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Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) e Políticas de Combate à Fome

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Belo Horizonte, 
Setembro de 2020 
Programa de Alimentação do 
Trabalhador 
(PAT) 
 
Histórico e atualidades 
Mariana Santos 
Nutricionista e Doutoranda FIOCRUZ MINAS 
Objetivos da aula 
Apontar os pontos históricos relacionados ao contexto das políticas de combate à fome no 
país 
 
Compreender a relação da nutrição com a economia histórica no cenário da execução do 
Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) 
 
Entender o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) como uma política de 
segurança alimentar e nutricional 
 
Reconhecer a importância dos estudos relacionados à economia e nutrição, cestas básica 
e salários mínimos na vida do trabalhador 
 
Elencar as principais características operacionais do PAT 
 
Apontar as atribuições do profissional nutricionista inserido e vinculado ao PAT 
Políticas de Combate a Fome no Brasil – Breve histórico 
1880: 
Período 
Colonial - 
primeiros 
relatos da 
fome 
1937 - 1945: 
primeiras 
políticas 
sociais de 
alimentação e 
nutrição - Era 
Vargas 
1932: Josué de 
Castro – estudo 
das condições 
de vida em 
famílias 
operárias 
1940: Criação 
do Serviço de 
Alimentação da 
Previdência 
Social (SAPS) e 
da Comissão 
Nacional de 
Alimentação 
(CNA) 
1972 – 
Processo de 
urbanização e 
criação do 
Instituto 
Nacional de 
Alimentação e 
Nutrição 
(INAN) 
PNS 
PCCN 
PNAE 
PAT 
SAPS tinha os trabalhadores como principal grupo 
populacional beneficiário – fornecimento de 
refeições, venda de alimentos a preço de custo. 
INAN: direcionava suas ações 
de alimentação e nutrição 
para grupos de risco ou com 
carências nutricionais por 
meio de suplementação, 
racionalização do sistema de 
produção e comercialização. 
Políticas de Combate a Fome no Brasil 
Belik, Graziano, Takagi, 2001 
Esquema de uma política integrada de combate à fome 
Pandemia do Coronavírus x 
preço dos alimentos? 
Pandemia do Coronavírus x 
preço dos alimentos x SAN 
ECONOMIA E NUTRIÇÃO 
(Lei 11.3346 - Orgânica de SAN - BRASIL, 2006, art. 3º) 
• Salário mínimo X cesta básica 
 
Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA) realizada desde 1959 pelo DIEESE – 
Decreto Lei 399/1938. 
 
 Chamada de “Ração Essencial Mínima” 
 
 Art.2º - “Denomina-se salário mínimo a remuneração mínima devida a todo 
trabalhador adulto, sem distinção do sexo, por dia normal de serviço e capaz de 
satisfazer, em determinada época, na região do país, as suas necessidades normais de 
alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte”. 
 
 É calculado somente o custo não existindo dados referentes ao valor nutricional. 
 
 Ainda hoje mantém uma composição de nutrientes insuficientes e não comtempla 
uma série de produtos atualmente consumidos. 
 
 
(DIEESE, 2009; BINKOSKI, 2020) 
ECONOMIA E NUTRIÇÃO 
(Lei 11.3346 - Orgânica de SAN - BRASIL, 2006, art. 3º) 
• Salário mínimo X cesta básica 
 
 
 O acompanhamento dos preços das cestas de alimentos no Brasil segue critérios 
rigorosos e sistemáticos – importante indexador para salários mínimos e evolução do 
poder de compra no estratos populacionais de baixa renda. 
 
 Não há uma única cesta básica comum a todo território nacional – variação entre as 
cidades, estados e regiões – considerando o poder econômico e a cultura da 
população local. 
 
