Alfabetização e Letramento Conceitos PPP4 1ponto

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Pergunta 1 (0.2 pontos) 
 
Salvo 
Leia um trecho da reportagem do jornal Gazeta do Povo: 
"Todo mundo tem pelo menos uma lembrança com eles e não é 
para menos: durante anos, acompanham o crescimento e 
desenvolvimento de crianças que chegam cada vez mais cedo às 
salas de aula, puxam orelhas (figurativamente) quando 
necessário e marcam estrelinhas nos cadernos quando 
merecido. À medida que crianças tornam-se adolescentes, são 
eles que superam, dia após dia, as oscilações de humor e de 
disposição e orientam os primeiros pensamentos desses jovens 
questionadores sobre o futuro além-escola. 
Embora essa típica construção social sobre quem é o professor 
perdure, a profissão passou por uma grande reconfiguração nos 
últimos 40 anos, muito em decorrência de uma mudança no 
entendimento sobre o que é educação. Nas salas de aula, o 
professor passou de transmissor de conhecimentos para 
formador de cidadãos e mediador de informações. 
'"Até meados do século 20 a escola no Brasil foi muito tradicional. 
A educação era centrada no que o professor transmitia para o 
aluno. Depois, passamos por um período de descoberta das 
tecnologias da educação. Só no início do século 21 é que se 
passou a falar em aprender – até então se falava em ensinar. 
Mas não adianta ensinar se o aluno não aprende", explica 
Verônica Branco, doutora em Educação pela Universidade 
Federal do Paraná (UFPR) e professora no setor de Educação da 
instituição." 
POMPEO, C. Mudanças na educação redefiniram o papel do professor em sala de aula . 
Gazeta do Povo. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-
cidadania/mudancas-na-educacao-redefiniram-papel-do-professor-em-sala-de-aula-
eexj5qwk35lt5xbjgsb5543f2#ancora. Acesso em: 15/10/2015. 
 
Para que a prática em sala de aula seja efetiva, o professor deve 
adotar uma postura reflexiva a respeito de tudo aquilo que 
caracteriza sua identidade profissional, sendo assim é necessário 
que se pense nos vários aspectos que influenciam a prática 
pedagógica em sala de aula. Tendo isto em vista, analise as 
questões a seguir e marque V para verdadeiro e F para falso: 
I. ( ) Para que os alunos estejam realmente envolvidos, 
construindo conhecimentos, é necessário que sejam propiciadas 
atividades de vivência e experiências de aprendizagem. Neste 
sentido, o professor além do conhecimento didático, deve ter 
domínio dos conhecimentos dos conteúdos. 
II. ( ) Há uma grande diferença de encaminhamentos do 
professor que planeja suas práticas com foco no ensino, onde a 
centralidade está no professor, daquele que pauta as práticas 
com foco na aprendizagem, em que os alunos são os atores 
principais. Uma boa proposta pedagógica é aquela em que há 
uma complementaridade entre estas duas perspectivas. 
III. ( ) Os livros didáticos são um recurso complementar para 
suporte do trabalho do professor em sala de aula. Sendo assim, 
não há necessidade de utilizá-los, pois eles não atendem às 
especificidades de cada turma, o que impossibilita o trabalho 
com esta ferramenta. 
IV. ( ) A formação do professor no Brasil está pautada 
exclusivamente em uma perspectiva centrada no 
desenvolvimento das esquipes das escolas, ou seja, no trabalho 
do coordenador pedagógico com as equipes de cada unidade 
educacional. 
V. ( ) A avaliação diagnóstica é fundamental para que o 
professor conheça o ponto de partida de cada criança e da 
turma como um todo. É a partir do resultado destas avaliações 
que o professor orientará seu planejamento. 
Opções de pergunta 1: 
 a) V, F, F, V, V. 
 
 b) V, F, V, F, F. 
 
 c) V, V, F, F, V. 
 
 d) F, V, V, V, F. 
 
 e) F, F, V, F, V. 
 
Pergunta 2 (0.2 pontos) 
 
Salvo 
Leia o excerto a seguir: 
"Quem procura um médico está em busca de pelo menos duas 
coisas, um diagnóstico e um remédio para seus males. Imagine 
sair do consultório segurando nas mãos, em vez da receita, um 
boletim. Estado geral de saúde nota 6, e ponto final. Doente 
nenhum se contentaria com isso. E os alunos que recebem 
apenas uma nota no final de um bimestre, será que não se 
sentem igualmente insatisfeitos? Se a escola existe para ensinar, 
de que vale uma avaliação que só confirma "a doença", sem 
identificá-la ou mostrar sua cura?" 
PELLEGRINI, D. Avaliar para ensinar melhor. Revista Nova Escola. Disponível em: 
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/avaliar-ensinar-melhor-424538.shtml. Acesso em: 
29/09/2015. 
Durante muito tempo, a avaliação da aprendizagem resumia-se 
a provas, notas e boletins, visando apenas determinar quem seria 
aprovado ou reprovado ao final do ano letivo. Na perspectiva de 
ciclos de aprendizagem, podemos afirmar que a avaliação da 
aprendizagem é: 
Opções de pergunta 2: 
 a) Coletiva, integral e conteudista. O professor deve avaliar coletivamente para que perceba o 
que a maioria da turma conseguiu aprender. Para tanto, é preciso que todos os conteúdos 
abordados sejam cobrados nas provas. 
 
