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2021.1 – MED UNIFTC Melissa Cristina e Thaís Silva Turma A – TUT 03 Conceito A antibioticoterapia tem a finalidade de curar uma doença infecciosa (cura clínica) ou de combater um agente infeccioso situado em um determinado foco de infecção (cura microbiológica). Pode ser utilizada de forma terapêutica - que implica na utilização de antimicrobianos a partir de um diagnóstico preciso, ou presuntivo da etiologia do processo infeccioso, fundamentado na anamnese, nos exames clínicos e laboratoriais. A escolha de uma antiiboticoterapia correta deve levar em conta a cultura do tecido, identificação da bactéria e antibiograma. B-lactâmicos: matam as bactérias inibindo a produção da parede celular; as bactérias reduzem a eficiência da parede celular e isso altera o equilíbrio hidroeletrolítico da bactéria e então, ela começa a morrer (perder íons, água, etc). Sulfonamidas Um dos primeiros antibióticos a serem descobertos (1935). Na época os países mais desenvolvidos investiam na indústria têxtil, mas especificamente em tingir tecidos, e na Alemanha o pesquisador Dogmak pegou 100 compostos de corantes para testar se algum deles tinha atividade antibacteriana, ele acabou identificando que o PROTOSIL RUBRUM tinha uma excelente atividade contra estreptococos e camundongos. O protosil foi testado in vitro, mas não apresentou atividade antibacteriana. Com o passar do tempo percebeu-se que o protosil era metabolizado no corpo em SULFANILAMIDA que era justamente o agrupamento químico que tinha o efeito antibacteriano. o Conceito e classificação: ð A sulfacrisoidina foi o primeiro agente antimicrobiano utilizado clinicamente (1935); ð São bacteriostáticos (não matam bactérias, eles impedem que elas se proliferem de forma exponencial) derivados da sulfanilamida, que têm estrutura similar à do ácido para- aminobenzóico (paba – é um substrado da cadeia de síntese do ácido fólico, ou seja, as sulfonamidas interagem com a enzima que converteriam o paba em outro intermediário até chegar ao ácido fólico, uma vez que eu inibo essa enzima que transformaria o paba em precursores do ácido fólico, eu acabo reduzindo a formação do acido fólico que é precursor de purinas, DNA, dentre outras coisas; ð Este grupo compreende: sulfanilamida, sulfisoxazol, sulfacetamida, ácido para-aminobenzóico, sulfadiazina sulfametoxazol; o Mecanismo de ação: ð Inibem o metabolismo do ácido fólico, por mecanismo competitivo; O sulfametoxazol é comumente empregado em associação com o trimetoprim; essa interação promove a inibição em duas etapas da síntese do acido fólico; O sulfametoxazol inibe um passo intermediário da reação e o trimetoprima formação do metabólito ativo do ácido tetra- hidrofólico no final do processo. Farmacologia ANTIBIÓTICOTERAPIA ANTIBIÓTICOTERAPIA Inibição da síntese do tetra-hidrofolato por sulfonamidas e trimetoprima; a sulfonamidas atua inibindo a Di-hidropteroato- sintetase e a trimetoprima atua na Di-hidrofolato-redutaze. Sinergismo entre trimetoprima e sulfometoxazol na inibição do crescimento de Escheriachia coli. o Classificação segundo a aplicação terapêutica: 1- Sulfas sistêmicas (ação curta 4-7 horas; ação intermediaria 10-12 horas; ação longa 35-40 horas); 2- Sulfas intestinais 3- Sulfas urinárias (possuem excreção renal lenta) 4- Sulfas vaginais 5- Sulfas oftálmicas Þ Sulfonamidas sistêmicas de ação curta: Þ Sulfonamidas sistêmicas de ação intermediária: As de ações intermediarias sempre será associado a outros fármacos. Þ Sulfonamidas sistêmicas de ação prolongada: ! As bactérias se tornam resistentes por dois eventos: Þ Mutação: produção aumentada de PABA ou síntese de diidropteroato sintetase que apresentam pouca afinidade pelo antimicrobiano. Þ Produção de plasmídeos: resistência proporcionada por enzimas com pouca afinidade ou determinar diminuição de permeabilidade da bactéria o Reações adversas: As manifestações mais comuns: 1- Sintomas digestivos 2- Farmacodermias: erupção morbiliforme e prurido cutâneo. 