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Anestesiologia: Complicações Locais

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Complicações Locais
•Fratura da agulha
•Parestesia ou anestesia prolongada
•Paralisia do nervo facial
•Trismo
•Lesões de tecidos moles
•Hematoma
•Dor à injeção
•Queimação à injeção
•Infecção
•Edema
•Necrose de tecidos
•Lesões intraorais pós-anestésicas
Fratur� d� agulh�
Fratura da agulha tornou-se uma
complicação extremamente rara das
injeções de anestésico local.
O risco de fratura de agulha era de 1 em
14 milhões e bloqueio do nervo alveolar
inferior.
As agulhas dentais que quebram com
maior frequência durante a injeção são
longas. Entretanto, como é improvável
que uma agulha longa seja introduzida
em seu comprimento total no tecido
mole, uma porção dela permanece visível
na boca do paciente.
⤹A retirada do fragmento com uma pinça
hemostática é fácil de executar.
Em todas as situações em que é
mencionada, a fratura da agulha ocorreu
no canhão- nunca ao longo da haste da
agulha.
Fatores adicionais incluem:
I- Encurvamento intencional da agulha
pelo dentista antes da injeção
II- Movimento súbito inesperado do
paciente enquanto a agulha ainda está
inserida no tecido
III- Contato vigoroso com o osso.
Problema :
A fratura da agulha por si não é um
problema importante se a agulha puder
ser removida sem intervenção cirúrgica.
Quando não consegue remover a agulha,
o fragmento remanescente no tecido
apresenta um risco de infligir lesão grave
aos tecidos moles enquanto ali
permanecer.
Embora, não ocorra frequentemente, a
agulha pode migrar para outro local.
Gerenciamento
Envolve o encaminhamento imediato do
paciente a um especialista apropriado
(ex.: Bucomaxilo) para a avaliação e uma
possível tentativa de remoção.
O tratamento convencional envolve a
localização do fragmento retido por meio
de radiografias panorâmicas e tomografia
computadorizada (TC).
Prevenção
- Não usar agulhas curtas para bloqueio
do nervo alveolar inferior em adultos ou
crianças maiores.
-Não usar agulha calibre 30 para bloqueio
de nervo alveolar inferior em adultos ou
crianças.
-Não curvar agulhas ao inseri-las em
tecidos moles
-Não inserir uma agulha até o canhão, a
menos que seja absolutamente essencial
para o sucesso da injeção
-Ter cuidado extra quando inserir agulha
em crianças mais novas ou em adultos ou
crianças ou crianças com fobias graves.
Parestesi� o� anestesi� prolongad�
O paciente relata dormência
(“congelamento”) durante horas ou dias
após uma injeção de anestésico local.
A parestesia ou anestesia persistente é
uma complicação perturbadora, ainda
que muitas vezes imprevisível, da
administração de anestesia local.
A parestesia é uma das causas mais
frequentes de processos por má prática
odontológica.
A resposta clínica pode ser profusa e
variada, incluindo sensação de
adormecimento, inchaço e formigamento
e prurido. Podem-se observar mordedura
de língua, salivação, perda do paladar e
impossibilidade de falar.
Parestesia⤳ Anestesia persistente
(com duração bem maior que a
esperada) ou sensação alterada muito
além da duração esperada da
anestesia.
A definição de parestesia deve incluir
hiperestesia e disestesia.
Causa
O trauma em qualquer nervo pode levar à
parestesia.
A injeção de um anestésico local
contaminado por álcool ou solução para
esterilização próxima a um nervo produz
irritação, resultando em edema e
elevação da pressão na região do nervo,
levando a parestesia.
⤹O álcool, são neurolíticos e podem
produzir trauma crônico no nervo
(parestesia que dura meses ou anos).
O trauma na bainha do nervo pode ser
produzido pela agulha durante a injeção.
⤹Pacientes relatam a sensação de um
choque elétrico por toda a extensão de
um nervo envolvido.
O trauma em um nervo produzido pelo
simples contato com a agulha é suficiente
para produzir parestesia.
