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FARMACODINÂMICA - “O QUE A DROGA FAZ SOBRE O ORGANISMO” · Principios farmacodinâmicos: A ação da droga sobre o corpo · Principios farmacocinéticos: A ação do corpo sobre a droga Absorção Distribuição Biotransformação Eliminação FARMACODINÂMICA Estuda os mecanismos relacionados às drogas, que produzem alterações bioquímicas ou fisiológicas no organismo. A farmacodinâmica investiga: • Locais de ação • Mecanismos de ação • Relação entre concentração da droga (dose) e magnitude do efeito • Efeitos • Variação das respostas às drogas COMO AGEM AS DROGAS? “As Drogas Não Criam Funções no Órgão ou Sistema Sobre o Qual Atuam. As Drogas Modificam as Funções Preexistentes” (Penildon Silva). AÇÕES GERAIS DAS DROGAS As drogas agem por: Estimulação Depressão Reposição Antiinfecção · ESTIMULAÇÃO: A droga AUMENTA a atividade da célula alvo. Exemplos: Acetilcolina: estimula o SNP, Noradrenalina: Estimula o SNS · DEPRESSÃO: A droga DIMINUI a atividade da célula alvo. Exemplos: Amlodipina: Inibe a contração do músculo liso vascular por bloqueio de canais de Cálcio Loperamida: Diminui o peristaltismo intestinal · REPOSIÇÃO: A droga atua como repositora de nutrientes em doenças carenciais ou repositora hormonal nas hipofunções glandulares. Exemplos: Terapia de Reposição Hormonal Pós-Menopausa, Vitamina C no Escorbuto · ANTIINFECÇÃO: A droga age destruindo ou neutralizando organismos patogênicos. Exemplos: Mebendazol: Tratamento da Ascaridíase, Amoxicilina: Tratamento de IVAS FATORES QUE INTERFEREM NA AÇÃO DAS DROGAS: Raça, Idade, Sexo, Peso, Superfície Corpórea, Gravidez, Farmacocinética, Nutrição, Estado Patológico, Cronofarmacologia, Adesão do paciente ao tratamento. · AÇÃO:Alterações biomoleculares decorrentes da interação de uma droga com sítios específicos nas células ou sistemas enzimáticos · EFEITO: São as conseqüências orgânicas dessa interação. EXEMPLOS · Amlodipina (um anti-hipertensivo) Ação: Bloqueia a entrada de cálcio nas fibras musculares dos vasos sanguíneos. Efeito: Impede a contração dessas fibras musculares, causando uma vasodilatação e conseqüente diminuição da pressão arterial. ALVOS PARA A AÇÃO DAS DROGAS: Enzimas, Canais Iônicos, Receptores Farmacológicos, Outros tipos: proteínas estruturais ou proteínas intracelulares. Maioria drogas que tem utilidade terapêutica e experimental exerce ação interagindo com estruturas definidas - receptores farmacológicos · ENZIMAS Função das Enzimas: Acelerar (catalisar) as reações químicas que ocorrem nos organismos vivos. Fármaco + Enzima = ALTERAÇÃO CONFORMACIONAL Em decorrência → Ativação ou Inativação da Enzima Ex: Captopril · CANAIS IÔNICOS: “Poros protéicos na bicamada lipídica das Membranas Plasmáticas, permitem a passagem seletiva de íons para o interior das células ou para o meio extracelular”. AÇÃO: Os canais iônicos regulam a entrada e a saída de íons pela Membrana Plasmática. Controlam a excitabilidade da membrana, por modulação do potencial de ação. PRINCIPAIS CANAIS: Canais de Sódio, Potássio, Cálcio e Cloreto ALGUNS EFEITOS: Anti-hipertensivo (bloqueio de canais de cálcio), Analgesia opioidérgica (ativação de canais de potássio) SELETIVIDADE x ESPECIFICIDADE Seletividade e especificidade: a ação das drogas se baseia em certo grau de seletividade. Essa seletividade depende de fatores relacionados com a droga, com o paciente e com o modo de administração. HÁ UMA SELETIVIDADE DROGA-RECEPTOR Mas a maioria das drogas pode ligar-se a mais de um receptor e os receptores também podem ligar-se a mais de uma droga. Diversas características contribuem para o grau de seletividade de uma droga por um receptor, como, tamanho e forma da droga, carga iônica, tamanho dos seus radicais, presença ou ausência de estruturas cíclicas, etc. · RECEPTORES FARMACOLÓGICOS: São macromoléculas, geralmente proteínas, presentes na membrana plasmática ou interior das células qu, ao se interagirem com os fármacos desencadeiam alterações biomoleculares modificando a função celular. FUNÇÃO BÁSICA DOS RECEPTORES: Iniciadores da TRANSDUÇÃO de sinal TIPOS DE RECEPTORES · Ligados a membranas (proteínas transmembranas): Vinculados a canais iônicos: Sinalização sináptica entre células excitáveis eletricamente → abertura ou fechamento de canal iônico. Vinculados as proteínas G: proteína-alvo GTP- ligante (proteína G) → enzima → mensageiro secundário → ação específica. Vinculados à enzimas: funcionam como enzimas ou estão diretamente associados a enzimas (proteínas quinases) · Não ligados a membranas: Livres no citosol ou núcleo; receptores dos hormônios esteroides · Fármaco-Enzima: Ativação ou Inibição · Fármaco-Canal: Iônico Modulação (ativação ou bloqueio) · Fármaco-Receptor: Agonista ou Antagonista As drogas podem ser classificadas de acordo com tipo de efeito que causa nas células. AGONISTA: substância que se liga ao receptor desencadeando o efeito biológico. Os fármacos podem ativar os receptores e a evocar um efeito biológico ( por exemplo apresentar atividade ou eficácia intrínseca). Tais moléculas apresentam forma complementar a do receptor e de alguma forma alteram a atividade do receptor. Agonistas totais possuem elevada eficácia intrínseca e podem evocar a resposta máxima do tecido. Agonistas parciais têm níveis intermediários de eficácia intrínseca produzindo uma resposta sobre máxima do tecido mesmo quando todos os receptores estão ocupados. ANTAGONISTA: substância que se liga ao receptor sem produzir efeito por si, mas contrapõe-se ao efeito do agonista Algumas moléculas apresentam características físico-químicas e estereoquímicas que eles asseguram afinidade pelo receptor mas não conseguem ativá-lo. Tais moléculas ligam-se (ocupam) o receptor e bloqueia o acesso do agonista reduzindo dessa forma os efeitos dos agonistas. Esse antagonismo farmacológico não provoca efeitos biológicos diretamente ele modifica o processo fisiológico que é mantido pela ação do agonista (por exemplo pelos neurotransmissores exemplos de fármacos que são antagonistas compreendem a atropina (colinérgico muscarínico), d-tubocurarina (colinérgico nicotínico), atenolol (adrenoreceptor), espironolactona (mineralocorticoide), difenidramina (histamina H1). Ondanetrona (5-HT), flumazenila (benzodiazepínico), haloperidol (dopamina) e naloxona (opióide) ANTAGONISMO ENTRE FÁRMACOS Antagonista: é a droga que reduz a ação de outra droga (agonista). Com freqüência, o efeito de um fármaco é diminuído ou totalmente abolido na presença de outro. Há alguns tipos de ANTAGONISMO: · Antagonismo competitivo: ambas as substâncias se ligam ao mesmo receptor, havendo uma competição entre elas e a ligação do antagonista impede a ligação do agonista, impedindo o efeito. · Antagonismo não-competitivo: agonistas e antagonistas se ligam sobre locais diferentes. Enquanto o agonista se liga ao receptor, o antagonista combina-se com outro local no receptor, impedindo a produção do efeito causado pelo agonista · Antagonismo químico: o antagonista interage com o agonista e assim, o inativa. Exemplo: uso de agentes quelantes se ligam a metais pesados, reduzindo a toxicidade desses metais · Antagonismo farmacocinético: a antagonista reduz efetivamente a concentração do agonista no local de ação. Isso pode ocorrer de 2 maneiras: - A velocidade de degradação metabólica da substância é aumentada ou a absorção da substância é diminuída · Antagonismo fisiológico: descreve a interação de 2 substâncias cujas ações opostas no organismo tendem a anular uma à outra. Ex.: histamina → estimula a secreção de ácido pelas céls da mucosa gástrica, Ranitidin → inibe essa secreção, ou seja, as duas substâncias exercem ações opostas, atuando como antagonistas fisiológicos. FARMACODINÂMICA - “O QUE A DROGA FAZ SOBRE O ORGANISMO” · Principios farmacodinâmicos: A ação da droga sobre o corpo · Principios farmacocinéticos: A ação do corpo sobre a droga Absorção Distribuição Biotransformação Eliminação FARMACODINÂMICA Es tuda osmecanismos relacionados às drogas, que produzem alterações bioquímicas ou fisiológicas no organismo. A farmacodinâmica investiga: • Locais de ação • Mecanismos de ação • Relação entre concentração da droga (dose) e magnitude do efeito • Efeitos • Variação das respostas às drogas COMO AGEM AS DROGAS? “As Drogas Não Criam Funções no Órgão ou Sistema Sobre o Qual Atuam. As Drogas Modificam as Funções Preexistentes” (Penildon