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Farmacologia: Estudo dos Efeitos dos Fármacos

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Farmacologia
· É a ciência que estuda as interações entre os compostos químicos com o organismo vivo ou sistema biológico, resultando em um efeito maléfico (tóxico) ou benéfico (medicamento).
· Propriedades da droga ideal:
· EFETIVIDADE
· SEGURANÇA
· SLETIVIDADE
· REVERSIBILIDADE
· FÁCIL ADMINISTRAÇÃO
· MÍNIMAS INTERAÇÕES
· ISENTA DE REAÇÕES ADVERSAS
· Efeito benéfico = fármaco = farmacologia 
· Efeito adverso = agente tóxico = toxicologia
· Fármaco: substância química capaz de modificar funções biológicas, com finalidade terapêutica ou não. 
· Pró-fármaco: substância originalmente inativa, mas que adquire atividade farmacológica ao ser administrado no organismo. 
· Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa, contraceptiva ou diagnóstica.
· Magistral
· Oficinal 
· Droga: substância ou matéria prima que tem finalidade medicamentosa ou sanitária.
FARMACOLOGIA E SUAS VERTENTES
· Farmacogenética: trata-se do estudo das influências genéticas sobre as respostas a fármacos. Originalmente, a farmacogenética tratava das reações farmacológicas idiossincrásicas familiares, em que os indivíduos afetados exibiam uma resposta anormal – habitualmente adversa – a uma classe de fármaco. Hoje um dia, abrange variações mais amplas na resposta a fármacos a banse genética é mais complexa.
· Farmacogenômica: Este novo termo superpõese à farmacogenética, descrevendo o uso da informação genética para orientar a escolha da terapia farmacológica numa base individual. A pressuposição de base é a de que o possível prever diferenças na resposta a agentes terapêuticos entre indivíduos a partir de sua constituição genética. A partir deste princípio, a descoberta das variações gênicas específicas associadas a uma resposta terapêutica boa ou inadequada a determinado fármaco deverá permitir a individualização das escolhas terapêuticas com base no genótipo do indivíduo. A farmacogenômica é, em sua essência, um ramo da farmacogenética com boa dose de liberdade. Até o momento, o conceito é, em grande parte, teórico; entretanto, se for comprovada a sua validade, as consequências para a terapêutica serão de longo alcance.
· Farmacoepidemiologia: Trata-se do estudo dos efeitos dos fármacos em nível populacional. Ocupa-se com a variabilidade dos efeitos farmacológicos entre indivíduos de uma determinada população e entre populações. Constitui um tópico cada vez mais importante para as autoridades regulamentadoras, que decidem se um novo fármaco pode ou não ser aprovado para uso terapêutico. A variabilidade entre indivíduos ou populações tem um efeito adverso sobre a utilidade de um fármaco, embora seu nível de efeito médio possa ser satisfatório. Os estudos farmacoepidemiológicos também consideram a aderência do paciente ao tratamento e outros fatores pertinentes quando o fármaco é utilizado em condições reais.
· Farmacoeconomia: Este ramo da economia da saúde visa quantificar, em termos econômicos, o custo e o benefício das substâncias utilizadas terapeuticamente. Surgiu em decorrência da preocupação de muitos governos em fornecer uma assistência à saúde a partir dos impostos de renda. Levando questões sobre quais os tipos de procedimentos terapêuticos mais convenientes em termos monetários.
· Farmacologia Básica = Farmacodinâmica + Farmacocinética
· Farmacocinética: absorção, distribuição, metabolismo e excreção de farmacos
· Farmacodinâmica: estuda os efeitos fisiológicos, bioquímicos e mecanismo de ação dos fármacos
· Veículo farmacológico: meio em que a droga se encontra dispersa
· Forma farmacêutica: forma como a droga se apresenta para uso. (comprimidos, cápsulas, drágeas, injetáveis, líquidos, pomadas ou cremes)
· Dose: é a quantidade de droga administrada. 
· BIODISPONIBILIDADE: é a fração de um fármaco administrado que é evado à circulação sistêmica
· BIOEQUIVALÊNCIA: quando um fármaco pode ser substituído por outro sem consequências clínicas adversas.
· Tempo 1/2 vida: é o tempo ncessário para que a concentração plasmática do fármaco chegue em 50 %. É utilizado para o cálculo da posologia.
· Estado de equilíbrio estável: indica quando o fármaco atinge a concentração terapêutica.