A inserção de uma agulha em um forame,
como no bloqueio do nervo maxilar, ou
segundo a divisão do trigêmeo, pela via
do forame palatino maior, também
aumenta a probabilidade de lesão do
nervo.
A hemorragia na bainha do nervo ou ao
redor dela é outra causa. O sangramento
aumenta a pressão sobre o nervo,
provocando parestesia.
A solução anestesia por si pode contribuir
para o desenvolvimento de parestesia
após injeção de anestesia local.
Todos anestésicos locais podem causar
lesões no nervo (eles são neurotóxicos
por natureza).
A ocorrência de prejuízo sensorial
aparentemente é um pouco mais
frequente após o uso de articaína e
prilocaína
Problema
A anestesia persistente, raramente total,
na maioria dos casos parciais, pode
ocasionar lesões de tecidos moles.
Mordeduras ou lesões térmicas ou
químicas podem ocorrer sem percepção
do paciente.
Quando o nervo lingual está envolvido, o
sentido do paladar também pode estar
prejudicado.
Podem-se observar também hiperestesia
(uma sensibilidade aumentada ao
estímulo nocivo) e disestesia (uma
sensação dolorosa que acontece a
estímulos usualmente não nocivos).
Prevenção
A adesão estrita ao protocolo para a
injeção, além do manuseio apropriado
dos cartuchos dentais, ajuda a minimizar
o risco de parestesia.
Durante a carreira, cada dentista pode
encontrar no mínimo um paciente em
que o BNAI resulte no envolvimento
permanente do nervo.
Gerenciamento
A maioria dos casos de parestesia se
resolvem em aproximadamente 8
semanas sem tratamento.
Recomendam a seguinte sequência no
gerenciamento do paciente com
deficiência sensorial persistente após
anestesia local:
1- Tranquilize o paciente
-Converse com o paciente pessoalmente
-Explique que a parestesia não é
incomum após a administração de
anestesia local
-Marque uma consulta para examinar o
paciente
-Registre o incidente na ficha dentária
2- Examine o paciente pessoalmente
-Determine o grau de extensão da
parestesia
- Explique que geralmente persiste por no
mínimo 2 meses e que pode durar até 1
ano ou mais.
- O tratamento recomendado é a
observação embora a cirurgia possa ser
considerada uma opção
-Registre todos os achados na ficha do
paciente usando as próprias palavras
dele “quente” “frio”
-Marque retorno para examinar o
paciente a cada 2 meses.
-O tratamento dentário poderá continuar,
mas evite a readministração anestésica
local na região do nervo previamente
traumatizado.
Paralisi� d� nerv� facia�
A paralisia de alguns de seus ramos
terminais ocorre sempre que se
administra bloqueio de nervo
infraorbitário ou quando se infiltram os
caninos maxilares.
Também se observa músculo caído
quando o ocasionalmente anestesiam-se
as fibras motoras por deposição
inadvertida de anestésico local em suas
proximidades. Isso pode ocorrer quando
se introduz o anestésico no lobo
profundo da glândula parótida, através
do qual as porções terminais do nervo
facial se estendem.
Causa
A paralisia transitória do nervo facial
comumente é causada pela introdução
do anestésico local na cápsula parótida,
que se localiza no limite posterior do
ramo mandibular, envolta pelos
músculos pterigóideo medial e masseter.
-Direcionando-se a agulha
posteriormente, ou inclinando-a
inadvertidamente em uma direção
posterior durante o BNAI.
Problema
A perda de função motora dos músculos
da expressão facial da expressão facial
produzida pela deposição de anestésico
local geralmente é transitória.
-Ela dura não mais que algumas horas,
dependendo da formulação de
anestésico local usada, do volume
injetado e da proximidade ao nervo facial.
Geralmente, ocorre perda sensorial
mínima ou nenhuma.
O problema primário associado à
paralisia transitória do nervo facial
acometido: a face da pessoa apresenta-se
torta. Não conhece tratamento, a não ser
esperar até que a ação do fármaco
termine.
