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ANATOMIA E FISIOLOGIA Narinas Sinos/ seios infraorbitários Coana Traqueia Siringe Brônquio primário Brônquio secundário Parabrônquios Sacos aéreos Ossos pneumáticos Particularidades Unidade funcional: parabrônquios Presença de sacos aéreos Traqueia com anéis cartilaginosos completos Pulmões não expansíveis Ossos pneumáticos Pinguins: traqueia “dupla”, septo medial dividido em 2 tubos Espécies de pescoço longo: traqueia mais longa que o pescoço forma alça que se acomoda na concavidade do esterno PULMÕES Localização: craniodorsal na cavidade toracoabdominal, contra vértebras torácicas e costelas SACOS AÉREOS Pouco vascularizado Não fazem troca gasosa Função: leveza, facilitar o voo Devem ser finos, transparentes, brilhantes, sem vasos (parecido com papel celofane) 9 no total na maioria das aves Úmero: ligado ao saco aéreo clavicular Fêmur: ligação com saco aéreo abdominal Vertebras cervicais e torácicas: ligação com sacos aéreos cervicais Sacos aéreos craniais → sacos aéreos cervicais, clavicular e torácicos craniais Sacos aéreos caudais → sacos torácicos caudais e abdominais Respiração: movimentos dos músculos intercostais → foles Respiração normal: não deve ser perceptível e bico deve manter-se fechado Respiração completa: faz dois movimentos inspiratórios e dois movimentos expiratórios Pulmão SINAIS CLÍNICOS Respiração com o bico aberto Secreções em narinas Movimento respiratório abdominal Espirros, Cianose, Dispneia Movimento de cauda Diminuição da atividade física Ruído inspiratório/ expiratório Sistema respiratório: onde mais ocorrem problemas nas aves, devido anatomia, fisiologia, sensibilidade, facilita instalação de agentes Sinos e Siringe: possuem curvaturas → turbilhonamento do ar Ossos pneumáticos → fraturas podem levar agentes para sacos aéreos e pulmões Ausência de diafragma → impossibilidade de tossir para eliminar secreções São altamente tóxicos para aves Vapores de teflon Acetona, solventes em geral Produtos químicos utilizados para limpeza como desinfetantes, ceras, etc. Fumaça de cigarro, de escapamento de veículos DIAGNÓSTICO – baseado em Anamnese, histórico do paciente Exame clínico Exames complementares (RX, cultura e antibiograma) TRATAMENTO Bactéria, vírus, fungo, parasita, neoplasia, nutricional Medicamentos comumente utilizados na terapia de nebulização Medicamento Dose Anfotericina B 100mg em 15mL Succinato de cloranfenicol 200mg em 15mL Eritromicina 200mg em 10mL Gentamicina 50mg em 10mL Polimixina B 333.000 UI em 5mL Espectinomicina 200mg em 15mL Sulfadimetoxina 200mg em 15mL Tilosina 100mg em 10mL ou 1g em 50mL de DMSO Amicacina 50mg em 10mL Enrofloxacina 100mg em 10mL ENFERMIDADES INFECCIOSAS Aspergilose Micoplasmose Tuberculose Clamidiose Parasitárias (Syngamus trachea, Cydotites nudus) Vírus (Influenza) HIPOVITAMINOSE A Metaplasia escamosa do epitélio: quebra da barreira Facilita a entrada e multiplicação de agentes Tratamento: 20.000UI/300g de vitamina A via IM, repete após 14 dias se necessário, mudança da dieta Cuidado com a dose! Hipervitaminose A iatrogênica TUBERCULOSE Mycobacterium avium Porta de entrada: TGI → penetram na mucosa e colonizam a serosa No sistema vascular → fígado, baço e medula óssea Lesões: hepatomegalia, esplenomegalia, massas firmes esbranquiçadas em cavidade celomática (granulomas) → fígado, intestinos, baço, medula óssea, pulmões, sacos aéreos ASPERGILOSE Aspergillus Inalação de esporos Fatores predisponentes: estresse, imunossupressão, desnutrição, dieta com grãos e sementes, infecções e parasitoses concomitantes, ambiente favorável para crescimento de fungos (umidade e pouca incidência solar) Sinais clínicos: dispneia, inapetência, rouquidão Diagnóstico: sinais clínicos, histórico, exame radiográfico, cultura Tratamento: Itraconazol ou fluconazol VO (30-60 dias), nebulização, anfotericina B Mudança da dieta CLAMIDIOSE OU CLAMIDOFILOSE Agente: Chlamydophila psittaci Zoonose: Psitacose/ Ornitose Aves podem se tornar portadoras Sinais clínicos: agudos, subagudos, crônicos → estado imunológico, patogenicidade, presença de outras doenças Sinais clínicos nas aves: inespecíficos (espécie, idade, estado imunológico, estresse, infecções concomitantes, virulência do sorotipo) Formas superaguda, aguda, crônica, inaparente Transmissão Inalação do micro-organismo em secreções e fezes de aves infectadas Contato boca – bico Manuseio de penas e tecidos infectados Diagnóstico: sinais clínicos, anamnese, PCR Tratamento: doxiciclina (25mg/kg) VO, BID, durante 21 dias, mesmo após o tratamento as aves podem tornar-se portadoras ORNITOSE Infecção é mais comum em crianças e idosos Causa pneumonia severa CDC (Center for Disease Control) – Atlanta registrou mais de 900 casos (1988 – 2003) nos EUA Geralmente quando contraída de perus é mais severa que de psitacídeos PI no homem: 5 a 14 dias Sintomas variáveis Parecer uma leve gripe: febre, tremores, dor de cabeça, anorexia, mialgia, fotofobia Pneumonia atípica severa: tosse seca, dispneia, sinais neurológicos, pode ser fatal se não tratada
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