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Aparelho Gastrintestinal

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Aparelho Gastrintestinal 
Resumo Simplificado 
DIGESTÃO – é a clivagem de macromoléculas em 
micronutrientes para que possam ser absorvidos e 
utilizados pelas células do organismo. 
O aparelho gastrointestinal pode ser dividido em dois 
conjuntos de órgãos: 
I. Órgãos do Canal Alimentar; 
II. Órgãos Acessórios; 
Canal Alimentar: Boca, Faringe, Esôfago, Estômago, 
Instestino Grosso e Intestino Delgado 
Órgãos Acessórios: Fígado, Pâncreas, Vesicula Biliar, 
Dentes, Língua, Glândulas Salivares 
 
Os dentes e a língua atuam ativamente e em contato 
direto com os alimentos, na trituração, mastigação e 
deglutição. 
Os demais não entram em contato direto com o 
alimento, e sim produzem ou armazenam secreções 
que auxiliam na decomposição química dos alimentos. 
Contrações na parede do canal alimentar também 
fragmentam fisicamente os alimentos, e os 
impulsionam desde o esôfago ao ânus. 
Esse processo também ajuda a dissolver os alimentos, 
ao misturá-los com os líquidos excretados no canal 
alimentar. 
A digestão é um processo catabólico – quebra; 
PROTEÍNAS -> AMINOÁCIDOS 
LIPÍDIOS -> ÁCIDOS GRAXOS/ GLICEROL 
POLISSACARÍDEOS -> GLICOSE 
ÁCIDOS NUCLEICOS -> NUCLEOTÍDEOS 
Algumas moléculas são absorvidas pelas células sem 
precisar passar pelo processo de digestão: que são a 
água, sais minerais e vitaminas. 
BOCA 
Ph: tamponado entre 6,35-6,85 
Cavidade digestiva – realiza digestão mecânica e 
química 
Mecânica: realizada pelos dentes – trituração dos 
alimentos 
Língua – movimentação do bolo alimentar, deglutição 
voluntária, identificação dos sabores pelas papilas 
gustativas – que contem sensores que estimulam o 
SNA parassimpático a realizar a salivação. 
 
Química: realizada pelas glândulas salivares (exócrinas) 
1. Parótidas; 
2. Sublinguais; 
3. Submandibulares 
 
Secretam saliva na cavidade bucal, cuja função é 
umidificar e limpar a cavidade, emulsificar os alimentos 
e dar o início à digestão de carboidratos e lipídios, por 
meio da hidrolise. 
Composição: Composta quimicamente por 99,5% de 
água 
0,5% de solutos (ÍONS – Na+, K+, Cl-, HCO3-, PO4³-/ 
GASES dissolvidos/ Substâncias orgânicas como UREIA, 
ACIDO URICO, MUCO, IMUNOGLOBULINA A, 
LISOZIMA, AMILASE SALIVAR). 
A água na saliva fornece um meio para a dissolução 
dos alimentos – para que possam ser provados pelos 
receptores gustativos e para que as reações 
digestórias possam iniciar. 
Os ÍONS CLORETO ativam a amilase salivar, enzima 
que INICIA a degradação dos carboidratos na boca. 
AMIDO __AMILASE SALIVAR-> MALTOSE + 
MALTOTRIOSE + alfa-DEXTRINA 
Os íons bicarbonato e fosfato tamponam alimentos 
ácidos que entram na boca. 
A amilase precisa de um pH ótimo para seu 
funcionamento adequado, de forma que a saliva não 
deve ter seu pH desbalanceado entre 6,35-6,85, sendo 
ligeiramente acida. 
O muco – lubrifica o alimento para que possa ser 
movimentado facilmente na boca, modelado em uma 
bola e deglutido. 
A IgA impede a ligação de microorganismos, para que 
não sejam capazes de penetrar o epitélio. 
Lisozima mata bactérias, porém não está presente em 
quantidade suficiente para eliminar todas as bactérias 
da boca. 
OBS: a digestão do amido na boca é parcial. 
A amilase continua ativa nos amidos por 
aproximadamente 1h, que é o tempo que os ácidos 
estomacais levam para inativa-la. 
A lipase lingual é secretada pelas glândulas linguais, e 
se torna ativa no pH ácido do estômago¸ começa a 
funcionar após o alimento ser deglutido. 
Ela cliva os triglicerídeos em ácidos graxos e 
diglicerídos (glicerol ligado a dois ácidos graxos). 
 