-Um problema secundário é que o
paciente é incapaz de fechar
voluntariamente o olho.
Prevenção
É quase sempre evitável quando se adere
ao protocolo indicado para o bloqueio
dos nervos alveolar inferior e vazirani-
Akinosi.
- Quando a extremidade da agulha entra
em contato com o osso (aspecto medial
do ramo) antes da deposição da solução
anestésica local, isso essencialmente
exclui a possibilidade de que anestésico
seja depositado na glândula parótida
durante o BNAI.
Portanto, se no BNAI a agulhanão tocar
ao osso, deve removê-la, direcionando,
a extremidade da agulha mais
anteriormente e avançar a agulha até
que tenha contato com o osso.
Gerenciamento
O paciente sente o afrouxamento dos
músculos no lado da face acometido.
O gerenciamento inclui:
-Tranquilize o paciente. Explique que a
situação é transitória, com duração de
algumas horas, e que, após a resolução,
não haverá mais efeito residual.
-Remover lentes de contato até que o
movimento muscular retorne
-Deve-se aplicar um tapa olho no olho
acometido
-Registre o incidente na ficha clínica do
paciente
Trism�
Define-se trismo como um espasmo
tetânico prolongado dos músculos da
mandíbula, que acabam por restringir a
abertura normal da boca (Mandíbula
fechada).
Embora a dor após-injeção seja a
complicação local mais comum da
anestesia local, o trismo pode-se tornar
um dos problemas mais crônicos e
difíceis de tratar.
Causa
-O trauma em músculos ou vasos
sanguíneos na fossa infratemporal é o
fator causal mais comum de trismo.
-As soluções para anestesia local nas
quais haja difusão de álcool ou soluções
esterilizantes frias produzem irritação de
tecidos, levando ao turismo.
Os anestésicos locais são levementes
miotóxicos para os músculos esqueléticos
.
⤹A injeção de soluções de anestésico por
via intramuscular ou supra muscular
provoca necrose rapidamente
progressiva das fibras musculares
expostas.
- A hemorragia também pode causar
trismo (o sangue extracelular pode causar
irritação para os tecidos.
-Infecção de grau leve após a injeção
também pode causar trismo
-Volumes excessivos de soluções
anestésicas local depositados em uma
área restrita produzem distensão dos
tecidos, que pode ocasionar trismo após
injeção.
Problema
- Limitação da abertura de boca
-Na fase aguda do trismo, a dor produzida
pela a hemorragia provoca espasmos
musculares e limitação de movimentos.
Prevenção
-Use uma agulha afiada, estéril e
descartável.
- Use técnica asséptica
-Pratique inserção e técnica de injeção
atraumática
-Conheça a anatomia e a técnica
apropriada, a fim de evitar injeções e
inserções múltiplas na mesma área.
-Use os volumes mínimos eficazes de
anestésico local
Gerenciamento
Na maioria dos casos de trismo o
paciente relata dor e certa dificuldade de
abertura de boca no dia seguinte do
tratamento dentário no qual administrou
BNASP ou mais comumente BNAI .
-Prescrever terapia pelo calor, lavagens
com solução salina morna, analgésicos e
se necessário, relaxantes musculares para
gerenciar a fase inicial do espasmo
muscular.
* A terapia pelo calor consiste na
aplicação de toalhas quentes úmidas de
20 em hora em hora.
* Ácido acetilsalicílico é adequado no
gerenciamento da dor associada ao
trismo.
*Usa-se diazepam ou outro
benzodiazepínicos para relaxamento
muscular.
O paciente deve ser orientado para iniciar
fisioterapia, que consiste em abrir e
fechar a boca, bem como excursões
laterais da mandíbula, por 5 minutos a
cada 3 ou 4 horas. (Goma de mascar
promove o movimento lateral da ATM)
- Registre o incidente e o tratamento na
ficha do paciente.
Todos os casos de trismo relacionados
com injeções intra-orais os pacientes
relataram melhora em 48 a 72 horas.
Se a dor e a disfunção continuam
inalteradas por mais de 48 horas,
considere a possibilidade de infecção.