(DIEESE, 2009; BINKOSKI, 2020) 
CESTA DE ALIMENTOS: “13 itens alimentícios que tem como objetivo ser 
suficiente para garantir, durante o mês, o sustento e bem-estar de um 
trabalhador na vida adulta, contendo quantidades balanceadas de Kcal, 
PTN, Ca e Fe” 
Carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, legumes (tomate), pão francês, café em pó, frutas (banana), açúcar, óleo e manteiga. 
ECONOMIA E NUTRIÇÃO 
(Lei 11.3346 - Orgânica de SAN - BRASIL, 2006, art. 3º) 
• Salário mínimo X cesta básica 
 
 
 Em janeiro de 2019, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de 
quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.928,73 
 
 A cesta mais cara foi em São Paulo (R$ 467,65), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 
460,46) e Porto Alegre (R$ 348,85) e Natal (R$ 351,83) 
 
 PNCBA - fornece o valor de todos os produtos, bem como calcula a jornada de trabalho 
que um trabalhador precisa cumprir para adquirir a cesta. 
 
 Quando se compara o custo e o salário mínimo líquido (após o desconto à Previdência 
Social), verifica-se que há um comprometimento importante salarial. 
 
(DIEESE, 2009; BINKOSKI, 2020) 
Em fev/2019: o tempo médio de trabalho necessário para adquirir uma cesta foi de 91h 16min. 
ECONOMIA E NUTRIÇÃO 
(Lei 11.3346 - Orgânica de SAN - BRASIL, 2006, art. 3º) 
• Salário mínimo X cesta básica 
 
 
 Direito Humano à Alimentação Adequada? 
 
 Segurança Alimentar e Nutricional? 
 
 
 É o direito que cada um de nós tem de ter acesso regular e permanente a 
alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a 
outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares 
promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, 
econômica e ambientalmente sustentáveis. 
 
(ONU, 1948; UNITED NATION, 2015; Lei 11.3346 - Orgânica de SAN - BRASIL, 2006, art. 3º) 
ECONOMIA E NUTRIÇÃO 
(Lei 11.3346 - Orgânica de SAN - BRASIL, 2006, art. 3º) (DIEESE, 2009; BINKOSKI, 2020) 
Vídeo 
PAT - Histórico e importância 
 Origem e criação: 
 Quadro de risco nutricional para 33% da população no inicio da década de 70; 
 Taxas de acidente de trabalho elevadas, saúde precária (nutrição deficiente) e baixa 
produtividade; 
 
 Instituído pela Lei 6.321, de 14 de abril de 1976 (Presidente Ernesto Geisel) 
 Regulamentado pelo Decreto nº5, de 14 de janeiro de 1991 e pela Portaria 
Interministerial nº 66/2006 
 
 É a segunda maior política pública do país; 
 Em abril de 2020, já alcançou: 
 
 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
269.197 empresas beneficiárias 
21.525.221 trabalhadores 
28.784 nutricionistas 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
Trabalhador 
Governo 
Empresa 
O PAT é estruturado Governo - 
Departamento de Segurança e Saúde no 
Trabalho, da Secretaria de Inspeção do 
Trabalho. As ações de fiscalização ocorrem 
em uma comissão tripartite. 
É um programa governamental de adesão 
voluntária, que busca estimular o 
empregador a fornecer alimentação 
nutricionalmente adequada aos 
trabalhadores, por meio de incentivos fiscais, 
tendo como prioridade os trabalhadores de 
baixa renda. 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
Adesão do trabalhador é voluntária 
Priorização dos trabalhadores de baixa renda 
Despesas compartilhadas por trabalhadores, empregadores e 
governo 
Um dos mais completos programas do mundo: parâmetros nutricionais tipos de refeições 
diárias e modalidades de atendimentos devem ser observados. 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
Objetivos do Programa 
1 
• Melhora da capacidade física e orgânica do trabalhador; 
2 
• Redução da incidência e da mortalidade de doenças relacionadas à nutrição; 
3 
• Redução do absenteísmo, atrasos, acidentes de trabalho e da rotatividade; 
4 
• Promoção da EAN, aumento da produtividade e da qualidade de serviços; 
5 
• Fortalecimento das redes locais de produção e abastecimento de alimentos; 
Objetivo principal é a melhoria das condições nutricionais dos trabalhadores de baixa renda, de forma a 
promover sua saúde e a diminuir o número de casos de doenças relacionadas à nutrição. 
Ministério da Economia, 2019 
Participantes executores diretos 
 
