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RN com necessidades de Reanimação

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1. DEFINIÇÃO 
A melhor qualidade nos cuidados ao nascimento é estimada como principal 
elemento para aumentar a sobrevida neonatal. Na assistência ao nascimento, são 
duas as estratégias consideradas como boas práticas: a primeira visa atender os 
recém-nascidos saudáveis e a segunda visa estabelecer a respiração do recém-
nascido que precisa de reanimação no primeiro minuto de vida (GONÇALVES, 2018). 
Entende-se como parada cardiorrespiratória (PCR) a cessação súbita dos 
batimentos cardíacos, movimentos respiratórios acompanhados de perda repentina 
da consciência, conduzindo a uma lesão cerebral irreversível e óbito, caso as medidas 
oportunas para estabilizar o cliente não sejam acatadas prontamente. Em recém-
nascidos, a PCR ocasionalmente é um episódio repentino, refere-se ao resultado da 
alteração progressiva da função respiratória e circulatória. É um evento que requer 
emergência extrema e carece de início oportuno das manobras de ressuscitação 
cardiopulmonar (RIBEIRO et al., 2016). 
A asfixia perinatal pode ser definida como a diminuição do fluxo sanguíneo 
placentário durante o trabalho de parto ou parto, com dificuldade de troca gasosa para 
o feto, o que leva à hipoxemia e à hipercapnia e consequentemente há metabolismo 
anaeróbico nos diversos órgãos e sistemas, levando a instalação da acidose 
metabólica e disfunção sistêmica (GONÇALVES, 2018). 
A reanimação na sala de parto é definida como o conjunto de intervenções 
realizadas no momento do nascimento para apoiar o estabelecimento da circulação e 
da respiração do recém-nascido (ESPÍNDOLA, 2017). Ela ocorre com a recepção do 
RN e avaliação da sua vitalidade. Neste caso, preconiza-se a atuação e tomada de 
decisão no “minuto de ouro”, ou seja, avaliação da respiração e frequência cardíaca 
nos primeiros 60 segundos de vida, para definir a necessidade de manobras de 
reanimação neonatal, realizadas por médico ou enfermeiro capacitado, com 
treinamento teórico-prático, como preconizado pela portaria N. 371, de 7 de maio de 
2014 do Ministério da Saúde (DESCOVI et al., 2020). 
A PCR no neonato é predominantemente de origem respiratória, sendo a 
sequência de procedimentos na ressuscitação o A-B-C, que consiste em 
permeabilidade das vias aéreas, manutenção da respiração e compressões 
torácicas, respectivamente. Dessa forma, o neonato de alto risco em reanimação 
deve receber uma assistência de qualidade da equipe, em especial do enfermeiro, 
pois conhecimentos e habilidades são necessários para o sucesso da 
ressuscitação (LINO et al., 2017). 
 
2. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS 
 
Entre 4 a 7 milhões de recém-nascidos necessitam anualmente de algum tipo 
de assistência ao nascimento, sendo alguns dos tipos, de assistência imediata a 
ressuscitação neonatal, uma das mais frequentemente realizadas 
(PITOMBEIRA,2017). 
No Brasil, em 2013, a mortalidade neonatal correspondeu a 69% dos óbitos 
infantis e, dos 26.730 óbitos neonatais, 76% ocorreram entre 0-6 dias após o 
nascimento. A mortalidade neonatal precoce associada à asfixia perinatal em recém-
nascidos (RN) de baixo risco, ou seja, com peso ao nascer ≥ 2500g e sem más-
formações congênitas, é elevada em nosso meio (BEZERRA,2018). 
Há evidências de que mais de 70% dos óbitos neonatais ocorrem por causas 
evitáveis, especialmente por falta de adequada atenção à gestante e ao recém-
nascido. As principais causas de óbitos neonatais são: parto prematuro, asfixia 
durante o parto, problemas respiratórios e infecções. A reanimação efetiva do recém-
nascido em sala de parto é uma das práticas de assistência neonatal que mais 
contribuiu para diminuir as mortes causadas por asfixia. Um conjunto de técnicas, 
algumas simples, como a manutenção da temperatura corporal do recém-nascido, e 
outras mais complexas e que requerem instrumental adequado, como a intubação, 
formam parte do conjunto de medidas incluídas na reanimação do recém-nascido 
(OLIVEIRA; NUNES 2019). 
Estima-se que a cada ano no Brasil, 300.000 crianças necessitam de ajuda 
para iniciar e manter a respiração após o nascimento. Calcula-se que 1 a cada 10 
nascidos vivos, com 34 semanas ou mais de idade gestacional, necessitem de 
manobras de reanimação neonatal (ALMEIDA e GUINSBURG, 2016). 
Com o atendimento ao parto realizado por profissionais de saúde habilitados 
estima-se que se possa reduzir em 20% a 30% as taxas de mortalidade neonatal, 
enquanto o emprego das técnicas de reanimação resulte em diminuição adicional de 
5% a 20% nestas taxas, levando à redução de até 45% das mortes neonatais por 
asfixia (ESPÍNDOLA, 2017). 
 
3. CONDUTAS TERAPÊUTICAS 
Atualmente, as práticas de reanimação neonatal no Brasil são guiadas pelas 
diretrizes publicadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A SBP baseia-se 
nas publicações da International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR), 
elaboradas por especialistas de vários países, pela Associação Americana de 
Cardiologia e pela Academia Americana de Pediatria. A última diretriz foi publicada 
pela SBP no ano de 2016. 
Tal diretriz preconiza que o RN a termo (entre 39 e 41 semanas e 6 dias de 
idade gestacional), que respira adequadamente ou chora e que apresenta bom tônus 
muscular, deve ter o cordão clampeado tardiamente, após 1 a 3 minutos da extração 
completa do concepto, e seguir para o contato pele a pele com a genitora. Essa 
conduta deve ser adotada a despeito do aspecto do líquido amniótico, considerando 
apenas a vitalidade do RN (AMORIM, 2019). 
Clinicamente, o RN em parada cardíaca se apresenta com apneia ou 
respiração agônica e sem pulsos detectáveis. A monitorização do ritmo cardíaco não 
é mandatória para o reconhecimento clínico da parada cardíaca, mas serve para 
direcionar a terapêutica (PITOMBEIRA,2017). 
Considerando a frequência de RN que necessita de algum procedimento de 
reanimação e a rapidez que tais manobras devem ser iniciadas, faz-se necessário 
que pelo menos um profissional esteja presente durante o parto estando capacitado 
a realizar de forma adequada a reanimação neonatal, este é responsável 
exclusivamente pelo atendimento ao RN, em caso de nascimento de gemelares, 
deve-se dispor de material e equipe próprios para cada RN. Em casos de identificação 
de fatores de risco perinatais podem ser necessários a presença de 2 ou 3 
profissionais treinados com intuito de garantir um atendimento de maneira rápida e 
efetiva. (ALMEIDA; GUINSBURG, 2016). 
 
3.1 Passos para assistência ao RN com necessidades de reanimação 
 
Se o RN é prematuro e apresenta boa vitalidade ao nascer, clampear o cordão 
umbilical em 30-60 segundos (21). Se, no entanto, o neonato ao nascer, prematuro 
ou a termo, não está respirando e/ou apresenta-se hipotônico, é preciso clampear o 
cordão umbilical de forma imediata. Todos os pacientes <37 semanas de gestação e 
aqueles de qualquer idade gestacional sem vitalidade adequada ao nascer precisam 
ser conduzidos à mesa de reanimação. 
 Segundo o Ministério da Saúde (2014), os procedimentos realizados durante 
a reanimação neonatal consistem em: 
● Prover o calor: 
Manter a temperatura do neonato, entre 36,5°C e 37°C. Deve-se levar em 
conta, que a hipotermia na admissão à terapia intensiva neonatal, (temperatura 
corporal abaixo de 36,50 C) é um fator independente de risco para mortalidade 
e morbidade. Assim, para diminuir a perda de calor nesses RN 's, é importante 
pré-aquecer a sala de parto e a sala onde serão realizados os procedimentos 
de reanimação, mantendo temperatura ambiente de, no mínimo, 26°C. Logo 
após o clampeamento do cordão, o RN é recepcionado em campos aquecidos 
e colocado sob calor radiante. 
 
