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ECT ECT -- Escola de Ciências e TecnologiaEscola de Ciências e Tecnologia Resistência dos MateriaisResistência dos Materiais Prof. Marco Antônio marcoaman@unigranrio.edu.br Aula 02Aula 02 Propriedades dos Materiais: E e ν Período 2017/2 Ensaio de Tração/Compressão Simples Ensaio de tração: O corpo de prova com área A e comprimento L, é solicitado por acréscimos de força normal N de tração, e anotados suas variaçõestração, e anotados suas variações de comprimento ∆L. estricção Ensaio de Tração [1] Beer e Johnston Corpo de Prova [1] Beer e Johnston 2Prof. Marco Antônio Ensaio de Tração/Compressão Simples Dados: - área (A) - comprimento (L)- comprimento (L) Anotam-se: - força normal (N) -var. de comprim. (∆L) Calculam-se σ e ε: Prensa com leitor [3] Hibbeler A N =σ 0L L∆ =ε 3Prof. Marco Antônio Diagrama Tensão Deformação σr = tensão de ruptura, ou tensão última σu σ = tensão deσe = tensão de escoamento, ou σy Região elástica: as deformações são retornáveis e há uma proporção entre tensões e deformações. Região plástica: as deformações são permanentes e há mudança na configuração molecular. 4Prof. Marco Antônio Diagrama Tensão Deformação Ex: - Cerâmica - Vidro - Concreto à Tração Ex: - Aço - Madeira - Concreto à Compressão Material Frágil adaptado de [1] Beer e Johnston Apresenta pouco ou nenhum escoamento antes de romper. Material Dúctil adaptado de [1] Beer e Johnston Apresenta considerável escoamento antes de romper 5Prof. Marco Antônio Diagrama Tensão Deformação 6Diagrama tensão-deformação segundo NBR6118 para aços passivos CA-25, 50 e 60Prof. Marco Antônio Diagrama Tensão Deformação Diagrama tensão-deformação segundo NBR6118 para concreto classes C20 a C507Prof. Marco Antônio Diagrama Tensão Deformação Diagrama Tensão-Deformação: aço de baixo teor carbono [1] Beer e Johnston 8Prof. Marco Antônio Diagrama Tensão Deformação Diagrama tensão-deformação para aços utilizados em perfis metálicos [1] Beer e Johnston 9Prof. Marco Antônio Módulo de Elasticidade (E) Também conhecido como módulo de Young (Thomas Young 1773-1829). É a proporcionalidade entre as tensões e as deformações na região elástica. Esta relação obedece a Lei de Hooke (Robert Hooke 1635-1703) que assemelhou a elasticidade dos materiais com a rigidez das molas (F=k.x). NPa ε≠ELNA Nσ obs: 2m N 1 Pa = ε≠E L L . A N L L A N E 0 0 ∆ =∆=ε σ = obs: Não confundir módulo de elasticidade com deformação! unidade: α ε∆ σ∆ = α= tanE σ∆ ε∆ 10Prof. Marco Antônio Exercício 1) Inicialmente uma barra de seção circular tem um comprimento L0=155cm e diâmetro d=3cm. A mesma é submetida a uma força trativa N=180kN, aumentando seu comprimento para Lf=160cm. Determine o módulo de elasticidade E deste material: σ =E m55,1 . N10.180 3 −pi = L . NL . NAN 00 === ε =E 2m N177.085.894.7= 11 Pa177.085.894.7= GPa89,7= m)55,160,1(.)m015,0.( 2 −pi=)LL(.AL.ALL 0f 00 0 − = ∆ = ∆ = Prof. Marco Antônio Exercício 2) Inicialmente uma barra de seção triangular tem um comprimento L0=856mm, base b=5cm e altura h=12cm. A mesma é submetida a uma força compressiva N=-360kN, diminuindo seu comprimento para Lf=852mm. Determine o módulo de elasticidade E deste material: σ =E m856,0 . N10.360 3− = L . NL . NAN 00 === ε σ =E 2m N000.000.680.25= 12 Pa000.000.680.25= GPa7,25= m)856,0852,0( m856,0 . 