· Atua sobre proteínas-alvo:
• Enzimas 
• Transportadores
• Canais de ions 
• Receptores
Especificidade: Recíproca entre substâncias e ligantes. (substância se liga somente em determinados alvos e os alvos só reconhecem determinada substancia)
• Nenhum fármaco é totalmente específico: o aumento da dose faz com que ele atue em outros alvos diferentes provocando efeitos colaterais.
DESENVOLVIMENTOS DOS FÁRMACOS 
· 1. Síntese de novas estruturas química a partir de:
 plantas – ex. Digitálicos, tecidos animais – ex. Heparina, culturas de microrganismos – ex. Benzilpenicilina, células humanas – ex.urocinase, biotecnologia – ex. insulina humana 
· 2. Testes pré-clínicos – observação dos efeitos da nova substâncias por meio de experimentos bioquímicos e farmacológicos. 
Experimentos toxicológicos: animais são utilizados para detectar mal-formações, mutações ou carcinogênese.
Fase 1: Teste clínico – emprego de voluntários sadios, comparando os efeitos obtidos com os observados em animais. 
Fase 2: avaliação do medicamento potencial contra a doença em pacientes selecionados; 5. Fase 3: comparação o sucesso terapêutico do medicamento proposto com o medicamento padrão; 
Registro do medicamento: fabricante requer aos órgãos controladores; 
Lançamento no mercado com nome comercial.
Fase 4: Período inicial de comercialização, continua a observação sobre o comportamento do medicamento.
FORMAS FARMACÊUTICAS E MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO
1. Introdução 
➢ vias de administração: são estruturas orgânicas com as quais o fármaco toma contato para sofrer absorção. 
➢ esse primeiro contato, salvo para fármacos de ação local, se processa longe do efetor, órgão ou tecido que sedia o sítio de ação
FATORES QUE INFLUENCIAM A ABSORÇÃO DE FÁRMACOS
Lipossolubilidade : aumento com uso de veículos que são solventes orgânicos ou detergentes;
IMPORTANTE: quanto maior a solubilidade de um fármaco, maior seu poder de absorção em seu sítio ligante.
➢Soluções aquosas: se absorvem mais rapidamente que as oleosas e essas que as suspensões. 
➢Sais sódicos e potássicos: sais de na+ e de k+ , aumento a dissolução destes fármacos. 
➢Fluxo sanguíneo: pode ser aumentados por vasodilatadores, calor, massagem e ↓ por frio e uso de vasoconstritores.
FORMAS FARMACÊUTICAS
Um fármaco só se torna um medicamento quando está na FORMA FARMACÊUTICA adequada para o emprego terapêutico. A forma farmacêutica é definida pelo tipo de uso e pela praticidade de emprego pelo médico e pelo paciente (p. ex. meia-vida, dosagem exata). A tecnologia farmacêutica se ocupa com o desenvolvimento da forma farmacêutica adequada e o seu controle de qualidade.
· Formas farmacêuticas líquidas: soluções, suspensões e emulsões 
· Formas farmacêuticas sólidas: comprimidos, cápsulas e drágeas. 
· Comprimidos – discóides e obtidos pela compressão de substâncias ativas, excipientes e outros adjuvantes; 
· Comprimidos efervescentes não fazem parte deste grupo, pois são dissolvidos antes da ingestão; 
· Drágeas: tipo de comprimido revestido (mascarar odor ou gosto desagradável ou proteger fármacos sensíveis); 
· Cápsulas: invólucro alongado, geralmente de gelatina que contém a substância ativa na forma de pó, granulado ou solução. 
· Comprimido matrix: a substância ativa se encontra impregnada em uma matriz de forma a ser liberar lentamente para o meio.
· Comprimidos revestidos: desintegração e dissolução ocorre no duodeno. A liberação da substância ativa, o local e a velocidade de absorção é determinada pela escolha correta da forma farmacêutica pelo fabricante.
Formas sólidas para uso uso oral: Comprimidos, drágeas, cápsulas.
Nas formas líquidas a substância ativa começa a ser absorvida no estômago. 
As formas sólidas exigem a desagregação do comprimido ou abertura da cápsula – desintegração antes da dissolução da substância ativa para que possaocorrer passagem pela mucosa gastrintestinal e absorção na corrente sangüínea; Comprimidos revestidos
Formas farmacêuticas líquidas: Soluções, suspensões, emulsões.
· Soluções: aquosas ou alcoólicas – envasadas em frascos especiais que permitem a dosificação exata pelo número de gotas. Permite ajuste de doses individuais.
· Suspensões: presença de pequenas partículas da substância ativa, insolúveis no líquido. Risco de sedimentação no armazenamento. 