● Manter a permeabilidade das vias aéreas: 
Posiciona-se a cabeça com leve extensão do pescoço. Devem-se evitar a 
hiperextensão e a flexão exagerada. Por vezes, é necessário colocar um coxim 
sob os ombros do RN para facilitar o posicionamento adequado da cabeça. Na 
sequência,se houver excesso de secreções nas vias aéreas, a boca e, depois, 
as narinas são aspiradas delicadamente com sonda traqueal conectada ao 
aspirador a vácuo, sob pressão máxima aproximada de 100 mmHg. 
 
 
● Ventilação com Pressão Positiva: 
É o procedimento mais simples, importante e efetivo na reanimação do RN em 
sala de parto. A insuflação dos pulmões acarreta dilatação da vasculatura 
pulmonar, permitindo que a hematose possa ocorrer de forma apropriada. Os 
equipamentos empregados para ventilar o RN em sala de parto compreendem: 
❖ O balão autoinflável é de fácil manuseio e não necessita de 
fonte de gás para funcionar, tratando-se de um equipamento de 
baixo custo, que permite a ventilação efetiva do RN em sala de 
parto. A quantidade de escape de ar entre face e máscara e a 
complacência pulmonar são pontos críticos na efetividade da 
ventilação com balão autoinflável e máscara facial. Entre as 
desvantagens do equipamento, ressalta-se a impossibilidade de 
fornecer pico de pressão inspiratória constante (o que obriga o 
uso do manômetro durante a ventilação), a ativação variável da 
válvula de escape e a falta de pressão expiratória final positiva 
(Peep) confiável. Além disso a oferta de concentrações 
intermediárias de oxigênio varia de acordo com o fluxo de 
oxigênio, a pressão exercida no balão, o tempo de compressão e 
a frequência aplicada 
 
❖ O balão anestésico é menos utilizado na reanimação do RN em 
sala de parto, pois é de manuseio difícil e precisa 
obrigatoriamente de uma fonte de gás para inflar. Além disso, as 
pressões aplicadas podem variar consideravelmente devido à 
dificuldade para controlar a saída do gás e comprimir o balão de 
forma simultânea, facilitando a aplicação inadvertida de picos de 
pressão inspiratória e de Peep perigosamente elevados. Os 
profissionais que utilizam balão anestésico requerem mais 
capacitação que aqueles que empregam balões auto infláveis. 
 
❖ O ventilador manual em T tem sido empregado de maneira 
crescente na reanimação neonatal, em especial em RNs 
prematuros. Além de seu manuseio ser relativamente fácil, o 
equipamento permite administrar pressão inspiratória e Peep 
constantes, ajustáveis de acordo com a resposta clínica do RN. 
Para o funcionamento adequado do ventilador, há necessidade 
de uma fonte de gás comprimido; se houver disponibilidade de 
fontes de ar comprimido e de oxigênio e blender, pode-se 
controlar a oferta de oxigênio ao paciente. 
 