• Empregador, pessoa jurídica ou física a ela equiparada, empresas sem fins 
lucrativos, orgãos e entidades da AD e AI 
• Conecede os benefícios aos trabalhadores e usufrui das insenções de 
encargos trabalhistas/previdênciários e das deduções fiscais; 
Empresa terceirizada, contratada pela beneficiária, que credencia 
estabelecimentos comerciais para disponibilização de alimentos aos 
trabalhadores beneficiados. Ex: vales, tickets, cartões (alimentação e 
refeição). 
Prestadora de serviçosde alimentação 
Empresa beneficiária 
Fornecedora de alimentação coletiva 
Responsável técnico 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
Empresa terceirizada, contratada pela 
beneficiária, para administrar o 
fornecimento de alimentos aos 
trabalhadores beneficiários. Ex. 
Sapore, GR, Cook Pontual, Sodexo. 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
Participantes executores indiretos 
 
Estabelecimentos comerciais credenciados 
• Estabelecimentos que recebem créditos de documentos de legitimação do 
trabalhador para aquisição de refeições ou genêros alimentícios. 
 
• Não possuem número de registro ou inscrição no PAT, são credenciados 
junto às empresas prestadoras de serviços (com reembolso); 
 Não é obrigatório a empresa oferecer o PAT; 
 Uma vez que a empresa adere ocorre: 
 
 
 
 
 Despesas de custeio admitidas na base de cálculo de incentivos: custo direto e 
exclusivo com alimentação como matéria-prima, mão-de-obra, encargos com 
salários, asseios e gastos com energia diretos ao prepara e distribuição das 
refeições. 
 
 A parcela paga pela empresa não se incorpora a remuneração ou como natureza 
salarial 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
Regras importantes 
 
Dedução de encargos sociais 
(FGTS – INSS) 
Dedução de 4% de IR sobre 
rendimentos tributáveis 
Empresas isentas do pagamento do IR podem se inscrever, mas não terão nenhum 
outro incentivo compensatório. 
 Prioriza trabalhadores de baixa renda (até 5 salários mínimos); 
 Trabalhadores de renda mais elevadas poderão ser incluídos, desde que 
estejam garantidos a totalidades dos trabalhadores de baixa renda. 
 
Trabalhadores podem contribuir com no máx. 20% do custo direto da 
refeição; 
 
 Benefício não pode ser em dinheiro (neste caso, o empregador não 
pode aderir ao PAT). 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
Regras importantes 
 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
Modalidades 
 
A beneficiária pode contratar mais de uma prestadora e/ou fornecedora, 
bem como atender seus trabalhadores com mais de uma modalidade. 
Todas as categorias de atendimento e modalidades são possíveis. 
Na e 
Gorduras 
saturadas 
devem ser 
observados 
Para a execução do PAT, a pessoa jurídica beneficiária pode manter serviço própria de 
refeições, distribuir alimentos e firmar convênios com entidades fornecedoras de 
alimentação coletiva, sociedades comerciais e sociedades cooperativas. 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
Espécie de benefícios 
 
Refeição pronta Cesta de alimentos 
Documento de 
legitimação 
Entregue para consumo 
imediato 
Vedada a adoção de 
bebidas alcoólicas e de 
produtos não 
alimentícios 
Não é cartão de crédito! 
Valor deve ser suficiente 
para atender às 
exigências nutricionais 
mensais (PAT). 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
Valores de referência 
 
Deve ser oferecida pelo menos uma porção de frutas em todas as refeições e 
pelo menos uma de legumes ou verduras nas refeições principais; 
Inserido pela 
Portaria 
Interministerial 
nº 66/2006 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
Atribuições do Responsável Técnico 
 
Visitas técnicas – 
empresas prestadoras 
Supervisão 
das ações de EAN 
Avaliação nutricional 
NUTRICIONISTA 
PAT 
Avaliação do teor 
nutritivo da alimentação 
Planejar, coordenar e supervisionar dando apoio técnico 
às execuções do PAT, de modo que seja possível à beneficiadora: 
Adequação da quantidade e 
qualidade sanitária 
Assegurar os 
parâmetros nutricionais 
RESOLUÇÃO CFN Nº 600, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2018 
Outros nutrientes podem ser incluídos após análise do RT – respeitando 
os obrigatórios; 
 Cálculo do VET pode ser alterado, em cumprimento às exigências 
laborais, desde que baseadas em diagnóstico nutricional (assinado pelo 
RT); 
 Cesta de alimentos (como benefício adicional): NdPCal, macro e 
micronutrientes podem ser alterados; 
 Portadores de doenças relacionadas à alimentação e nutrição podem 
receber refeições em condições alteradas – com avaliação periódica; 
 Promoção de EAN – importante para o cenário epidemiológico 
 “Promover a realização de atividades de conscientização e de educação alimentar para 
os trabalhadores, divulgar métodos de vida saudável, seja mediante campanhas, seja 
por meio de programas de duração continuada” 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
Informações importantes 
 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
Como calcular o NDPCal% 
 