2 m12,0.m05,0 N10.360 − − = )LL( L . A N L L . A N LL AN 0f 00 0 − = ∆ = ∆ = Prof. Marco Antônio Coeficiente de Poisson (ν) É a proporcionalidade entre a deformação lateral e a deformação axial em um corpo quando solicitado a força normal N, em sua fase elástica. No início do século XIX, o cientista Frances S.D Poisson percebeu esta proporção. Símbolo: ν = Nu (grego). ε −=ν lateral ε ε −=ν lateral L L . d d L L d d 0 0 0 0 ∆ ∆ −=∆ ∆ −= 00f LL L . d dd − − −= 1 1 1 = (adimensional) Variabilidade: - teórica: 0 < ν ≤ 0,50 - na natureza: 0,25 < ν < 0,35 13 0f0 LL . d − −= unidade: Prof. Marco Antônio Exercício 3) Inicialmente uma barra de seção circular tem um comprimento L0=115cm e diagonal d0=2,0cm. A mesma é submetida a uma força de tração aumentando seu comprimento para Lf=120cm e diminuindo seu diâmetro para df=1,97cm. Determine o coeficiente de Poisson ν deste material: ε ε −=ν lateral 345,0 m)15,120,1( m15,1 . m0200,0 m)0200,00197,0( = − − −= 14 )LL( L . d )dd( L L . d d LL dd 0f 0 0 0f0 00 0 − − −= ∆ ∆ −= ∆ ∆ −= Prof. Marco Antônio Exercício 4) Inicialmente uma barra de seção retangular tem um comprimento L0=450cm e altura h0=15cm. A mesma é submetida a uma força de compressão diminuindo seu comprimento para Lf=443cm e aumentando sua altura para hf=15,1cm. Determine o coeficiente de Poisson ν deste material: 15 ε ε −=ν lateral 429,0 m)50,443,4( m50,4 . m15,0 m)150,0151,0( = − − −= )LL( L . h )hh( L L . h h LL hh 0f 0 0 0f0 00 0 − − −= ∆ ∆ −= ∆ ∆ −= Prof. Marco Antônio Exercício 5) Uma barra quadrada com 550mm de comprimento e 18mm de aresta, é submetida a uma força axial de 13kN. Assim barra aumenta seu comprimento em 350µm e diminui a aresta em 3µm. Determine o módulo de elasticidade e coeficiente de Poisson deste material. ( ) GPa0,63m10.350 m550,0 . m018,0 N10.13 L L . A N L/L A/NE 62 3 == ∆ = ∆ = ε σ = − 262,0 m10.350 m550,0 . m018,0 m10.3 L L . d d L/L d/d 6 6 lat = − −= ∆ ∆ −= ∆ ∆ −= ε ε −=ν − − Exercício 6) Em uma barra de alumínio com 5/8” de diâmetro são colocadas duas marcações afastadas entre si de 260mm. A mesma é ensaiada por uma força axial de 10kN aumentando o afastamento das marcas para 260,17mm, determine o módulo de elasticidade do alumínio. 16 260,17mm, determine o módulo de elasticidade do alumínio. ( ) GPa0,77 mm17,0 mm260 . m0159,0 4 N10.10 L L . A N L/L A/NE 2 3 = pi = ∆ = ∆ = ε σ = m0159,0mm875,15mm4,25. 8 5d === Prof. Marco Antônio Exercício 7) Inicialmente, uma barra de seção triangular tem comprimento L0=5,35m, altura h0=20cm e base b0=10cm. A mesma é solicitada por uma força de tração N=720kN, aumentando seu comprimento para Lf=5,40m e diminuindo a altura para hf=19,95cm. Determine: a) O módulo de elasticidade E do material b) O coeficiente de Poisson ν do material c) A medida final da base b desta barrac) A medida final da base bf desta barra ε ε −=ν .lat m)35,540,5( m35,5 . cm20 cm)2095,19( − − −= L L . h h LL hh 0 00 0 ∆ ∆ −= ∆ ∆ −= ε σ =E GPa70,7= m)35,540,5( m35,5 . 