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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA BRENDA MARIA RELATÓRIO PRÁTICA 01 – PREPARAÇÃO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES Campina Grande - PB Agosto, 2019 BRENDA MARIA SILVA BEZERRA RELATÓRIO PRÁTICA 01 – PREPARAÇÃO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES Relatório apresentado como exigência de avaliação da disciplina Química Analítica Experimental. Campina Grande - PB Agosto, 2019 1. Objetivo Preparar e diluir soluções, efetuando os cálculos necessários para tais realizações. 2. Introdução As soluções são misturas homogêneas, ou seja, que se apresentam em uma única fase visual, de duas ou mais substâncias diferentes. As substâncias presentes em uma solução são chamadas de componentes da solução. Como são misturas homogêneas, um componente deve ser capaz de dissolver o outro. Frequentemente, o material que dissolve é denominado solvente e o que é dissolvido denomina-se soluto. As soluções podem ser classificadas quanto ao estado físico do solvente em sólidas, quando o solvente está na fase sólida, como nas ligas metálicas; líquidas, na qual o solvente está no estado líquido, como no soro fisiológico; ou gasosas, quando o solvente é gasoso, sendo o exemplo mais comum o próprio ar atmosférico. A concentração de uma solução se refere à quantidade de soluto que existe para uma determinada quantidade de solvente ou mesmo de solução, ou seja, relaciona proporcionalmente os componentes de uma solução. Pode ser expressa de diversas maneiras sendo as mais comuns a concentração comum, a molaridade, o título e a normalidade. Seu cálculo torna-se imprescindível no preparo de soluções para a determinação correta das proporções de componentes que devem ser utilizadas. Diluir uma solução significa adicionar mais solvente a essa mistura preexistente de modo a reduzir sua concentração, como rotineiramente é feito adicionando um pouco mais de água ao suco quando ele se encontra “forte” ou concentrado. É importante ressaltar a diferença entre diluição e dissolução. Enquanto a primeira refere-se a adição de solvente a uma solução preexistente, a segunda consiste na ação de misturar um soluto a um solvente resultando numa mistura homogênea. 3. Metodologia Os cálculos para a determinação da quantidade dos solutos a ser utilizada para se obter as soluções nas concentrações desejadas foram previamente efetuados, precedendo a realização do experimento. Para as soluções de Cloreto de Sódio (01), Carbonato de Sódio (04) e de Acetato de Sódio (05), realizou-se o mesmo procedimento experimental. Inicialmente pesou-se a massa de soluto necessária para o preparo das soluções nas concentrações pedidas em um vidro de relógio colocado com os solutos na balança analítica. Em seguida, a substância pesada foi colocada em um béquer ao qual foi adicionado água destilada, até completa dissolução dos solutos. Posteriormente, transferiu-se o conteúdo do béquer para um balão volumétrico que, por sua vez, foi completado com água destilada, preparando a solução e homogeneizando-a. Para a diluição da solução de Acetato de Sódio, a mesma foi transferida para um béquer, a partir do qual retirou-se a quantidade necessária para a diluição. Tal quantidade foi transferida para outro balão volumétrico que foi, então, completado com água destilada até a obtenção da solução menos concentrada e diluída. Para a solução de Ácido Clorídrico (02), aferiu-se com uma pipeta a quantidade dessa substância necessária e previamente calculada para o preparo da solução. O HCl foi, então, colocado no balão volumétrico que, já continha uma pequena quantidade de água destilada. O balão foi completado com mais água destilada até o preparo completo da solução que, por fim, foi homogeneizada. Para a diluição dessa solução, a mesma foi transferida para um béquer, a partir do qual retirou-se a quantidade calculada e necessária para a diluição. A solução também foi transferida para o balão volumétrico, adicionando- se água destilada até que atingisse o menisco e a diluição estivesse completa. Para a preparação da solução de Hidróxido de Amônio (03), aferiu-se a quantidade calculada e necessária dessa substância para a obtenção da concentração desejada com uma proveta. O mesmo foi realizado com a água destilada e, posteriormente, as substâncias foram transferidas para o balão volumétrico, obtendo-se a solução desejada. 