 b) 
Intencional, anual e acumulativa. O professor deve ir anotando os resultados do ano para que 
eles sirvam para determinar, ao final do ciclo, quem irá avançar ou não, como uma média dos 
anos do ciclo de alfabetização, por exemplo. 
 
 c) Processual, diagnóstica e contínua. O foco é a aprendizagem do estudante e seus avanços 
em determinado período, pois existe o entendimento de que os estudantes possuem ritmos e 
tempos diferentes de aprendizagem. 
 
 d) 
Formal, cumulativa e periódica. Os resultados das avaliações formais irão se acumular para 
que o professor possa, ao final do período proposto, entregar o resultado final às famílias das 
crianças. 
 
 e) 
Diagnóstica, bimestral e intencional. É necessário que todos os estudantes incorporem os 
conhecimentos previstos para o bimestre para que o professor não precise retomar o que já 
foi abordado. 
 
Pergunta 3 (0.2 pontos) 
 
Salvo 
Leia atentamente o excerto a seguir: o excerto a seguir: 
 
"Para que os Direitos e Objetivos de Aprendizagem e 
Desenvolvimento sejam garantidos, é necessário promover um 
ensino com base em planejamento consistente e integrado e que 
inclua situações favoráveis de aprendizagem focadas. Isto 
significa contemplar os quatro eixos de ensino e aprendizagem 
das práticas de linguagem e língua: oralidade, leitura, produção 
de texto escrito e análise linguística - elementos de 
discursividade, textualidade, normatividade e apropriação do 
sistema de escrita alfabética – tendo em vista seu papel em 
relação à aprendizagem de Língua Portuguesa e dos demais 
componentes curriculares ao longo da escolaridade dos alunos." 
BRASIL, Ministério da Educação. Elementos conceituais e metodológicos para definição 
dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo de alfabetização (1º, 2º e 3º 
anos) do Ensino Fundamental. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=12827-texto-
referencia-consulta-publica-2013-cne-pdf&category_slug=marco-2013-pdf&Itemid=30192. 
Acesso em: 01/10/2015. 
 
Como é possível perceber, os Direitos de Aprendizagem 
perpassam os diferentes eixos, sendo assim, a avaliação no 
processo de alfabetização deve privilegiá-los também, pois, 
considerando que a aprendizagem está vinculada às práticas 
sociais, é importante que os resultados redirecionem o 
planejamento do professor. Sendo assim, correlacione os eixos 
com as possibilidades de avaliação de cada um: 
1. Oralidade 
2. Leitura 
3. Escrita 
4. Análise Linguística 
5. Produção textual 
 
( ) 
Leia o texto: 
O BICHO-PREGUIÇA VIVE PENDURADO NAS ÁRVORES E É O 
MAMÍFERO MAIS LENTO DO MUNDO. SUA VELOCIDADE É DE 
CERCA DE 2 METROS POR MINUTO. 
(Retirado do Atlas infantil dos Animais em seus habitats, São Paulo: 
Girassol; Madrid: Susaeta Ediciones, 2007) 
3. O Bicho-preguiça tem esse nome porque é um animal: 
a) MUITO LENTO 
b) MUITO RÁPIDO 
c) MUITO COMPRIDO 
d) MUITO PEQUENO 
FONTE: BRASIL.Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão 
Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: Avaliação no ciclo de 
alfabetização: reflexões e sugestões. Ministério da Educação, Secretaria de Educação 
Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. -- Brasília: MEC, SEB, 2012. p. 20. 
( ) 
Você, com certeza, já teve algum dia em que ficou doente. Depois de 
conversar com seus colegas e sua professora sobre o que fazemos quando 
estamos doentes, escreva abaixo um relato contando como foi um desses dias 
em que você ficou assim. 
Depois, vamos organizar, aqui na sala, um mural com os relatos que cada 
um escreveu, para todos poderem ler. Capriche nos detalhes! 
FONTE: BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão 
Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: Avaliação no ciclo de 
alfabetização: reflexões e sugestões. Ministério da Educação, Secretaria de Educação 
Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. -- Brasília: MEC, SEB, 2012. p. 32. 
 