3- Outras: febre, cefaleia, tremores, nefrotoxicidade, flebite, vasculite, hipercalemia, doença do soro e anafilaxia. Maior risco de vida: ð Anormalidades hematológicas: leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose, anemia hemolítica e supressão da medula óssea; ð Reações cutâneas graves: dermatite exfoliativa, síndrome de Steven-Johnson e a necrólise epidérmica tóxica; ð Cristalúria com consequente insuficiência renal em pacientes hipoalbuminêmicos; (acontece pis o paciente tem baixa quantidade de albumina circulando no organismo). ð Hipercalemia (uso parenteral). Atenção: Usar com precaução na gestação devido ao potencial de teratogenicidade (risco C); Contraindicados no terceiro trimestre da gestação e durante a amamentação, pelo risco de indução de kernicterius. Aplicações terapêuticas típicas do cotrimoxazol (sulfametoxol + trimetroprima Þ Quadro com os dois tipos de sulfas mais utilizados: Quinolonas Þ Década de 60 - Primeiro membro da classe: Ác. Nalidíxico Þ Década de 70 - Ác. Oxolônico, Cinoxacino, Ác. Piromídico, Ác. Pipemídico Þ Década de 80 - Fluoroquinolonas (Ampliaram a potência e o espectro bacteriano As quinolonas incluem agentes de largo espectro, como ciprofloxacina, levofloxacina, ofloxacina, norfloxacina e moxifloxacina, bem como ácido nalidíxico, um fármaco de pequeno espectro utilizado nas infecções do trato urinário. A maioria é fluorada (fluoroquinolonas). Esses agentes inibem a topoisomerase II (uma DNA girase bacteriana), a enzima que produz a super-helicoidização negativa do DNA e que permite, desse modo, a transcrição ou replicação. Desse grupo, a ciprofloxacina é a mais utilizada. Tem largo espectro antibiótico efetivo, tanto contra microrganismos Gram- positivos quanto contra os Gram-negativos. o Mecanismo de ação – DNA girase: Þ Mecanismo primário em bactérias gram-negativas – DNA girase Um dos alvos das quinolinas é a DNA girasse (ou topsomerase I) que no processo de replicação tem a função de aliviar a tensão contorcional (desenrolar) da dupla fita de DNA, se a DNA girasse está inibida pela quinolona essa tensão não sera aliviada e o material genético da bactéria poderá se fragmentar, levando a bactéria à morte. Mecanismo primário em bactérias gram- negativas. Þ Mecanismo primário em bactérias gram-positivas – topoisomerase IV Após a duplicação do material genético, a fitas ficam intercaladas, a topoisomerase quebra dupla fita fazendo com que a dupla hélice da fita filha possa sair. Se a quinolona impede esse mecanismo vai ocorrer a diminuição da duplicação bacteriana. ð Ambos os mecanismos (girasse e topoisomerase) acontecem em gram-positivos e negativos, mas o mecanismo primário em positivos é via topoisomerase IV e em negativos é via girasse. Aplicações terapêuticas típicas do coprofloxacino. o Interações: ð Biodisponibilidade diminuída quando usada concomitantemente com antiácidos de Al, Mg e Ca por que podem levar a formação de complexos insolúveis de quinolonas com cátions. ð Redução da absorção se usado com Ranitidina e Omeprazol ð Inibição enzimática do complexo citocromo P450 Efeito do cálcio presente na dieta na absorção de ciprofloxacino. (imagem demonstra a associação de ciprofloxacino com água, leite e iogurte demonstrando a formação do quelato por conta do cálcio o que diminui sua absorção – pico de concentração plasmática - isso leva à redução do efeito além de não alcançar a janela terapêutica. O que mais induz a resistência bacteriana é tratar o paciente com doses subterapêuticas (que tem a resistência