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1 TREINAMENTO RESISTIDO NA ADOLESCÊNCIA Arthur Henrique Miranda Oliveira1 Breno Gomes Ruberto Lima2 Edson Junio Santos Cassimiro3 Dângelo Salomão Augusto4 RESUMO O presente artigo versou acerca do treinamento resistido na adolescência, devido ao aumento da procura de academias por adolescentes em busca de um corpo considerado estético, o treino que pode fazê-los alcançar esse objetivo é o treinamento resistido, que além de não ser prejudicial a saúde do adolescente, quando feito de forma correta e acompanhado por um profissional, é benéfico para o crescimento e desenvolvimento do adolescentes, além de proporcioná-los uma vida saudável, e assim convencer cada vez mais jovens a buscar por uma vida mais ativa. Face a esse pressuposto objetiva-se com o presente trabalho evidenciar aspectos metodológicos de composição e condução de programas de treinamento resistido adequados para adolescentes. Para a realização desse trabalho optou-se pela pesquisa bibliográfica e pela utilização de artigos, monografias, dissertações e teses conseguidos por meio da biblioteca e buscas em dados da internet como SCIELO e outros, nos anos de 2008 a 2018. Concluiu-se, que o treinamento resistido é um grande aliado para o crescimento e desenvolvimento dos adolescentes, quando prescrito da forma correta utilizando estratégias comprovadas por profissionais qualificados, gerando benefícios significativos. Palavras-chave: Treinamento resistido. Adolescentes. Musculação 1 INTRODUÇÃO O anseio por possuir um corpo esteticamente aceito frente aos padrões impostos pela sociedade, fez com que a procura por academias aumentasse consideravelmente entre o público adolescente, isso ocorre pelo fato destes serem 1 Acadêmico do curso de Educação Física, da Universidade Vale do Rio Doce. E-mail: arthur.miranda16@outlook.com. 2 Acadêmico do curso de Educação Física, da Universidade Vale do Rio Doce. E-mail: brenoruberto@hotmail.com. 3 Acadêmico do curso de Educação Física, da Universidade Vale do Rio Doce. E-mail: edsonjuniocassimiro@gmail.com. 4 Orientador Professor Especialista do Curso de Educação Física, da Universidade Vale do Rio Doce. E-mail: dangelo.augusto@univale.br. mailto:arthur.miranda16@outlook.com mailto:brenoruberto@hotmail.com mailto:edsonjuniocassimiro@gmail.com mailto:dangelo.augusto@univale.br 2 comumente influenciados pelo meio em que vivem, ou seja, sociedade e mídia, que lhes impõe o padrão estético tido como “sarado”5 como sendo o adequado, portanto, o que todos devem desejar (BARROS, 2009). A busca frenética do corpo ideal pelo ser humano, produzida pela mídia e desfilado em revistas, filmes e novelas tem acarretado uma falta de bom senso e critério, em que o importante é estar dentro dos padrões determinados, independente das consequências. A beleza é buscada e comprada a qualquer preço e a qualquer custo (FERREIRA, 2005 apud BARROS, 2009, p. 18). O adolescente para chegar ao almejado objetivo, ou seja, conseguir o padrão estético tido e imposto pela sociedade como o ideal, o qual é o corpo musculoso, poderá procurar pelo treinamento resistido que consiste em um treino de força por meio de exercícios que geram contração muscular, aumentando assim a força e a massa muscular (BARROS, 2009), Kraemer (2001) apud Braga et al. (2008) assinala ainda que este método de treinamento consiste no levantamento de resistência externas, objetivando melhorar a capacidade funcional dos músculos. Os termos treinamento resistido e treinamento de força comumente são utilizados como sinônimos, o primeiro é entendido como sendo aquele que abrange várias modalidades de treinamento e, o segundo é definido como sendo aquele em que se utilizam meios de resistência que visam elevar a capacidade de exercer ou resistir à força, para se realizar este treinamento pode se valer de pesos livres, o próprio peso do corpo do praticante, máquinas, bandas elásticas ou, ainda, outros instrumentos de resistência que objetivam auxiliar a pessoa a alcançar esta meta (BENEDET et al., 2013). A principal dúvida que engloba este tipo de treinamento voltado para o público adolescente está relacionada com o fato de que a prática da musculação atrapalha o crescimento (BENEDET et al., 2013), contudo Fleck e Kraemer (1999) apud Barros (2009) assinalam que a prática de atividade física pelos adolescentes estimula o crescimento longitudinal, a espessura dos ossos, libera a testosterona e o hormônio responsável pelo crescimento. O presente estudo teve como objetivo evidenciar os aspectos metodológicos de composição e condução de programas de treinamento resistido adequados para adolescentes. 