· Emulsões: separação de pequenas gotas de uma substância ativa líquida em outro líquido, p.e., óleo em água. Risco de “quebrar” no armazenamento.
Formas farmacêuticas para uso parenteral: 
· Solução injetável: injeção intravenosa, intramuscular ou subcutânea; 
· Suspensão de cristais: via intramuscular, subcutânea e intra-articular; 
· Aerossóis: (nebulização de substâncias ativas sobre mucosas acessíveis externamente- como o trato respiratório). Um aerossol compreende a dispersão de partículas sólidas ou líquidas em um gás. 
· Supositórios ou óvulos: aplicação de substância ativa sobre a mucosa do reto (ação sistêmica) ou vaginal (ação local). 
· Pós, pomadas e pastas: podem ou não conter substâncias ativas. Ação local e mais raramente pode ter efeito sistêmico.
Sistemas Terapêuticos Transdermais: substância ativa e liberada lentamente e absorvida através da pele. Uso com fármacos: 
1. Capazes de atravessar a pele. 
2. Eficazes em baixas. 
3. Com ampla margem de segurança.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:
Enterais : Vias sublingual, bucal, oral e retal
Parenterais : Diretas: intravenosa, intramuscular, subcutânea... Indiretas: cutânea, respiratória, conjuntival, intracanal.
Métodos de administração : injeção, instilação, deglutição, friccção...
Formas farmacêuticas: comprimidos, cápsulas, drágeas, soluções, xaropes, cremes pomadas.
Efeitos : Sistêmicos ou locais. 
VIAS ENTERAIS
· VIA ORAL: a absorção pode ocorrer em boca, intestino delgado e em menor extensão no estômago e intestino grosso. 
Formas farmacêuticas: Comprimidos, cápsulas, drágeas, suspensões, emulsões, elixires, xaropes e soluções
Métodos de administração: Deglutição e sondagem gástrica.
Vantagens: Comodidade de aplicação. Menor custo de preparação. Plasmáticas atingidas gradualmente, minimizando efeitos adversos.
Desvantagens: Fármacos que se absorvem mal pela digestiva: inativados pelo sucos digestivos, formam complexos insolúveis com alimentos, sofrem metabolismo de primeira passagem, são muito irritantes a mucosa digestiva, não deve ser usado quando há êmese ou dificuldade de deglutição, sabor e odor desagradável dificultam a deglutição.
· VIA BUCAL: Administração de fármacos de efeito local. 
Formas farmacêuticas: Soluções, géis, colutórios, orobases, dentifrícios, vernizes e dispositivos de ação lenta.
Métodos de administração: Aplicação, fricção, instilação, irrigação, aerossol e bochecho.
· VIA SUB-LINGUAL 
Vantagens: retenção do fármaco por tempo maior, absorção rápida de pequenas doses devido a rico suprimento sanguíneo e a pouca espessura da mucosa absortiva, o fármaco absorvido passa diretamente à corrente circulatória.
Formas farmacêuticas: Comprimidos que devem ser totalmente dissolvidos pela saliva, não podem ser deglutidos.
· VIA RETAL Utilizada em pacientes com vômitos, inconcientes ou que não sabem deglutir. 
Vantagens: Protege fármacos suscetíveis das inativações gastrintestinais e hepáticas, pois 50% do fluxo venoso retal têm acesso à circulação porta. 
Desvantagens: Incomodidade de administração, possibilidade de irritação na mucosa e absorção errática.
Formas farmacêuticas: soluções, suspensões e supositórios. 
Métodos de administração: aplicações e enemas.
VIAS PARENTERAIS
1. VIAS DIRETAS
1. VIA INTRAVENOSA.
Formas farmacêuticas: Soluções aquosas puras
Métodos de administração: Injeção intermitente, injeções em bolo, infusão contínua.
Injeção intermitente: desvantagem de múltiplas punções (disponibilidade permanente de veia). Deve executada lentamente, com monitorização dos efeitos apresentados pelo paciente.
 Injeções em bolo (administração muito rápida) são feitas para que haja rápida ligação do fármaco às proteína plasmáticas. Alcança-se imediatas e altas [ ], indutoras de efeitos adversos, não relacionados aos fármacos e sim a chegada de altas [ ] nos tecidos. Infusão contínua: vantagem de fácil suspensão.
Riscos: Efeitos adversos: respiração irregular, queda de pressão sangüínea e arritmias cardíacas. Risco de introdução acidental de material particulado ou de ar na veia (embolização). Menos segura, só deve ser usada em situações específicas.
Vantagens: Efeito imediato e níveis plasmáticos previsíveis. 100% de biodisponibilidade. Indicação em emergências médicas e em presença de baixo fluxo sangüíneo periférico (choque). Infusão de substâncias irritantes por outras vias ou de grandes volumes. 