diminuída por não alcançar a janela terapêutica). o Aspectos farmacocinéticos: Interações dos Fármacos com as fluoroquinolonas (Ciclosporinaé naturalmente nefrotóxica). As fluoroquinolonas são bem absorvidas por via oral. Os fármacos acumulam-se em vários tecidos, principalmente nos rins, próstata e pulmões. Todas as quinolonas estão concentradas em fagócitos; a maioria não atravessa a barreira hematoencefálica, mas a ofloxacina sim. Os antiácidos de alumínio e magnésio interferem na absorção das quinolonas. A eliminação da ciprofloxacina e da norfloxacina é parcialmente feita através do metabolismo hepático pelas enzimas P450 (as quais podem inibir e, assim, provocar interações com outros fármacos) e parcialmente através de excreção renal. A ofoxacina é excretada na urina. o Reações adversas: ð Incidência de 5 a 10%; ð As mais comuns envolvem náuseas, vômitos, diarréia e dor abdominal; ð Hipersensibilidade: urticária, leucopenia, erupções maculo- papulares e febre; ð Tendinite e ruptura de tendões (pefloxacino tem a capacidade de se depositar em tecidos cartilagenosos); deposição em tecido cartilaginoso de animais em crescimento: Lesões articulares. ð Fototoxicidade (esparfloxacino) � Hipoglicemia (Gatifloxacino) ð Anemia hemolítica (Temofloxacino) o Resistência: ð Mutação cromossômica à alteração nas enzimas-alvo (DNA girase e topoisomerase IV) e na permeabilidade à droga pela membrana celular bacteriana (porinas). ð É possível a existência de um mecanismo que aumente a retirada da droga do interior da célula (bomba de efluxo); Quadro demonstrando as quinolonas Aminoglicosídeos Possuem estrutura química complexa; são semelhantes entre si na atividade antimicrobiana, nas características farmacocinéticas e na toxicidade. Os agentes principais são gentamicina, estreptomicina, amicacina, tobramicina, netilmicina, neomicina, espectinomicina e paromomicina. São utilizadas principalmente contra microorganismos aeróbicos gram- negativos A penetração dos aminoglicosídeos (AMG) através da membrana celular da bactéria depende parcialmente do transporte ativo, mas essa entrada pode ser inibida pela presença de cálcio, magnésio, por um ambiente ácido, hiperosmotico, ou anaeróbico. Isso resulta na redução de sua atividade. o Mecanismo de ação: Por serem inibidores de porções ribossomais, os AMG se ligam/bloqueiam a unidade 30S ribossomal provocando 3 situações (descritas na imagem como A –B e C). o Resistência: 1- Absorção diminuída do antibiótico; 2- Desenvolvimento de bombas de efluxo de antibiótico; 3- Modificação do ribossomo alvo; 4- Inativação enzimática dos aminoglicosídeos. o Efeitos adversos: ð Nefrotoxicidade: A nefrotoxicidade ocorre em 8 a 26%; correlaciona-se com a concentração que o fármaco consegue obter no córtex renal; Quando aplicada sistemicamente, a Neomicina é mais tóxica, a Estreptomicina é a menos tóxica e os outros Aminoglicosídeos possuem toxicidade parecida; Na maioria dos casos a nefrotoxicidade por aminoglicosídeo causa insuficiência renal aguda não oligúrica e redução na filtração glomerular; Esses efeitos ocorrem normalmente após sete dias de tratamento ð Bloqueio muscular ð Ototoxicidade: ocorre em até 25% dos pacientes Ototoxicidade: destruição progressiva de células sensoriais vestibulares e cocleares; Sintomas de toxicidade coclear: zumbido agudo; Sintomas de toxicidade vestibular: cefaleia, náuseas, vômitos e dificuldade no equilíbrio, labirintite crônica, estágio compensatório. o Interação medicamentosa: Um terapia combinada entre aminoglicosideo e B-lactamico provoca um efeito sinérgico em ambas as classes, por que os B- lactamicos fragilizam a parede bacteriana e permite que o aminoglicosídeo entre com mais facilidade na célula, o problema é que essas moléculas reagem formando