 
FARINGE 
Órgão musculoso comum ao SD/SR 
Composto por músculo liso/visceral (contração 
involuntária) 
Possui tonsilas faringeanas – aglomerado de células de 
defesa 
Impulsiona o bolo alimentar ao esôfago e 
posteriormente ao estômago. 
 
ESÔFAGO 
É um órgão em forma de tubo, se inicia no final da 
laringofaringe e termina no estômago. 
Não é cavidade digestiva – não produz enzimas 
digestivas e nem absorve nenhuma substancia. 
Transporta o bolo alimentar e secreta muco – da 
laringofaringe ao estomago. 
Na duas extremidades, o musculo se torna 
protuberante e forma dois esfíncteres – inferior e 
superior, que controlam a passagem do bolo 
alimentar. 
É composto por musculo esquelético (1/3 superior)¸ 
por musculo esquelético e liso (1/3 intermediario) e no 
1/3 inferior musculo liso. 
Realiza movimentos peristálticos – progressão de 
contração e relaxamentos da túnica muscular forca 
que o alimento se movimente para a frente. 
Dessa forma o alimento não cai, é 
levado/transportado. 
Movimento involuntário controlado pelo bulbo. 
 
 
 
ESTÔMAGO 
É uma cavidade digestiva – atua na digestão 
química/enzimática, contém o pH muito ácido (2). 
É um órgão visceral/abdominal – localizado 
imediatamente abaixo do diafragma. 
Como uma refeição pode ser ingerida muito mais 
rapidamente do que ser digerida, o estomago 
funciona como uma câmara de mistura e reservatório 
de retenção. 
Algumas funções do estomago: 
1. Mistura a saliva, alimentos e o suco gástrico 
para formar o quimo. 
2. Serve como reservatório para o alimento antes 
de ser liberado ao duodeno. 
3. Secreta suco gástrico, que contém HCL (mata 
bactérias e desnatura proteínas), pepsina 
(começa a digestão de proteínas), fator 
intrínseco (auxilia na absorção da vitamina B) 
e lipase gástrica (auxilia na digestão de 
triglicerídeos) 
4. Secreta gastrina no sangue. 
 
