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Ética e profissionalismo em nutrição PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA Discentes: Julianna Costa Ana Paula Thiago Lima Hugo Noya BIOÉTICA Sr. José Roque Junges eu não sei nada sobre a Bioética. Poderia me explicar? A Bioética que se tornou clássica e se impôs foi proposta pela renomada Enciclopédia de Bioética do Instituto Kennedy: Bioética é o estudo sistemático da conduta humana no âmbito das ciências da vida e da saúde, enquanto esta conduta é examinada à luz de valores e princípios morais. BIOÉTICA Com o passar dos anos, a bioética vem ganhando destaque no âmbito das ciências da saúde, sendo direcionada principalmente para solucionar e resolver inúmeros conflitos nas condutas do eixo profissionais x paciente. Para que a Bioética seja assegurada na atuação do nutricionista é de extrema importância respeitar os princípios: beneficência, não-maleficência, autonomia e justiça. Princípios da bioética - objetivos Responsabilidade moral nos procedimentos, pesquisas e atos médicos e biológicos; Valores morais humanos não se percam, independentemente do desenvolvimento histórico e social da humanidade, durante as tentativas de solução de conflitos e/ou dilemas éticos. AUTONOMIA O princípio da autonomia requer que os indivíduos capacitados de deliberarem sobre suas escolhas pessoais, devem ser tratados com respeito pela sua capacidade de decisão. Trata-se do poder de tomada de decisão no cuidado da saúde. AUTONOMIA – PRÁTICA DO NUTRICIONISTA O profissional deve orientar seus pacientes de maneira esclarecedora, informando possíveis danos à saúde, por exemplo sobre a interação entre fármacos e nutrientes a partir de medicações que o paciente porventura esteja em uso. Outro exemplo é respeitar restrições alimentares impostas pela religião do paciente ao elaborar o Plano alimentar. Ex: Dieta Kosher (judaísmo) JUSTIÇA Estabelece como condição fundamental a eqüidade: obrigação ética de tratar cada indivíduo conforme o que é moralmente correto e adequado, de dar a cada um o que lhe é devido. Justiça, em termos de bioética, refere-se à igualdade de tratamento e à justa distribuição das verbas do Estado para a saúde, a pesquisa, e a prevenção, para todos aqueles que fazem parte da sociedade. Na bioética fala-se mais na justiça distributiva que na cumulativa. Podendo significar, por exemplo, a retidão na alocação de recursos, no acesso a saúde proporcionado por esses recursos. BENEFICÊNCIA – PRÁTICA DO NUTRICIONISTA Obrigação ética de maximizar o benefício e minimizar o prejuízo. O profissional deve guiar sua conduta ao prescrever uma dieta levando em conta o estado de saúde do paciente e as suas particularidades buscando sempre a melhora do estado nutricional. NÃO-MALEFICÊNCIA – PRÁTICA DO NUTRICIONISTA Consiste na proibição, por princípio, de causar qualquer dano intencional ao paciente (ou à cobaia de testes científicos). A sua mais antiga formulação pode ser encontrada no Juramento de Hipócrates, e, no século XX, ele foi estabelecido como princípio bioético pelos estudiosos Dan Clouser e Bernanrd Gert. O profissional não deve prescrever dietas sem embasamento e comprovação científica conclusão É importante constatar que os quatro princípios não estão sujeitos a qualquer disposição hierárquica. Se houver conflito entre si, no sentido de aplicá-los corretamente, deve-se estabelecer como, quando e o quê determinará o predomínio de um sobre o outro. a Bioética, enquanto ciência, não pode se submeter à moral religiosa, que pode ser um obstáculo forte em questões relativas à vida, principalmente a humana. JUNGES, José Roque. Bioética: Perspectivas e desafios. São Leopoldo: Editora Unisinos, 1999. Maia, Lorena Duarte Lopes. Os princípios da bioética. São Paulo: Revista âmbito Jurídico,2017. Disponível em https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-158/os-principios-da-bioética/. Acesso em 24, de abril de 2021. Princípios bioéticos. Centro de Bioética do Cremesp, 2020. Disponível em: http://www.bioetica.org.br/?siteAcao=Publicacoes&acao=detalhes_capitulos&cod_capitulo=53&cod_publicacao=6. Acesso em: 25, abril de 2021. Referências:
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