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Aula 7 - ORDEM PASSERIFORMES

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ORDEM PASSERIFORMES 
 
BIOLOGIA 
 Ordem Passeriformes: mais de 5.700 espécies descritas no mundo todo, distribuídas em cerca de 45 
famílias 
 No Brasil: mais de 1.000 espécies 
 Heterogênea: aves granívoras, insetívoras, frugívoras, carnívoras, onívoras, variando de alguns gramas até 
1kg 
 Ordem Passeriformes: Subordem Suboscines (Tyranni) e Subordem Oscines (PAsseri) 
Subordem Suboscines: 
 Filogeneticamente mais primitivos 
 Siringe relativamente mais simples 
 Maioria na região neotropical 
 Brasil: maioria na região Amazônica 
Subordem Oscines: 
 Considerados mais evoluídos 
 Siringe mais complexa: aves canoras 
 Maior número de aves na Europa, África e Ásia 
 Duas famílias introduzidas no Brasil: Estrildidae (bico de lacre) e Passeridae (pardal) 
Status de conservação: 
 Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção: 92 espécies 
de Passeriformes incluídas 
 49 vulneráveis 
 28 em perigo 
 15 criticamente em perigo 
 Destruição de habitat e retirada de espécimes da natureza 
 
ESPÉCIES MAIS APREENDIDAS 
 
 
 
 
 
 
ESPÉCIES COMUNS EM CATIVEIRO 
 
 
Bicudo verdadeiro 
(Sporophila maximiliani) 
criticamente 
ameaçado 
1° Canário da terra 2° Trinca ferro 
3° Papa capim 4° Azulão 
Canário da terra 
(Sicalis flaveola) 
Canário do reino 
(Serinus canaria) 
Canário belga 
(Serinus canaria) 
Calafate (Lonchura 
oryzivora) 
Diamante de gould 
(Erythrura gouldiae) 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
 Taxa metabólica elevada (50% a 60% maior) 
 Temperatura 42°C 
 Siringe: habilidade de canto 
 Todas possuem inglúvio 
 TGI: depende do hábito alimentar 
 
REPRODUÇÃO 
 Manejo variável conforme espécie 
 Época reprodutiva: primavera e verão (vida livre) 
 Cativeiro: mais de uma postura por ano 
 Grupos x casais 
 Filhotes altriciais 
 Viveiros/ gaiolas 
 Ninhos de sisal, corda, bucha 
 
SEXAGEM 
 Em algumas espécies há dimorfismo sexual 
 Espécies de canários: monomórficos 
 Canto 
 Glomus semininal 
 
INSTALAÇÕES 
 Dependem da espécie e do objetivo da criação: reprodução, manutenção 
 
NUTRIÇÃO 
 Maioria alimenta-se de sementes 
 Consumo diário 30% do peso vivo (psitacídeos 10% do PV) 
Sementes 
 Vitamina A 
 Vitamina D 
 Vitamina K 
 Vitaminas do complexo B 
 Lisina, metionina 
 Ca, P, sódio, magnésio, iodo 
 Gordura 
 
 Rações comerciais para passeriformes 
 Frutas, vegetais, verduras verdes escuras 
 Aves pequenas: 250 – 300mL de água por dia 
 Se não aceitam ração: 
 
CONTENÇÃO 
 Deve ser realizada no menor tempo possível 
 Animais debilitados podem vir a óbito → cuidado 
 Fechar portas e janelas 
 Evitar fuga → traumas 
 Uso de luvas de procedimento, puçá 
 Aves com bicos robustos: pode-se usar luva ou pano 
 Manter a região toracolombar livre 
 Contenção química: procedimentos cirúrgicos, procedimentos ambulatoriais → não necessita jejum 
 Aves muito pequenas (<50g): intubação endotraqueal é difícil 
 
DIAGNÓSTICO 
 Pesar o paciente com balança de precisão 
 Coleta de sangue: 1% do PV (veia jugular direita, veia braquial) 
 Corte de unha 
 Esfregaço sanguíneo → baixo volume de sangue 
 
PRINCIPAIS ENFERMIDADES 
Cistos de penas 
 Canários predispostos 
 Região dorsal, peitoral e asas 
 Retirada do material com anestesia local ou geral 
Constrição e necrose de dígitos 
 Causada por fios, anilha apertada, crostas 
 Tratamento depende do grau de comprometimento 
Fraturas 
 Traumas, colisão, ataque por cães e gatos 
 Avaliar o paciente 
 Controle de hemorragia, dor 
 Cicatrização óssea rápida 
Bouba aviária – poxvirose 
 Lesões nodulares proliferativas (forma cutânea) 
 Lesões caseosa fibrinosas (forma diftérica) 
 Forma sistêmica 
Endoparasitoses 
 Coccídeos: Isospora sp, Atoxoplasma sp 
 Nematódeos: Ascaridia sp, Capillaria sp, Syngamus trachea 
Gastrite fúngica 
 Macrorhabdus ornithogaster (“megabactéria”) e Candida albicans 
Toxinas inalatórias 
 CO2, fumaça de cigarro, solvente de tintas, gás Teflon® ↑280°C, formaldeído – sist. Respiratório eficiente 
BEIJA FLORES (ORDEM APODIFORMES) 
 
