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PANORAMA DA GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA BRASILEIRA DE ALTO RENDIMENTO ESPORTIVO: progressão, realidade e necessidades Laurita Marconi SCHIAVON Roberto Rodrigues PAES Eliana de TOLEDO Silvia DEUTSCH Introdução Objetivo: expor dados históricos, em sua maioria não apresentados pela literatura nacional nesta área, acrescentando-lhes análises e discussões acerca do panorama do GAF brasileira. Metodologia: Pesquisa documental e bibliográfica. Pesquisa documental: Sites da FIG, CBG e Federações Estaduais com site. Pesquisa Bibliográfica: Scielo, Portal CAPES (periódicos e banco de teses) e Google Acadêmico. Algumas cenas acerca do surgimento da ginástica artística no Brasil Para compreender o cenário atual da GA brasileira, os dados históricos são de extrema relevância, uma vez que revelam a forma pela qual a modalidade evoluiu no pais, e quais fatores foram decisivos para isso, o que permite analisar num recorte histórico suas rupturas e permanências até a atualidade (p.424). Depois deste período, o ensino de outros tipos de ginástica nas escolar de todo o Brasil, de forma obrigatória ou como orientação da política pública que, de certo modo, influenciaram a manutenção da prática da ginástica em diferentes setores sociais, como clubes, associações, etc (p.424). 1860 Incentivo à pratica da ginástica alemã Colégios militares 1882 Obrigatoriedade do Método Alemão de ginástica nas escolas. 1952 2º Campeonato Brasileiro de GA Homens e mulheres 1973 Vinda dos melhores ginastas do mundo para uma turnê 8 jogos completos de aparelhos oficiais 1978 Criação CBG Participação do Brasil no Campeonato Mundial (FRANÇA) Meados Sec XIX Grupos de ginásticas do sul e sudeste Colonização Alemã Associações de ginásticas 1858 – Sociedade Ginástica de Joinville - SC 1867 - SOGIPA 1942 1ª Federação Federação Riograndense de ginástica 1948 Federação Paulista de ginástica 1950 Federação Metropolitana de ginástica do Rio de Janeiro 1951 1º Campeonato Brasileiro de GA Homens 1980 Objetivo: Participar dos JO 1980 Surge o projeto “Medalha de ouro” 1980 Centro de treinamento Técnico soviético Patrocínio 1964 O francês Chautemps ministrou curso pela Federação Paulista de Ginástica (FPG). 1970 FPG intermediou a vinda de dois técnicos japoneses. 1978 I Seminário para Técnicos de Desportos de Alto Nível (professores alemães) 1980 Realizado curso técnico como parte do “Programa de Alto Nível” promovido pelo MEC a partir de um convênio Brasil-Alemanha A evolução da Ginástica Artística brasileira se deu a partir de um conjunto de elementos que foram fundamentais para que a GA acontecesse, tais como Ter uma ginasta brasileira de destaque internacional; A capacitação de técnicos; Apoio de instituições privadas e publicas; Ter uma melhor estruturação das instituições federativas (federações estaduais e confederação brasileira), entre outros. Estatuto de 2019 prevê como dever: “dirigir, difundir, promover, organizar e aperfeiçoar” as sete modalidades sob sua responsabilidade: GA,GR,GT,GA,GAE,GPT. Ainda de acordo com o estatuto da CBG: A abrangência da Confederação Brasileira de Ginástica está em âmbito nacional e regional em relação a ginastica escolar, universitária, de clube e entre Federações filiadas em todos os níveis, inclusive a ginástica praticada por portadores de deficiências quando a Federação Internacional permitir (CBG, P.05) A sede da CBG se encontra atualmente em Aracaju - Sergipe Ainda sobre o Estatuto Artigo 40º “Propor instrumentos que estimulem e orientem o desenvolvimento técnico da ginástica brasileira” (p.425) O quadro nos oportuniza visualizar onde há deficiência na promoção, desenvolvimento e/ou organização da(s) modalidade(s) no país. Porque há uma maior concentração de entidades filiadas no sul e sudeste? A ginástica artística feminina brasileira no cenário internacional O sistema de Preparação Esportiva das ginastas nacionais do GAF sofreu grandes modificações, principalmente nos últimos 10 anos, devido especialmente aos investimentos feitos em equipamentos e contratação de treinadores ucranianos (p.427). As ginastas da atualidade dispõem de uma infraestrutura diferenciada: ginásios, aparelhos, apoio técnico e financeiro e equipe multidisciplinar nas áreas de nutrição, psicologia, fisioterapia, medicina, entre outros. A realidade da GAF em eventos nacionais CAMPEONATOS BRASILEIROS DA GAF Número reduzido de participantes e entidades; Entre 2005 a 2008, não houve mais que 15 ginastas adultas em nível competitivo; Concentração das entidades do sul e sudeste. “O fato de Campeonatos Brasileiros de 2003 a 2009 contemplarem praticamente os clubes das regiões sul e sudeste, pode estar associado as deficiências na estrutura técnica e material” (p.430). A realidade da GAF em eventos nacionais O número reduzido de ginastas competitivas no Brasil ao longo de vários anos pode ser reflexo de diversos fatores. Dentre eles, três são considerados fundamentais: A insuficiência de técnicos com qualificação adequada; A precariedade de espaços públicos e privados adequados para o treinamento das equipes; A irregularidade e/ou insuficiência de políticas públicas que invistam no esporte de base e de rendimento (p.430). Discussão A partir do texto, Que elementos podemos destacar sobre a situação da GA brasileira? As autoras tecem algumas críticas e algumas possibilidades, vocês concordam?
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