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PSITTACIFORMES FAMÍLIAS Psittacidae Cacatuidae Loridae Strigopidae Ocorrem em todos os continentes (neotrópicos) Maior diversidade na Oceania, América Central e América do Sul Brasil: mais rico em variedade de psitacídeos Das 375 espécies reconhecidas, 85 são encontradas no Brasil Até recentemente vem sendo descobertas novas espécies no Brasil (Aratinga pintoi e Pionopsitta aurantiocephala) Lista de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação Da Natureza (IUCN) e Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (NMA): 22 espécies ameaçadas no Brasil Ameaças Desmatamento Fragmentação de habitat Agropecuária Tráfico de animais Espécies invasoras Endogamia Variam em tamanho e peso: 20 gramas a 3,5kg Grande diversidade de tamanhos e cores Brasil: Arara azul 1,7kg e Tuim (Forpus sp.) de 20 gramas Muitas espécies em risco de extinção, algumas já extintas Tráfico: aves coloridas, capacidade de imitar vozes Em geral são arborícolas e diurnas Possuem bico curvo e são monogâmicos FAMÍLIA STRIGOPIDAE Diminuição de árvores para ninho e alimentação Extinta: Arara azul-pequena (Anodorhyncus glaucus) Kea (Nestor notabilis) Kaka (Nestor meridionalis) Kakapo (Strigops habroptilus) FAMÍLIA CACATUIDAE Topete Oceania Ave doméstica Maturidade sexual 4 a 5 anos Longevidade: 70 a 80 anos CALOPSITA Nymphicus hollandicus Austrália 70 a 120g Maturidade sexual 1 ano 5 ovos 21 dias de incubação Longevidade: 20 anos Várias colorações e mutações Arlequim Lutino Canela Pérola Cara branca Prata Cacatua (Cacatua alba) Cacatua das palmeiras (Probosciger aterrimus) Cacatua galah (Eolophus roseicapillus) Cacatua da crista laranja (Cacatua sulphurea citrinocristala) Cacatua da crista amarela (Cacatua galerita) Cacatua das moluscas (Cacatua moluccensis) FAMÍLIA LORIDAE Oceania Ponta da língua comprida e áspera Bordadura em escova: papilas epidérmicas Alimentação: néctar, frutos, pólen, insetos Longevidade: 40 anos Maturidade sexual: 2 anos FAMÍLIA PSITTACIDAE Araras Anodorhynchus hyacinthinus → arara azul-grande Anodorhynchus glaucus → arara azul pequena Anodorhynchus leari → arara azul de lear Cyanopsitta spixii → ararinha azul Ara ararauna → arara Canindé Ara macao → arara piranga Ara chloroptera → arara vermelha grande Anodorhynchus hyacinthinus Arara azul grande Maior exemplar do grupo Até 1 metro e 1,5kg: maior psitacídeo do mundo Alimentação: sementes de palmeiras (acuri, buriti) Ameaçada (IUCN e IBAMA) / 2014: vulnerável Principalmente tráfico e destruição de habitat Ocorrência: Centro-oeste e Norte do Brasil Durante a década de 80 ocorreu o maior declínio da espécie: estimativa de 10.000 aves ilegalmente capturadas, caçadas e com habitats destruídos A maior parte da população está no Pantanal (projetos de conservação) População total está estimada em 6.500 indivíduos em 2003, dos quais 5.000no Pantanal e cerca de 200 na Bolívia Anodorhynchus leari Arara azul de lear Menor que a arara azul grande Área amarela na face menor Endêmica do Brasil – Bahia Palmeira Licuri Ninho em desfiladeiro 2 ovos Ameaçada de extinção Em 1983, população da espécie foi estimada em 60 aves Censos estimaram 246 indivíduos em 2001, 400-500 em 2004, 630 em 2006, 960 em 2008 e 1123 em 2010 Também possui Plano de Conservação Tricoglossus johnstomiae Lóris arco-íris (Trichoglossus haematodus moluccanus) Cyanopsitta spixii Ararinha azul Extinta na natureza: último indivíduo desapareceu no final de 2000 Caatinga Bahia Poucos indivíduos em cativeiro: em 2010 número oficial de 71 indivíduos, mas acredita-se que existam cerca de 120 aves (animais não registrados nos programas de reintrodução) Diminuição do número de aves: consequência de tráfico e destruição