5 Corpo forte e definido, musculoso. 3 Para a realização deste trabalho optou-se pela pesquisa bibliográfica, a seleção do material pesquisado considerou artigos, monografias, dissertações e teses obtidos através de bibliotecas físicas e digitais (Capes Periódicos, Biblioteca Virtual em Saúde [BVS]) e na base de dados Scielo. Foram incluídas publicações disponíveis a partir de 2008. A partir do estudo do material pesquisado, foram identificadas as categorias temáticas que orientaram a construção das seções seguintes: fisiologia dos adolescentes, exercício físico na adolescência e aspectos metodológicos do treinamento resistido para adolescentes. 2 FISIOLOGIA DOS ADOLESCENTES A Organização Mundial da Saúde (OMS, 1990) preconiza que a adolescência vai dos dez aos 19 anos, estando dividida em pré-adolescência (dos 10 aos 14 anos) e a adolescência propriamente dita (dos 15 aos 19 anos); entretanto, para o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) essa fase vai dos 12 aos 18. Sendo assim, não existe uma faixa etária exata que determine o desenvolvimento completo referentes à infância e adolescência (BRASIL, 1990). Todavia, ressalta-se que não se deve confundir adolescência com puberdade, esta está relacionada aos processos biológicos, que finalizam com o amadurecimento das partes íntimas, ao passo que aquela, engloba tanto as alterações biológicas como também as psicológicas e sociais que acontecem nesta fase de desenvolvimento (FILIPINI et al, 2013). O desenvolvimento biológico durante a adolescência é caracterizado pelo surgimento da puberdade, período em que ocorre um aumento na produção de hormônios, podendo também ser definida como a transformação física de uma criança em um adulto (PEREIRA, 2013). As principais manifestações da puberdade são o estirão puberal e as mudanças na composição corporal, além do desenvolvimento gonadal, dos órgãos de reprodução, das características sexuais secundárias e dos sistemas e órgãos internos (MENESES et al., 2008, p. 54). A maturação sexual nos adolescentes funda-se na idade que se iniciam o surgimento e a evolução dos traços sexuais primárias e secundárias. As 4 características sexuais primárias estão diretamente relacionadas com a parte reprodutora, ou seja, nas meninas há o desenvolvimento dos ovários, útero e vulva, já nos meninos ocorre a evolução dos testículos, próstata e produção de esperma. As características secundárias estão ligadas com o dimorfismo6 externo, quais sejam, nas meninas o desenvolvimento das mamas e idade menarca, nos meninos surgimento de pelos faciais, desenvolvimento do pênis e alteração do timbre de voz, em ambos os sexos surgem os pelos pubianos (RAMOS FILHO et al., 2013). Comumente as características mencionadas, são avaliados levando em consideração a escala de classificação descrita por Tanner, as particularidades sexuais secundárias atribuídas aos adolescentes, estão diretamente ligadas no sistema biológicos e, intimamente relacionadas com o eixo hormonal e com um precioso período do desenvolvimento humano, qual seja a puberdade (RAMOS FILHO etal., 2013). A classificação descrita por Tanner estudou e realizou a sistematização das mudanças que ocorrem em ambos os sexos, na fase de transição de criança para adolescente, em cinco etapas, levando em consideração no sexo feminino o desenvolvimento mamário, a distribuição e quantidade de pêlos e, no sexo masculino o aspecto dos órgãos genitais e, assim como no sexo feminino, a quantidade e a distribuição dos pêlos pubianos (MENESES et al., 2008). A elevação na produção hormonal pode trazer consigo o aparecimento de acnes e espinhas, o que por sua vez acaba causando certo desconforto ao adolescente, há também nessa fase um ganho maior de massa muscular, aumento da estatura, engrossamento da voz para os homens, já as mulheres começam a menstruar (FILIPINI et al, 2013). Com tudo isso, se inicia um novo ciclo de suas vidas, um período de desenvolvimento e crescimento. Segundo Bergmann et al. (2008) essa etapa da vida é um momento muito propício para que se possam diagnosticar vários fatores que podem acompanhar o adolescente na vida adulta, caso não aconteça uma prevenção. Apesar que de que “nesse período, a classificação do estado nutricional é mais complexa devido às modificações e aos ajustes que ocorrem durante o estirão de crescimento” (SERRANO, 2010). 