Desvantagens: Necessidade de assepsia e pessoa treinada. Incomodidade para o paciente. Menor segurança, efeitos agudos e intensos podem ser adversos. Maior custo de preparação. Efeitos locais indesejáveis (flebite, infecção, trombose).
2. VIA INTRAMUSCULAR.
Formas farmacêuticas: Soluções aquosas, oleosas e suspensões 
Métodos de administração: Injeção profunda, para que ultrapasse a pele e o tecido subcutâneo. Usar agulha de bisel longo. Não ultrapassar 10 mL.
Vantagens: É mais segura que a intravenosa. A absorção depende do fluxo sangüíneo local e o grupo muscular utilizado. Administração de formulações de absorção sustentada (suspensões, compostos tipo ester ou associações com compostos orgânicos viscosos. Alguns fármacos fazem depósito no músculo promovendo plamáticas terapêuticas prolongadas. ex. Penicilina G benzatina (3 a 4 semanas). 
Desvantagens: Efeitos adversos locais: dor, desconforto, dano celular, hematoma, abscessos estéreis ou sépticos e reações alérgicas
3. VIAS SUBCUTÂNEA E SUBMUCOSA 
Emprego de pequenas de fármaco Propicia início de efeito mais lento
Formas farmacêuticas: Soluções, suspensões e pellets 
Métodos de administração: Usar agulha de bisel curto. Injetar de 0,5 a 2 mL mL. Efeitos adversos: Dor local, abscessos estéreis, infecções e fibroses
4. VIA INTRADÉRMICA 
Emprego de pequenas quantidades de fármaco, propicia início de efeito mais lento. Formas farmacêuticas: Soluções 
Métodos de administração: Injeção ou raspado da epiderme. Utilizado para testes diagnósticos e vacinação.
5. VIA INTRATECAL
 Espaço subaracnóide e ventrículos cerebrais. Utilizada para fármacos que não atravessam a barreira hemato-encefálica. Via subaracnoidiana é empregada em raquianestesia. Requer técnica especializada, não é isenta de riscos.
6. VIA PERIDURAL espaço delimitado pela dura-máter que circunda a medula. Via alternativa à via subaracnoidiana para anestesia de medula espinhal e raízes nervosas.
7. VIA INTRA-ARTERIAL: raramente empregada, por dificuldade de técnica e risco. Utilizada para obter altas concentrações de fármaco, antes que ocorra a diluição por toda a circulação 
INTRA CARDÍACA Em desuso, utiliza-se a punção de grandes vasos venosos para administrar fármacos de reanimação cardiorespiratória..
8. VIA INTRA-ARTICULAR Injeta-se fármaco no interior da cápsula articular.
 VIAS INDIRETAS
1. VIA CUTÂNEA
 Efeitos tópicos: Pode produzir efeitos sistêmicos, terapêuticos ou tóxicos. A absorção depende de área de exposição, difusão do fármaco na derme (alta liposolubilidade), temperatura e estado de hidratação da pele. 
Formas farmacêuticas: soluções, cremes, pomadas, óleos, loções, unguentos, geléias e adesivos sólidos (absorção transcutânea e efeitos sistêmicos). 
Métodos de administração: aplicação, fricção e banhos
2. VIA MUCOSA : Ricamente vascularizada, fácil absorção de princípios ativos. Têm ação local e quando captados pela corrente sangüínea, sistêmica. 
Formas farmacêuticas: Cremes, pomadas, géis, soluções, suspensões, tinturas.
Métodos de administração: Aplicação, irrigação, instilação e aerossol
3. VIA RESPIRATÓRIA : Desde a mucosa nasal até os alvéolos. Pode ser usada para efeitos locais ou sistêmicos (anestésicos inalatórios).Administração de pequenas doses com rápida, rápida ação e poucos efeitos adversos sistêmicos. Pode levar a irritação da mucosa. Pode ocorrer perda de efeito por deposição de partículas inaladas na via aérea superior ou impedimento da progressão ao trato respiratório inferior devido à secreções. Outras utilizações sistêmicas, ex. insulina para diabete melito e midazolam para sedação pré-operatória infantil. 
 Métodos de administração: Inalação, sob a forma de gás ou em pequenas partículas líquidas ou sólidas, geradas por nebulização ou aerossóis. Os gases são absorvidos nos alvéolos e os demais se depositam ao longo da via.
4. VIA CONJUNTIVAL E GENITURINÁRIA Utilizada para efeitos locais.
Formas farmacêuticas: Cremes, pomadas, geleias, soluções, comprimidos, óvulos vaginais. 
Métodos de administração: Aplicação, instilação. 
5. VIA INTRACANAL Uso exclusivo em odontologia. Canal radicular dentário e zona pulpar. Efeito local.
Farmacologia
 