Devem-se adicionar antibióticos.
Lesõe� d� tecid� mole�
O trauma nos lábios e língua
frequentemente é causado por mordidas
ou mastigação inadvertida desses tecidos
enquanto ainda anestesiados.
Causa
Ocorre em crianças mais pequenas, em
crianças ou adultos, física ou
mentalmente incapazes e em pacientes
muitos idosos; entretanto, ele pode
ocorrer em pacientes de todas as idades.
A causa primária é que a anestesia do
tecido mole dura mais do que a do tecido
pulpar. E os pacientes são liberados dos
consultórios com dormência residual de
tecidos moles.
Problema
O trauma pode provocar edema e dor
significativos quando acabarem os efeitos
anestésicos.
Prevenção
Deve-se selecionar anestésico de duração
apropriada se os tratamentos dentários
forem curtos.
Advirta o paciente e o responsável para
não comer, ingerir bebidas quentes e
morder lábios e língua para testar a
anestesia.
Gerenciamento
-Analgésicos para dor, conforme se
necessário
-Antibiótico, conforme se necessário
-Lavagem com soluções salinas mornas
para ajudar a reduzir edema que possa
estar presentes
-Vaselina ou outro lubrificante para cobrir
uma lesão no lábio e minimizar a
irritação.
Hematom�
A efusão de sangue nos espaços
extracelulares pode ser causada por corte
inadvertido de um vaso sanguíneo
durante a administração de uma
anestesico local
Um hematoma que se desenvolve
subsequentemente ao corte de uma
artéria em geral aumenta rapidamente de
tamanho.
O corte de uma veia pode resultar ou não
na formação de um hematoma
Quanto mais densos os tecidos vizinhos
(ex- palato), menor a probabilidade de
que um hematoma se desenvolva, mas
em tecidos mais frouxos (ex-fossa
infratemporal) grandes volumes de
sangue podem se acumular antes de o
inchaço ser percebido e o tratamento,
instituído.
Causa
Em virtude da densidade do tecido do
palato duro sua firme aderência ao osso,
o hematoma raramente se desenvolverá
após a injeção no palato.
Um hematoma razoavelmente grande
pode resultar de punção arterial ou
venosa após bloqueio de nervos alveolar
superior posterior ou alveolar inferior.
Os hematomas que ocorrem após o
bloqueio do nervo alveolar inferior em
geral são visíveis apenas intraoralmente,
enquanto os hematomas que acometem
após o bloqueio do nervo ASP são visíveis
extra oralmente
.
Problema
Complicações possíveis do hematomas
incluem trismo e dor. O edema e a
descoloração da região geralmente
diminuem gradualmente após 7 a 14 dias.
Prevenção
- É importante o conhecimento da
anatomia normal .
Certas técnicas estão associadas a um
risco mais elevado de hematomas visível (
ASP é o mais comum)
-Modificar a técnica de injeção conforme
for imposto pela anatomia do paciente.
Por exemplo, a profundidade de
penetração para um bloqueio do nervo
ASP pode ser reduzida em um paciente
com características faciais menores.
-Usar uma agulha menor no bloqueio ASP
a fim de evitar hematomas.
-Minimizar o número de penetração da
agulha nos tecidos.
-Nunca usar agulha com uma sonda nos
tecidos.
O hematoma não é sempre evitável.
Sempre que uma agulha foi inserida no
tecido, o risco de punção inadvertida
de um vaso sanguíneo está presente.
Gerenciamento
Imediato:
Quando o aumento de volume se torna
evidente durante ou imediatamente após
a injeção de anestésico, deve-se aplicar
pressão direta no local da hemorragia.
Bloqueio no nervo alveolar inferior:
Aplica-se pressão no aspecto medial do
ramo mandibular.
Manifestações clínicas: possível
descoloração tecidual e provável edema
tecidual no aspecto medial (lingual) do
ramo mandibular.
Bloqueio do nervo Alveolar superior
anterior
Aplica-se pressão na pele diretamente
sobre o forame infraorbital.