NDPCaL% – percentual protéico-calórico, expressa a contribuição energética das proteínas totalmente utilizável, 
NPU – nitrogênio aproveitado pelo organismo, mínimo de 6% e máximo de 10%; 
 
 
1) Verificar as fontes proteicas da dieta e classificar por tipo/origem - cereal, leguminosa, animal (leite, ovo); 
 
2) Verificar o total de proteína por tipo/ origem do alimento proteico; 
 
3) Multiplicar a quantidade de proteína pelo fator NPU CORRESPONDENTE, ou seja, proteína dos cereais por 
0,5; proteína das leguminosas por 0,6; proteínas das carnes, leite, derivados por 0,7 e proteína do ovo por 1. 
 
4) NPU = proteína ingerida x Fator de absorção 
 
5) NDPCAL =NPU x 4 
 
6) NDPCAL% = NDPCAL X 100 
 VET 
 
 
Fator de absorção para o cálculo do NPU: 
 
Proteína dos cereais – 0,5 
Proteína das leguminosas – 0,6 
Proteínas das carnes, leite, derivados – 0,7 
Proteína do ovo – 1 
 
Cálculo do NDPcal 
• NDPcal %: Expressa a contribuição energética das proteínas totalmente utilizável 
(quantidade de proteína corrigida pela sua qualidade) 
 
NDPcal = (proteína ingerida x NPU) x 4 
 
NDPcal% = NDPcal x 100 Ideal: entre 6 e 10% 
 kcal total 
 
TIPO DE PROTEÍNAS Fator NPU 
Proteínas dos cereais 0,50 
Proteínas das leguminosas 0,60 
Proteínas de origem animal 0,70 
Proteínas do ovo 1,00 
NPU = utilização líquida da proteína 
PROTEÍNAS Fator 
NPU 
Cereais 0,50 
Leguminosas 0,60 
Origem animal 0,70 
Ovo 1,00 
1º Passo: Calcular o NPU 
PROTEÍNAS Fator 
NPU 
Cereais 0,50 
Leguminosas 0,60 
Origem animal 0,70 
Ovo 1,00 
NPU 
 
Arroz: 6,02 x 0,50 = 3,01 
 
Feijão: 6,54 x 0,60 = 3,91 
 
Farofa: 0,37 x 0,50 = 0,18 
 
Prato proteico: 27,5 x 0,70 = 19,18 
 
Polenta: 1 x 0,50 = 0,5 
2º Passo: Calcular o total de kcal e NPU 
TOTAL (g) 115,64 11,22 41,43 - 
TOTAL (kcal) 462,56 100,98 165,72 - 
TOTAL geral 729,26 kcal 26,78 
2º Passo: Calcular o total de kcal e total NPU 
TOTAL (g) 115,64 11,22 41,43 - 
TOTAL (kcal) 462,56 100,98 165,72 - 
TOTAL geral 729,26 kcal 26,78 
3º Passo: Calcular o NPDcal (NPU x 4 kcal) 
TOTAL (g) 115,64 11,22 41,43 - 
TOTAL (kcal) 462,56 100,98 165,72 - 
TOTAL geral 729,26 kcal 26,78 
3º Passo: Calcular o NPDcal 
 
Refeição: NDPcal = total NPU x 4 
 NPDcal = 26,78 x 4 = 107,12 
26,78 x 4 = 107,12 
TOTAL (g) 115,64 11,22 41,43 - 
TOTAL (kcal) 462,56 100,98 165,72 - 
TOTAL geral 729,26 kcal 26,78 
4º Passo: Calcular o NPDcal % 
 