·
 
É a ciência que estuda as interações entre os compostos químicos com o organismo vivo ou sistema biológico, 
resultando em um efeito maléfico (tóxico) ou benéfico (medicamento).
 
·
 
Propriedades da droga ideal:
 
o
 
EFETIVIDADE
 
o
 
SEGURANÇA
 
o
 
SLETIVIDADE
 
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REVERSIBILIDADE
 
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FÁCIL ADMINISTRAÇÃO
 
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MÍNIMAS INTERAÇÕES
 
o
 
ISENTA DE REAÇÕES ADVERSAS
 
 
§
 
Efeito benéfico = fármaco = farmacologia 
 
§
 
Efeito adverso = agente tóxico = toxicologia
 
Ø
 
Fármaco:
 
substância química capaz de modificar funções biológicas, com finalidade tera
pêutica ou não. 
 
Ø
 
Pró
-
fármaco: substância originalmente inativa, mas que adquire atividade farmacológica ao ser administrado 
no organismo. 
 
Ø
 
Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, 
paliativa
, contraceptiva ou diagnóstica.
 
·
 
Magistra
l
 
·
 
Oficinal 
 
Ø
 
Droga: substância ou matéria prima que tem finalidade medicamentosa ou sanitária.
 
 
FARMACOLOGIA E SUAS VERTENTES
 
Ø
 
Farmacogenética:
 
trata
-
se do estudo das influências genéticas sobre as respostas a fármacos. Originalmente, 
a farmacogenética tratava das reações farmacológicas idiossincrásicas familiares, em que os indivíduos 
afetados exibiam uma resposta anormal 
–
 
habitualmente adversa
 
–
 
a uma classe de fármaco. Hoje um dia, 
abrange variações mais amplas na resposta a fármacos a banse genética é mais complexa.
 
 
Ø
 
Farmacogenômica:
 
Este novo termo superpõese à farmacogenética, descrevendo o uso da informação 
genética para orientar a escolha
 
da terapia farmacológica numa base individual. A pressuposição de base é a 
de que o possível prever diferenças na resposta a agentes terapêuticos entre indivíduos a partir de sua 
constituição genética. A partir deste princípio, a descoberta das variações 
gênicas específicas associadas a 
uma resposta terapêutica boa ou inadequada a determinado fármaco deverá permitir a individualização das 
escolhas terapêuticas com base no genótipo do indivíduo. A farmacogenômica é, em sua essência, um ramo da 
farmacogenéti
ca com boa dose de liberdade. Até o momento, o conceito é, em grande parte, teórico; 
entretanto, se for comprovada a sua validade, as consequências para a terapêutica serão de longo alcance.
 
 
Ø
 
Farmacoepidemiologia:
 
Trata
-
se do estudo dos efeitos dos fármaco
s em nível populacional. Ocupa
-
se com a 
variabilidade dos efeitos farmacológicos entre indivíduos de uma determinada população e entre populações. 
Constitui um tópico cada vez mais importante para as autoridades regulamentadoras, que decidem se um novo 
fár
maco pode ou não ser aprovado para uso terapêutico. A variabilidade entre indivíduos ou populações tem 
um efeito adverso sobre a utilidade de um fármaco, embora seu nível de efeito médio possa ser satisfatório. Os 
estudos farmacoepidemiológicos também cons
ideram a aderência do paciente ao tratamento e outros fatores 
pertinentes quando o fármaco é utilizado em condições reais.
 