Nesse órgão a digestão de amido e triglicerídeos 
continua e a digestão de proteínas começa. 
Possui 4 regiões principais: cárdia, fundo gástrico, 
corpo gástrico e parte pilórica. 
Cárdia – abertura do esôfago ao estomago 
Fundo gástrico – parte arredondada e superior e a 
esqueda da cárdia 
Corpo Gástrico – inferior ao fundo gástrico, é a parte 
central do estomago 
Parte pilórica – tem três regioes: antro pilórico – liga o 
corpo ao estômago/ canal pilórico – leva à terceira 
região/ piloro – se conecta ao duodeno. 
O piloro se comunica com o duodeno através do 
esfíncter do piloro – composto de musculo liso. 
Tunica mucosa – camada de células epiteliais 
colunares simples, chamadas de células mucosas da 
superfície. 
Contém a lâmina própria (tecido conjuntivo areolar) e 
lâmina muscular da mucosa (musculo liso) 
As células epiteliais se estendem até a lâmina própria 
e formam colunas de células secretoras: glândulas 
gástricas. 
NÃO POSSUI MICROVILOS – NÃO REALIZA ABSORÇÃO 
Possui 3 tipos celulares especiais: 
I. Células Parietais: 
atuam na produção e secreção de HCL; 
célula de regulação do pH (necessário para o ótimo 
funcionamento das enzimas gástricas); 
célula de secreção do fator intrínseco – antianêmico 
necessário para a absorção da vitamina B12 
Baixa concentração de B12 = Anemia perniciosa ( baixa 
produção de eritrócitos) 
II. Células Principais: 
atuam na produção de PEPSINOGÊNIO (enzima 
pepsina inativa); 
Secreta renina, protease responsável pela quebra da 
caseína; 
III. Mucosecretoras: 
Célula que compõe a estrutura glandular: produz muco 
polissacarídeo, que atua na proteção da mucosa e 
regula o Ph da mucosa (6,0). Muco composto por 
bicarbonato. 
Ativação ENZIMÁTICA no Estômago: 
Pepsinogênio MEIOÁCIDO[H+] PEPSINA 
Proteínas pepsina OLIGOPEPTIDEOS 
Digestão apenas parcial de proteínas 
SECREÇÃO: suco gástrico 
Composição: água, HCL, pepsinogênio, renina, lipase 
(de fraca atuação). 
Quimo: bolo alimentar + suco gástrico 
O HCL – desnatura parcialmente as proteínas, estimula 
a secreção de hormônios que promovem o fluxo da 
bile e suco pancreático. 
Em Ph elevado a pepsina é inativada. 
O que impede a digestão das proteínas 
completamente: a pepsina é secretada como 
pepsinogênio – forma inativa, que só é ativado em 
contato com ácido clorídrico. 
Além disso, as células epiteliais do estomagosão 
protegidas do suco gástrico por uma camada de 1 a 3 
mm de espessura de muco alcalino secretado pelas 
células mucosas. 
Além delas, há uma célula enteroendócrina, a célula 
secretora de gastrina, que esta localizada no antro 
pilórico e secreta o hormônio gastrina na circulação 
sanguínea. 
A secreção de HCL pode ser estimulada por varias 
fontes: acetilcolina liberada pelos neurônios 
parassimpáticos; 
Gastrina secretada pelas células secretoras de gastrina; 
Histamina liberada pelos mastócitos na lamina própria 
das proximidades. 
A acetilcolina e a gastrina estimulam as células 
parietais a secretas mais HCL na presença de 
histamina. 
Outra enzima que atua no estomago é a lipase gástrica, 
porem com papel limitado, porque precisa de um pH 
ótimo para funcionamento entre 5 e 6. 
As células mucosas estomacais absorvem um pouco de 
água, ions e ácidos graxos de cadeia pequena, 
fármacos e álcool, porque as suas células epiteliais são 
impermeáveis a maior parte dos nutrientes. 
Entre 2 a 4h após uma refeição o estomago já esvaziou 
todo o seu conteúdo para o duodeno. 
 
PÂNCREAS 
Do estômago, o quimo passa para o duodeno. Que 
necessita da atuação dos órgãos acessórios para a 
realização completa da digestão. 
É uma glândula anfícrina retroperitoneal. Consiste em 
uma cabeça, corpo e cauda, está ligado ao duodeno 
por dois ductos. 
As enzimas pancreáticas digerem amidos, proteínas, 
trigliceridios e ácidos nucleicos. 
 
99% das células são os ácinos – porção EXÓCRINA; 
secretam uma mistura de líquidos e enzimas digestivas 
– o suco pancreático 
1% são as ilhotas pancreáticas – porção ENDÓCRINA; 
secretam hormônios glucagon, insulina, 
somatostatina e polipeptídio pancreático. 
Pâncreas Exócrino – célula dos acinos pancreáticos 
Produz e secreta o suco pancreático – secreção com Ph 
8/9 
Consiste em uma mistura de enzimas digestivas na 
presença de bicarbonato (secreção alcalina) 
São secretados em pequenos ductos que se unem para 
formar dois ductos maiores, o ducto pancreático e o 
acessório. Esses ductos levam as secreções ao 
intestino delgado. 
O ducto pancreático se une ao ducto colédoco que 
vem do fígado e vesícula biliar e entra no duodeno 
como um ducto comum, chamado ampola 
hepatopancreática. 
a passagem do suco pela ampola é regulada pelo 
musculo esfíncter da ampola. 
O ducto acessório se esvazia diretamente no duodeno, 
aproximadamente 2,5cm após a ampola. 
Composição: água, sais, bicarbonato de sódio 
Amilase pancreática – digerir amido 
Tripsina, quimiotripsina, carboxipeptidase e elastase – 
proteínas em peptídeos 
Lipase pancreática – digestão de triglicerídeos em 
adultos 
Ribonucleases e desoxirribonuclease – ácidos 
nucleicos 
O bicarbonato dá ao suco um pH alcalino (7,1-8,2), que 
tampona o suco gástrico no quimo, interrompe a ação 
da pepsina e cria o pH adequado para a atuação das 
enzimas no intestino delgado. 
As células acinares pancreáticas também secretam 
uma proteína inibidora da tripsina, que se combina 
com qualquer tripsina formada acidentalmente no 
pâncreas ou suco pancreático e bloqueia sua atividade 
enzimática. 
ATIVAÇÃO ENZIMÁTICA – Se dá a partir do encontro 
do suco gástrico com o suco entérico, secretado no 
intestino delgado. 
ENTERÓCITO ----precursor----→ ENTEROQUINASE 
TRIPSINOGÊNIO -------------------→TRIPSINA 
 