6 Em Biologia ocorre o que se chama de dimorfismo sexual, quando em indivíduos de sexos diferentes, da mesma espécie, existem diferenças físicas marcantes. Conceito disponível em <https://www.dicionarioinformal.com.br/dimorfismo+sexual/>. Acesso em: 01 dez. 2018. 5 Durante a adolescência, a idade cronológica não deve mais ser considerada como parâmetro seguro para identificar se o indivíduo está ou não passando por esta transição, pois, comumente é possível se notar adolescentes na mesma idade que estão passando por períodos distintos da puberdade, uma vez que tal fase possui ritmo e inícios variáveis entre os adolescentes (CHIPKEVITCH, 2001). A adolescência pode ser determinada como sendo um momento na vida do indivíduo marcado pelo conjunto de transformações físicas e psíquicas pelas quais ele passa, é uma etapa de transição, na qual a pessoa deixa de ser criança e passa a ser adulta. Esta é uma fase importantíssima na vida do adolescente, pois é nela que ele adquiriu subsídios como: princípios, valores, crenças, atitudes e vontades, e também descobrirá seu papel social, determinando intensa ansiedade e inúmeras fantasias (FILIPINI et al, 2013). Uma característica comum que pode ser notada na maioria dos adolescentes nessa fase é a imperiosidade destes em fazer parte de certo grupo social, daqueles que todos estão na mesma faixa etária, das rodas de amigos e a turma que irão ajuda-lo a definir sua identidade. Determinados aspectos mudam drasticamente como é o caso da linguagem, dos gestos e do modo de se vestir, é na puberdade que emergem a pulsão sexual (BARROS, 2009). Conhecendo os detalhes podem ser prescritos exercícios para o aprimoramento das devidas necessidades físicas ou biológicas de cada adolescente (ANLIKER, 2012). Podendo ser obtidas melhoras significativas em fatores como densidade e conteúdo mineral ósseo. Anliker (2012) verificou melhoras impactantes de 34% do conteúdo mineral ósseo do grupo de treinamento (GT) quando comparados com grupo controle (GC) após 09 meses de treinamento com 10min/dia duas vezes por semana. Muito importante para os adolescentes também são os exercícios aeróbicos, pois ajudam no controle da frequência cardíaca, pressão arterial e controle do índice de massa corporal (RODRIGUES et al., 2007). A análise de Rodrigues et al. (2007) mostrou que a frequência cardíaca basal e o índice de massa corporal (IMC) eram maiores em adolescentes que possuíam uma aptidão cardiorrespiratória inferior. Um fator importante para qualidade de vida dos jovens é uma boa noite de sono, que é algo que não tem ganhando tanta importância como deveria, segundo Santiago et al. (2014) devido a diversos fatores a qualidade de sono desses 6 adolescentes não é satisfatória e a prática regular de exercícios físicos contribui para o aumento na qualidade do sono. Outro aliado no desenvolvimento e crescimento saudável dos adolescentes é o treinamento de força, como observado por Silva Filho et al. (2015) “o grande potencial que o exercício físico tem no crescimento ósseo otimizando assim o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes”. Com tudo ainda existem profissionais e pais que acreditam que o treinamento de força para adolescentes pode ser prejudicial, porém já está mais do que claro que com um profissional qualificado que prepara o treino respeitando a individualidade de cada um, esse pode ser muito benéfico. Como sugere Benedet (2013) “não há dúvidas sobre a aplicabilidade, eficácia e segurança do Treinamento Resistido (TR) para crianças e adolescentes, quando respeitadas as recomendações vigentes”. 