 
Ø
 
Farmacoeconomia:
 
Este ramo da economia da saúde visa quantificar, em termos econômicos, o custo e o 
benefício das substâncias utiliz
adas terapeuticamente. Surgiu em decorrência da preocupação de muitos 
governos em fornecer uma assistência à saúde a partir dos impostos de renda. Levando questões sobre quais 
os tipos de procedimentos terapêuticos mais convenientes em termos monetários.
 
 
Ø
 
Farmacologia Básica
 
= 
Farmacodinâmica
 
+ 
Farmacocinética
 
Farmacologia 
 É a ciência que estuda as interações entre os compostos químicos com o organismo vivo ou sistema biológico, 
resultando em um efeito maléfico (tóxico) ou benéfico (medicamento). 
 Propriedades da droga ideal: 
o EFETIVIDADE 
o SEGURANÇA 
o SLETIVIDADE 
o REVERSIBILIDADE 
o FÁCIL ADMINISTRAÇÃO 
o MÍNIMAS INTERAÇÕES 
o ISENTA DE REAÇÕES ADVERSAS 
 
 Efeito benéfico = fármaco = farmacologia 
 Efeito adverso = agente tóxico = toxicologia 
 Fármaco: substância química capaz de modificar funções biológicas, com finalidade terapêutica ou não. 
 Pró-fármaco: substância originalmente inativa, mas que adquire atividade farmacológica ao ser administrado 
no organismo. 
 Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, 
paliativa, contraceptiva ou diagnóstica. 
 Magistral 
 Oficinal 
 Droga: substância ou matéria prima que tem finalidade medicamentosa ou sanitária. 
 
FARMACOLOGIA E SUAS VERTENTES 
 Farmacogenética: trata-se do estudo das influências genéticas sobre as respostas a fármacos. Originalmente, 
a farmacogenética tratava das reações farmacológicas idiossincrásicas familiares, em que os indivíduos 
afetados exibiam uma resposta anormal – habitualmente adversa – a uma classe de fármaco. Hoje um dia, 
abrange variações mais amplas na resposta a fármacos a banse genética é mais complexa. 
 
 Farmacogenômica: Este novo termo superpõese à farmacogenética, descrevendo o uso da informação 
genética para orientar a escolha da terapia farmacológica numa base individual. A pressuposição de base é a 
de que o possível prever diferenças na resposta a agentes terapêuticos entre indivíduos a partir de sua 
constituição genética. A partir deste princípio, a descoberta das variações gênicas específicas associadas a 
uma resposta terapêutica boa ou inadequada a determinado fármaco deverá permitir a individualização das 
escolhas terapêuticas com base no genótipo do indivíduo. A farmacogenômica é, em sua essência, um ramo da 
farmacogenética com boa dose de liberdade. Até o momento, o conceito é, em grande parte, teórico; 
entretanto, se for comprovada a sua validade, as consequências para a terapêutica serão de longo alcance. 
 
 Farmacoepidemiologia: Trata-se do estudo dos efeitos dos fármacos em nível populacional. Ocupa-se com a 
variabilidade dos efeitos farmacológicos entre indivíduos de uma determinada população e entre populações. 
Constitui um tópico cada vez mais importante para as autoridades regulamentadoras, que decidem se um novo 
fármaco pode ou não ser aprovado para uso terapêutico. A variabilidade entre indivíduos ou populações tem 
um efeito adverso sobre a utilidade de um fármaco, embora seu nível de efeito médio possa ser satisfatório. Os 
estudos farmacoepidemiológicos também consideram a aderência do paciente ao tratamento e outros fatores 
pertinentes quando o fármaco é utilizado em condições reais. 
 
 Farmacoeconomia: Este ramo da economia da saúde visa quantificar, em termos econômicos, o custo e o 
benefício das substâncias utilizadas terapeuticamente. Surgiu em decorrência da preocupação de muitos 
governos em fornecer uma assistência à saúde a partir dos impostos de renda. Levando questões sobre quais 
os tipos de procedimentos terapêuticos mais convenientes em termos monetários. 
 
 Farmacologia Básica = Farmacodinâmica + Farmacocinética

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