um complexo inativo que impede o efeito sinérgico. O ideal é administrar essas combinações por vias diferentes para reduzir a formação do complexo, ou espaçar – pelo menos 1 ou 2h- a administração dos dois (esse espaçamento não pode ser muito grande para não perder o efeito sinérgico). Tetraciclinas São antibióticos de largo espectro. Esse grupo inclui tetraciclina, oxitetraciclina, demeclociclina, limeciclina, doxiciclina, minociclina e tigeciclina. o Estrutura dos diferentes tetraciclínicos: o Tetraciclinas naturais: São obtidas por fermentação de fungos: Clortetraciclina, Oxitetraciclina e Tetraciclina. o Tetraciclinas semissintéticas: Fosfato complexo de tetraciclina; demetilclortetraciclina ou demeclocilina; pirrolidinometiltetraciclina ou rotiletetraciclina; Pinemepiciclina; Metaciclina; tetralisal ou; limeciclina; Doxiciclina; Minociclina; Lauraciclina; Tigeciclina. As alterações químicas de uma natural para uma semissintética muitas vezes não é tão grande, mas afetam o espectro de ação. o Mecanismo de ação: As tetraciclinas se ligam a subunidade ribossomal 30S impedindo, assim, a ligação do aminoacil-RNAt ao ribossomo prejudicando a expansão da cadeia de aminoácidos para a formação da proteína. (aa=aminoácido). o Seletividade das tetraciclinas: As tetraciclinas inibem a síntese proteica de células procarióticas e eucarióticas, a desvantagem disso é que nossas células seriam afetadas, principalmente as células em divisão, que produzem muitas proteínas. ð Sua seletividade por bactérias decorre do acúmulo desse antibiótico nessas células: Porinas bacterianas inexistentes em células eucarióticas. Alguns efeitos adversos das tetraciclinas. São fármacos que se depositam em tecidos ósseos e dentes porque tem um alto potencial de formar complexos com íons cálcio, não são recomendados para crianças em fase de crescimento por esse mesmo motivo. o Farmacocinética: Diminuem a absorção das tetraciclinas: Alimentos; Cátions divalentes de cálcio, magnésio, ferro e trivalentes de alumínio; Laticínios; Antiácidos e pH alcalino. ð Por terem uma absorção diminuída no pH alcalino ou com uso de antiácidos, as tetraciclinas são mais absorvidos no estoma ou no intestino? Estômago, por que as tetraciclinas são moléculas ácidas. Capacidade da tetraciclina de reagir intramolecularmente, a hidroxila fica em equilíbrio com a hidroxila do carbono vizinho (a molécula fica mudando de conformação porque tem radicais que reagem entrem si, o problema é que essas interações tornam essa região da molécula muito reativa com íons, é nessa região que os metais se ligam, inativando as tetraciclinas) Demonstração da inativação de tetraciclinas Efeitos de antiácidos e leite na absorção de tetraciclinas. Distribuição: Circulam na corrente sanguínea ligadas a proteínas; Sofrem ampla distribuição pelos tecidos e líquidos corpóreos; Não atravessam bem a BHE com excessão da minoxixiclina; Atravessam placenta e possuem afinidade pelo Cálcio (danifica ossos, dentes e unhas em formação). As tetraciclinas são classificadas pelo tempo de ação: ð Ação curta (6-8h): clortetraciclina, tetraciclina, oxitetraciclina ð Ação intermediária (8-12h): metaciclina ð Ação longa (16-24h): doxiciclina minociclina o Interações medicamentosas: Substâncias que diminuem a absorção das tetraciclinas: Medicamentos e alimentos contendo cátions di e trivalentes (as tetraciclinas são eliminadas como quelatos inativos nas fezes); Bicarbonato de sódio (por aumentar o pH gástrico); Medicamentos para dispepsia como: sais de bismuto, caolim, pectina, cimetidina, sucralfato. o Resistência: ð Diminuição do influxo ou aumento do efluxo por meio de uma bomba de transporte ativo de proteínas; ð Proteção dos ribossomos devido à produção de proteínas que interferem na ligação da