SEPSE E CHOQUE SEPTICO - Seminário

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Jéssica Justino dos Santos 
Josiane Candido Bento 
Larissa Ramos Candeia 
Valdinei Queiroz de Souza 
 
Enfermagem - 7º Período 
Docente: Leandro Andrade 
ConceitoConceito ConceitoConceito 
Anteriormente, conhecida como infecção generalizada ou 
septicemia. Atualmente, sepse, é o termo utilizado quando ocorre 
uma disfunção no organismo derivada de uma infecção causada por 
bactérias, fungos, vírus e parasitas. 
Podendo está localizada em um ou mais órgãos, fazendo com que os 
mesmos não funcionem de maneira adequada, e em casos mais 
graves o choque séptico podendo evoluir pra morte. 
FisiopatologiaFisiopatologia FisiopatologiaFisiopatologia 
Resposta inflamatóriaResposta inflamatória 
Alterações na Alterações na 
microcirculaçãomicrocirculação 
Alterações na Alterações na 
circulação sistêmicacirculação sistêmica 
Alterações celularesAlterações celulares 
VasodilataçãoVasodilatação 
Hipovolemia relativa e absolutaHipovolemia relativa e absoluta 
HipotensãoHipotensão 
Depressão miocárdicaDepressão miocárdica 
Aumento da permeabilidade capilarAumento da permeabilidade capilar 
Redução da densidade capilarRedução da densidade capilar 
Edema IntersticialEdema Intersticial 
Heterogeneidade de fluxoHeterogeneidade de fluxo 
Alteração da reologia celularAlteração da reologia celular 
TromboseTrombose 
Depressão miocárdicaDepressão miocárdica 
ApoptoseApoptose 
HipóxiaHipóxia citopáticacitopática 
ClassificaçãoClassificação ClassificaçãoClassificação 
INFECÇÃO SEM DISFUNÇÃO = Foco infeccioso com ou 
sem sinais de SIRS. 
 
SEPSE = Infecção + disfunção orgânica (pelo menos um 
orgão). 
 
CHOQUE SÉPTICO = Hipotensão persistente não 
responsiva a volume. 
 
Dados do ILAS - Instituto Latino Americano de Sepse 
EpidemiologiaEpidemiologia EpidemiologiaEpidemiologia 
Enfermagem no reconhecimento precoce da Enfermagem no reconhecimento precoce da sepsesepse Enfermagem no reconhecimento precoce da Enfermagem no reconhecimento precoce da sepsesepse 
 A interação entre 
organismo e hospedeiro. 
 A capacidade dos 
patógenos (bactérias, 
fungos ou vírus). 
 Após a aderência dos 
patógenos na superfície 
epitelial ativa-se o 
mecanismo de defesa dos 
hospedeiros. 
 
 
FisiopatogeniaFisiopatogenia 
 
FisiopatogeniaFisiopatogenia 
 
Os QSS 
controladores de 
genes. 
 
O reconhecimento 
de patógenos e a 
decorrente 
ativação celular. 
 
InteraçãoInteração entreentre inflamaçãoinflamação ee coagulaçãocoagulação 
 
 
 
InteraçãoInteração entreentre inflamaçãoinflamação ee coagulaçãocoagulação 
 
 
 
 
Associado a expressão de 
moléculas; 
 
 Relacionado a plaquetas; 
 
 Proteinases séricas e 
coagulação. 
O treinamento 
multiprofissional no 
reconhecimento de pacientes 
com riscos de desenvolver a 
sepse. 
 
Implementação de estratégias 
de reconhecimento precoce do 
choque e sepse. 
 
