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Hipe�tensã� a�teria� sistêmic� Emergência hipertensiva: É dada como uma pressão arterial significativamente elevada que apresenta sinais ou sintomas de lesão aguda de órgão alvo. - PAS ≥ 180 mmHg - PAD ≥ 120 mmHg ➔ Hipertensão assintomática grave: é dada como emergência hipertensiva uma PAS ≥ 180 mmHg e ou PAD ≥ 120 mmHg e não apresenta lesão aguda de órgão alvo. Avaliação de danos de órgão alvo: - ECG - RX de tórax - Urinálise - Eletrólitos séricos de creatinina sérica - Biomarcadores cardíacos (suspeita de síndrome coronariana aguda) - TC ou RNM de crânio ( se trauma cranioencefálico, sintomas neurológicos, retinopatia hipertensiva, náuseas e vômitos) - TC ou RNM de tórax com contraste ou Ecocardiografia transesofágica (se suspeita de dissecção de aorta) ➔ Tratamento: Varia de acordo com a emergência hipertensiva específica. Geralmente não é aconselhável baixar a PA muito rapidamente ou muito, pois pode ocorrer dano isquêmico em leitos vasculares que se habituaram ao nível mais alto. Assim, a PA média deve ser reduzida gradualmente em: - aproximadamente 10-20% na primeira hora : PA alvo < 180/120 mmHg - e mais 5-15% nas próximas 23h: PA alvo <160/110 mmHg # Exceções a redução gradual da pressão no primeiro dia: 1. Fase aguda de AVC isquêmico: a PA geralmente não é reduzida, a menor que seja ≥ 185/110 em pacientes que são candidatos a terapia de reperfusão ou ≥ 220/120 em pacientes que não são candidatos a terapia de reperfusão (trombolítica) 2. Dissecção aguda de aorta: a PAS deve ser rapidamente abaixada para uma meta de 100 a 120 mmHg (a ser mantido em 20 min) para reduzir a força de cisalhamento aórtico. 3. Hemorragia intracerebral a) Emergências cardíacas: Insuficiência cardíaca aguda: - Pacientes com disfunção ventricular esquerda aguda e edema pulmonar devem receber diuréticos de alça - Vasodilatador (nitroprussiato de sódio ou nitroglicerina): pode ser adicionado para reduzir o pós carregamento. - Deve-se evitar drogas que aumentam o trabalho cardíaco (hidralazina) ou que diminuem agudamente a contratilidade cardíaca (labetalol ou outro beta bloque.) Síndrome coronariana aguda: hipertensão grave associada a uma síndrome coronariana aguda (IAM) - Nitroglicerina, clevidipine, nicardipina IV ou metoprolol ou esmolol IV : Redução do consumo de oxigênio do miocárdio, para reduzir a isquemia coronariana subjacente e melhorar o prognóstico. - NPS contraindicado b) Emergências vasculares: Dissecção aguda de aorta: o tratamento visa reduzir rapidamente a PA para uma meta sistólica de 100-120 mmHg dentro de aproximadamente 20 minutos após o diagnóstico. - Betabloqueador IV (esmolol, labetalol, propranolol e metoprolol): reduzir a FC abaixo de 60 bpm e a tensão de cisalhamento na parede aórtica. - Vasodilatador (nitroprussiato ou clevidipine) c) Emergências renais: Nefroesclerose hipertensiva aguda: isquemia glomerular e ativação do SRAA - Caracterizada por: hematúria e Cr sérica elevada - Patologia: necrose fibrinóide de pequenas arteríolas e pele de cebola de pequenas artérias renais. - A terapia anti hipertensiva frequentemente leva a piora da função renal. Mas em caso de emergências hipertensivas renais o uso do Fenoldopam é benéfico d) Hiperatividade simpática resultando em emergências hipertensivas: Retirada de agentes anti hipertensivos de curta ação (Clonidina, propranolol ou outros beta bloq.) - Podem causas hipertensão grave e mimetizar sintomas de feocromocitoma - Clonidina oral: porém demora cerca de 1h para fazer efeito - IV de curta ação até o betabloque fazer efeito Ingestão de agentes simpaticomiméticos: - Fentolamina ou nitroprussiato Feocromocitoma Disfunção autonômica grave ( Guillain Barré): - Fentolamina - Nitroprussiato - Labetalol # a menor que um beta bloqueador tenha sido retirado recentemente, a adm de um beta bloq sozinho é contraindicado, umas vez que a inibição da vasodilatação induzida pelo receptor beta pode resultar em vasoconstrição alfa adrenérgica sem oposição e um aumento adicional da PA e) Emergências hipertensivas na gestação: - Metildopa - Hidralazina - Labetalol Urgências Hipertensivas É dada como uma PA ≥ 180/120 mmHg assintomáticos ou com dor de cabeça leve, mas não sinais ou sintomas de lesão aguda de órgão alvo. ➔ Tratamento: Meta geralmente é <160/<110. No entanto, não deve ser reduzida em mais de 25-30% nas primeiras duas a quatro horas. Redução em horas: - Pacientes de alto risco para eventos cardiovasculares iminentes devido a hipertensão, como aneurismas aórticos e intracranianos conhecidos - Clonidina - Captopril - Hidralazina - Nifedipina sublingual é contra indicada > Administrar o agente anti hipertensivo e aguardar algumas horas e verifica a redução de 20-30 mmHg > agente de ação mais longa e alta mantendo acompanhamento por alguns dias > Alternativo: inicia com agente de ação prolongada (amlodipina ou clortalidona) com acompanhamento clínico após um ou dois dias. Redução em dias: - HAS assintomatica grave que nao requer redução rápida, pacientes não aderentes. A) HAS tratada anteriormente: - Retomada da terapia anti hipertensiva em pacientes não aderentes - Aumento da dose dos medicamentos ou Adição de outro medicamento anti hipertensivo - Adição de um diurético adequado ao nivel da função renal do paciente e reforço da restrição dietética de sódio. b) Hipertensão não tratada - Início da terapia anti hipertensiva - PA maior igual a 20/10 acima da meta: terapia com dois ou mais medicamentos (BCC não diidropiridina + IECA ou BRA) -
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