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Leia a matéria da Revista SUPERINTERESSANTE (Edição 292 de junho/2011)  
Por que cometemos atos falhos?   
Culpa da memória, que preenche suas lacunas com a primeira coisa que vem à mente  
Por Natalia Kuschnaroff  
Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. 
Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da Vida Cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala "sem querer querendo".
 Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.   
Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum signi�cado especial. 
Ele acontece porque, ao contrário de uma �lmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. 
Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um �lme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que,
se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. 
A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. 
Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.
Disponível em:- http://super.abril.com.br/ciencia/por-que-cometemos-atos-falhos. Acesso em 02/02/2016
  
A reportagem acima traz a explicação da neurociência para justi�car os famigerados e inoportunos Atos Falhos como problemas insigni�cantes sem razão oculta e, ao contrário da psicanálise, não lhe atribuem um signi�cado especial. 
No texto “Sobre a psicopatologia da vida cotidiana” (1901) Freud se insere no cotidiano nosso “de cada dia” para explicar os lapsos, enganos, esquecimentos... Este texto tem uma importância capital ao desenvolvimento da psicanálise como ciência, pois favorece a
explicação do sofrimento humano:
  
 
A Pela equiparação entre normal e patológico dos atos falhos proposta por Freud revela-se que estas são manifestações não-intencionais de ideias reprimidas que emergem na vida de qualquer indivíduo. 
B Porque para Freud, todos os indivíduos estão sujeitos aos atos falhos, pois estes são frutos do acaso e da desatenção produzidos pela ideia consciente e funcionam como perturbadores da conduta do indivíduo.  
C Pelo fato de que neste texto Freud nos ensina que tais atos funcionam como deslizes do processo de repressão bem sucedido nos indivíduos com alguma psicopatologia.
D Porque no texto Freud equipara o normal e o patológico, justi�cando que os atos falhos são produzidos pela ação de uma intenção consciente que se inclui ao discurso ou a conduta em questões que o indivíduo conduziria satisfatoriamente. 
E Pelo fato de que no texto identi�camos que atos falhos são manifestações não-intencionais de ideias reprimidas que emergem somente na vida dos indivíduos neuróticos.
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: A.

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