NDPcal % = NDPcal x 100 
 kcal total 
NDPcal % = 107,12 x 100  NDPcal % = 14,7% 
 729,26 
 
26,78 x 4 = 107,12 
Fixando... 
• Calcule para a refeição abaixo o NDPcal% 
PROTEÍNAS Fator 
NPU 
Cereais 0,50 
Leguminosas 0,60 
Origem animal 0,70 
Ovo 1,00 
NPU = proteína ingerida x fator NPU 
NDPcal = NPU x 4 
NDPcal% = NDPcal x 100 
 kcal total 
NDPcal = 32,29 x 4 = 129,16 
NDPcal% = 129,16 x 100 = 14% 
 916,27 
Total (g) 108,07 31,39 50,37 
Total (kcal) 432,28 282,51 201,48 
916,27 32,29 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
 
Foi solicitado para o nutricionista de um restaurante o NDPCAL% do 
almoço servido, cujo valor calórico foi de 1200 Kcal e o NPU total de 
25 g. O NDPCAL% é de: 
a) 8,33% 
b) 2,08% 
c) 4,80 % 
d) 12 % 
.... 
Temos que, NDPCAL = NPU x 4 
 
Então ------ NDPCAL = 25g X 4 
 NDPCAL = 100 kcalPara o NDPCAL% = NDPCAL X 100 
 VET 
 
Temos que, NDPCAL% = 100 X 100 = 8,33% 
 1200 
 
Ou podemos fazer uma “regra de três” 
 
1200 kcal ------ 100% 
100 kcal ------- x% 
 
x = 8,33% 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
 Posso ser nutricionista RT e dona do estabelecimento? 
 A empresa prestadora de serviços precisa de um RT? 
 A adesão ao PAT é obrigatória? 
 O próprio RT pode desvincular o CRN do PAT? 
 Como realizar EAN em empresas que só fornecem VR? 
 O PAT deve ser renovado? 
 Colaboradores afastados e demitidos devem receber o benefício? 
 
 
Principais dúvidas 
 
 O PAT mostrou-se um programa consistente ao longo de todos esses 
anos, beneficiando diretamente trabalhadores; 
Os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) mostram que 
o salário médio de trabalhadores de pequenas empresas é inferior ao 
de grandes organizações – por isso o PAT é considerado socialmente 
justo 
As empresas têm um papel social importante na busca da superação da 
fome e da insegurança alimentar; 
 
 
 
 
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
Considerações 
 
Referências 
 
 
BINKOSKI, A. et al. CESTA BÁSICA NACIONAL: ANÁLISE NUTRICIONAL E FINANCEIRA. Visão Acadêmica, v. 20, n. 4, 13 mar. 2020. 
 
DECRETO No 5, DE 14 DE JANEIRO DE 1991. Regulamenta a Lei N° 6.321, de 14 de abril de 1976, que trata do Programa de 
Alimentação do Trabalhador, revoga o Decreto n° 78.676, de 8 de novembro de 1976 e dá outras providências. 
 
Geraldo, Ana Paula Gines,Bandoni, Daniel Henrique,Jaime, Patrícia Constante (2008) Aspectos dietéticos das refeições oferecidas por 
empresas participantes do Programa de Alimentação do Trabalhador na Cidade de São Paulo, Brasil. Rev Panam Salud Publica;23(1) 
19-25,ene. 2008. 
 
LEI No 6.321, DE 14 DE ABRIL DE 1976. Dispõe sobre a dedução, do lucro tributável para fins de imposto sobre a renda das pessoas 
jurídicas, do dobro das despesas realizadas em programas de alimentação do trabalhador. 
 
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006 Altera os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do 
Trabalhador – PAT 
 
Teixeira, LS; Palos, LCS; Simões, W. Cesta básica: composição, valores, programas de compra e tributação. Estudo técnico: Consultoria 
legislativa: Março 2019 
 
 RESOLUÇÃO CFN Nº 600, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2018. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas 
atribuições, indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por área de atuação, para a efetividade dos serviços prestados à 
sociedade e dá outras providências 
 
 
 
OBRIGADA PELA ATENÇÃO! 
 
 
 
 
MARIANA SANTOS 
Email: mariana.cristina@prof.una.br

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