QUIMIOTRIPSINOGENIO -----------→ QUIMIOTRIPSINA 
PROCARBOXIPEPTIDASE ---------→ CARBOXIPEPTIDASE 
PROELASTASE ---------→ ELASTASE 
 
A secreção do suco pancreático é estimulada pelo 
hormônio COLECISTOQUININA (CCK) 
Produzido no Duodeno, e é estimulado a partir da 
presença de lipídios e proteínas no canal. 
Atua no pâncreas e na vesícula biliar 
Forma de atuação: I. Estimula a secreção do suco 
pancreático 
II. Estimula a contração da vesícula biliar- secreção da 
bile. 
 
FÍGADO E VESÍCULA BILIAR 
O fígado é o maior órgão glandular do organismo. 
A vesícula biliar é um saco em forma de pera, localizado 
em uma depressão na face posterior do fígado. 
 
É quase totalmente recoberto pelo peritônio visceral, 
e é completamente coberto por uma camada de tecido 
conjuntivo denso irregular profundo ao peritônio. 
É dividido em: Lóbulo direito(grande); Lóbulo esquerdo 
(menor); Vesícula Biliar; Canal Colédoco. 
Ligamento falciforme -se estende da face inferior do 
diafragma – suspende o fígado na cavidade abdominal; 
Ligamento redondo – na margem livre do ligamento 
falciforme, é remanescente da veia umbilical, se 
estende do fígado ao umbigo. 
Ligamentos coronários – direito e esquerdo são 
extensões do peritônio, suspendem o fígado do 
diafragma. 
A Vesícula Biliar é dividida em: fundo; corpo e colo. 
HISTOLOGIA DO FÍGADO E VESÍCULA BILIAR 
 
Hepatócitos – são as principais células funcionais do 
fígado. 
Realizam funções metabólicas, secretoras e 
endócrinas. 
Células epiteliais com 5 a 12 lados e compõe 80% do 
fígado. 
Lâminas Hepáticas – arranjos tridimensionais 
complexos, placas de hepatócitos, que são limitados 
por espaços vasculares revestidos por células 
endoteliais sinusoides hepáticos. 
São estruturas altamente ramificadas. 
Os sulcos nas membranas entre hepatócitos fornecem 
espaço para os canalículos, onde a bile é secretada 
pelo hepatócito. 
São células com alta capacidade de regeneração. 
As organelas predominantes nela são REL e 
PEROXISSOMOS – degradação/metabolismo de 
substancias químicas. 
A BILE atua tanto como um produto de excreção 
quanto como secreção digestória. 
o caminho que a bile segue após ser produzida no 
hepatócito: 
Canalículos da bile- ductos entre hepatócitos que 
coletam a bile produzida neles. 
Dúctulos biliares → ductos biliares se unem e formam 
os ductos hepáticos esquerdo e direito → ducto 
hepático comum (formado pelos ductos esq e dir) → 
ducto colédoco (junção do ducto hepático comum e 
ducto cístico) → bile entra no duodeno 
Funções – armazenar e concentrar a bile produzida 
pelo fígado até que ela seja necessária no intestino 
delgado. 
No processo de concentração a túnica mucosa absorve 
água e íons. 
OBS: A BILE NÃO POSSUI ENZIMAS DIGESTIVAS 
composta por: água, sais biliares, colesterol, 
fosfolipídio lecitina, pigmentos biliares – da 
degradação dos eritrócitos – e vários íons. 
Sais biliares – de sódio e potássio, atuam na 
emulsificação/fragmentação de grandes glóbulos 
lipídicos em uma suspensão de glóbulos menores. 
Dessa forma vai possibilitar que a lipase pancreática 
realize mais rapidamente a digestão. 
Embora os hepatócitos liberem bile continuamente, 
aumentam sua produção e secreção quando o sangue 
do sistema porta está concentrado de ácidos biliares. 
Funções do Fígado 
Metabolismo de carboidratos: de acordo com a 
necessidade do organismo, armazena glicogênio, ou 
quebra para liberar glicose. Atua na gliconeogênese. 
Regulador da concentração de glicose no plasma. 
Metabolismo de lipídios: armazenam trigliderídeos, 
clivam ácidos graxos para gerar ATP, sintetizam 
lipoproteínas, sintetizam colesterol, usam colesterol 
para produzir sais biliares. 
Metabolismo de proteínas: desaminam os 
aminoácidos para produção de ATP; converte amônia 
em ureia; sintetizam proteínas plasmáticas – alfa e 
betaglobulina, albumina, protrombina e fibrinogênio. 
Metabolismo de fármacos e hormônios: 
desintoxicação do organismo, excreta de 
medicamentos na bile. 
Excreção de bilirrubina: secretada na bile e 
metabolizada no intestino delgado e eliminada nas 
fezes. 
Síntese de sais biliares – bicarbonato regula o pH 
intestinal. 
Armazenamento: glicogênio, vitaminas lipossolúveis 
ADEK, e hidrossolúveis B6, B9, B12. E minerais ferro e 
cobre que são liberados quando necessários em outras 
partes do corpo. 
Fagocitose: células estreladas fagocitam eritrócitos 
envelhecidos e produzem bilirrubina. 
Ativação da Vitamina D: síntese da forma ativa dessa 
vitamina.É influenciado pela presença de dois hormônios: 
Secretina e colecistoquinina. 
Secretina – estimula a secreção do bicarbonato 
presente nos sais biliares. 
É estimulada pela chegada do quimo ao duodeno. 
Colecistoquinina – estimula a secreção da bile, 
contração da vesícula biliar. 
É estimulada pelas presença de lipídios/proteínas no 
duodeno. 
 
