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ALIMENTAÇÃO DO LACTENTE À ADOLESCÊNCIA - PUERICULTURA

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Puericultura 
Profª Dra. Paola Pinheiro 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
1 
 
✓ ALIMENTAÇÃO DO LACTENTE – 0 A 2 ANOS: 
→Primeiros 1000 dias: 
• Janela de oportunidade para melhorar a saúde do indivíduo. 
• Influencia na programação metabólica da criança. 
• Imprinting metabólico: 
 Experiencia nutricional precoce, atuando num período crítico e 
específico do desenvolvimento, acarretaria num efeito duradouro, 
persistente ao longo da vida, predispondo a determinadas 
doenças. 
→1º período - 270 dias gestação: 
•Período de fome intrauterino (mãe que passou fome devido questões sociais, por exemplo) – prevalência de 
sobrepeso 80% maior (Ravielli et al, 1976). 
• Deficiência de folato – aumento do risco de defeito do tubo neural. 
• Ácidos graxos essenciais (ARA, DHA) – melhora o desenvolvimento cerebral e da retina. 
→2º e 3º períodos: 
→ Aleitamento materno 
• Desenvolvimento do sistema estomatognático (arcada dentária, mandíbula). 
• Melhor desenvolvimento cognitivo. 
• Altera o número e tamanho dos adipócitos (diminuição de obesidade no futuro). 
• Diminui o risco de infecção. 
• Contribui para o desenvolvimento do sistema imunológico, cerebral e maturação do sistema digestório. 
• Associação com a diminuição de processos inflamatórios crônicos (asma, doença celíaca, obesidade, alergias). 
• Melhor microbiota intestinal (criança tem menos cólicas). 
→Alimentação complementar: 
 
Puericultura 
Profª Dra. Paola Pinheiro 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
2 
 
 
 
 
→Passo 1: dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos. 
• Leite materno = melhor leite para o bebê. 
 OMS, 2018: amamentação até 2 anos ou mais. Exclusiva até os 6 meses. 
→Introdução alimentar: 
• A partir dos 6 meses completos (apenas leite materno passa a não sei suficiente), atendendo ao desenvolvimento 
digestório, imunológico e neurológico do lactente. 
 
Puericultura 
Profª Dra. Paola Pinheiro 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
3 
 
 
 
→Esquema de introdução de alimentos complementares: 
 
▪Frutas: Oferecidas in natura; raspadas, 
amassadas ou picadas. Qualquer fruta 
(menos carambola para pacientes com 
insuficiência renal). 
▪Suco de frutas: devem ser evitados até 1 
ano. 
-1 a 2 anos: máx 120ml ao dia. 
-2 a 6 anos: máx 150ml, nos intervalos das 
refeições. 
-6 a 10 anos: máx 250ml, nos intervalos das 
refeições. 
▪Papa principal: 
Oferecida no horário do almoço ou jantar. 
Temperos naturais - nada de sal, pois sobrecarrega o rim. 
Amassados ou desfiados - não usar liquidificador, processador ou peneira, pois isso remove a fibra alimentar e 
aumenta índice glicêmico. 
1 de cada grupo para preparação da 
papa. 
Puericultura 
Profª Dra. Paola Pinheiro 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
4 
 
Recomendações: idade, textura e quantidade: 
 
 
Certos e errados: 
Certo: deixar criança participar da alimentação da família; garantir que o bebê está sentado enquanto explora a 
comida; oferecer grande variedade de alimentos. Tentar oferecer novamente alimentos que foram recusados 
anteriormente. Estar preparada para a bagunça. 
Errado: apressar o bebê; deixar o bebê sozinho; oferecer alimentos que oferecem perigo (amendoim), fastfood, 
comidas industrializadas, alimentos que contem sal ou açúcar adicionados. 
✓ LACTENTES DE 1 A 2 ANOS: 
• Continuar a amamentação 
• Refeições similares a da família 
• Não permitir alimentos artificiais e corantes 
• Ingestão média de 600ml de leite/dia (não substituir refeições principais por leite), mais que isso predispõe a 
anemia. 
Puericultura 
Profª Dra. Paola Pinheiro 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
5 
 
• Iniciar o treinamento para uso de talheres, copos e xícaras. 
• Minimizar distrações durante as refeições (TV, celular...). 
• Neofobia (dificuldade de aceitar alimentos novos ou desconhecidos). 
• Diminuição da velocidade de crescimento nessa fase, por isso criança come menos. 
→ Suplementação vitamínica e mineral: 
Vitamina K: 1mg IM ao nascimento (prevenção de doença hemorrágica). 
Vitamina D: leite materno possui 25 UI/L. 
Necessidade: 
 
Fatores de risco para deficiência de vitamina D: 
• deficiência materna durante a gravidez 
• mãe vegetariana 
• não exposição ao sol 
• viver em altas latitudes, áreas urbanas com prédios e/ou 
poluição que bloqueiam a luz solar 
• pigmentação cutânea escura 
• uso de protetor solar 
• variações sazonais 
• cobrir todo o corpo 
• uso de alguns anticonvulsivantes (hidantoína, fenobarbital), 
glicocorticoides e antiretrovirais 
 