Manifestações clínicas: descoloração da
pele abaixo da pálpebra inferior.
Bloqueio do nervo incisivo (mental)
Aplica-se pressão diretamente sobre o
forame mental, externamente na pele ou
intraoralmente na membrana da mucosa.
Manifestações clínicas:descoloração da
pele do queixo na área do forame
mentual.
Subsequente :
O paciente pode ser liberado assim que o
sangramento cessar. Anote a ocorrência
na ficha do paciente.
Se ocorrer dor, aconselhe o paciente a
tomar um analgesico como ácido
acetilsalicílico ou AINE.
Pode-se aplicar gelo na região
imediatamente ao se reconhecer o
hematoma se desenvolvendo. Ele age
como analgésico e vasoconstritor e pode
ajudar a minimizar o tamanho do
hematoma.
Dor à injeçã�
Pode ser mais bem prevenida por meio
da adesão cuidadosa ao protocolo básico
de injeção atraumática.
Causa:
1- A técnica descuidada de injeção e a
atitude rígida
2- Uma agulha pode se tornar romba
após várias injeções
3- A deposição rápida da solução
anestésica local pode causar lesão
tecidual.
4- Agulha com farpas (após se cravar no
osso) podem causar dorao serem
removidas do tecido.
Problema:
A dor a injeção aumenta a ansiedade do
paciente e pode ocasionar movimentos
inesperados súbito, elevando o risco de
fratura de agulha e lesão traumática de
tecido mole no paciente ou lesão por
picada de agulha no administrador.
Prevenção:
1- Siga as técnicas apropriadas de
injeção, tanto anatômicas quanto
psicológicas.
2-Use agulhas afiadas
3-Use anestésico tópico antes da injeção
4-Injete o anestésico local lentamente
5-Certifique se a temperatura da solução
está correta. Uma solução muito quente
ou muito fria pode ser mais
desconfortável que uma temperatura
ambiente.
Gerenciamento:
Não é necessário tratamento. Entretanto,
medidas deverão ser tomadas para evitar
a recorrência de dor associada à injeção
de anestésico local.
Queimaçã� à injeçã�:
Causas:
A queimação que ocorre durante a
injeção não é incomum.
- A causa primária de uma sensação leve
de queimação é o pH da solução que está
sendo depositado nos tecidos moles.
A injeção rápida, especialmente nos
tecidos mais densos e aderentes do
palato, produz uma sensação de
queimação.
A contaminação dos cartuchos de
anestésico local pode resultar da
estocagem em álcool ou outras soluções
esterilizantes, o que leva à disfunção
dessas soluções no cartucho.
Problema:
-A sensação de queimação à injeção de
um anestésico local indica que está
ocorrendo irritação tecidual.
-Se for causada pelo pH da solução, a
sensação rapidamente desaparece assim
que a ação anestésica se desenvolver.
- Quando a sensação de queimação
ocorre como resultado de injeção rápida,
solução contaminada ou solução
excessivamente aquecida, a
probabilidade de que o tecido possa ser
lesado é maior e relatam-se
subsequentes complicações, como
trismo, edema ou possível parestesia
pós-anestésicos.
Prevenção:
-Após tamponamento da solução de
anestésico local a pH de
aproximadamente 7,4 imediatamente
antes da injeção é possível eliminar a
sensação de queimação que alguns
pacientes vivenciam durante a injeção
com anestésico contendo vasoconstritor.
-Diminuir a velocidade da injeção
também ajuda
-O cartucho de anestésico deve ser
estocado em temperatura ambiente no
recipiente no qual ele é comercializado.
Gerenciamento:
Como a maioria das queimaduras são
transitórias e não provocam
envolvimento tecidual prolongado, o
tratamento formal em geral não é
indicado.
Infecçã�
É uma ocorrência extremamente rara,
desde que introduziram agulhas estéreis
descartáveis e cartuchos de vidro.
Causa
A maior causa de infecção pós-injeção é a
contaminação da agulha antes da
administração do anestésico.