INTESTINO DELGADO 
É onde ocorre a maior parte da digestão e absorção de 
nutrientes. 
Estrutura adaptada a essa função – comprimento 
fornece grande área de superfície para isso. 
É dotado de microvilosidades e vilosidades – que 
aumenta essa capacidade de absorção. 
 
Começa no musculo esfíncter do piloro e se abre no 
intestino grosso. 
ANATOMIA DO INTESTINO DELGADO 
É didivido em três regiões: 
I. Duodeno: mais curta, retroperitoneal 
II. Jejuno 
III. Íleo – se junta ao intestino grosso pelo 
esfíncter de musculo liso, o ostio ileal. 
 
Funções do Intestino delgado: 
Digestão e absorção – as segmentações misturam o 
quimo com os sucos digestórios e colocam em contato 
com a túnica mucosa para a absorção. 
Peristaltismo – impulsiona o quimo ao longo do 
intestino delgado. 
Completa a digestão – carboidratos, proteínas, 
lipídios. 
Inicia e completa – digestão de ácidos nucleicos. 
Absorção – de 90% da água e nutrientes que passam 
pelo sistema. 
HISTOLOGIA DO ID 
Tunica mucosa – camada epitelial – epitélio colunar 
simples, lamina própria, lamina muscular mucosa. 
Dotado de células absortivas – liberam enzimas 
digestivas, contém microvilosidades. 
 
Células caliciformes – secretam muco na mucosa 
intestinal, predomina Complexo de golgi. 
Secreta muco polissacarídeo para proteção da mucosa 
e lubrificação para a passagem do quimo. 
 
Glandulas intestinais – secretam suco 
intestinal/entérico. 
Células de Paneth – secretam lizosima, enzima 
bactericida fagocitária. Atua na regulação da 
microbiota. 
 
Células enteroendocrinas – S – SECRETINA; CCK – 
COLECISTOCININA; K – POLIPEPTIDIO INIBIDOR 
GASTRICO (PIG). 
 