3 EXERCÍCIO FÍSICO NA ADOLESCÊNCIA Nos dias atuais as inúmeras opiniões acerca do corpo perfeito tem influenciado significativamente os adolescentes, com isso as academias de ginástica passaram a ser frequentas predominante por este público, o adolescente busca por um treinamento contra resistido cada vez mais cedo, o exercícios trazem resultados estéticos de forma rápida, entretanto, nessa fase da vida do adolescente boa parte da energia é direcionada para o crescimento e pouca é direcionada ao desenvolvimento de massa muscular (BARROS, 2009). Pelo fato de se virem pressionados a possuir um corpo perfeito, sarado, segundo os padrões impostos tanto pela sociedade, quanto pela mídia, faz com que os adolescentes procurem as academias em busca de programas de treinamento de força que os ajudará no ganho de força muscular, porém, ressalta-se que a hipertrofia é mais difícil de ser alcançada pelos adolescentes do que adultos. Entretanto, o treinamento resistido é benéfico para os adolescentes mesmo que estes sejam pouco favorecidos em relação ao ganho de massa muscular (BARROS, 2009). O treinamento de força, também denominado de musculação, visa basicamente melhorar a qualidade física da força muscular. Esta modalidade de exercício físico, é trabalhada de modo especial por meio de exercícios analíticos, realizados com resistências que são gradualmente fornecidas através dos seguintes 7 materiais: anilhas, barras, aparelhos, halteres ou, ainda, com o próprio peso do corpo e outros materiais indicados para esse fim (CHIESA, 2002). Não existe uma idade ideal mínima para se iniciar o trabalho de força, porém, faz-se necessário que o indivíduo possua desenvolvimento mental e físico para seguir as instruções passadas pelo profissional de educação física, tendo essas características bem definidas o indivíduo em qualquer idade pode procurar por uma academia para o treinamento de força, apesar de não haver obrigatoriedade de um exame médico para que haja a prática em jovens saudáveis, seria indicado esse exame para aqueles que tenham sintomas de doenças ou que tenha alguma já identificada (FAIGENBAUM et al., 2009). Em se tratando da prática do treinamento de força realizado por adolescentes, muitos eram contrários a isso por acreditarem que esse método de treinamento dificultaria a fase de crescimento, porém, o que se comprova é que sendo a musculação feita de forma orientada, não há nada que impeça sua prática pelos adolescentes. Os médicos especialistas no cuidado com adolescentes inclusive, a recomendam, ressalvando sempre que se deve ter cuidado com a quantidade de peso utilizado para a prática dos exercícios, afirmando que a musculação pode sim ser feita na fase da adolescência, desde que esta seja supervisionada e que não tenha a intenção de ganho de musculatura (GERDODETTI, 2013). Quando realizada de forma correta, eficiente e segura a musculaçãopode proporcionar ao adolescente vários benéficos à saúde, dentre eles pode-se citar um aumento na força e resistência muscular em consequência das alterações que ocorrem no sistema endócrino, tais como, elevação dos níveis de testosterona e do hormônio do crescimento, contribuindo assim para que ocorra uma melhora significativa na aptidão física juntamente a saúde (MEDEIROS, 2010 apud CAMARGO, 2013, p. 34-35). Porém, o que se pode observar nos materiais pesquisados é que os adolescentes buscam pela hipertrofia, ou seja, o ganho de massa muscular, por acreditarem que este é o sinônimo de corpo perfeito, uma vez, que a pressão desacerbada pelo corpo “sarado” e definido é fortemente feita pela sociedade (CAMARGO, 2013). Pelo fato do treinamento resistido não favorecer de forma direta a hipertrofia, muitos adolescentes na busca neurótica e inconsequente de obter músculos, acabam por optarem por métodos prejudiciais a saúde, como por exemplo, o uso de esteroides anabolizantes (BARROS, 2009). 8 De acordo com resultados de estudos realizados por Iriart (2009) apud Barros (2009, p. 5) o adolescente que possui o corpo musculoso “sarado” acaba adquirindo um valor moral entre os outros, sendo dessa forma classificados e julgados frente ao grupo que está inserido. O estudo demonstra ainda que a busca pelo corpo musculoso, pelo único e simples fato de se auto satisfazer, essa deturpação que o público adolescente possui com o próprio corpo pode estar relacionada principalmente com a exigência sociocultural de um padrão estético que valoriza o ser belo (BARROS, 2009). A insatisfação com a imagem corporal é um problema evidente em adolescentes de diferentes regiões do mundo (DUMITH, 2012; MOUSA, 2010; RODRIGUEZ, 2008 apud MARTINS E PETROSKI, 2014). A pressão sofrida