● Oxigênio suplementar: 
Para ventilar o recém-nascido, é necessário decidir a concentração de oxigênio 
a ser ministrada: 100%, ar ambiente ou algum valor intermediário entre ambas 
as opções. Quatro metanálises (23-26) indicam que neonatos com idade 
gestacional de 34 semanas ou mais e ventilados com ar ambiente, comparados 
aos ventilados com oxigênio a 100%, iniciaram a respiração espontânea ou 
choraram em tempo menor, apresentaram aumento mais rápido da FC e 
mostraram redução da mortalidade neonatal precoce e com 28 dias. Apesar 
disso, ao redor de 25% dos pacientes inicialmente ventilados com ar ambiente 
receberam oxigênio a 100%, quando não houve melhora da cianose e persistia 
a bradicardia com 90 segundos de ventilação. Assim, após os passos iniciais, 
se o RN ≥34 semanas apresenta apneia, respiração irregular e/ou FC <100 
bpm, deve-se iniciar a ventilação com ar ambiente. 
Uma vez iniciada a ventilação, recomenda-se o uso da 9 oximetria de pulso 
para monitorar a oferta do oxigênio suplementar. Aplicar sempre o sensor 
neonatal na região do pulso radial ou na palma da mão direita e, a seguir, 
conectá-lo ao cabo do oxímetro. A leitura confiável da saturação de oxigênio 
(SatO2) e da FC demora cerca de 1-2 minutos após o nascimento, desde que 
haja débito cardíaco suficiente, com perfusão periférica. 
 
● Massagem cardíaca 
A asfixia pode desencadear vasoconstrição periférica, hipoxemia tecidual, 
diminuição da contratilidade miocárdica, bradicardia e, eventualmente, parada 
cardíaca. A ventilação adequada do RN reverte esse quadro, na maioria dos 
pacientes. Dessa maneira, a massagem cardíaca só é iniciada se, após 30 
segundos de VPP com oxigênio suplementar, o RN apresentar ou persistir com 
FC <60 bpm. Deve-se lembrar que, como a massagem cardíaca diminui a 
eficácia da ventilação. As compressões só devem ser iniciadas quando a 
expansão e a ventilação pulmonares estiverem bem estabelecidas. 
A compressão cardíaca é realizada no terço inferior do esterno 
preferencialmente por meio da técnica dos dois polegares, com os polegares 
posicionados logo abaixo da linha intermamilar, poupando-se o apêndice 
xifóide. As palmas e os outros dedos devem circundar o tórax do RN. 
No RN, a ventilação e a massagem cardíaca são realizadas de forma 
sincrônica, mantendo-se uma relação de 3:1, ou seja, 3 movimentos de 
massagem cardíaca para 1 movimento de ventilação, com uma frequência de 
120 eventos por minuto (90 movimentos de massagem e 30 ventilações). 
 
● Medicações: 
A via preferencial para a infusão de medicações na sala de parto é a 
endovenosa, sendo a veia umbilical de fácil e rápido acesso. O cateter venoso 
umbilical deve ser inserido apenas 1 – 2 cm após o ânulo, mantendo-o 
periférico de modo a evitar a sua localização em nível hepático. A 
administração de medicações por via traqueal só pode ser usada para a 
adrenalina, uma única vez, sabendo-se que a absorção por via pulmonar é 
lenta e imprevisível. 
A adrenalina está indicada quando a ventilação adequada e a massagem 
cardíaca efetiva não elevaram a FC acima de 60 bpm. Recomenda-se sua 
administração por via endovenosa na dose de 0,01 – 0,03 mg/kg. Enquanto o 
acesso venoso está sendo obtido, pode-se administrar uma única dose de 
adrenalina (0,05 – 0,1mg/kg) por via traqueal, mas a segurança e a eficácia 
dessa prática não foram estudadas. 
Os expansores de volume podem ser necessários para reanimar o RN com 
hipovolemia. A suspeita é feita se houver perda de sangue ou se existirem 
sinais de choque hipovolêmico, como palidez, má perfusão e pulsos débeis, e 
não houver resposta adequada da FC às outras medidas de reanimação. Com 
o uso do expansor, espera-se o aumento da pressão arterial e a melhora dos 
pulsos e da palidez. Se não houver resposta, deve-se verificar a posição da 
cânula traqueal, o uso do oxigênio a 100%, a técnica da ventilação e da 
massagem e a permeabilidade da via de acesso vascular. 
 
4. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
O enfermeiro assume papel importante na determinação da qualidade do 
serviço prestado, na condição de gerente ou coordenador da equipe, supervisiona 
todas as atividades de enfermagem desenvolvidas pela equipe, facilitando a 
identificação de falhas e possíveis intervenções. (NASCIMENTO; SILVA, 2014) 
 A assistência de enfermagem ao RN na sala de parto é definida como a 
assistência de enfermagem de todos os RNs do Centro Obstétrico, tanto de parto 
normal quanto de cesarianas, devendo basear-se em um sistema que garanta 
cuidados contínuos e de complexidade crescente e adequada ao nível de risco do 
neonato. (IBDEM). 
O enfermeiro, tem sua atuação juntamente com sua equipe multiprofissional 
através de seu conhecimento científico do trabalho sincronizado e organizado. No 
desempenho de suas atribuições a equipe de enfermagem desenvolve uma perfeita 
integração com a equipe médica, objetivando a padronização da prestação da 
assistência de qualidade aperfeiçoando nas condições de recuperação do RN. 
 Uma vez que a enfermagem requer habilidades de liderança, faz-se 
necessário que o enfermeiro atue como líder a fim de administrar a dinâmica da 
equipe conforme a terapêutica adotada, pois a liderança tem a finalidade de 
proporcionar um bom trabalho em equipe. A postura ética moral e o seguimento das 
leis do exercício profissional deve permear todas as ações de enfermagem durante o 
atendimento (SILVA, 2012).5. REFERÊNCIAS 
ALMEIDA MF, GUINSBURG R. Reanimação do recém-nascido ≥ 34 semanas em sala de 
parto: Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria. São Paulo, Brasil; 2016. 
 
AMORIM, Fernanda Oliveira de. Necessidade de reanimação neonatal e fatores associados 
em maternidade de baixo risco de Sergipe. 2019. 
 
DESCOVI, Maira Helena Muraro et al . Reanimação de bebês prematuros moderados e tardios 
em sala de parto: fatores associados. Acta paul. enferm., São Paulo, v. 33, 2020 . 
 
ESPÍNDOLA, Lílian Dressler de. Fatores de risco relacionados à necessidade de reanimação 
neonatal na sala de parto de uma maternidade de Santa Catarina. 2017. Trabalho de 
Conclusão de Curso - Universidade do Sul de Santa Catarina, Santa Catarina, 2017. 
 
GONÇALVES, Caroline Cavalcanti. A efetividade do curso de reanimação neonatal na 
assistência ao recém-nascido em sala de parto. 2018. Dissertação de Mestrado. Universidade 
Federal de Pernambuco. 
 
LINO, FABÍOLA SANTOS et al. A UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO NO CONTEXTO DA 
REANIMAÇÃO NEONATAL. REVISTA UNINGÁ, v. 53, n. 2, 2017. 
 
 OLIVEIRA, Camila Morais de; NUNES, Carolina Feitosa Leal. Perfil clínico-epidemiológico da 
mortalidade neonatal em maternidade pública da cidade de Teresina-PI. Trabalho de 
Conclusão de Curso – UNINOVAFAPI, Teresina, 2019. 
 
RIBEIRO, J. F.; et al. Conhecimentos de técnicos de enfermagem de uma unidade de cuidados 
intermediários sobre reanimação neonatal. Rev. Gest.Saúde (Brasília), Vol.07, n. 03, 2016. 
 
PITOMBEIRA, I. C. M. T., ALMEIDA, P. L. D., & ROCHA, T. M. A. D. Atuação na reanimação 
neonatal: uma percepção do enfermeiro. 2019. 
 
SILVA, P. L. N; SANTOS, S.; GONÇALVES, R. M. D. Atuação da equipe de enfermagem frente 
a uma parada cardiorrespiratória em recém-nascido dentro de um centro obstétrico. 2012. 
 
BEZERRA, L.T; OLIVEIRA, T.N.T. RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR EM NEONATOS: 
O PAPEL DA ENFERMAGEM. 2018.

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