Lamina própria – tecido conjuntivo areolar e tecido 
linfoide associado a MALT abundante. 
No ILEO – são encontrados nódulos linfáticos solitários 
e agregados. 
Lamina muscular da mucosa – músculo liso. 
Tela submucosa – contem glandulas duodenais que 
secretam muco que ajuda a neutralizar o acido 
gástrico no quimo. 
Tunica muscular – dupla camada de musculo liso. 
Com exceção do duodeno – que é retroperitoneal – a 
túnica serosa/peritônio visceral recobre 
completamente o intestino delgado. 
As características estruturais do intestino facilitam o 
processo de digestão e absorção – presença de 
pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. 
Pregas circulares – pregas da túnica mucosa e tela 
submucosa (duodeno ao íleo) – aumentam a absorção 
devido ao aumento da área de superfície, fazem com 
que o quimo se mova em espiral. 
Vilosidades – projeções digitiformes da membrana da 
túnica mucosa – aumenta a área de superfície- os 
nutrientes absorvidos pela vilosidade atravessam a 
parede de um capilar ou vaso lactífero para entrar no 
sangue ou linfa. 
Microvilosidades – contem varias enzimas da borda 
em escova que ajuda a digerir os nutrientes. São 
projeções da membrana apical, formada por 
filamentos de actina. Aumentam a área de superfície 
da membrana plasmática. 
suco intestinal/enterico e enzimas da borda em escova 
Suco Intestinal – contém água e muco. 
Ph – alcalino (7,6) decorrente da elevada 
concentração de bicarbonato 
Sucos pancreáticos e intestinal fornecem meio liquido 
que auxilia na absorção de substancias a partir do 
quimo. 
Enzimas da borda em escova – microvilosidades – 
parte da digestão ocorre na superfície das células 
absortivas que revestem as vilosidades, além do 
lumen. 
Enzimas da borda: maltase, sacarase, lactase, alfa-
dextrinase; enzimas que digerem peptídeos 
aminopeptidase e dipeptidase; enzimas que digerem 
nucleotídeos nucleosidades e fosfatases. 
Conforme essas células se desprendem no lumen, se 
dividem e liberam enzimas que ajudam a digerir. 
Digestão mecânica no intestino delgado 
Segmentações – contrações localizadas de mistura, 
ocorrem em partes do intestino distendido por quimo 
volumoso. Misturam o quimo com os sucos 
digestórios, colocam partículas em contato com a 
túnica mucosa para serem absorvidos. Não empurram 
o quimo ao longo do caminho no intestino. 
Ocorrem mais rapidamente no duodeno e mais 
lentamente no íleo. 
Peristaltismo – Complexo Mioelétrico Migratório 
(cmm) – se inicia após a maior parte dos nutrientes ser 
absorvida e diminuição da distensão da parede do 
intestino delgado. 
Empurra o quimo para a frente. 
Digestão química no intestino delgado 
Na boca – amilase salivar: converte AMIDO → 
MALTOSE (dissacarídeo) + MALTOTRIOSE 
(trissacarideo) + alfa-DEXTRINA (amido de cadeia curta 
ramificada) 
No estomago – pepsina: converte PROTEÍNAS → 
PEPTÍDEOS; 
Lipases lingual e gástrica: converte TRIGLICERIDEOS → 
ACIDOS GRAXOS, DIGLICERIDEOS E 
MONOGLICERIDEOS 
Assim, o quimo que entra no intestino delgado já está 
parcialmente digerido. 
A conclusão da digestão se dá pelas enzimas 
secretadas no suco pancreático, suco intestinal e 
emulsificação de sais biliares da bile. 
DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS 
Inicia na boca – amilase salivar. 
é interrompida no estomago, por inativação em pH 
ácido. 
No intestino delgado será concluído esse processo, por 
atividade da amilase pancreática. 
Depois da ação da amilase, a alfa-Dextrinase – enzima 
da borda – age nas alfa-dextrinas desencaixando uma 
unidade de glicose a cada vez. 
Celulose não é digerida, compõe as fibras. 
As moléculas de sacarose, lactose e maltose 
(dissacarídeos) – permanecem intactas até chegarem 
ao intestino delgado. 
São digeridas por enzimas da borda em escova: 
SACARASE – SACAROSE → glicose + frutose 
LACTASE – LACTOSE → glicose + galactose 
MALTASE – MALTOSE e MALTOTRIOSE → 2 GLUCOSE, 
3GLUCOSE 
A digestão é finalizada com a produção de 
monossacarídeos, que o sistema digestório é capaz de 
absorver. 
DIGESTÃO DAS PROTEÍNAS 
No estomago: início da digestão, ação da pepsina: 
PROTEÍNAS → PEPTÍDIOS 
No intestino: enzimas do suco pancreático, tripsina, 
quimiotripsina, carboxipeptidase e elastase dão 
continuidade na conversão de proteínas em peptídeos. 
Essa digestão é completada por peptidades da borda 
em escova: 
aminopeptidase – cliva aminoácidos na extremindade 
amina do peptidio. 
Dipeptidase – divide dipeptidios em aminoácidos 
individuais. 
DIGESTÃO DE LIPÍDIOS 
No estômago: lipase lingual é ativada, lipase gástrica é 
secretada e digerem apenas uma pequena parte dos 
lipídios. 
No intestino: é onde a maior parte da digestão de 
lipídios ocorre. Por meio das lipases pancreáticas. 
Ela converte: TRIGLICERÍDEO → ÁCIDOS GRAXOS + 
MONOGLICERÍCEOS 
Antes do lipídio ser digerido no intestino delgado, ele 
passa por uma emulsificação pela bile – processo no 
qual o grande glóbulo lipídico é dividido em varias 
gotículas pequenas de gorduras. 
Os sais biliares são anfipáticos – região hidrofóbica 
que interagem com o grande glóbulo lipidico e 
hidrofílica interage com o quimo. 
Essas pequenas gotículas de gordura emulsificada 
fornecem uma grande área de superfície que 
possibilita uma ação mais eficaz da lipase pancreática. 
DIGESTÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS 
Ocorre no intestino: a partir de enzimas do suco 
pancreático. 
Ribonuclease – digere o RNA 
Desoxirribonuclease – que digere o DNA 
Os nucleotídeos que resultam dessa digestão, são 
posteriormente digeridos por enzimas da borda em 
escova: as nucleosidases e fosfatases → pentoses + 
fosfato + bases nitrogenadas. 
São produtos absorvidos por transporte ativo. 
 
