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Hepatite Viral A hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus (hepatites virais), uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Hepatites Virais – A O tempo de incubação, que é chamado de intervalo do contato com o vírus até a manifestação dos sintomas, varia de 14 a 28 dias. Os sintomas podem ser febre, dor abdominal, diarreia, dores pelo corpo, vômitos, falta de apetite, icterícia e em crianças abaixo de 5 anos podem ser assintomáticas. Em geral os sintomas são piores quando a pessoa se infecta na idade adulta (principalmente pacientes com imunodepressão ou doenças crônicas),Podem ser realizados testes logo no início dos sintomas para detectar a ação dos anticorpos contra o vírus (IGM – anticorpo detectado em infecções recentes, IGG anticorpos de memória do contato com o vírus detectado geralmente por toda vida, IGA anti HAV que são anticorpos que existem no trato gastrointestinal). A hepatite viral A pode ser prevenida com boas condições de saúde e higiene, saneamento básico e vacina, uma vez que para a Hepatite por vírus “A” tem vacina preventiva! Hepatites Virais – B Entre os pacientes que desenvolvem a hepatite crônica, pode ocorrer a cirrose (o fígado fica endurecido com diminuição da função).A via de transmissão da hepatite B é pelo sangue (compartilhamento de seringas) ou relação sexual, portanto é uma DST (doença sexualmente transmissível) e também na gestação. Existem fatores de risco para cronificação da doença e estão relacionados a idade mais avançada, sexo masculino, alto consumo de álcool, tabagismo e imunossupressão.Os fatores que aumentam o risco de câncer de fígado estão relacionados à doença metabólica.Ingestão de aflatoxinas, afrodescendentes, orientais e pessoas com antecedente familiar de câncer de fígado e tempo de exposição ao vírus, lembrando que a hepatite “B” caminha lentamente para a cirrose e ou câncer. Em pacientes com inflamação no fígado, que se traduz por aumento de alguns marcadores no sangue (por exemplo a ALT e a AST).Os médicos podem indicar ultrassom de fígado e elastografia (exame para avaliar a dureza do órgão). Para hepatite por vírus B, existe vacina preventiva. Hepatites Virais – C https://www.megaimagem.com.br/?s=%C3%A1gua+contaminada A hepatite C é a maior causa de doença crônica do fígado e para esse tipo de hepatite viral não existe vacina.A maneira de transmissão e pelo sangue (transfusões, compartilhamento de agulhas para o uso de drogas, objetos cortantes como alicate de unha), bem como na transmissão durante a gestação. Este tipo de hepatite não é considerado DST (doença sexualmente transmissível) exceto por raras vezes via sexual anal, portanto pode ser mais frequente em relações masculinas homossexuais). Os sintomas mais comuns são parecidos com os das outras hepatites como dor abdominal, vômitos, icterícia. O objetivo principal do tratamento é curar a infecção não se detectando mais os marcadores do vírus por 12 a 24 semanas, diminuindo assim a inflamação do fígado e normalizando os exames de sangue. Na hepatite C crônica o médico vai avaliar o grau de acometimento do fígado, que pode ser feito através de exames de sangue, ultrassom (que pode avaliar também o fluxo nos vasos do fígado) e a elastografia para a avaliação da dureza do fígado. Hoje existem vários medicamentos que podem negativar o vírus. Hepatites Virais – D Diferente das outras hepatites, a D requer a hepatite B para replicá-la. A maneira mais comum de infecção é durante o parto ou através de contato com sangue e secreções (pessoas que usam drogas injetáveis), por exemplo.Houve uma diminuição dessa hepatite após a vacinação da hepatite B, portanto a vacinação é a melhor forma de prevenção visto que a cirrose crônica tem uma rápida progressão na hepatite por esse vírus. Se o paciente contrair a Hepatite D juntamente com a B, os sintomas são mais severos. Pacientes com hepatite B crônica são pessoas de risco para hepatite D. Essa hepatite por vírus “D” é encontrada mais nos estados do norte brasileiro (Acre, Roraima, Amazonas, Rondônia e Pará; raros casos no sul e sudeste. Hepatites Virais – E Tem uma transmissão fecal-oral com quadro clínico semelhante a outras hepatites virais. Se adquirido na gravidez pode ocorrer uma forma de hepatite mais grave (insuficiência hepática fulminante). Os testes de sorologia IgM e IgG para identificar se o paciente tem defesa contra esses vírus podem ser utilizados para confirmar essa hepatite. Ela não se torna crônica e não se tem tratamento específico. A prevenção se faz por cuidados, higiene e boas condições sanitárias. A hepatite por vírus “E” é muito semelhante à hepatite por vírus “A” acometendo mais o sistema gastrointestinal (diarreia).
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