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Esclerose Múltipla Doença dismielinizante imunomediada que afeta o sistema nervoso central Etiologia não é completamente estabelecida HLA DR2 HLA DRB1 *15 – favorecem o desenvolvimento da doença Mais prevelente em negros e em mulheres Fatores ambientais: infecção por EBV (reação cruzada com a mielina), Tabagismo (fator de risco para surtos também), latitude, vitamina D Fisiopatologia Processo inflamatório periférico, células migrariam através da barreira hematoencefálica para atingir o SNC, dano a mielina agressão inflamatória autoimune (geralmente linfócitos T) sobre a bainha de mielina dos axônios do SNC A perda da mielina envolve perda de fatores tróficos produzidos por essa camada protetora, levando à degeneração axonal permanente Apresentações clínicas Remitente recorrente- evolução em surtos, quadro mais comum Progressiva primária- paciente apresenta piora progressiva sem surtos Progressiva secundária- começa com evolução em surtos e depois passa a ser progressiva e crônica Progressiva recorrente- Evolução com piora progressiva e surtos Silenciosa- nao apresenta sintomas, só aparece na ressonância Evento clínico único A forma progressiva não tem prevalência maior de mulheres e a idade de início também é mais avançada (~40 anos) Diagnóstico Forma Remitente Recorrente Critérios Disseminação no espaço- diferentes sistemas acometidos Disseminação no tempo- surtos Os critérios são avaliados através da história, exame neurológico, RM e líquor Disseminação no espaço pela RM Lesão típica de EM em pelo menos dois locais típicos- lesoes periventriculares, corticais ou justacorticais, infratentoriais e medulares Disseminação no tempo pela RM Presença de lesões que captam e não captam contraste Surgimento de novas lesões Diagnóstico forma Primariamente Progressiva Critérios História de 1 ano de progressão da doença Mais 2 dos 3 critérios: -presença de lesão cerebral ( periventriculares, corticais ou justacorticais, infratentoriais) - lesoes medulares - bandas oligoclonias Formas de surtos Neurite Óptica Diminuição de acuidade visual, dor à movimentação ocular, dificuldade de diferenciação de cores Exame neurológica- deficit de visão central, diminuição do reflexo fotomotor Fundoscopia- pode encotrar edema papilar Tratamento agudo- metilpredilisolona 1000 mg/dia EV por 5 dias Mielite Síndrome medular incompleta Sinal de Lhermite- sensação de choque na coluna quando o paciente flete o pescoço Tratamento agudo- metilpredilisolona 1000 mg/dia EV por 5 dias, plasmaferese pode ser uma opção em casos graves Sintomas Comuns Fadiga, espasticidade, dor, intolerância ao calor Sinal de McArdle- perda de força transitória ao fletir o pescoço- 100% específico 65% sensível para EM Líquor Pleocitose discreta, aumento de proteínas Elevação do índice igG 10 a 20% LCR normal Presença de bandas oligoclonias 80% - alta sensibilidade, baixa especificidade Prognóstico Bom Prognóstico Mulher, jovem, boa recuperação após os surtos, poucas lesões Mau Prognóstico Homem, idade de início mais avançada, início multifocal, comprometimento motor, várias lesões, lesão em fossa posterior Pacientes que não recebem tratamento adequado tendem a evoluir para a forma secundariamente progressiva Tratamento EM Alvo: NEDA 3- Paciente sem surtos RM estável- não surgimento de novas lesões Sem progressão Drogas Interferons- 30% de eficácia Efeitos colaterais- sensação de gripe, depressão, Copaxone- eficácia semelhante Segura na gestação Teriflunomida 14 mg/dia inibição de novo de pirimidina- inibe replicação linfocitária Monitoração enzimas hepáticas Dimetifulmurato- 120 mg 2 vezes ao dia 7 dias e dps 240 mg 2 vezes ao dia Monitorização linfócitos Fingolimoide 0,5 mg por dia- mais eficaz Anticorpos Monoclonais Natalizumabe 300 mg/mês – bastante eficaz Redução de 50 % de surtos Risco de LEMP importante (leucoencefalopatia multifocal progressiva) Monitorização index anticorpo anti-JCV Ocrelizumabe Bastante eficaz Primeira droga também utilizada para EM primariamente progressiva Primeira dose 300 mg EV, após 15 dias outra dose de 300mg Depois mantém semestralmente 600 mg Pode causar reativação de hep B e tuberculose Alemtuzumabe- EM grave Reduz surtos em 67% Feita em ciclos 12mg/dia por 5 dias no primeiro ano 12mg/dia por 3 dias no segundo ano Monitorização intensa Pode causar nefropatia, doenças hematológicas e doenças da tireoide Cladribina Inibidor síntese de DNA Feita em ciclos Monitorização de linfócitos Neuromielite óptica é Diagnóstico Diferencial para EM
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