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Emergências Médicas na Odontologia - parte 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
ICS – FACULDADE DE ODONTOLOGIA 
EMERGÊNCIAS MÉDICAS NA ODONTOLOGIA 
2021 
EMERGÊNCIAS MÉDICAS NA ODONTOLOGIA 
Incidência e Classificação das Emergências Médicas 
 
EMERGÊNCIAS 
 
versus 
URGÊNCIAS 
Situações críticas, nas quais o 
paciente corre risco de morte. 
Situações de desconforto, nas quais 
o paciente não corre risco de morte. 
 
As emergências estão em ênfase na odontologia devido ao número de idosos crescente na 
população e consequentemente nos consultórios, ao número de pacientes em condições 
especiais (diabéticos e hipertensos), tempo da primeira consulta, negligência em relação ao 
exame clínico e falta de preparo de muitos profissionais. 
As emergências mais comuns podem ser listadas da seguinte forma: 
1) Alteração ou perda de consciência: lipotimia e síncope, hipoglicemia aguda, hipotensão 
ortostática, acidente vascular encefálico e insuficiência adrenal aguda. 
2) Dificuldade respiratória: síndrome de hiperventilação, crise aguda de asma, edema pulmonar 
agudo, obstrução aguda das vias aéreas por corpos estranhos. 
3) Dor no peito: angina de peito e infarto agudo do miocárdio. 
4) Arritmias cardíacas: batimentos ectópicos isolados, bradicardia e taquicardia. 
5) Crise hipertensiva arterial. 
6) Reações alérgicas: reações cutâneas e respiratórias. 
7) Convulsões. 
8) Superdosagem de anestésicos. 
 Os procedimentos odontológicos que mais desencadeiam as emergências são cirurgias, 
anestesia, tratamento endodôntico, dentística, tratamento periodontal e o início da consulta. Neste 
sentido, podem ser trabalhadas medidas preventivas ainda na primeira consulta, e para isto, o 
cirurgião-dentista deve CONHECER O SEU PACIENTE. A seguir, condutas que devem ser 
adotadas desde o primeiro encontro, criando vínculo e relação de confiança com o paciente: 
 
 Anamnese: onde se avaliam sinais. Identificação, queixa principal, história da doença 
atual, tratamento médico atual, história médica pregressa, antecedentes hereditários, 
hábitos e vícios. 
 Exame físico: onde se avaliam sintomas. Exame físico geral, sinais vitais, locorregional 
extraoral, locorregional intraoral. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
ICS – FACULDADE DE ODONTOLOGIA 
EMERGÊNCIAS MÉDICAS NA ODONTOLOGIA 
2021 
 Pressão Arterial (PA): pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. PA 
sistólica é a pulsão máxima e PA diastólica é a pulsão mínima. Condição de hipotensão: 
<90 x 60 mmHg. Condição de normotensão: 120 x 80 mmHg. Condição de hipertensão: 
>140 x 90 mmHg. 
 Pulso arterial: onda de expansão dos vasos arteriais, consequentemente aos batimentos 
cardíacos. Pode ser radial e carótida (a mais conveniente das duas). Condição de 
bradisfigmia: <60 bpm. Condição de normalidade: 60 a 100 bpm. Condição de 
taquisfigmia: >100 bpm. 
 Saturação de Oxigênio – SaO2: saturação ou quantidade de O2 na hemoglobina 
das hemácias. A condição de normalidade aponta para saturação de 95-100%. A 
condição de hipoxemia é <95% e a condição de risco de parada cardiorrespiratória 
é <88%. 
 Glicemia: quantidade de glicose no sangue. Hipoglicemia: <70mg/dl. Normal: 70 a 
110mg/dl. Risco: 110 a 126mg/dl. Hiperglicemia: >126mg/dl. 
 Frequência respiratória: número de ciclos respiratórios em um minuto. Bradipnéia: 
<12rpm. Normopnéia: 12 a 20rpm. Taquipnéia: >20rpm. 
 Temperatura: além de poder indicar processos infecciosos ou alterações sistêmicas, 
devido à pandemia de COVID-19, tornou-se essencial. Hipotermia: 35ºC. Afebril: 35,9 a 
37,2ºC. Febril: 37,3 a 37,7ºC. Hipertermia: 37,8 a 38,9ºC. 
 
As recomendações básicas acerca do acontecimento de uma emergência médica em 
ambiente odontológico permeiam a manutençaõ da calma do operador, a sensibilidade de 
saber quando solicitar socorro, ser capaz de manusear o kit de emergência e ser capaz de 
realizar as manobras de SBV e RCP.

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