2 m10,0.m20,0 N10.720 3 − = L L . A N LL AN 0 0 ∆ = ∆ =a) b) 2675,0= 17 ε ε −=ν .lat L L . b b LL bb 0 00 0 ∆ ∆ −= ∆ ∆ −= 0 0 L L.b .b ∆ν−=∆⇒ ( ) cm97,9m09975,0 m35,5 m35,5m40,5.m10,0 .2675,010,0 L L.b .bb 0 0 0f == − −= ∆ ν−= c) 0 0 0f L L.b .bb ∆ν−=⇒ Prof. Marco Antônio Exercício 8) Um fio com 55m de comprimento está submetido a uma força de tração de 5500N. Sabendo que o fio é feito em aço (Eaço=210GPa) e que o comprimento do mesmo pode aumentar no máximo 45mm, determine: a) A tensãonormal no fio. b) O menor diâmetro que pode ser adotado para o fio. MPa8,171m045,0.N10.210L.E.EE 9 ==σ∴∆=ε=σ∴σ=a) MPa8,171 m55 m045,0 . m N10.210 L L .E.EE 2 9 ==σ∴ ∆ =ε=σ∴ ε σ = σpi =∴ σpi =∴ σ = pi ∴ σ =∴=σ N . 4dN.4dNd 4 NA A N 22 a) b) mm38,6N10.8,171. N5500.4N . 4d 6 = pi = σpi = 18 m N10.8,171. 2 6piσpi Prof. Marco Antônio Exercício 9) Um tubo de aço com diâmetro externo de 310mm, espessura de 10mm e comprimento de 2m, é comprimido por uma força de 1400kN. Considere para o aço: E=210GPa e ν=0,3. Para o tubo, determine: a) A variação no comprimento; b) A variação do diâmetro externo; c) A variação da espessura da parede. ( )pi mm41,1 m N10.210.m009425,0 m2.N10.1400 E.A L.NL L.A L.N L/L A/NE 2 92 3 ===∆∴ ∆ = ∆ = ε σ = L .d.dL.dd/d extextextlat ∆ν−=∆∴∆−=∆−=ε−=ν a) b) ( ) 222int m009425,029,031,0.4Amm29010.2310d =− pi =∴=−= 19 L .d.d L . dL/L extextext extextextlat ν−=∆∴ ∆ −= ∆ −= ε −=ν mm0656,0 mm2000 mm41,1 .mm310.3,0 L L .d.d extext = − −= ∆ ν−=∆ mm00211,0 mm2000 mm41,1 .mm10.3,0 L L .e.e = − −= ∆ ν−=∆ b) c) Prof. Marco Antônio Exercício 10) A treliça “ideal” abaixo é feita em aço (E=210GPa, ν=0,3 e σe=250MPa). Considere que o aço tenha as mesmas propriedades tanto no ensaio a tração como a compressão. O banzo inferior tem seção quadrada com aresta de 50mm, já as diagonais e o montante tem seção quadrada com aresta de 40mm. Considere os nós da treliça rotulados, pois possuem apenas um parafuso em suas ligações, permitindo assim a rotação desses nós. Determine:nós. Determine: a) As tensões normais em todas as barras. b) Se alguma barra escoa? Considere um coefic. de segurança de 1,7. c) A deformação normal e lateral do banzo inferior. Treliça “ideal”: - todos os nós são rotulados; 20 - todos os nós são rotulados; - todas as cargas são nodais; - apresenta apenas o DEN. Prof. Marco Antônio Cálculo das reações de apoio: 3 equações de equilíbrio estático: kN150C 05.30010.C0M 0A0F Y YA XX = =−∴= =→= ∑ ∑ + + ( ) 857,0cose514,0senº315/3tan 1 =α=α∴==α − kN150A 0300CA0F Y YYY = =−+∴=∑ Método das Seções/ Nós: 2 equações de equilíbrio estático: + 21kN250857,0.292N 0Ncos.N0F kN5,291514,0/150N 0150sen.N0F AB ABADX AD ADY =−−= =+α∴= −=−= =+α∴= ∑ ∑ + + Prof. Marco Antônio 514,0cose857,0senº59º90 =α=α∴=α−=β Método das Seções/ Nós: 2 equações de equilíbrio estático: 0514,0.5,291.2300N 0Ncos.5,291.23000F BD BDY =+−= =−β+−∴= ∑ ∑ + + 000cos.5,291cos.5,2910FX =∴=β−β∴=∑ ou: Modelo no Ftool: DEN - Diagrama de Esforço Normal (kN): + 22Prof. Marco Antônio ( ) MPa182m04,0 N10.5,291 A N 2 3 .diag −= − ==σ a) Tensões normais nas barras: ( ) MPa100m05,0 N10.250 A N 2 3 .inf.banzo ===σ MPa147 7,1 MPa250 e ==σ ( ) 0m04,0 0 A N 2.mont ===σ b) Alguma barra escoa? Sim, as diagonais, pois σdiag. < σe. 000 0 9 6 76,4000476,0 Pa10.210 Pa10.100 E E ===σ=ε∴ ε σ = 23 000 0 .lat .lat 43,1000143,0000476,0.3,0. −=−==εν−=ε∴ ε ε −=ν c) Deformações normal e lateral no banzo inferior: Prof. Marco Antônio Exercício 11) Uma barra de seção quadrada é feita em aço e tem comprimento L0=5,35m e aresta a0=2cm. Considere para o aço, durante um ensaio de tração: E=210GPa, ν=0,3, σe=250MPa e σu=350MPa. Determine: a) A força normal necessária para fazer a barra escoar? b) A força normal necessária para fazer a barra romper? c) A variação de comprimento da barra, no final da região elástica? d) A variação de comprimento da barra, se for tracionada por N=75kN?d) A variação de comprimento da barra, se for tracionada por N=75kN? e) A variação de comprimento da barra, no final do escoamento. Considere que durante o escoamento a barra deforma 8‰. f) A variação de aresta da seção, se for aplicada uma tração de N=90kN a) A.N ee σ=⇒A N =σ ( ) kN100m020,0. m N10.250 22 6 == 24 b) ( ) kN140m020,0. m N10.350 22 6 == A N =σ m00637,0 Pa10.210 m35,5.Pa10.250 E L.L 9 6 0e == σ =∆⇒c) A.N uu σ=⇒ 0 e LL E ∆ σ = ε σ = Prof. Marco Antônio 0L L∆ =εe) m0428,0m35,5. 1000 8L.L 0escoa.escoa ==ε=∆⇒ 0LL ANE ∆ = ε σ =d) ( ) m00478,0 m N10.210.m02,0 m35,5.N10.75 E.A L.NL 2 92 6 0 ===∆⇒ 0 m04917,0m0428,0m00637,0LLL .escoa.elastfinal =+=∆+∆=∆ ∆∆ε aaa f) ε σ =E ( ) 001071,0 m N10.210 m02,0N10.90 E AN E 2 9 23 === σ =ε⇒ (item c) 25 εν−=∆⇒ ε ∆ −= ε ∆ −= ε ε −=ν .a.a .a aaa 0 0 0.lat cm000643,0001071,0.cm2.3,0.a.a 0 −=−=εν−=∆ Prof. Marco Antônio Exercício 12) Um tubo de ferro fundido é utilizado para suportar uma força de compressão. Sabendo que Eferro=67GPa e que a deformação máxima é de 0,03%, determine: a) O tensão normal máxima no tubo. b) A espessura mínima da parede para uma carga de 8kN se o diâmetro externo do tubo for de 60mm. 03,0Nσ MPa1,20 100 03,0 . m N10.67.EE 2 9 ==ε=σ→ ε σ = ( )e.ed.e.d.e.pA extmed −pi=pi== ( ) σpi =−∴ σ =−pi∴ σ =∴=σ . N ee.dNe.ed.NA A N 2 extext 8000 Obs: p = perímetro e = espessura a) b) 26 00001267,0e.06,0e0 10.1,20. 8000 e.060,0e 26 2 =+−∴= pi +− =±=−±−−= 0278,003,0 1.2 0001267,0.1.406,006,0 e 2 m0022,0 m0578,0 mm2,2e = (raiz possível) Prof. Marco Antônio Exercício 13) Para o sistema estático abaixo, considere o cabo CB feito em aço (E=210GPa) e com 5mm de diâmetro. Considere para o cabo que a tensão não pode exceder 250MPa e que a deformação não pode exceder 1‰. Determine a força máxima F que pode ser aplicada. 27 Sistema em equilíbrio DCL : Diagrama de corpo livre da barra AC Prof. Marco Antônio MPa250≤σ 00 01≤ε 1ª limitação: N4909005,0 4 .10.250NMPa250 A N 26 = pi≤∴≤=σ 2ª limitação: Limitações no cabo: 1N piσ DCL: 0sen.NFAF XX =α+−=Σ N412310.210.005,0 4 . 1000 1N1 E.A N E 92 00 0 = pi≤∴≤=σ=ε Equações de equilíbrio: + + 0cos.NAF YY =α−=Σ 28 m543L 22 =+= N825 3 1.6,0.4123 3 1.sen.NP ==α=6,05 3 sen ==α + + 0cos.NAF YY =α−=Σ 01.sen.N3.PMA =α−=Σ Prof. Marco Antônio
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