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Aula10DorLombar_20200610205156

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Aula 10
DOR LOMBAR
Prof. Gabriela Yanagihara
• Experiência comum no ser humano.
– 80 % dos indivíduos adultos (em alguma fase da
vida)
– 90% tem melhora espontânea
• >50% tem novas crises em 1 ano
– 30 % se torna crônica (+ 3 meses)
Ladeira, 2011, Apeldoorn, 2012 
DOR LOMBAR
Dor e desconforto localizados abaixo do rebordo costal e acima da
linha glútea superior, com ou sem dor referida no membro inferior
Principal causa de incapacidade >45 anos (hoje >35 anos)
5 a 10% dos trabalhadores se ausentam por mais de 7 dias do trabalho
Causas comuns
Condições mecânicas (80-90%): Estiramentos
Degeneração discal
Fraturas vertebrais
Deformidades congênitas
Espondilólise
Instabilidades
Condições Neurogênicas (5-15%):
Hérnias
Estenoses
Compressão de raiz nervosa
Síndromes pós-cirúrgicas
Condições espinais não mecânicas (1-2%):
Neoplasias
Infecção
Dores referidas viscerais (1-2%):
Neoplasias
Infecção
DOR – MODELO BIOPSICOSSOCIAL
Na maioria das vezes, as explicações biomédicas
são incapazes de apreciar plenamente o quadro
clínico e queixas da dor, incapacidade e angústia do
paciente
A dor é muito mais do que um fator biológico. Ela
sofre e exerce influências nos mais diversos
contextos de vida do indivíduo
Kamper et al., 2015; Vos et al., 2012
Maggee, 2017
Classificação de Subgrupos
Associado a 
doença 
subjacente 
específica
Doença 
neuropática 
(SNC)
Inespecífica 
(Geralmente 
mecânica)
1
2
3
Em até 90% dos casos os pacientes não
recebem um diagnóstico preciso sobre a
base da patologia, sendo categorizada no
grupo de “DL de causa inespecífica”
A probabilidade de sucesso acaba por ser
pequena
Existem mais de 37 classificações em subgrupos e
guidelines para tratamento de dor lombar publicados
na literatura
ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS
Dor lombar
Existem mais de 37 classificações em subgrupos e
guidelines para tratamento de dor lombar publicados
na literatura
ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS
Mas apenas 5 estudos foram controlados e aleatorizados
Modelo adotado internacionalmente e em
muitos países com implementação em
sistemas públicos de saúde
Tratamento da Dor Lombar
Não é uma nova técnica
Não é um novo equipamento
É categorizar o perfil do paciente
É categorizar o perfil do paciente
COMO?
Uma anamnese baseada no ouvir
OUVIR É A CHAVE DA AVALIAÇÃO!
Um exame físico detalhado!
Identificados as “red flags” e “yellow flags”
BANDEIRAS VERMELHAS
Sinais e sintomas que sugerem
doenças subjascentes
Requerem encaminhamento e
investigação especializada
Parestesia
Perda de força abrupta
Retenção urinária e fecal
Febre
Perda de peso sem motivo
aparente
Identificados as “red flags” e “yellow flags”
BANDEIRAS AMARELAS
Sinais e sintomas que sugerem
uma DL recorrente, indica
fatores psicossociais
Algum fator na vida interfere
diretamente na dor e necessita
de mais investigação para a
melhor estratégia
É determinado o estágio e nível que a lombalgia está
A agudização não se baseia apenas na duração dos sintomas, mas nas características do
exame e objetivo do paciente
AGUDO
Pacientes com dificuldade de realizar as
AVDs básicas.
Tentem a apresentar níveis aumentados
de dor e impotência
SUBAGUDO
CRÔNICO
Pacientes que realizam as AVDs mas
apresentam dificuldades com atividades que
exigem maior esforço.
Geralmente apresentam menos sintomas,
mas tendem a apresenta-los por um
período maior, o que limita sua capacidade
de trabalho e práticas esportivas.
É determinado o estágio e nível que a lombalgia está
A agudização não se baseia apenas na duração dos sintomas, mas nas características do
exame e objetivo do paciente
AGUDO
SUBAGUDO
CRÔNICO
EVA (0-10)
Oswestry Disability Index
Fear Avoidance Beliefs Questionnaire (FABQ)
STarT Back Screening Tool
MEDIDAS DE AUTO-RELATO
MEDIDAS DE AUTO-RELATO Oswestry Disability Index 
MEDIDAS DE AUTO-RELATO
Fear Avoidance Beliefs
Questionnaire (FABQ)
0 1 2 3 4 5 6
Discordo
Completamente
Discordo
Ligeiramente
Discordo
razoalvelemente
Não 
sei dizer
Concordo 
razoavelmente
Concordo 
completamente
Concordo 
ligeiramente
ATIVIDADE FÍSICA
TRABALHO
MEDIDAS DE AUTO-RELATO STarT Back Screening Tool
MEDIDAS DE AUTO-RELATO STarT Back Screening Tool
Pilz et al., 2014
Exame clínico detalhado
1. Força Muscular
2. Mobilidade
3. Sensibilidade nos dermátomos do quadrante inferior
4. Reflexos profundos do quadrante inferior
5. Sinais de tensão neural
1. Força muscular
2. Mobilidade
3. Sensibilidade nos dermátomos do quadrante inferior
4. Reflexos profundos do quadrante inferior
(distúrbios neurônio motor inferior)
5. Sinais de tensão neural
Elevação da Perna Estendida: gera tensão
sobre o nervo isquiático e auxilia no
diagnóstico de compressão das raízes
nervosas de lombares inferiores (L4-S1).