Injetado o anestésico local em uma área
de injeção : Se depositados sob pressão,
como na injeção periodontal, a força de
sua administração pode transportar
bactérias para os tecidos saudáveis
adjacentes, disseminando, assim, a
infecção.
Problema:
A contaminação das agulhas ou soluções
pode causar uma infecção de baixo grau.
(Isso pode ocasionar trismo se o
problema não for reconhecido e não se
iniciar o tratamento apropriado.)
Prevenção:
1- Use agulha estéreis e descartáveis
2- Tome precauções para evitar
contaminação da agulha por contato com
superfícies não estéreis; evite injeções
múltiplas com a mesma agulha se
possível.
3- Use o cartucho somente uma vez,
estoque os cartuchos assepticamente em
seu recipiente sempre coberto, limpe o
diafragma com compressa de álcool
estéril e descartável antes de usar.
Gerenciamento:
-O paciente em geral relata dor e
disfunção pós-injeção em 1 ou mais dias
após o tratamento dentário.
Sinais e sintomas manifestados de
infecções ocorrem raramente.
-O tratamento imediato consiste nos
procedimentos usados para gerenciar o
trismo: calor e analgésico, se necessário,
relaxante muscular, também se
necessário, e fisioterapia.
Se os sinais e sintomas de trismo não
desaparecerem ao tratamento
conservador em 3 dias, a possibilidade de
infecção de baixo grau deve ser cogitada
e o paciente deve iniciar o tratamento
com antibiótico de 7 a 10 dias.
(prescrever 29 ou 41 por 10 dias comprimidos
de penicilina V (comprimidos de 250mg)).
Pode-se usar eritromicina se o paciente for
alérgico à penicilina.
Edem�
O edema nos tecidos não é uma
síndrome mas um sinal clínico da
presença de algum distúrbio.
Causa
1-Trauma durante a injeção
2- infecção
3-Alergia
4-Hemorragia ( efusão de sangue para os
tecidos moles produz edema)
5- Injeção de soluções irritantes
(cartuchos que contêm álcool ou
soluções esterilizantes)
6- O angioedema hereditário é uma
condição caracterizada por surgimento
de edema intenso, sem depressões, que
acometem a face e as superfícies
mucosas do intestino e do trato
respiratório. A manipulação da cavidade
oral, incluindo a administração de
anestésico pode precipitar ataque.
Lábios, pálpebras e língua
frequentemente estão envolvidos.
Problema:
O edema relacionado com a
administração de anestésico locais
raramente é intenso o suficiente para
causar problemas significativos como a
obstrução das vias aéreas.
-Quando está relacionado com o
anestésico: dor, disfunção da região e
perturbação para o paciente.
-O edema angioneurótico produzido pelo
anestésico tópico em um indivíduo
alérgico, embora extremamente raro,
pode comprometer as vias aéreas.
-Edema de língua, faringe e laringe
podem ser potencialmente fatal.
Prevenção:
1- Manuseie apropriadamente o
instrumental para anestesia local
2- Use técnicas de injeção atraumática.
Gerenciamento:
-Quando produzido por injeção
traumática ou por introdução de soluções
irritantes, o edema é de grau mínimo e se
resolve em alguns dias sem tratamento
formal.
-Em todas as situações que o edema
esteja presente, pode ser necessário
prescrever analgésicos para dor.
-Após hemorragias os edemas se
resolvem mais lentamente (7-14 dias)
-Se os sinais de hemorragia (ex.
descoloração azulada progredindo para
verde, amarelo, outras cores) forem
evidentes, o gerenciamento deve ser o
mesmo discutido para o hematoma.
- Edema por infecção não se cura
espontaneamente
Se os sinais e sintomas da infecção (dor,
disfunção mandibular, edema, calor) não
se resolverem em 3 dias, deve-se instituir
antibioticoterapia.
- O edema induzido por alergia é
potencialmente fatal. Seu grau de
localização são altamente significativos
Edema nos tecidos moles bucais: O
tratamento consistirá em administração
de bloqueadores de histamina via
intramuscular e oral, além de consulta
com um alergista.