pela sociedade e mídias atuais, leva o adolescente a essa insatisfação, buscando assim todos os meios possíveis para alcançar um corpo estético, aumentando assim sua própria autoestima. E um dos meios para se chegar a esse objetivo são as academias de musculação, que são muito requisitadas por todos para treinamentos específicos em busca cada um do seu objetivo. Em uma sociedade em que a aparência corporal é muito valorizada, a procura dos jovens pelas academias de musculação é cada vez mais precoce (BENEDET et al., 2013). Segundo Benedet et al. (2013) os profissionais de saúde sabendo dessa grande busca dos adolescentes em obter um corpo estético deveriam influenciar e planejar melhor para que todos os adolescentes adotem hábitos saudáveis. Assim criando uma forma de vida saudável desde cedo, para que cresçam conscientes da importância da boa alimentação e da prática de exercícios físicos para o corpo, envelhecendo com saúde. Contudo não são todas cidades e academias que oferecem serviços de qualidade, e estão preparadas para atender esse público jovem e talvez nenhum público, porém pela falta de conhecimento destes e até pela dificuldade de encontrar lugares com profissionais mais preparados, a opção acaba sendo aquela mais próxima ou mais barata o que pode ser uma escolha prejudicial, podendo o aluno ser orientado a tipos de treinamentos que não lhe sejam os mais adequados e assim possam prejudicar-lhe a saúde, segundo Faigenbaum (2009) sem os profissionais, ambiente e exercícios seguros e adequados os adolescentes não devem fazer treinos de resistência. 9 Em um estudo epidemiológico de Soares (2011), evidenciou-se que a maior parte dos adolescentes busca as academias para obter um lazer e diversão, o segundo motivo é a preocupação com o corpo e logo depois por gostar da prática de exercício físico. Por outro lado, há vários adolescentes que não praticam nenhum tipo de exercício físico pelos mais variados motivos ou desculpas, com toda a tecnologia e cobrança do mundo de hoje, muitos se preocupam em trabalhar somente a mente ou simplesmente ficam presos dentro de casa com celulares, computadores e outras tecnologias, e acabam abdicando de trabalhar o corpo, o que em nenhuma idade é recomendado, pois todos devem fazer algum tipo de exercício físico, cada um respeitando seus limites e características. Partindo em busca de uma vida mais saudável, os adolescentes estão em uma fase da vida em que criar esse hábito com uma rotina de exercícios e uma alimentação adequada vai ser muito benéfico para seu crescimento e desenvolvimento (BRAGA et al., 2008). 4 TREINAMENTO DE FORÇA PARA ADOLESCENTES Várias são as opções de treinos de resistência capazes de proporcionar melhorias significativas no desempenho da força muscular, produção de energia, aumento de velocidade e desempenho motor no geral de jovens e adolescentes. A abordagem realizada do ponto de vista da saúde destaca evidências que indicam que o treinamento de resistência é capaz de proporcionar alterações corporais favoráveis, melhorando a função cardíaca em adolescentes que sofrem de obesidade. É possível perceber ainda que a participação habitual em um programa de exercícios realizados de maneira correta viabiliza uma melhora na densidade óssea proporcionando-lhe melhorias na saúde e viabilizando a redução no risco de lesões em jovens atletas (BEUNEN; MALINA, 2008). As atividades necessitam ser acompanhadas por profissionais devidamente qualificados e que sejam capazes de montar um treino adequado que atenda às necessidades individuais de cada jovem. Pesquisas realizadas na Europa apontam que anualmente cerca de 3.5 milhões de lesões apresentam-se diretamente relacionadas ao esporte praticado por jovens, esses dados ainda destacam que 1.3 milhões desses casos que se relacionam ao esporte necessitam de atendimento 10 médico e hospitalar as adolescentes com idade inferior a 15 anos (LLOYD; OLIVER, 2012). A força muscular e o treino de resistência estão associados à saúde mental e ao bem estar de adolescentes. Integram o treinamento de resistência da Organização Mundial de Saúde (OMS) e outras entidades públicas diretrizes compostas por atividades físicas direcionadas para adolescentes. Todavia, deve ser observado que o nível de força muscular dos jovens em idade escolar tem diminuido. Nesse