BIOLOGIA 
 Aves comuns do Neotrópico 
 Grande habilidade de voo 
 Ordem apodiformes: Família Apodidae e Família Trochilidae 
 Fazem ninhos pendentes em forma de cone ou em forma de tigela 
 Maioria das espécies com dimorfismo sexual 
 Encontrados em vários habitats, contanto que contenha flores 
 Quase não tem predadores → rápidos e pequenos (corujas caburés, vespas, aranhas caranguejeiras) 
 Polinizantes, capturam insetos 
 Eram capturados pela beleza das penas antigamente 
 Para atraí-los: alimentadores artificiais 
 Doenças fúngica e bacterianas por bebedouros mal higienizados → óbito 
 Perda de habitat 
 Média de vida: 5 a 8 anos (vida livre), 10 anos (cativeiro) 
 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
 Pesos médios variam de 2,5g a 6,5g 
 Colibri gigante (Patagona gigas): 19 gramas 
 Bico fino e alongado, língua longa 
 Alimento principal: néctar e pólen 
 Membros pélvicos apenas para empoleirar 
 Habilidade de parar no ar voando → adejar 
 Conseguem voar para trás e para os lados 
 Modificações anatômicas: 
 Articulação escápulo-umeral modificada 
 Musculo supracoracoideo bem desenvolvido 
 Quilha do esterno mais profunda e alongada 
 Duas costelas adicionais 
 Metabolismo muito elevado: temperatura varia de 39 a 45°C, porém pode cair a até 14°C durante torpor 
 Coração grande proporcionalmente ao seu tamanho 
 Frequência cardíaca elevada, acima de 500bpm (durante torpor pode chegar a 30bpm) 
 Musculatura peitoral bastante desenvolvida (25% do PV) 
 Aparelho digestório adaptado ao rápido consumo e rápida absorção 
 PV maior que → nele ficam retidos alimento sólidos (insetos) 
 Néctar passa direto para o ventrículo 
 Transito intestinal cerca de 15min 
 
REPRODUÇÃO 
 Machos acasalam com várias fêmeas 
 Fêmeas constroem o ninho, chocam os filhotes e criam os filhotes 
 2 ovos em média, 13 a 17 dias de incubação 
 Deixam o ninho com cerca de 20 dias 
 
 
Macho Fêmea 
NUTRIÇÃO 
 Essencialmente nectarívoras: precisam visitar 1.000 a 2.000 flores por dia 
 Proteínas: Drosophila sp., aracnídeos 
 Dieta: 90% néctar, 10% artrópodes e pólen 
 Cativeiro: néctar artificial, água + açúcar, acrescentar fonte proteica (3%) 
 Frutas para atrair moscas de frutas (Drosophila sp.) 
 
MANEJO E INSTALAÇÕES 
 Recintos ou viveiros arborizados 
 Se internados, podem ficar em espaços menores 
 Não utilizar vidros → risco de colisão 
 São territorialistas, aumentar o número de bebedouros pode ajudar 
 Higienização correta de bebedouros é fundamental 
 Água deve ser trocada diariamente 
 Lavagem com água e detergente e enxague 
 Imersão em solução de iodo a 1/500 partes, após 12 horas enxaguar novamente 
 
CONTENÇÃO E ANESTESIA 
 Uso de puçás de tecido 
 Cuidado durante a contenção para não danificar as penas 
 Recomenda-se somente anestésicos inalatórios 
 
PRINCIPAIS ENFERMIDADES 
Traumas 
 Janelas de vidro → fraturas (imobilização com fita crepe) 
Torpor: estado fisiológico 
 Diminuição do metabolismo durante a noite 
 Se ocorrer durante o dia: patológico → aquecer a ave para reverter o estado de torpor 
Candidíase: 
 Falta de higiene dos bebedouros 
 Placas esbranquiçadas na cavidade oral 
 Pode haver necrose da língua, deformidades no bico 
 Sinais clínicos: disfagia e regurgitação 
 Tratamento com nistatina 
Desnutrição 
 Deficiência de proteína em cativeiro

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