 
 
ABSORÇÃO NO INTESTINO DELGADO 
90% de toda absorção ocorre no intestino delgado, os 
outros 10% ocorrem no estômago e no intestino 
grosso.Para poder ser absorvidos pelo organismo as células 
precisam estar na forma de monossacarídeos (glicose, 
frutose e galactose), aminoácidos individuais 
(dipeptidios, tripeptidios) e ácidos graxos, glicerol e 
monoglicerídios, a partir dos triglicerídios. 
A passagem desses nutrientes ao sangue ou linfa é 
chamada de absorção. 
Absorção de monossacarídeos 
Passam do lumen através da membrana apical por 
difusão facilitada ou transporte ativo. 
Frutose – difusão facilitada 
Glicose e galactose – transporte ativo secundário 
simporte, acoplado ao transporte ativo de Na+ 
Eles saem das células de absorção pelas superfícies 
basolaterais via difusão facilitada e entram nos 
capilares. 
Absorção de aminoácidos, di e tripeptidios 
Aminoácidos – transporte ativo no duodeno e jejuno 
Absorção de lipídios e sais biliares 
Todos os lipídios da dieta são absorvidos por difusão 
simples 
Com os ácidos graxos de cadeia grande, os sais biliares 
formam as micelas, em decorrência da natureza 
anfipática desses sais. 
Assim as micelas se movem do lumen para a borda em 
escova das células absortivas e os ácidos graxos se 
difundem para essas células e em direção aos vasos 
lactíferos, deixando para trás as micelas e o quimo. 
As micelas também solubilizam outras moléculas 
hidrofóbicas, como as vitaminas lipossolúveis A, D, E, 
K e o colesterol. 
A maior parte dos sais biliares é reabsorvida por 
transporte ativo no íleo. E devolvida ao sangue pelo 
sistema porta hepático. 
As gorduras aumentam a sensação de saciedade pelo 
desencadeamento da liberação do hormônio 
colecistocinina. 
E são necessárias para a absorção de vitaminas 
lipossolúveis. 
Absorção de Eletrolitos 
São absorvidos por meio de difusão ativa. 
Absorção de Vitaminas 
As lipossolúveis – por meio das micelas com lipídios – 
difusão simples 
As hidrossolúveis – difusão simples 
Vitamina B12 – necessita do fator intrínseco produzido 
pelo estomago – e é finalmente absorvida no íleo por 
transporte ativo 
Absorção de Água 
Intestino delgado – absorve a maior parte da água, 
aproximadamente 8,3l 
No intestino grosso – mais uma parte é absorvida, 
aproximadamente 0,9L 
Apenas 0,1L de agua é excretado nas fezes por dia. 
Toda absorção de agua no canal alimentar se dá 
através de OSMOSE, do lúmen do intestino pelas 
células absortivas para os capilares sanguíneos. 
É dependente da absorção e concentração dos 
eletrólitos (gradiente de concentração) 
 