contexto o treino progressivo de resistência realizado sob a supervisão de um profissional qualificado é capaz de proporcionar o desenvolvimento de um método seguro e eficiente, colaborando com a participação contínua do jovem nos treinos promovendo uma escolha vantajosa de estilo de vida em um momento adequado (FAIGENBAUM et al, 2009). Avaliações de força muscular realizadas em adolescentes revelam que a força tende a aumentar de maneira relativamente linear durante a infância tanto nos meninos como nas meninas. Quando a puberdade é atingida ocorre um rápido crescimento acompanhado de ganhos não lineáres que podem ser percebidos na força muscular apresentada. Durante essa fase é que aparecem as diferenças sexuais na força muscular, de forma que os meninos tendem a apresentar acelerados ganhos em resposta às mudanças provocadas pela adolecência, enquanto as meninas continuam apresentando um desenvolvimento de carater linear (FAIGENBAUM et al, 2009). É importante que se leve em consideração a variação apresentada na idade biológica entre adolescentes de um mesmo grupo etário cronológico, sendo este um princípio basilar no desenvolvimento físico promovido a longo prazo, visando à garantia de treinamentos adequados e compatíveis com as características apresentadas por aquele grupo etário. Em relação à idade cronológica e biológica é importante que os profissionais responsáveis pela criação e desenvolvimento do programa de formação de resistência de jovens leve em consideração a idade de cada jovem de maneira individual. Em relação ao desenvolvimento essa perspectiva torna-se extremamente importante quando se está treinando adolescentes que se encontram próximos da idade adulta,mas que não apresentam experiência para participar de um treinamento estruturado de resistência. Em contra partida um adolescente não deve ser limitado à realização de procedimentos introdutórios de 11 formação, desde que haja interesse de participação em um treinamento mais elaborado e avançado (FAIGENBAUM et al, 2009). Conforme reconhece a Organização Mundial de Saúde a falta de atividade física representa um dos principais fatores de risco de morte em todo o mundo, dessa forma é recomendada a realização de diversos tipos de atividade física incluindo atividades que promovem o fortalecimento de músculos e ossos. Os jovens da atualidade não se apresentam tão ativos como deveriam, Dessa forma é necessário à promoção de incentivo aos jovens para participarem de jogos, praticarem esportes e exercícios planejados no contexto escolar e da comunidade (MALINA; BOUCHARD, 2004). Existe uma grande quantidade de exercícios que podem ser realizados utilizando variados equipamentos que podem ser direcionados para dolescentes, sendo fundamental a prevalência dos fundamentos técnicos na realização de todos os movimentos. Também se aplicam aos jovens que participam de um programa de treinamento de resistência os princípios de adequação aos equipamentos e a realização de testes pediátricos. A utilização de aparelhagem menor como halteres menores e leves, ou até mesmo aparelhos fixos apresenta-se fundamental para os adolescentes para que aconteça com segurança a execução dos movimentos e da técnica (BEUNEN; MALINA, 2008). Determinados modelos de treinos de resistência elaborados para jovens baseiam-se em peso corporal, aparelhagem de peso, pesos livres que são os halteres, bolas, dentre outros instrumentos, que são capazes de proporcionar uma adaptação fisiológica e um melhor desempenho quando utilizado em treinamentos direcionados para um público juvenil. A escolha da modalidade de resistência na maior parte das vezes se baseará na capacidade técnica e no nível de aptidão apresentados por cada indivíduo, na especialização do profissional, no objetivo que se busca com o programa de treinamento e na aparelhagem disponível (FAIGENBAUM et al, 2009). Todavia, quando a técnica básica de exercícios físicos for bem desenvolvida por meio de atividades como agachamentos, movimentos de puxar e empurrar devem ser introduzidos ao programa de treinamento direcionado para o indivíduo exercícios a serem realizados com pesos livres, uma vez que, determinadas formas de resistência como a que se baseia em máquinas tendem a promover menor 12 ativação muscular em membros inferios e superiores de corpos