problema O trauma pode provocar edema e dor significativos quando acabarem os efeitos anestésicos. Prevenção Deve-se selecionar anestésico de duração apropriada se os tratamentos dentários forem curtos. Advirta o paciente e o responsável para não comer, ingerir bebidas quentes e morder lábios e língua para testar a anestesia. Gerenciamento -Analgésicos para dor, conforme se necessário -Antibiótico, conforme se necessário -Lavagem com soluções salinas mornas para ajudar a reduzir edema que possa estar presentes -Vaselina ou outro lubrificante para cobrir uma lesão no lábio e minimizar a irritação. Hematom� A efusão de sangue nos espaços extracelulares pode ser causada por corte inadvertido de um vaso sanguíneo durante a administração de uma anestesico local Um hematoma que se desenvolve subsequentemente ao corte de uma artéria em geral aumenta rapidamente de tamanho. O corte de uma veia pode resultar ou não na formação de um hematoma Quanto mais densos os tecidos vizinhos (ex- palato), menor a probabilidade de que um hematoma se desenvolva, mas em tecidos mais frouxos (ex-fossa infratemporal) grandes volumes de sangue podem se acumular antes de o inchaço ser percebido e o tratamento, instituído. Causa Em virtude da densidade do tecido do palato duro sua firme aderência ao osso, o hematoma raramente se desenvolverá após a injeção no palato. Um hematoma razoavelmente grande pode resultar de punção arterial ou venosa após bloqueio de nervos alveolar superior posterior ou alveolar inferior. Os hematomas que ocorrem após o bloqueio do nervo alveolar inferior em geral são visíveis apenas intraoralmente, enquanto os hematomas que acometem após o bloqueio do nervo ASP são visíveis extra oralmente . Problema Complicações possíveis do hematomas incluem trismo e dor. O edema e a descoloração da região geralmente diminuem gradualmente após 7 a 14 dias. Prevenção - É importante o conhecimento da anatomia normal . Certas técnicas estão associadas a um risco mais elevado de hematomas visível ( ASP é o mais comum) -Modificar a técnica de injeção conforme for imposto pela anatomia do paciente. Por exemplo, a profundidade de penetração para um bloqueio do nervo ASP pode ser reduzida em um paciente com características faciais menores. -Usar uma agulha menor no bloqueio ASP a fim de evitar hematomas. -Minimizar o número de penetração da agulha nos tecidos. -Nunca usar agulha com uma sonda nos tecidos. O hematoma não é sempre evitável. Sempre que uma agulha foi inserida no tecido, o risco de punção inadvertida de um vaso sanguíneo está presente. Gerenciamento Imediato: Quando o aumento de volume se torna evidente durante ou imediatamente após a injeção de anestésico, deve-se aplicar pressão direta no local da hemorragia. Bloqueio no nervo alveolar inferior: Aplica-se pressão no aspecto medial do ramo mandibular. Manifestações clínicas: possível descoloração tecidual e provável edema tecidual no aspecto medial (lingual) do ramo mandibular. Bloqueio do nervo Alveolar superior anterior Aplica-se pressão na pele diretamente sobre o forame infraorbital. Manifestações clínicas: descoloração da pele abaixo da pálpebra inferior. Bloqueio do nervo incisivo (mental) Aplica-se pressão diretamente sobre o forame mental, externamente na pele ou intraoralmente na membrana da mucosa. Manifestações clínicas:descoloração da pele do queixo na área do forame mentual. Subsequente : O paciente pode ser liberado assim que o sangramento cessar. Anote a ocorrência na ficha do paciente. Se ocorrer dor, aconselhe o paciente a tomar um analgesico como ácido acetilsalicílico ou AINE. Pode-se aplicar gelo na região imediatamente ao se reconhecer o hematoma se desenvolvendo. Ele age como analgésico e vasoconstritor e pode ajudar a minimizar o tamanho do hematoma. Dor à injeçã� Pode ser mais bem prevenida por meio da adesão cuidadosa ao protocolo básico de injeção atraumática. Causa: 1- A técnica descuidada de injeção e a atitude rígida 2- Uma agulha pode se tornar romba após várias injeções 3- A deposição rápida da solução anestésica local pode causar lesão tecidual. 4- Agulha com farpas (após se cravar no osso) podem causar dorao serem removidas do tecido. Problema: A dor a injeção aumenta a ansiedade do paciente e pode ocasionar movimentos inesperados súbito, elevando o risco de fratura de agulha e lesão traumática de tecido mole no paciente ou lesão por picada de agulha no administrador. Prevenção: 1- Siga as técnicas apropriadas de injeção, tanto anatômicas quanto psicológicas. 