 
Puericultura 
Profª Dra. Paola Pinheiro 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
6 
 
Apresentações da Vit D: 
➢ Vitamina A 
Leite materno: varia de acordo com a alimentação da mãe. 
Recomendação: regiões com alta prevalência de deficiência de vitamina A (SP não é): 
-crianças de 6 a 12 meses: 100.000 UI 
-crianças de 12 a 72 meses 200.000 UI 
 
 
 
Puericultura 
Profª Dra. Paola Pinheiro 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
7 
 
➢ Ferro 
 
 
✓ ALIMENTAÇÃO DO PRÉ-ESCOLAR – 2 A 6 ANOS: 
Fase de transição: de total dependência para fase de maior independência. 
Diminuição do ritmo de crescimento: cerca de 2 a 3 kg/ano e 5 a 7 cm/ano. 
Decréscimo das necessidades nutricionais e do apetite. 
Comportamento alimentar imprevisível e variável. 
Neofobia e rejeição alimentar. 
→ Orientações gerais: 
• Rotina: 5 ou 6 refeições diárias (a cada 3 horas) 
• Tempo definido e suficiente para cada refeição (cerca de 30 min) 
• Tamanho das porções dos alimentos de acordo com as recomendações da criança 
• Evitar utilizar doce ou sobremesa como recompensa 
• Água e o suco natural (máx de 150 mL/dia) nos intervalos das refeições 
• Desestimular o consumo de guloseimas 
• Higiene bucal, retirada de mamadeiras e chupetas (até no máximo 3 anos de idade para evitar problemas 
ortodônticos) 
• Envolver as crianças nas compras e preparo dos alimentos 
• Criança acomodada a mesa 
 
 
 
Puericultura 
Profª Dra. Paola Pinheiro 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
8 
 
✓ ALIMENTAÇÃO DO ESCOLAR – 7 a 10 ANOS: 
Transição entre a infância e adolescência 
• Período de intensa atividade física, ritmo de crescimento constante, com ganho mais acentuado de peso próximo 
ao estirão da adolescência. 
• Crianças mais fortes, mais rápidas, com maior autonomia e bem mais coordenadas 
• Importante o incentivo à prática de atividades físicas lúdicas e a limitação do tempo gasto com atividades 
sedentárias (uso de telas proibido antes dos 3 anos - pode prejudicar o desenvolvimento). 
→Orientações gerais: 
• Ingestão de nutrientes para prover energia e nutrientes em quantidade e qualidade adequadas ao crescimento 
• Alimentação variada 
• Priorizar o consumo de carboidratos complexos em detrimento dos simples 
• Consumo restrito de gorduras saturadas 
• Estimular o consumo de peixes marinhos duas vezes por semana 
• Controle da ingestão de sal (< 5 g/dia) para prevenção de hipertensão arterial 
• Controlar o ganho excessivo de peso 
• Evitar a substituição de refeições por lanches 
• Estimular a “autonomia orientada”: que a própria criança sirva seu prato com orientações adequadas das porções 
 
✓ ALIMENTAÇÃO DO ADOLESCENTE – 10 A 19 ANOS: 
• O crescimento nas meninas é acompanhado de maior incremento na massa gorda comparativamente aos 
meninos, que aumentam proporcionalmente mais a massa magra. 
• Aumento da densidade mineral óssea. 
• Necessidades nutricionais estimuladas pelos eventos da puberdade e estirão de crescimento. 
→ Características: 
• Tendência em pular refeições, como o café da manhã e jantar 
• Fazer refeições fora de casa 
• Maior frequência a lanchonetes 
• Consumo de alimentos e bebidas com alta densidade energética 
• Realizar “dietas” por conta própria (sem supervisão) 
→ Orientações gerais: 
• Período de profundas modificações físicas, emocionais e cognitivas• Estimular que o adolescente seja fisicamente ativo. 
• Ter rotina com regularidade nos horários de alimentação e locais apropriados para as refeições 
• Comer devagar, mastigando bem e não utilizar ou limitar as quantidades de líquidos ingeridos durante as refeições 
• Controlar o consumo de bebidas açucaradas, salgadinhos, fast e junk foods 
• Estimular consumo adequado de frutas, verduras e legumes 
• Respeitar as preferências e os hábitos do adolescente, ajustando as orientações 
Puericultura 
Profª Dra. Paola Pinheiro 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
9 
 
• Lembrar a importância do consumo de água 
• Considerar que os portadores de doenças crônicas, como a obesidade, que consomem bebidas alcoólicas ou 
drogas, utilizam contraceptivos orais, vegetarianos estritos e fumantes apresentam risco mais elevado de 
inadequação nutricional e têm maior necessidade de intervenções nutricionais apropriadas 
• Levar em consideração os aspectos emocionais e a dinâmica familiar

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