menores (FAIGENBAUM et al, 2009). Para Stone e Pierce (2006) os jovens que apresentarem bom desempenho tecnicamente e qualidade dinâmica podem ter seu programa de treinamento aprimorado com treino específico de velocidade na forma de resistência, tais como levantamento de peso e pliometria. No caso de jovens que não apresentam experiência em treinamento ou pouca competência técnica, é importante que o profissional lhes empregue uma série de exercícios direcionados para a promoção do desenvolvimento de força muscular e melhora geral na habilidade motora fundamental. Segundo Stone e Pierce (2006) a adolescência é considera um momento fundamental para o desenvolvimento da competência de habilidade motora, sendo durante esses anos de formação que a coordenação neuromuscular apresenta-se mais suscetível às alterações. Durante esse período de desenvolvimento os adolescentes vivenciam a maturação do cérebro. Nesse contexto expô-los à realização de movimentos atléticos padrões durante essa fase em que ocorre seu fortalecimento natural pode ser crucial para o desenvolvimento atlético a longo prazo ou ao longo de toda vida Uma vez que o adolescente apresente competência técnica, torna-se viável sua introdução nos exercícios avançados que desafiam o adolescente em termos de coordenação exigindo maiores níveis e taxas de produção de força. No caso dos exercícios de levantamento de peso, que pela sua natureza são movimentos mais complexos, pesquisadores já haviam sugerido que a exposição precoce deve se concentrar no desenvolvimento técnico por meio de equipamento modificado e cargas externas leves. O exercício deve ser realizado dentro de uma sessão de treinamento multiplicada pela resistência usada. A intensidade normalmente está vinculada à resistência que apresenta-se necessária para manutenção e superação do desempenho durante uma repetição (LLOYD; OLIVER, 2012). A relação entre volume e intensidade é inversa na natureza; quanto maior a carga (intensidade), menor deve ser o número de repetições que podem ser realizadas (volume) pelo indivíduo. Ambas as variáveis devem ser levadas em consideração sinergicamente quando for desenvolvido o treinamento de resistência para maximizar a adaptação e minimizar o risco de lesões. Ao expor um adolescente a uma intensidade excessiva à custa de técnica correta pode se ocasionar uma 13 lesão aguda, já a prescrição de volume excessivo de treinamento pode induzir um estado de overtraining. (LLOYD; OLIVER, 2012). Com relação aos efeitos fatigantes de esquemas de teste RM mais elevados (por exemplo, 5 RM ou 10 RM) devem ser destacados, uma vez que, os efeitos cumulativos da fadiga tendem a influenciar a capacidade de um adolescente de manter a realização de uma técnica adequada de exercício ao longo do conjunto de testes. Quando se busca uma demonstração abrangente de força muscular, podem ser utilizadas medidas baseadas em campo, como salto vertical, salto em distância e avaliação de força, podendo ser utilizadas como uma medida substituta da força muscular, principalmente em ambientes escolares ou áreas voltadas para atividades recreativas. É importante que seja observado se um adolescente apresenta-se capaz de demonstrar competência técnica, independentemente da carga ou teste RM selecionado (MALINA; BOUCHARD, 2004). Normalmente recomenda-se velocidades de movimento moderadas para os jovens enquanto estão aprendendo novos movimentos ou exercícios, ainda que exista o intuito de avançar rapidamente para desenvolver padrões de recrutamento de unidades motoras e frequências de disparo dentro do sistema neuromuscular. Um adolescente que apresente limitada experiência em treinamento pode precisar realizar exercícios de resistência com velocidade moderada para que haja um melhor controle e desenvolvimento, tais como alinhamento de membros, manutenção de postura, todavia, um indivíduo que apresente uma experiência de meses de treinamento já pode ser expostos a movimentos de maior velocidade (LLOYD; OLIVER, 2012). Segundo Malina e Bouchard (2004) as velocidades de repetição também podem variar durante a realização da atividade; como por exemplo, na fase de preparação do movimento podem ser realizados movimentos mais controlados, no entanto, em situações nas quais ocorre o emprego de maior força e potência, inclusive exercícios