 
 
INTESTINO GROSSO 
Parte final do canal alimentar. 
Não é cavidade digestiva. 
Órgão de reabsorção (H2O e sais/ ions e vitaminas). 
Produz vitaminas – bactérias presentes nesse intestino 
convertem proteínas em aminoácidos, clivam os 
aminoácidos e produzem Vitaminas B e K. 
Forma as fezes – ressecamento/formação do bolo 
fecal, e as elimina do corpo. 
Realiza peristaltismo, saculacoes do colo e o 
peristaltismo da massa – movem o conteúdo do colo 
para o reto. 
ANATOMIA DO INTESTINO GROSSO 
Está dividido em quatro regioes: 
1. CECO – pequena bolsa, e anexo a ele está o 
apêndice vermiforme. 
2. CÓLON – dividido em ascendente, transverso, 
descendente e sigmoide. Ascendente e 
descendente são retroperitoneais. 
3. RETO – anterior ao sacro e coccix 
4. CANAL ANAL – 2 a 3cm finais do intestino 
grosso. 
 
HISTOLOGIA DO INTESTINO GROSSO 
Tunica mucosa – epitélio colunar simples 
Lamina própria – tecido conjuntivo areolar 
Lamina muscular da mucosa – musculo liso 
O epitélio contem células absortivas e caliciformes -
celulas secretoras de muco, que lubrifica a passagem 
do conteúdo do colo. 
Não possui tantas estruturas que aumentem a área de 
superfície. 
Não possui pregas circulares e nem vilosidades. Porém, 
apresenta microvilosidades. 
 
 
 
 
Digestão mecânica no intestino grosso 
A passagem do quimo para o ceco ocorre lentamente. 
Reflexo gastroileal – intensifica o peristaltismo no íleo, 
que o empurra para o ceco. 
Gastrina relaxa o ostio ileal. 
Os movimentos no colo iniciam quando substancias 
passam pelo ostio. 
O movimento no intestino grosso é a agitação das 
saculacoes do colo, peristaltismo também ocorre mas 
em ritmo mais lento. E o ultimo movimento é o 
peristaltismo em massa que leva rapidamente o 
conteúdo do colo para o reto. 
Digestão química no intestino grosso 
Ocorre através das bactérias que habitam o lumen. 
Muco é secretado, porém não são secretadas enzimas. 
As bactérias fermentam quaisquer carboidratos 
restantes e liberam hidrogênio, CO2 e CH4. 
E esses gases contribuem para os flatos no colo. 
Essas bactérias também convertem proteínas 
restantes em aminoácidos, fragmentam aminoácidos 
em coisas ainda menores – indol, escatol, sulfeto de h 
e ácidos graxos. 
Também decompõem a bilirrubina em pigmentos mais 
simples, estercobilina que dá as fezes a coloração 
marrom. 
Os produtos bacterianos absorvidos pelo colo incluem 
vitaminas necessárias para o metabolismo, vitaminas 
B e K. 
REFLEXO DE DEFECAÇÃO 
Decorrente da distensão da parede retal que estimula 
os receptores de estiramento – iniciam o reflexo de 
defecação 
Que resulta na defecação, a eliminação das fezes pelo 
anus. 
Receptores em resposta a distensão retal → enviam 
impulsos nervosos para a medula espinal sacral → 
impulsos motores da medula ao longo dos nervos 
parassimpáticos → de volta ao colo descendente, 
sigmoide, reto e anus → a contração resultante 
encurta o reto, aumenta a pressão no seu interior → 
contrações voluntarias do diafragma, músculos 
abdominais e estimulo parassimpático → abrem o 
musculo esfíncter interno do anus.

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