++ se sintomas aparecem entre 30º-70º de
flexão de quadril (distinguir entre sintoma
e encurtamento).
5. Sinais de tensão neural
Alongamento do Nervo Femoral: Gera tensão
no nervo femoral e indica compressão de
raízes nervosas da lombar média (L2-L4).
Paciente em Prono, fisioterapeuta estende o
quadril e então flexiona o joelho.
++ sinais/sintomas reproduzidos com a
manobra (distinguir entre sintomas e
encurtamento de reto femoral).
AGUDO
SUBAGUDO
CRÔNICO
1. Força Muscular
2. Mobilidade
3. Sensibilidade nos dermátomos do quadrante
inferior
4. Reflexos profundos do quadrante inferior
5. Sinais de tensão neural
Após o exame físico completo o fisioterapeuta identifica o conjunto de sinais e sintomas
apresentados nos três processos de seleção e determina qual abordagem terapêutica terá mais
chances de beneficiar o paciente.
CLASSIFICAÇÃO POSSÍVEL EM 1 OU 2 SUBGRUPOS
MANIPULAÇÃO
Só devem ser utilizadas para aqueles que mostrem pelo menos uma evidência que suporte sua
efetividade. O exame clínico (anamnese + exame físico) podem prever aqueles pacientes que tem
mais chances de se beneficiar com a manipulação vertebral
- Pacientes que tem baixa pontuação no FABQ
- Curta duração dos sintomas atuais (<16 dias)
- Sem sintomas distais ao joelho
- Pelo menos um segmento vertebral lombar hipomóvel (teste
Schober)
- Pelo menos um quadril com mais de 35º de ADM de rotação
A presença de 4 dos 5 achados indica fortemente que esse paciente
poderá ter uma excelente resposta à intervenção manipulativa
(moderadamente se tiver 3).
MEDIDAS DE AUTO-RELATO
Fear Avoidance Beliefs
Questionnaire (FABQ)
0 1 2 3 4 5 6
Discordo
Completamente
Discordo
Ligeiramente
Discordo
razoalvelemente
Não 
sei dizer
Concordo 
razoavelmente
Concordo 
completamente
Concordo 
ligeiramente
Teste de Schober
MANIPULAÇÃO
- TESTES DE SIMETRIA DE ACIDENTES ÓSSEOS: palpação da EIPS, EIAS e crista ilíaca para verificar
a simetria com o paciente em pé e sentado. Uma diferença pode indicar discrespância de
comprimento dos membros, rotação ilíaca ou ambas.
MANIPULAÇÃO
- TESTE DE FLEXÃO SENTADA E EM PÉ: O fisioterapeuta
apoia a ponta dos dedos na EIPS dos dois lados e o pcte
é instruído a se inclinar para a frente o máximo possível
(flexionando o quadril). O fisioterapeuta observa a
simetria do movimento das EIPS. ++ quando a excursão
cranial de uma EI é maior do que a outra, sendo que a
maior é o lado com hipomobilidade. O mesmo teste é
realizado sentado.
MANIPULAÇÃO
- TESTE DE GILLET: Paciente em pé, o fisioterapeuta
posiciona o polegar sobre a EIPS do lado a ser testado
e o outro polegar é posicionado na linha média sobre
o processo espinhoso de S2. O paciente é instruído a
ficar apoiado sobre uma perna e flexionar o quadril e
joelho do lado testado, trazendo a perna em direção
ao peito. ++ se a EIPS não se move póstero-
inferiomenmente em relação ao processo espinhoso
de S2, indicando hipomobilidade.
