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1 Prof. Diogo Eduardo - Física MOVIMENTO NO SISTEMA DE COORDENADAS POLARES (POSIÇÃO, VELOCIDADE E ACELERAÇÃO) Sabemos que: 𝑥 = 𝑟. 𝑐𝑜𝑠𝜃 ; 𝑦 = 𝑟. 𝑠𝑒𝑛𝜃 ; e pelo teorema de Pitágoras o valor da diagonal r é dada por: 𝑟 = √𝑥2 + 𝑦2 Logo, 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑥 √𝑥2+𝑦2 e 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑦 √𝑥2+𝑦2 �̂� = 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑖̂ + 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑗̂ 𝜃 = −𝑠𝑒𝑛𝜃𝑖̂ + 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑗̂ Derivando o versor r: 𝑑�̂� 𝑑𝜃 = −𝑠𝑒𝑛𝜃𝑖̂ + 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑗̂ ; logo 𝑑�̂� 𝑑𝜃 = 𝜃 Derivando o versor 𝜃: 𝑑�̂� 𝑑𝜃 = −𝑐𝑜𝑠𝜃𝑖̂ − 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑗̂ ; logo 𝑑�̂� 𝑑𝜃 = −�̂� - Posição: 𝑟 = 𝑟. �̂� 2 Prof. Diogo Eduardo - Física - Velocidade: �⃗⃗� = 𝑑𝑟 𝑑𝑡 ; substituindo o valor do vetor r na derivada da velocidade, temos; �⃗⃗� = 𝑑 𝑑𝑡 (𝑟. �̂�) derivando pela regra da cadeia; �⃗⃗� = 𝑑𝑟 𝑑𝑡 . �̂� + 𝑑�̂� 𝑑𝑡 . 𝑟 ; mas temos um termo desconhecido: 𝑑�̂� 𝑑𝑡 sendo assim, “multiplicamos por 1”: 𝑑�̂� 𝑑𝜃 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 – desta forma conhecemos os dois termos. Então �⃗⃗� = 𝑑𝑟 𝑑𝑡 . �̂� + 𝑑�̂� 𝑑𝜃 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 . 𝑟 iremos substituir o resultado da derivada do versor r; concluímos que a Velocidade em termos das coordenadas polares é escrita desta forma: �⃗⃗� = 𝑑𝑟 𝑑𝑡 . �̂� + 𝜃 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 . 𝑟 A primeira parte da equação em que contém o versor r é a velocidade radial, e a segunda parte da equação onde contém o versor 𝜃 é a velocidade tangencial. Escrevendo a equação da Velocidade de outra forma, temos: �⃗⃗� = �̇�. �̂� + 𝜃. �̇�. 𝑟 - Aceleração: �⃗� = 𝑑�⃗⃗⃗� 𝑑𝑡 ou �⃗� = �⃗⃗̇� 𝑑�⃗⃗� 𝑑𝑡 = 𝑑𝑉𝑟⃗⃗⃗⃗ 𝑑𝑡 + 𝑑𝑉𝜃⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑑𝑡 resolvendo por partes: 𝒅𝑽𝒓⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ 𝒅𝒕 = 𝑑 𝑑𝑡 ( 𝑑𝑟 𝑑𝑡 . �̂�) novamente resolvendo a derivação pela regra da cadeia, temos: 𝑑𝑉𝑟⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑑𝑡 = 𝑑2𝑟 𝑑𝑡2 . �̂� + 𝑑𝑟 𝑑𝑡 . 𝑑�̂� 𝑑𝑡 – Vemos que temos um termo desconhecido: 𝑑�̂� 𝑑𝑡 – faremos o mesmo que fizemos acima, “multiplicamos por 1”: 𝑑�̂� 𝑑𝜃 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 – substituindo na equação: 𝑑𝑉𝑟⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑑𝑡 = 𝑑2𝑟 𝑑𝑡2 . �̂� + 𝑑𝑟 𝑑𝑡 . 𝑑�̂� 𝑑𝜃 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 – Então 𝑑𝑉𝑟⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑑𝑡 = 𝑑2𝑟 𝑑𝑡2 . �̂� + 𝑑𝑟 𝑑𝑡 . 𝜃. 𝑑𝜃 𝑑𝑡 𝒅𝑽𝜽⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 𝒅𝒕 = 𝑑 𝑑𝑡 (𝜃 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 . 𝑟) novamente resolvendo a derivação pela regra da cadeia, temos: 𝑑𝑉𝜃⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ 𝑑𝑡 = [ 𝑑�̂� 𝑑𝑡 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 . 𝑟] + [𝜃 . 𝑑2𝜃 𝑑𝑡2 . 𝑟] + [𝜃 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 . 𝑑𝑟 𝑑𝑡 ] – Vemos que tem um termo desconhecido 𝑑�̂� 𝑑𝑡 3 Prof. Diogo Eduardo - Física faremos o mesmo que fizemos acima, “multiplicamos por 1”: 𝑑�̂� 𝑑𝜃 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 – substituindo na equação: 𝑑𝑉𝜃⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ 𝑑𝑡 = [ 𝑑�̂� 𝑑𝜃 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 . 𝑟] + [𝜃 . 𝑑2𝜃 𝑑𝑡2 . 𝑟] + [𝜃 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 . 𝑑𝑟 𝑑𝑡 ] e sabemos que a derivada do versor de 𝜃; 𝑑�̂� 𝑑𝜃 = −�̂� substituindo, 𝑑𝑉𝜃⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑑𝑡 = [−�̂�. ( 𝑑𝜃 𝑑𝑡 )2. 𝑟] + [𝜃 . 𝑑2𝜃 𝑑𝑡2 . 𝑟] + [𝜃 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 . 𝑑𝑟 𝑑𝑡 ] Juntando os resultados parciais, teremos: 𝑑�⃗⃗� 𝑑𝑡 = 𝑑2𝑟 𝑑𝑡2 . �̂� + 𝑑𝑟 𝑑𝑡 . 𝜃. 𝑑𝜃 𝑑𝑡 + [−�̂�. ( 𝑑𝜃 𝑑𝑡 )2. 𝑟] + [𝜃 . 𝑑2𝜃 𝑑𝑡2 . 𝑟] + [𝜃 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 . 𝑑𝑟 𝑑𝑡 ] Organizando a equação conforme os versores r e 𝜃. �⃗� = [−( 𝑑𝜃 𝑑𝑡 )2. 𝑟 + 𝑑2𝑟 𝑑𝑡2 ] �̂� + [2( 𝑑𝑟 𝑑𝑡 . 𝑑𝜃 𝑑𝑡 ) + 𝑑2𝜃 𝑑𝑡2 . 𝑟] 𝜃 A primeira parte da equação em que contém o versor r é a aceleração radial, e a segunda parte da equação onde contém o versor 𝜃 é a aceleração tangencial. Escrevendo a equação da Velocidade de outra forma, temos: �⃗� = (−�̇�2. 𝑟 + �̈�)�̂� + (2. �̇�. �̇� + �̈�. 𝑟) 𝜃
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