2-Use agulhas afiadas 3-Use anestésico tópico antes da injeção 4-Injete o anestésico local lentamente 5-Certifique se a temperatura da solução está correta. Uma solução muito quente ou muito fria pode ser mais desconfortável que uma temperatura ambiente. Gerenciamento: Não é necessário tratamento. Entretanto, medidas deverão ser tomadas para evitar a recorrência de dor associada à injeção de anestésico local. Queimaçã� à injeçã�: Causas: A queimação que ocorre durante a injeção não é incomum. - A causa primária de uma sensação leve de queimação é o pH da solução que está sendo depositado nos tecidos moles. A injeção rápida, especialmente nos tecidos mais densos e aderentes do palato, produz uma sensação de queimação. A contaminação dos cartuchos de anestésico local pode resultar da estocagem em álcool ou outras soluções esterilizantes, o que leva à disfunção dessas soluções no cartucho. Problema: -A sensação de queimação à injeção de um anestésico local indica que está ocorrendo irritação tecidual. -Se for causada pelo pH da solução, a sensação rapidamente desaparece assim que a ação anestésica se desenvolver. - Quando a sensação de queimação ocorre como resultado de injeção rápida, solução contaminada ou solução excessivamente aquecida, a probabilidade de que o tecido possa ser lesado é maior e relatam-se subsequentes complicações, como trismo, edema ou possível parestesia pós-anestésicos. Prevenção: -Após tamponamento da solução de anestésico local a pH de aproximadamente 7,4 imediatamente antes da injeção é possível eliminar a sensação de queimação que alguns pacientes vivenciam durante a injeção com anestésico contendo vasoconstritor. -Diminuir a velocidade da injeção também ajuda -O cartucho de anestésico deve ser estocado em temperatura ambiente no recipiente no qual ele é comercializado. Gerenciamento: Como a maioria das queimaduras são transitórias e não provocam envolvimento tecidual prolongado, o tratamento formal em geral não é indicado. Infecçã� É uma ocorrência extremamente rara, desde que introduziram agulhas estéreis descartáveis e cartuchos de vidro. Causa A maior causa de infecção pós-injeção é a contaminação da agulha antes da administração do anestésico. Injetado o anestésico local em uma área de injeção : Se depositados sob pressão, como na injeção periodontal, a força de sua administração pode transportar bactérias para os tecidos saudáveis adjacentes, disseminando, assim, a infecção. Problema: A contaminação das agulhas ou soluções pode causar uma infecção de baixo grau. (Isso pode ocasionar trismo se o problema não for reconhecido e não se iniciar o tratamento apropriado.) Prevenção: 1- Use agulha estéreis e descartáveis 2- Tome precauções para evitar contaminação da agulha por contato com superfícies não estéreis; evite injeções múltiplas com a mesma agulha se possível. 3- Use o cartucho somente uma vez, estoque os cartuchos assepticamente em seu recipiente sempre coberto, limpe o diafragma com compressa de álcool estéril e descartável antes de usar. Gerenciamento: -O paciente em geral relata dor e disfunção pós-injeção em 1 ou mais dias após o tratamento dentário. Sinais e sintomas manifestados de infecções ocorrem raramente. -O tratamento imediato consiste nos procedimentos usados para gerenciar o trismo: calor e analgésico, se necessário, relaxante muscular, também se necessário, e fisioterapia. Se os sinais e sintomas de trismo não desaparecerem ao tratamento conservador em 3 dias, a possibilidade de infecção de baixo grau deve ser cogitada e o paciente deve iniciar o tratamento com antibiótico de 7 a 10 dias. (prescrever 29 ou 41 por 10 dias comprimidos de penicilina V (comprimidos de 250mg)). Pode-se usar eritromicina se o paciente for alérgico à penicilina. Edem� O edema nos tecidos não é uma síndrome mas um sinal clínico da presença de algum distúrbio. Causa 1-Trauma durante a injeção 2- infecção 3-Alergia 4-Hemorragia ( efusão de sangue para os tecidos moles produz edema) 5- Injeção de soluções irritantes (cartuchos que contêm álcool ou soluções esterilizantes) 6- O angioedema hereditário é uma condição caracterizada por surgimento de edema intenso, sem depressões, que acometem a face e as superfícies mucosas do intestino e do trato respiratório. A manipulação da cavidade oral, incluindo a administração de anestésico pode precipitar ataque. Lábios, pálpebras e língua frequentemente estão envolvidos. Problema: O edema relacionado com a administração de anestésico locais raramente é intenso o suficiente para causar problemas significativos como a obstrução das vias aéreas. -Quando está relacionado com o anestésico: dor, disfunção da região e perturbação para o paciente. -O edema angioneurótico produzido pelo anestésico tópico em um indivíduo alérgico, embora extremamente raro, pode comprometer as vias aéreas. -Edema de língua, faringe