de levantamento de peso e pliometria, deverão ser empregadas maiores velocidades de movimento. Para exercícios de treinamento de resistência, a massa da resistência direcionará a velocidade necessária para a realização do movimento. Malina e Bouchard (2004) orientam ainda que no caso de exercícios que envolvam maior emprego de força como o agachamento e afins, normalmente os exercícios serão realizados em movimentos mais lentos. Sempre que houver o 14 intuito de realização de movimento em explosão devem ser realizadas, sempre que possível, adaptações apropriadas visando o aumento do efeito do treinamento, proporcionando ao indivíduo o desenvolvimento de uma técnica apropriada. O desenvolvimento de movimentos de alta velocidade pode ser especialmente importante durante os anos de crescimento, quando a plasticidade neural coordenação motora são mais sensíveis à mudança.5 CONCLUSÃO Muitos adolescentes procuram uma academia em busca do treinamento resistido de força, visando a hipertrofia muscular, o corpo musculoso, o que atualmente é tido como modelo de corpo ideal, para que assim, possa se sentir superior frente ao seu grupo. O adolescente se preocupa muito mais com o corpo, em mostrar o quão musculoso está e corre o risco de se esquecer da saúde, prevalecendo a busca por um corpo “sarado” a qualquer preço, custe o que custar, nem que para isso tenham que fazer uso de substâncias prejudicais à saúde, como é o caso, dos anabolizantes. Entretanto, conforme visto em todo o trabalho, mesmo havendo o mito de que a musculação prejudica o crescimento dos adolescentes, médicos a recomendam desde que seja realizada de forma adequada, moderada e sempre com acompanhamento de um profissional. Para que seja prescrito o treinamento com a intensidade apropriada, é comum que os professores e treinadores estipulem um percentual de repetições máximas com base no perfil do indivíduo. Indica-se que o máximo de teste de força e potência em crianças e adolescentes, para que apresente segurança e confiança, seja realizado com base nos protocolos padronizados, sendo desenvolvido e monitorado por profissionais qualificados. Dessa forma apresenta-se evidenciada a necessidade de profissionais qualificados não só para a elaboração dos treinamentos resistência teóricos, mas também o acompanhamento de todos os detalhes que se encontram associados com a juventude de diferentes idades e níveis de maturidade Por derradeiro, conclui-se que a prática da atividade física pelos adolescentes, fase esta que o indivíduo passa por inúmeras transformações, deve ser analisada num contexto amplo e deve ser garantido aos adolescentes um acompanhamento profissional que vise à saúde e o bem-estar. 15 RESISTED TRAINING IN ADOLESCENCE ABSTRACT The present article was about resistance training in adolescence, due to the increase in the demand of academies for adolescents in search of a body considered aesthetic, the training that can make them reach this goal is the resistance training, which besides being not harmful to Adolescent health, when done properly and accompanied by a professional, is beneficial for the growth and development of adolescents, in addition to providing them with a healthy life, and thus convince more and more young people to seek for a more active life. Faced with this assumption, it aims to present methodological aspects of composition and conduction of adequate resistance training programs for adolescents. In order to carry out this work, we opted for bibliographic research and the use of articles, monographs, dissertations and theses obtained through the library and searches in Internet data such as SCIELO and others, from 2008 to 2018. It was concluded, that resistance training is a great ally for adolescent growth and development, when properly prescribed using strategies proven by skilled professionals, will generate significant benefits. Keywords: Resistance training. Adolescents. Bodybuilding REFERÊNCIAS ANLIKER, E.; e colaboradores. Effects of jumping exercise on maximum ground reaction force and bone in 8- to 12-year-old boys and girls: a 9-month randomized controlled trial. J Musculoskelet Neuronal Interact. Vol. 12. Núm. 2. p. 56-67. 2012. BARROS, Jairo. Treinamento contra resistido na adolescência. 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