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REGENERAÇÃO PULPAR / REVASCULARIZAÇÃO PULPAR REGENERAÇÃO PULPAR - Fornece uma abordagem de tratamento alternativa que se baseia nos princípios da medicina regenerativa e engenharia de tecidos - Reposição de polpa danificada, incluindo formação de nova dentina e novas células do complexo dentinopulpar - Presença de células-tronco / proliferação e desenvolvimento celular - Controle de infecção do canal radicular - Pilares: Células tronco, Scaffolds (matriz / suporte, como coagulo sanguíneo, hidrogel) e Fatores de crescimento Objetivos: ✓ Promover o completo desenvolvimento radicular com evidencias radiográficas de aumento de espessura de parede do canal e fechamento do forame apical ✓ Manutenção do dente ✓ Tratar a lesão perirradicular Seleção dos casos: ✓ Dente permanente com necrose pulpar e ápice radicular aberto ✓ Dentes que não necessitem de retentor intrarradicular ✓ Pacientes alérgicos ✓ Pacientes colaboradores Fatores em comum dos protocolos clínicos: ✓ Descontaminação mecânica mínima ✓ Manter medicação intracanal ✓ Sangramento induzido → coágulo Medicação intracanal: - É necessária a máxima eliminação de microrganismos para o sucesso do tratamento - Uso da Pasta Triantibiótica = Ciprofloxacina + Metronidazol + Minoclicina - Se o paciente tiver alergia ou eu não tiver essa pasta, uso: Clorexidina + Hidróxido de cálcio, também é sucesso MELISSA BASTOS @melissacbastos FONTE: https://unileao.edu.br/repositoriobibli/tcc/BEATRIZ %20SANTOS%20DE%20CARVALHO.pdf REGENERAÇÃO PULPAR / REVASCULARIZAÇÃO PULPAR REGENERAÇÃO PULPAR Técnica da Regeneração pulpar ou Revascularização pulpar Primeira sessão: 1º Isolamento absoluto 2º Abertura coronária 3º Irrigação com NaOCl a 1,5% + soro fisiológico 4º Secagem do canal 5º Preenchimento do canal todo com pasta a base de hidróxido de cálcio ou pasta bi (sem minociclina) ou tri-antibiótica 6º Selamento coronário provisório Segunda sessão: 2 a 4 semanas após 7º Exame clínic prévio – avaliar sinais e sintomas 8º Isolamento absluto + abertura coronário 9º Remoção da MIC com EDTA 17% 10º Secagem do canal 11º Indução do sangramento girando uma lima #25 (3x) pré-curvada até 2 mm além do forame apical, sangramento preenche todo o canal e vira o coágulo, eu deixo ele lá, será nossa matriz 12º Coloca-se MTA (3mm) sobre o coágulo (tampão ou barreira cervical) 13º Selamento coronário provisório e ou definitivo 14º Isso é o tratamento definitivo, só acompanho agora 15º Há formação de neotecido que estimula a completa formação do canal Avaliação de acompanhamento: - Dente assintomático e em função - Avaliação radiográfica 6 – 12 meses: desaparecimento da radioluscência apical / pode haver aumento da espessura da parede dentinária 12 – 24 meses: aumento da espessura das paredes dentinárias / aumento do comprimento radicular - Não necessariamente o elemento dental voltara a responder aos estímulos térmicos e elétricos - Eventualmente o comprimento radicular não é atingido mas há ganho de espessura Desafios da técnica de regeneração pulpar: - Colocação barreira de MTA - Pigmentação por minociclina - Dificuldade de indução do coágulo Fatores relacionados ao sucesso: - Paciente jovem (até uns 20 anos) - Necrose pulpar e ápice radicular aberto - Uso de medicação intracanal - Criação de scaffold - Pouca ou nenhuma instrumentação - Adequada restauração coronária VANTAGENS ✓ Fácil execução ✓ Sem risco de rejeição pelo sistema imune ✓ Baixo risco de complicações para o paciente DESVANTAGENS ✓ Poucos casos reportados, maioria associados a dentes jovens ✓ Novo tecido pode não apresentar características de tecido pulpar ✓ Calcificação total do novo tecido MELISSA BASTOS @melissacbastos
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