Apresentação Clínica Apresentação Clínica Apresentação Clínica Apresentação Clínica 
IntervençõesIntervenções terapêuticasterapêuticas IntervençõesIntervenções terapêuticasterapêuticas 
Princípios do manejo da sepse e do choque séptico 
AntibioticoterapiaAntibioticoterapia 
Início na 1ª h do diagnóstico de choque séptico, manter de 7 à 10 dias (analisar 
diariamente possibilidade de descalonamento). 
RessuscitaçãoRessuscitação Volêmica Volêmica 
Administração de 2 a 3 litros de cristaloides ou coloides (evitar amidos e e soluções 
com alto teor clorídico), antes do vasopressor. Fazer uso de albumina quando 
necessário. 
Vasopressores Vasopressores Noraepinefrina (1ª escolha), epinefrina ou vasopressina. 
ProdutosProdutos SanguíneosSanguíneos Transfusão de sangue: somente quando hemoglobina <7,0 g/dL. 
InsulinoterapiaInsulinoterapia 
Visa manter glicemia <180mg/dL. 
Monitorar a cada 1-2h, após estabilização, a cada 4h. 
Fontes: International Guidelines for Management of Severe Sepsis and Septic Shock: 2012 e Sepsis: Pathophysiology and clinical 
management. BMJ 2016. 
Terapia suplementarTerapia suplementar 
 
Terapia suplementarTerapia suplementar 
 
Prevenção de infecção; 
 
 
 
Vasopressores; 
 
Doses baixa de 
corticosteroides; 
 
Hemocomponentes; 
 
Imunoglobulinas 
 (não recomendado). 
Terapia SuplementarTerapia Suplementar Terapia SuplementarTerapia Suplementar 
Tratamento com pacientes em suporte Tratamento com pacientes em suporte ventilatórioventilatório Tratamento com pacientes em suporte Tratamento com pacientes em suporte ventilatórioventilatório 
 Sedação, analgesia e uso de 
bloqueadores neuromusculares; 
 Controle glicêmico; 
 Terapia de reposição renal e 
uso de bicarbonato de sódio; 
 Profilaxia para evitar ulcera 
de estresse e TVP (trombose 
venosa profunda); 
 Suporte nutricional. 
 
1.1. DiferencieDiferencie sepsesepse dede choquechoque sépticoséptico.. 
 SepseSepse éé aa infecçãoinfecção acompanhadaacompanhada dada disfunçãodisfunção emem umum ouou maismais orgãosorgãos,, ee oo 
choquechoque sépticoséptico hipotensãohipotensão persistentepersistente nãonão responsivaresponsiva aa volumevolume.. 
22.. QuaisQuais asas característicascaracterísticas dosdos pacientespacientes comcom sepsesepse ee oo queque devedeve serser feitofeito nana 
primeiraprimeira horahora?? 
ConfusãoConfusão mental,mental, febre,febre, taquicardia,taquicardia, taquipnéiataquipnéia,, hipotensão,hipotensão, iniciariniciar oo 
protocoloprotocolo dede sepsesepse.. 
33.. QuaisQuais infecçõesinfecções causamcausam sepsesepse?? 
QualquerQualquer infecçãoinfecção semsem tratamentotratamento ouou tratamentotratamento ineficazineficaz podepode oo resultarresultar emem 
sepsesepse.. 
44.. CiteCite umum fatorfator dede riscorisco parapara sepsesepse.. 
TempoTempo dede internaçãointernação prolongado,prolongado, procedimentosprocedimentos invasivos,invasivos, 
imunocomprometidosimunocomprometidos,, doençasdoenças crônicas,crônicas, idadeidade avançada,avançada, etcetc.. 
55.. OO queque éé SIRS?SIRS? 
SindromeSindrome dada respostaresposta inflamatóriainflamatória sistêmicasistêmica.. 
 
Referências Referências 
 
Referências Referências 
 
KNOBEL, Elias. Condutas no Paciente Grave. 4º Edição. Editora Atheneu, 2016. 
 
https://ilas.org.br/assets/arquivos/upload/Livro-ILAS(Sepse-CFM-ILAS).pdf. 
 
https://ilas.org.br/index.php 
 
https://www.segurancadopaciente.com.br/?s=sepse 
 
https://www.youtube.com/watch?v=aExA5fZHrrw 
 
Gráfico epidemiológico: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
507X2019000100001