Se o edema ocorrer em qualquer região
onde houver comprometimento da
respiração:
1- Posição : Se inconsciente o paciente é
colocado em posição supina
2- (A, B, C) : Abrir vias aéreas, boa
respiração, circulação, e aplica suporte
básico de vida se necessário.
3- Tratamento definitivo: Serviço de
emergência médica deve ser chamado.
4- ADM epinefrina:
*Adulto - 0,3 mg ( 0,3 ml de uma solução
de epinefrina 1:1.000).
-3 ml de uma solução de epinefrina
1:1.000 IV em adulto a cada 5 min até que
o desconforto respiratório se resolva.
*Criança { 15 á 30 kg} - 0,15 (0,15 ml de
uma solução de epinefrina 1:1.000) via IM
5- ADM bloqueadores de histamina IM ou
IV
6-ADM corticosteróide IM ou IV
7- Faz-se preparação para cricotireotomia
se estiver se desenvolvendo obstrução
total de vias aéreas.
Necr�� d� tecid�
A irritação ou a isquemia prolongada dos
tecidos moles pode levar a várias
complicações desagradáveis, incluindo
descamação epitelial e abscesso estéril.
Causas :
Descamação epitelial
1- Aplicação de anestésico tópico por
tempo prolongado
2- Sensibilidade aumentada dos tecidos
aos anestésicos locais injetáveis ou
tópicos.
3- Reação em uma área onde se aplicou
anestésico tópico
Abscesso estéril
1-Secundário a uma isquemia prolongada
resultante do uso de AL com
vasodilatador ( geralmente norepinefrina)
2- Usualmente se desenvolve no palato
duro.
Problema:
Dor, às vezes acentuada.
Prevenção:
Use o anestésico tópico conforme
recomendado ( a solução deve ficar em
contato com as membranas mucosas por
1 a 2 minutos para maximizar sua eficácia
e minimizar sua toxicidade)
-Para hemostasia não utilizar soluçõesexcessivamente concentradas.
A norepinefrina 1:30.000 é o agente que
mais provavelmente produz isquemia de
duração suficiente para causar lesão
tecidual e abscesso estéril
- A epinefrina (1:50.000) também pode
produzir esse problema, se ocorrer
reinjeção da solução sempre que a
isquemia resolver.
-Os tecidos palatinos provavelmente são
os únicos lugares na cavidade oral onde
esse fenômeno pode surgir.
Gerenciamento:
Nenhum manejo formal é necessário para
descamação epitelial ou abscesso estéril .
Tranquilize o paciente em relação a isso.
-Para dor: Analgésico como ácido
acetilsalicílico ou outros AINEs e
aplicação tópica de pomada para
minimizar a irritação na área.
Lesõe� intr�-orai� p� anestésica�
O paciente relata aproximadamente 2
dias após uma injeção intraoral de AL,
desenvolvam-se ulcerações em sua boca,
principalmente ao redor do local da
injeção.
Causa
A estomatite aftosa recorrente ou a
herpes simples pode ocorrer
intraoralmente após uma injeção de
anestésico local ou após qualquer
traumas dos tecidos intra orais.
-O trauma nos tecidos por agulha,
soluções de AL, haste de algodão ou
qualquer outro instrumento pode ativar a
forma latente do processo de doença que
estava presente nos tecidos antes da
injeção.
Problema:
-Sensibilidade aguda na área ulcerada
-O risco de infecção secundária se
desenvolver nessa situação é mínimo.
Prevenção:
Infelizmente, não há meios de prevenir o
desenvolvimento dessas lesões intraorais
em paciente suscetíveis
Gerenciamento:
-A dor é o principal fator inicial,
desenvolvendo 2 dias após a injeção.
-Tranquilize o paciente dizendo que a
situação não é causada por uma infecção
bacteriana, mas de fato uma exacerbação
de um processo que estava presente nos
tecidos, de forma latente, antes da
injeção.
- As soluções anestésicas tópicas podem
ser aplicadas conforme necessário nas
áreas dolorosas.

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