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ORDEM PICIFORMES Cosmopolitas (não ocorrem na Austrália, Nova Guiné, Nova Zelândia e Madagascar) Peso das espécies brasileiras: varia de 10 – 200g Possuem bico forte, reto Dimorfsmos: região sobre o bico com coloração diferente no macho, coloração de plumas FAMÍLIA Galbulidae Bucconidae Capitonidae Picidae Ramphstidae FAMÍLIA GALBULIDAE Arirambas Se parecem com grandes beija-flores Maioria das espécies de ocorrência Amazônica Insetívoros (borboletas, vespas, formigas, besouros, libélulas etc) FAMÍLIA BUCCONIDAE João-bobo, bicos-de-brasa Aves arborícolas Regiões norte, centro-oeste e sudeste Cabeça grande e larga, sobrancelhas salientes Asas curtas Insetívoros (apanham no voo) Fingem-se de mortos quando apanhados Vivem em pares ou pequenos bandos Ninho: cavam galerias em barrancos ou cupinzeiros arborícolas Ariramba-vermelha (Galbalcyrhynchus leucotis) Ariramba de cauda verde (Galbula galbula) Ariramba-preta (Brachygalba lugubris) Rapazinho dos velhos (Nystalus maculatus) FAMÍLIA CAPITONIDAE Matas fechadas, alto Amazonas Cabeça grande, bico grosso, pernas curtas Alimentação: pequenas frutas e insetos Locomovem-se em saltos longos Dormem em bandos FAMÍLIA PICIDAE Adaptações do crânio e musculatura: proteção contra o excesso de trepidação Língua vermiforme longa Glândula mandibular: secreção pegajosa, capacidade preensora (formigas e cupins) Batidas no tronco – sinais de territorialismo (tamborilar) Cinzelar: procura de alimentos ou de ninho Insetívoros: insetos e suas larvas A maioria é rigorosamente arborícola Dormem em ocos de árvores. Nidificam em árvores mortas (queimadas, raios, fungos etc.). Algumas espécies utilizam cupinzeiros Pica-paus são agressivos, quando apanhados, defendem-se com bicadas Diversas espécies se aproveitam dos ocos cavados por Picidae para fazer seus ninhos: outras aves (papagaios, falcões, periquitos, araçaris), pequenos mamíferos (saguis), répteis, anfíbios) Campephilus melanoleucos Pica pau de topete vermelho Ocorrência: todo território brasileiro Colaptes campestris Pica pau do campo Ocorre do nordeste do Brasil ao Uruguai, Paraguai, Bolívia e Argentina Capitão de cinta (Capito davi) Capitão de fronte dourada (Capito auratus) Pica pau de barriga preta (Campephilus leucopogon) FAMÍLIA RAMPHASTIDAE Tucanos, araçaris e saripocas Aves arborícolas Restrito ao neotrópico Bico grande, altamente vascularizado, alta sensibilidade, porém poroso e translúcido Língua longa e queratinizada com cerdas laterais Bico com lateral serrilhada Osso esponjoso Utilizado para termorregulação Muito vascularizado e inervado Ausência de papo Trato gastrointestinal curto Ausência de ceco Onívoros Dispersores de sementes Região de apteria próximo aos olhos Plumas ao invés de penas recobrindo o corpo Ramphastos toco → Tucano toco Maior ave do grupo: 56cm e cerca de 540g Bico alaranjado, plumagem negra, papo branco Pele ao redor dos olhos laranja e sem penas Ninhos em árvores ocas Macho alimenta a fêmea quando em período reprodutivo Vivem em pares ou bandos em matas de galeria, cerrado, campos abertos Ocorrem em todo o Brasil Alimentação: frutas, insetos, artrópodes, ovos Ramphastos tucanus Tucano de bico preto Região perioftálmica azul Ocorrência: região Amazônica Selenidera macurostris Araçari poca Pequeno – 170g, 33cm Dimorfismo sexual Ninho em cavidades de árvores Incubação Pteroglossus bailloni Araçari banana Pernambuco a Santa Catarina Pteroglossus aracari Araçari de faixa Araçari de bico branco Incubação 16 dias “Irmãos” mais velhos ajudam a cuidar dos filhotes Ficam no ninho até cerca de 40 dias RECINTOS Animais saltadores Onívoros Territorialistas Ninhos em oco de árvore Ponto de fuga Local para alimentação Machos dominantes Apreciam banhos Problemas com endoparasitas – recinto de fácil limpeza MANEJO ALIMENTAR Alimentação: frutas, ovo, neonatos, etc Bico Rações especializadas (Alcon, Nutrópica, Poytara) Ferro: hemocromatose Pica paus: insetívoros – dieta com alta proteína REPRODUÇÃO Maturidade sexual: 3 anos Põe de 2 a 4 ovos, período de incubação em torno de 18 dias Macho e fêmea chocam ovos Reprodução em cativeiro é melhor quando mantidos em grupo Falta de proteína na dieta pode levar pais ingerirem filhotes Abrem os olhos com 3 a 4 semanas, saem do ninho com 25 – 30 dias Cuidado com neonatos → lembrar da ausência de inglúvio Filhotes de ranfastídeos nascem com proteção nas articulações tibiotársicas (almofadas) CONTENÇÃO Risco: bico Cuidado com as narinas Comum fratura de bico DOENÇAS COMUNS Capilariose Ovo bioperculado Parasita resistente a anti-helmínticos Vermifugação constante Hemocromatose Acúmulo de ferro em órgãos, principalmente fígado Vitamina C → facilita absorção de ferro (forma férrica para ferroso) Sinais clínicos inespecíficos Apatia, anorexia, perda de peso, debilidade progressiva Hepatomegalia Falência hepática – ascite Encefalopatia hepática Necropsia Fígado amarelado, marrom ou castanho claro Hepatomegalia Fibrose e cirrose hepática Ascite
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