Silva) . AÇÕES GERAIS DAS DROGAS As drogas agem por: Estimulação Depre ssão Reposição Antiinfecção · ESTIMULAÇÃO: A droga AUMENTA a atividade da célula alvo. Exemplos: Acetilcolina: e stim ula o SNP, Noradrenalina: Estimula o SNS · DEPRESSÃO : A droga DIMINUI a atividade da célula alvo. Exemplos: Amlodipina: Inibe a contraçã o do músculo liso vascular por bloqueio de canais de Cálcio Loperamida: Diminui o peristaltismo intestinal · REPOSIÇÃO : A droga atua como repositora de nutrientes em doenças carenciais ou repositora hormonal nas hipofunções glandulares. Exemplos: Terapia de Reposição Hormonal Pós - Menopausa , Vitamina C no Escorbuto · ANTIINFECÇÃO : A droga age destruindo ou neutralizando organismos patogênicos. Exemplos: Mebendazol: Tratamento da Ascaridíase, Amoxicilina: Tratamento de IVAS FATORES QUE INTERFEREM NA AÇÃO DAS DROGAS : Raça , Idade , Sexo , Peso , Superfície Corpórea , Gravidez , Farmacocinética , Nutrição , Estado Patológico , Cronofarmacologia , Adesão do paciente ao tratamento . · AÇÃO: Alterações biomoleculares decorrentes da interação de uma droga com sítios específicos nas células ou sistemas enzimáticos · EFEITO : São as conseqüências orgânicas dessa interação . EXEMPLOS · Amlodipina (um anti - hipertensivo) Ação: Bloqueia a entrada de cálcio nas fibras musculares dos vasos sanguíneos . Efeito: Impede a contração dessas fibras musculares, causando uma vasodilatação e conseqüente diminuição da pressão arterial . ALVOS PARA A AÇÃO DAS DROGAS : Enzimas , Canais Iônic os , R eceptores Farmacológicos , Outros tipos: proteínas estruturais ou proteínas intracelulares . Maioria drogas que tem utilidade terapêutica e experimental exerce ação interagindo com estruturas definidas - receptores farmacológicos FARMACODINÂMICA - “O QUE A DROGA FAZ SOBRE O ORGANISMO” Principios farmacodinâmicos: A ação da droga sobre o corpo Principios farmacocinéticos: A ação do corpo sobre a droga Absorção Distribuição Biotransformação Eliminação FARMACODINÂMICA Estuda os mecanismos relacionados às drogas, que produzem alterações bioquímicas ou fisiológicas no organismo. A farmacodinâmica investiga: • Locais de ação • Mecanismos de ação • Relação entre concentração da droga (dose) e magnitude do efeito • Efeitos • Variação das respostas às drogas COMO AGEM AS DROGAS? “As Drogas Não Criam Funções no Órgão ou Sistema Sobre o Qual Atuam. As Drogas Modificam as Funções Preexistentes” (Penildon Silva). AÇÕES GERAIS DAS DROGAS As drogas agem por: Estimulação Depressão Reposição Antiinfecção ESTIMULAÇÃO: A droga AUMENTA a atividade da célula alvo. Exemplos: Acetilcolina: estimula o SNP, Noradrenalina: Estimula o SNS DEPRESSÃO: A droga DIMINUI a atividade da célula alvo. Exemplos: Amlodipina: Inibe a contração do músculo liso vascular por bloqueio de canais de Cálcio Loperamida: Diminui o peristaltismo intestinal REPOSIÇÃO: A droga atua como repositora de nutrientes em doenças carenciais ou repositora hormonal nas hipofunções glandulares. Exemplos: Terapia de Reposição Hormonal Pós-Menopausa, Vitamina C no Escorbuto ANTIINFECÇÃO: A droga age destruindo ou neutralizando organismos patogênicos. Exemplos: Mebendazol: Tratamento da Ascaridíase, Amoxicilina: Tratamento de IVAS FATORES QUE INTERFEREM NA AÇÃO DAS DROGAS: Raça, Idade, Sexo, Peso, Superfície Corpórea, Gravidez, Farmacocinética, Nutrição, Estado Patológico, Cronofarmacologia, Adesão do paciente ao tratamento. AÇÃO:Alterações biomoleculares decorrentes da interação de uma droga com sítios específicos nas células ou sistemas enzimáticos EFEITO: São as conseqüências orgânicas dessa interação. EXEMPLOS Amlodipina (um anti-hipertensivo) Ação: Bloqueia a entrada de cálcio nas fibras musculares dos vasos sanguíneos. Efeito: Impede a contração dessas fibras musculares, causando uma vasodilatação e conseqüente diminuição da pressão arterial. ALVOS PARA A AÇÃO DAS DROGAS: Enzimas, Canais Iônicos, Receptores Farmacológicos, Outros tipos: proteínas estruturais ou proteínas intracelulares. Maioria drogas que tem utilidade terapêutica e experimental exerce ação interagindo com estruturas definidas - receptores farmacológicos
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