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Assistência ao Parto: Fases e Condutas

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Parto
Assistência clínica ao parto:
1. Periodo premonitorio (30-36
semanas):
É uma fase pré parto que ocorre a
descida do fundo do útero e a
gestante começa a sentir
contrações, mas ainda não é
rítmico nem intenso. No final dessa
fase é a fase latente do trabalho
de parto, está quase começando
2. Período de dilatação (1ª fase
ativa): o colo uterino começa
se dilatar completamente
Duração: 10-12 horas em
primíparas
6-8 horas em
multíparas
Diagnóstico: Pelo menos 2
contrações a cada 10
minutos, rítmicas e que dura
entre 40-50 segundos
Dilatação
cervical de pelo menos 3 cm
Conduta: Conservadora, sem
repouso absoluto
Iniciar partograma
Toque vaginal a
cada 1-2 horas
Monitorização de
bem estar fetal com sonar
(cada 30min a 1h)
3. Período expulsivo (2ª fase
ativa)
Duração: até 1 horas
(multíparas em média 20
minutos)
Diagnóstico: dilatação
cervical completa (10cm)
Contrações 5/10
durando pelo menos 60
segundos
Conduta:
Posição mais
confortável (litotomia,
obstétrica, cócoras)
Anestesia peridural ou
bloqueio de nervos
pudendos (no SUS não
tem).
Só começa no
período expulsivo
Episiotomia não é mais
indicado de rotina. Só
usa em:
Fórcipe
Exaustão
materna
Sofrimento fetal
agudo
Distocia de
espáduas
Macrossomia
fetal
Manobra de Ritgen
modificada: substitui a
episiotomia quando não tem
indicação. Evita flexão súbita
da cabeça do feto a fim de
proteger o períneo.
A manobra de Kristeller é
CONTRA INDICADA de rotina.
Condutas específicas nas
distocias:
4. Secundamento (terceiro
período) : deslocamento e
expulsão da placenta -
prolongado se > 30 min
Ocitocina 10 UI de
rotina
Manobras de Harvey e
Jacob Dublin para
auxiliar expulsão da
placenta já descolada
Manobra de Credé e
extração manual se
placenta não descolar.
pode causar
inversão uterina
5. Período de Greenberg (4º
período) : 1 hora após
secundamento: periodo de
maior risco de hemorragia
uterina.
Partograma
1) Checar se iniciou no
momento certo (quando
começa o período de
dilatação- 1ª fase ativa do TP)
2) Avaliar dilatação
❏ Ultrapassa a linha de
alerta:
- Possível fase ativa
prolongada:
dilatação inferior
a 1cm por hora
mas não parou
(menor do que
deveria)-
ultrapassa a linha
de alerta.
Normalmente
ocorre por falta
de contração boa
o suficiente para
fazer a dilatação
continuar :
Discinesia uterina
Conduta:
ocitocina e
cuidados gerais
❏ Ultrapassa a linha de
ação ou dilatação
mantida em 2 horas de
intervalo:
- Parada
secundária da
dilatação:
quando a descida
está ocorrendo,
mas a dilatação
para e ultrapassa
a faixa de de
ação
Desproporção
céfalo pélvica
Conduta: cesárea
3) Avaliar descida (círculo)
Somente quando a dilatação
é completa (10 cm)
❏ O triângulo na cabeça
do feto significa a
fontanela posterior
(cabeça está fletida)
❏ Losango: fontanela
anterior (deflexão de
primeiro grau)
❏ Descida progressiva
porém lenta ( >1 hora):
indica: Período pélvico
prolongado: está no
período expulsivo
porém a descida é
lenta (nem sempre é
patológico, pode
ocorrer por analgesia,
posição, motor)
Conduta: fórcipe
❏ Descida interrompida
com intervalo de 1 hora:
Parada secundária da
descida: Tem a
dilatação total, mas
tem a parada total da
descida (altura mantida
por 1 hora), fica no
mesmo plano de De
Lee. Pode ocorrer por
falha da contração ou
desproporção
cefalopélvica
Conduta: Cesárea
4) Atenção ao parto taquitócico
Quando parto dura menos
de 4 horas, rápido demais

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