tetraciclina com os ribossomos; as bactérias produzem uma proteína que se liga a unidade ribossomal sem atrapalhar sua função, mas interferindo na ligação da tetraciclina; ð Inativação enzimática. Aplicações terapêuticas típicas tetraciclinas Macrolídeos O termo macrolídeo está relacionado com a estrutura – um anel de lactona ao qual se ligam um ou mais açúcares aminados. Os macrolídeosprincipais e os antibióticos relacionados são eritromicina, claritromicina e azitromicina. A espiramicina e a telitromicina têm pouca utilidade. Vão atuar na unidade ribossomal das bactérias, são compostos isolados de produtos naturais. o Mecanismo de ação: Os macrolídeos inibem a síntese das proteínas bacterianas através do efeito na translocação ribossômica. Os fármacos ligam-se à subunidade 50S do ribossomo bacteriano tal como o cloranfenicol e a clindamicina; qualquer um desses fármacos pode competir se administrados ao mesmo tempo. Em meio aquoso esses sais te solubilidades diferentes. O anel macrolideo da azitromicina são anéis autorreativos, ou seja, tem potencial para reagir consigo mesmo formando um acetal inativo. Portanto, azitromicina é instável em meio ácido. o Interações medicamentosas: ð Fármacos com efeito antagônico: Cloranfenicol; Lincosamidas; Cotrimoxazol; Penicilinas e cefalosporinas ð Sofre metabolização acelerada na presença de: Fenobarbital Inativação na presença • Vitaminas do complexo B e vitamina C ð Diminuí o metabolismo dos seguintes medicamentos: Glicocorticóides; Anticoncepcionais orais; Teofilina; Carbamazepina; Ciclosporina; Varfarin; Digoxina. o Efeitos adversos: Intolerância digestiva (estimula contratilidade do intestino delgado); Náuseas e vômitos; Dor abdominal; Flatulência e diarreia. Reações de hipersensibilidade: Prurido; Erupção maculopapular; Febre Eosinofilia. Icterícia colestática. o Resistência: ð Diminuição da entrada do antibiótico ou exportação da droga na bactéria: Pseudomonas sp.; Acinetobacter sp.; s. pneumoniae ð Mutações nos genes do sítio de ligação na subunidade 50S do ribossomo: S. pneumoniae; S. aureus; E. coli; Mycoplasma pneumoniae; S. pyogenes; H pylori; M. avium. ð Inativação enzimática (Estearases): S. aureus; Proteus sp.; Enterobacter sp.; E. coli. Aplicações terapêuticas dos macrolídeos. Clindamicina Possui o mesmo mecanismo de ação que os macrolídeos (atua na subunidade ribossomal 50S). o Usos clínicos: Infecções graves por anaeróbios; Infecções ginecológicas; Abscessos pulmonares; Gangrena gasosa o Reações adversas: Colite pseudomebranosa; Clostridium difficile; selecionado da flora normal, acaba se proliferando; Secreta uma citotoxina; Provoca colite; Ulcerações, diarreia intensa e febre. Cloranfenicol Tem o gosto ruim o que o torna de difícil administração por via oral, então foi adicionado um ácido palmítico formando o palmitato de cloranfenicol que tornava o consumo via oral possível. Além disso, ele tinha baixa solubilidade em meio aquoso o que dificultava a administração por via parenteral, então foi feito outro sal de cloranfenicol. o Mecanismo de ação: Penetração por difusão facilitada. Ligação reversível à peptidil-transferase subunidade 50S. o Resistência: Redução da permeabilidade celular; Mutação ribossomal; Acetilação (acetiltransferase); MAIS COMUM o Efeitos colaterais: Aplasia de medula óssea e Síndrome cinzenta do recém-nascido (caracterizada por colapso cardiocirculatório, diminuição do debito cardíaco); Inibição da síntese protéica mitocondrial (Ribossomos semelhantes aos da bactéria). o Usos terapêuticos: Amplo espectro – G+, G-, Haemophilus influenzae Doenças infecciosas – microorganismos sensíveis; Pacientes alérgicos à Penicilina, cefalosporinas e quinolonas; Infecções Oculares e meningites.
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