MANIPULAÇÃO
“movimento rápido e indolor”
NA REGIÃO HIPOMÓVEL
Método Cyriax
Maitland
Quiropraxia
Osteopatia
ESTABILIZAÇÃO
Estudos indicam que a resistênciamuscular, equilíbrio muscular e controle neuromuscular podem ser mais
importantes que a força muscular máxima na prevenção e reabilitação da DL. O exame clínico (anamnese +
exame físico) podem prever aqueles pacientes que tem mais chances de se beneficiar de uma abordagem
terapêutica de estabilização
- Aumento na frequência de episódios de DL
- Mais de 3 episódios prévios de DL
- Pelo menos um segmento vertebral hipermóvel
- Movimentos aberrantes durante ADM ativa de
flexão/extensão
- TESTES DE MOVIMENTOS ABERRANTES: Paciente em pé é solicitado a realizar ADM de flexão e extensão. Movimentos
aberrantes como:
- instabilidade por pinçamento (movimento súbito que ocorre fora do plano do movimento – rotação/lateralização)
- Escalar as coxas (paciente apoia sobre as coxas para retornar a posição neutra)
- Arco doloroso (sintomas que ocorrem durante a metade da ADM, que não estão presentes no inicio ou final)
ESTABILIZAÇÃO
OBJETIVOS:
- Ativar e desenvolver controle neuromuscular dos músculos estabilizadores intrínsecos e globais da
coluna para sustentar cargas externas
- Desenvolver resistência a fadiga e força nos músculos do esqueleto axial para atividades funcionais
- Desenvolver o controle do equilíbrio em situações estáveis e instáveis
ESTABILIZAÇÃO
ESTABILIZAÇÃO
Muitos pacientes que possuem dor lombar, ou dor em 
membros inferiores, parecem ter uma característica em 
comum: desativação de músculos estabilizadores centrais 
(transverso abdominal, multífidos e fáscia tóracolombar).
Princípios básicos do aprendizado motorESTABILIZAÇÃO
Princípios básicos do aprendizado motorESTABILIZAÇÃO
TRAÇÃO
O uso da tração não é tão corriqueiro e muitas vezes não é amplamente utilizado em
pacientes com DL. No entanto, um pequeno subgrupo de pacientes com DL pode se
beneficiar com a tração, são eles:
- Achado principal: incapacidade de centralizar os sintomas
com qualquer um dos movimentos, incluindo os repetidos e
sustentados.
- Pacientes que apresentam sintomas que se estendem para o
membro inferior distal ao joelho
- Pacientes com sinais de compressão de raízes nervosas
- Pacientes com hérnias de disco
MOVIMENTAÇÃO 
A principal característica clínica dos que provavelmente se beneficiarão de abordagens com exercícios
específicos é a presença do fenômeno de centralização. Esse fenômeno ocorre durante o teste de movimentação
lombar, quando o paciente relata que a dor se move de uma área mais distal ou lateral para uma localização
mais central. O movimento causador da centralização acaba sendo o fico principal nos exercícios específicos.
- Centralização durante a avaliação do movimento lombar
ativo
- Sintomas distais ao joelho
- Nítida preferência por posturas flexionadas ou estendidas
(sentado vs. em pé/caminhando)
- Desvio lateral visível.
- - AVALIAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO ATIVA LOMBAR: Primeiramente, se estabelece os sintomas iniciais do
paciente antes dos movimentos. O paciente é então instruído a relatar qualquer alteração nesses
fatores com a realização dos testes. Com o paciente sentado, pede-se para que ele lateralize a coluna
para direita e esquerda, estenda-a para trás e flexione-a para frente. Após cada movimento o paciente
é questionado a respeito do sintoma. Caso sejam abolidos ou se movam centralmente indica
centralização. Caso os movimentos se movam para a periferia, julga-se que o paciente apresente
periferalização. Caso o movimento não altere o local da dor, o paciente é “status quo” em relação ao
movimento e este deve ser realizado em outras posições (ortostatismo, prono, supino etc).
MOVIMENTAÇÃO 
MOVIMENTAÇÃO 
OBJETIVOS:
O princípio básico para o tratamento de pacientes na classificação de exercícios específicos é utilizar como
intervenções os movimentos que produziram centralização ao exame, com o objetivo de promover
centralização prolongada dos sintomas e permitir que o paciente progrida para estágios mais avançados de
tratamento.
- Movimentos que causam centralização: Utilizados como um programa de exercícios
- Movimentos que geram status quo: devem ser testados em outra posição ou com movimentos repetitivos
ou sustentados
- Movimentos que causam periferalização: Não devem ser utilizados para novos testes ou durante o
tratamento.
FASE II da reabilitação
FASE II da reabilitação
O objetivo do tratamento no estágio I, independente da classificação em que o paciente se encaixa, é diminuir a dor e a
impotência funcional, de modo que ele possa ser progredido ao estágio II.
OBJETIVOS:
- melhorar as habilidades funcionais
- abordar déficits de força muscular e flexibilidade
- reduzir a chance de que o paciente apresente a recorrência da dor lombar
Fortalecimento 
de Tronco
Exercícios de 
Fortalecimento 
Flexibilidade
Condicionamento 
aeróbico
Aula 10
DOR LOMBAR
Prof. Gabriela Yanagihara

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