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Aula 6 - ANSERIFORMES

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ANSERIFORMES 
 
 Espécies domésticas: marrecos, pato ganso 
 Espécies migratórias: atenção mundial nos últimos anos → importância epidemiológica 
 Engloba as aves aquáticas, distribuição cosmopolita (exceto continente antártico) 
 Aves de médio a grande porte, pesam de 200g a 15kg 
 Divididos nas famílias 
 Anseranatidae 
 Anhimidae 
 Anatidae 
 Algumas espécies domesticadas para exploração de carne, ovos, penas ou como aves ornamentais 
 
FAMÍLIA ANSERANATIDAE 
 Única espécie: Ganso-magpie (Anseranas semipalmatus) 
 Nativo da Austrália, raramente encontrado em cativeiro no Brasil 
 Troca de penas gradual, não há período sem voo 
 
FAMÍLIA ANHIMIDAE 
 Hábito de emitir gritos estridentes 
 Endêmica da América do Sul 
 Aves de hábito diurno 
 Possuem esporos nas asas 
 No Brasil: Tachã (Chauna torquata) e Anhuma (Anhima cornuta) 
 Tem boa habilidade de voo 
 Presença de ar livre no subcutâneo: galeria de microcanais que se 
comunicam com sacos aéreos (“enfisema” fisiológico) 
 Hábito terrestre, habitam regiões alagadas, riachos, banhados 
 Não apresentam dimorfismo sexual 
 Alimentação: vegetais, insetos, moluscos, sementes, animais mortos 
 
FAMÍLIA ANATIDAE 
 Engloba os patos, gansos e cisnes 
 Compreende a maior parte dos anseriformes 
 Características: patas curtas, andar desajeitado 
 Muitas espécies têm dimorfismo sexual 
 Plumagem densa: favorece flutuação e isolamento térmico 
 Muda completa de penas da asa, perdem capacidade de voo 
 
 
 
 
 
 
Tachã Anhuma 
Coscoroba 
(Coscoroba 
coscoroba) 
Cygnus olor 
Cygnus atratus 
Ganso australiano 
(Cereopsis 
novaehollandie) 
Pato mandarim 
(Aix galericulata) 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
 Margem do bico com lamínulas transversais, que com a língua, filtram a água onde estão os alimentos 
 Não possuem inglúvio 
 Os machos possuem órgão copulatório (falo) em forma de espiral 
 Glândula uropigiana bastante desenvolvida (secreção oleosa) 
 Possuem membranas interdigitais, exceto Anhimidae, que possui membrana vestigial 
 
NUTRIÇÃO 
 Na natureza: sementes pequenas, raízes, folhas, larvas de insetos, pequenos peixes e crustáceos 
 Importantes na disseminação de plantas aquáticas 
 
 Em cativeiro: ração industrial para patos e gansos. Espécies são onívoras: adicionais vegetais 
 Cuidado com rações de alta energia (para engorda de aves domésticas para abate) 
 Anseriformes selvagens: crescimento mais lento e não devem engordar 
 
 Dietas com alta energia: 
 Perose: luxação do tendão társico em aves jovens (rápido ganho de peso + deficiência de 
manganês) 
 Deformidade carpometacárpica com torção lateral da extremidade da asa (asa de avião ou asa de 
anjo): excesso de proteína, crescimento acelerado 
 Pododermatite: obesidade, Hipovitaminose A 
 Gota úrica: fatores nutricionais envolvidos (excesso de proteína, deficiência de Vitamina A) 
 
 Primeiros dias: ração inicial comercial para anatídeos (20% proteína) 
 Após 1 a 2 semanas: introduzir ração para adultos e vegetais folhosos verdes escuros (espécies 
herbívoras: maior quantidade de fibra) 
 
REPRODUÇÃO 
Maturidade sexual: 
 Pequenos e médio porte: cerca de 1 ano 
 Gansos: 2 anos 
 Cisne: 5 anos 
 Cópula ocorre na água, podem se apresentar agressivos 
 Patos: não formam casais monogâmicos, vivem em colônias mistas. Botam de 6 a 12 ovos 
 Gansos e cisnes: monogâmicos. Botam de 3 a 4 ovos 
 Ninho: não fazem ninho, recobrem o local com plumas 
 Filhotes são precoces, acompanham os pais logo após o nascimento 
 São capazes de nadar e se alimentar sozinhos (nidífugos) 
 
INSTALAÇÕES 
 Patos: vivem em grandes colônias, podem conviver com outras espécies. 1 macho para 3 a 4 fêmeas 
 Gansos e cisnes: territorialistas, área grande para evitar conflitos 
 Baias: devem ter um tanque de água relativamente fundo para espécies que gostam de mergulhar 
 Recintos coletivos: fonte de água → lagos. 
 Fornecer sombra e abrigo (caixas). 
 Dificuldade de manejo 
CONTENÇÃO – contenção física 
 Aves pequenas: uma mão segura a ave com as asas junto ao corpo, deixando o 
peito livre. Outra mão sustenta o corpo 
 Aves maiores: uso de redes ou puçás. Colocar debaixo do braço, prendendo as 
asas com os braços e pernas da ave com a mão, com a cabeça virada para trás. 
Bolsas ou sacolas podem ser adaptadas 
 
CIRURGIA DE AMPUTAÇÃO DE METACARPIANOS 
 Frequentes em anseriformes para evitar fugas e comportamento migratório 
 Evitar que espécies exóticas fujam 
 Diferentes técnicas: amputação, anquilose, tendonectomia 
Amputação de metacarpianos 
 Técnica mais utilizada. Realiza-se amputação do terceiro 
metacarpiano, próximo à álula 
 Em filhotes: com cerca de 3 dias de idade. Hemorragia é mínima, 
sutura ou cola cirúrgica para fechar 
 Em aves maiores, adultas: atenção, pois podem ocorrer 
hemorragias. Cirurgia sob anestesia geral e anestésicos locais 
 
PRINCIPAIS ENFERMIDADES 
 Doenças bacterianas: tuberculose, salmonelose, micoplasmose 
 Doenças parasitárias: protozoários, hemoparasitas, helmintos 
 Doenças fúngica: Aspergilose, candidíase 
 Doenças virais: influenza, doença do vírus do Nilo Ocidental 
 Botulismo 
 Intoxicação por metais pesados 
 Contaminação por óleos 
 Intoxicação por plantas 
 Toxinas de algas 
Pododermatite ou Bumblefoot 
 Lesões crônicas e proliferativas fibronecróticas com infecção múltipla 
 Causa: erro de manejo 
 Tratamento tópico: antissépticos e anti-inflamatórios (início) 
 Debridamento, curetagem – terapia antimicrobiana, analgésicos e anti-inflamatórios 
 Curativo com acolchoamento (diminuir a pressão)

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