4. Resultados Os cálculos estão apresentados em “Anexos”. 01- Para preparar 100mL de uma solução de cloreto de sódio 1 mol/L, é necessária uma massa de soluto igual a 5,8500 gramas. 02- Para preparar 100 mL de uma solução de ácido clorídrico 1,2 mol/L, precisa-se de 9,9 mL de soluto. Para a diluir essa solução de modo a obter 50 mL de solução com 0,25 mol/L necessita-se de 10,4 mL da solução inicial. 03- Para preparar 100 mL de uma solução de hidróxido de amônio (1:1) necessita-se de 50 mL de soluto e 50 mL de solvente. 04- Para a preparação de 100 mL de uma solução de Carbonato de sódio a 0,5 Eq/L, a massa utilizada de soluto equivale a 2,6500 g. 05- Para preparar 100 mL de Acetato de sódio com 100 ppm, deve-se adicionar 0,01 g desse soluto. Para diluir essa solução obtendo-se uma de 50 mL a 20 ppm, deve-se adicionar 10 mL da solução inicial. 5. Conclusão O experimento permitiu a aplicação prática de diversos conceitos que abrangem as soluções, como diluição e dissolução, bem como a aplicação matemática dos cálculos das diversas unidades de contrações, que foram aqui utilizados para determinar as quantidades de componentes da solução necessárias para o preparo de soluções líquidas e suas devidas diluições. Por meio de dados como densidade, título e massa molar, na maioria dos casos fornecidos pelo rótulo dos diversos solutos, foi possível efetuar os devidos cálculos e preparar as soluções nas concentrações pedidas. Já para as diluições, os cálculos foram efetuados para determinar a quantidade de solvente necessária pra reduzir a concentração de outra solução preexistente. Os cálculos realizados previamente a execução da prática permitiu evitar erros e possibilitou o preparo correto das soluções e das diluições, como visava o experimento. 6. Referências FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Diluição de Soluções"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/diluicao-solucoes.htm. "Soluções" em SóQ. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2019. Disponível na Internet em http://www.soq.com.br/conteudos/em/solucoes/. 7. Anexos Cálculos utilizados para descobrir as massas e volumes das soluções e diluições nos preparos. 01- Cálculo do preparo de 100 mL (0,1 L) de uma solução de cloreto de sódio 1 mol/L: (MMNaCl = 58,5 g/mol) http://www.soq.com.br/conteudos/em/solucoes/ M = 1 mol/L = m1 = 5,8500 g de NaCl 02- Cálculo do preparo de 100 mL (0,1 L) de uma solução de ácido clorídrico 1,2 mol/L: (MMHCl = 36,45 g/mol; d = 1,19 kg/L; T = 37,25%) M = M = M = 12,1611 mol/L do reagente PA Mi x Vi = Mf x Vf 12,1611 mol/L x Vi = 1,2 mol/L x 100 mL Vi = 9,9 mL de HCl Preparo da diluição dessa solução de modo a obter 50 mL com concentração de 0,25 mol/L: Mi x Vi = Mf x Vf 1,2 mol/L x Vi = 0,25 mol/L x 50 mL Vi = 10,4 mL da solução anterior 03- Cálculo do preparo de 100 mL de solução de hidróxido de amônio (1:1): 1 parte do soluto : 1 parte do solvente 50 mL de hidróxido de amônio : 50 ml de solvente 04- Cálculodo preparo de 100 mL de solução de acetato de sódio com 100 ppm: 1 ppm = 1 mg/L 100 ppm = 100 mg/L 100 mg/L = 100 mg/L = m1 = 0,01 g de acetato de sódio Para a diluição de modo a obter 50 mL de solução com concentração 20 ppm: PPMi x Vi = PPMf x Vf 100 ppm x Vi = 20 ppm x 50 mL Vi = 10 mL da solução anterior.
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