e laringe podem ser potencialmente fatal. Prevenção: 1- Manuseie apropriadamente o instrumental para anestesia local 2- Use técnicas de injeção atraumática. Gerenciamento: -Quando produzido por injeção traumática ou por introdução de soluções irritantes, o edema é de grau mínimo e se resolve em alguns dias sem tratamento formal. -Em todas as situações que o edema esteja presente, pode ser necessário prescrever analgésicos para dor. -Após hemorragias os edemas se resolvem mais lentamente (7-14 dias) -Se os sinais de hemorragia (ex. descoloração azulada progredindo para verde, amarelo, outras cores) forem evidentes, o gerenciamento deve ser o mesmo discutido para o hematoma. - Edema por infecção não se cura espontaneamente Se os sinais e sintomas da infecção (dor, disfunção mandibular, edema, calor) não se resolverem em 3 dias, deve-se instituir antibioticoterapia. - O edema induzido por alergia é potencialmente fatal. Seu grau de localização são altamente significativos Edema nos tecidos moles bucais: O tratamento consistirá em administração de bloqueadores de histamina via intramuscular e oral, além de consulta com um alergista. Se o edema ocorrer em qualquer região onde houver comprometimento da respiração: 1- Posição : Se inconsciente o paciente é colocado em posição supina 2- (A, B, C) : Abrir vias aéreas, boa respiração, circulação, e aplica suporte básico de vida se necessário. 3- Tratamento definitivo: Serviço de emergência médica deve ser chamado. 4- ADM epinefrina: *Adulto - 0,3 mg ( 0,3 ml de uma solução de epinefrina 1:1.000). -3 ml de uma solução de epinefrina 1:1.000 IV em adulto a cada 5 min até que o desconforto respiratório se resolva. *Criança { 15 á 30 kg} - 0,15 (0,15 ml de uma solução de epinefrina 1:1.000) via IM 5- ADM bloqueadores de histamina IM ou IV 6-ADM corticosteróide IM ou IV 7- Faz-se preparação para cricotireotomia se estiver se desenvolvendo obstrução total de vias aéreas. Necr�� d� tecid� A irritação ou a isquemia prolongada dos tecidos moles pode levar a várias complicações desagradáveis, incluindo descamação epitelial e abscesso estéril. Causas : Descamação epitelial 1- Aplicação de anestésico tópico por tempo prolongado 2- Sensibilidade aumentada dos tecidos aos anestésicos locais injetáveis ou tópicos. 3- Reação em uma área onde se aplicou anestésico tópico Abscesso estéril 1-Secundário a uma isquemia prolongada resultante do uso de AL com vasodilatador ( geralmente norepinefrina) 2- Usualmente se desenvolve no palato duro. Problema: Dor, às vezes acentuada. Prevenção: Use o anestésico tópico conforme recomendado ( a solução deve ficar em contato com as membranas mucosas por 1 a 2 minutos para maximizar sua eficácia e minimizar sua toxicidade) -Para hemostasia não utilizar soluçõesexcessivamente concentradas. A norepinefrina 1:30.000 é o agente que mais provavelmente produz isquemia de duração suficiente para causar lesão tecidual e abscesso estéril - A epinefrina (1:50.000) também pode produzir esse problema, se ocorrer reinjeção da solução sempre que a isquemia resolver. -Os tecidos palatinos provavelmente são os únicos lugares na cavidade oral onde esse fenômeno pode surgir. Gerenciamento: Nenhum manejo formal é necessário para descamação epitelial ou abscesso estéril . Tranquilize o paciente em relação a isso. -Para dor: Analgésico como ácido acetilsalicílico ou outros AINEs e aplicação tópica de pomada para minimizar a irritação na área. Lesõe� intr�-orai� p� anestésica� O paciente relata aproximadamente 2 dias após uma injeção intraoral de AL, desenvolvam-se ulcerações em sua boca, principalmente ao redor do local da injeção. Causa A estomatite aftosa recorrente ou a herpes simples pode ocorrer intraoralmente após uma injeção de anestésico local ou após qualquer traumas dos tecidos intra orais. -O trauma nos tecidos por agulha, soluções de AL, haste de algodão ou qualquer outro instrumento pode ativar a forma latente do processo de doença que estava presente nos tecidos antes da injeção. Problema: -Sensibilidade aguda na área ulcerada -O risco de infecção secundária se desenvolver nessa situação é mínimo. Prevenção: Infelizmente, não há meios de prevenir o desenvolvimento dessas lesões intraorais em paciente suscetíveis Gerenciamento: -A dor é o principal fator inicial, desenvolvendo 2 dias após a injeção. -Tranquilize o paciente dizendo que a situação não é causada por uma infecção bacteriana, mas de fato uma exacerbação de um processo que estava presente nos tecidos, de forma latente, antes da injeção. - As soluções anestésicas tópicas podem ser aplicadas conforme necessário nas áreas dolorosas.
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