de habitats Indivíduos repatriados da Alemanha, parte do Plano de Ação Nacional para Conservação da Ararinha azul Espécimes na Espanha, Alemanha e Quatar Ara ararauna Arara Canindé Sementes, frutas e nozes Ninho em palmeiras mortas Postura: dezembro a maio Sudeste, centro-oeste e Norte do Brasil Ara Macao Arara piranga Amazônia até norte do MT Ara chloropterus Arara vermelha grande Chega a 90cm e 1,5kg População tem diminuído nas últimas décadas PAPAGAIOS PAPAGAIOS – ARARAJUBA Guaruba guarouba Ficam em grupos de 4 a 10 aves Alimento predileto: cocos de açaí Ave nacional: endemismo Ameaçadas de extinção Papagaio do mangue (Amazona amazonica) Papagaio verdadeiro (Amazona aestiva) Papagaio – anacã Deroptyus accipitrinus Amazona rhodochoryta Amazona vinacea (sul) Amazona brasiliensis (sudeste) Amazona petrei (sul) Amazona farinosa PSITACÍDEOS AFRICANOS MARACANÃ (35cm) ARATINGAS (25CM) Papagaio do congo (Psittacus erithacus) Agapornis sp. Ara severa (Amazônica) Aratinga solsticialis Orthopsittaca manilata Diopsittaca nobilis (todo Brasil exceto região amazônica) Periquito da caatinga (Aratinga cactorum) Aratinga aurea Maritaca roxa (Pionus fuscus) região norte Maritaca de cara roxa (Pionus menstruus) centro-oeste e norte Tuim santo (Forpus passerinus) Amazônia Tuim (Forpus xanthopterygius) Brasil Tuim de bico escuro (Forpus modestus) Amazônia MARIANINHAS TIRIBAS PERIQUITOS TUIM (12cm) Marianinha de cabeça preta (Pionites melanocephalus) Marianinha (Pionites leucogaster) espécies amazônicas Tiriba pérola (Pyrrhura lépida) Tiriba de barriga vermelha (P. perlata) Tiriba de testa vermelha (P. frontalis) Periquito do encontro amarelo (Brotogeris chiriri) Todo Brasil Periquito rico (Brotogeris tirica) Bahia a Santa Catarina ALIMENTAÇÃO Papilas gustativas Granívoros: destroem as sementes Araras – dieta com mais gordura Coquinhos Polpa das frutas Loriidae – néctar e pólen CARACTERÍSTICAS Glândula uropigial pouco desenvolvida Visão e paladar bem desenvolvida Monogâmicos Ninhos em árvores Longevidade: Aves menores: até 15 anos Calopsitas: 20 anos Papagaios: 50 a 60 anos Araras: 70 a 80 anos Muda de penas anual Primeira muda: 7 a 10 meses de idade Pais se revezam no cuidado de filhotes RECINTO Comedouro alto Ponto de fuga Ninhos – oco de árvores (caixa) Vegetação (destroem) Poleiros Enriquecimento ambiental GAIOLAS Espaço mínimo – 2x a envergadura das asas Casal Criadouros – espaço entre gaiolas, limitar visualização de outro casal Não devem ter contato com fezes Comedouros e bebedouros de fácil higienização Proteção contra chuvas e ventos NUTRIÇÃO Não confundir ração com mistura de sementes Rações comerciais disponíveis Na AUSÊNCIA de rações: Sementes (aveia, linhaça), castanhas Frutas (exceto abacate, evitar semente de maçã) Legumes (carotenoides) Verduras de cores escuras (brócolis, folha da couve flor, almeirão, etc.) Uma vez por semana fonte proteica (ovo, queijo branco) DOENÇAS COMUNS NO CATIVEIRO Intoxicação Inalação, ingestão, absorção pela pele Poliuretano Metais pesados (chumbo e zinco) → afeta sistema gastrintestinal, nervoso, renal e hematopoiético Intoxicação Sinais clínicos: letargia, depressão,anorexia Sinais neurológicos: ataxia, opistótono, convulsões Fezes com sangue Vômito Deficiência de vitamina A Metaplasia escamosa de células Epitélios: Sistema respiratório Gastrointestinal Renal Tratamento: Vitamina A parenteral Correção da dieta Doença osteometabólica Dietas deficientes em cálcio Excesso de fósforo Radiografia: Densidade óssea diminuída Entortamento de ossos longos Fratura em galho verde OUTRAS DOENÇAS COMUNS Distocia Lipidose hepática Doenças infecciosas: Clamidiose Candidíase Aspergilose Colibacilose
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