( ) 
 
FONTE: BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de 
Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização 
na idade certa: Avaliação no ciclo de alfabetização: reflexões e 
sugestões. Ministério da Educação, Secretaria de Educação 
Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. -- Brasília: 
MEC, SEB, 2012. p. 51. (adaptada) 
 
( ) 
1. Pesquisar na biblioteca ou no cantinho de leitura da sala quais as obras 
que registram lendas. 
2. Listar os títulos de algumas lendas para a turma. 
3. Fazer uma votação para eleger qual lenda a professora contará. 
4. Organizar uma roda para contação da lenda escolhida. 
5. Após, organizar a turma em duplas ou grupos para pedir que escolham 
uma lenda para apresentar para a outra turma. 
6. Solicitar às duplas que leiam a lenda e ensaiem a melhor forma de contar 
para os alunos de outra turma. 
FONTE: BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão 
Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: Avaliação no ciclo de 
alfabetização: reflexões e sugestões. Ministério da Educação, Secretaria de Educação 
Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. -- Brasília: MEC, SEB, 2012. p. 36 
(adaptada) 
 
( ) 
 
FONTE: BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão 
Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: Avaliação no ciclo de 
alfabetização: reflexões e sugestões. Ministério da Educação, Secretaria de Educação 
Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. -- Brasília: MEC, SEB, 2012. p. 50 
(adaptada) 
 
A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência 
correta: 
Opções de pergunta 3: 
 a) 4, 1, 2, 3, 5. 
 
 b) 1, 5, 3, 2, 4. 
 
 c) 2, 5, 4, 1, 3. 
 
 d) 5, 3, 4, 1, 2. 
 
 e) 3, 4, 1, 5, 2. 
 
Pergunta 4 (0.2 pontos) 
 
Salvo 
Leia o excerto a seguir: 
"Defino a avaliação da aprendizagem como um ato amoroso no 
sentido de que 
a avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. 
Para compreender isso, importa distinguir avaliação de 
julgamento. O julgamento é um ato que distingue o certo do 
errado, incluindo o primeiro e excluindo o segundo. A avaliação 
tem por base acolher uma situação para, então (e só então), 
ajuizar a sua qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de 
mudança, se necessário. A avaliação, como ato diagnóstico, tem 
por objetivo a inclusão e não a exclusão; a inclusão e não a 
seleção – que, obrigatoriamente, conduz à exclusão." 
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002. p. 172. 
O processo de avaliação da aprendizagem, definido no excerto 
acima, é fundamental para que o professor perceba do que a 
criança já se apropriou. Para que o professor avalie deve ter 
clareza dos objetivos e a que servirá a avaliação. Nesse sentido, 
correlacione: 
1. Avaliação tradicional 
2. Avaliação formativa 
 
( ) Leva em consideração o percurso de aprendizagem do 
estudante, comparando seu ponto de partida com seu ponto de 
chegada. 
( ) Utiliza diferentes mecanismos para avaliar o estudante 
integralmente. 
( ) Tem como objetivo definir a progressão ou não do aluno 
para a próxima etapa. 
( ) Auxilia na percepção da aprendizagem do estudante e sua 
relação com o planejamento do professor. 
( ) Procura classificar os estudantes de acordo com o 
desempenho nas avaliações. 
( ) Utiliza a prova e os registros escritos como única possibilidade de 
instrumento de avaliação. 
Opções de pergunta 4: 
 a) 2, 2, 1, 2, 1, 1. 
 
 b) 2, 1, 2, 2, 1, 1. 
 
 c) 1, 2, 2, 2, 1, 2. 
 
 d) 1, 1, 2, 1, 1, 2. 
 
 e) 1, 2, 2, 2, 1, 1. 
 
Pergunta 5 (0.2 pontos) 
 
Salvo 
Observe atentamente a tabela a seguir: 
 
Nesta tabela, temos os dados estatísticos referentes à 
distribuição de livros didáticos pelo PNLD (Programa Nacional do 
Livro Didático). Você leu no texto-base o quanto o livro didático é 
importante como uma ferramenta a mais para o trabalho do 
professor em sala de aula. Nesse sentido, analise as afirmações 
a seguir e marque V para verdadeiro e F para falso: 
I. ( ) Apesar de muitas vezes o professor não conseguir utilizar o 
livro didático integralmente, ele é um direito do estudante e seu 
uso deve ser privilegiado em sala de aula. 
II. ( ) O livro didático não privilegia as especificidades da 
realidade do contexto em que o aluno está inserido, de modo 
que deve ser utilizado como um complemento, sendo possível 
utilizá-lo apenas para enviar tarefas para casa. 
III. ( ) Pelo fato de o professor não ter autonomia e nem 
elementos norteadores para escolha do livro didático, é muito 
difícil que consiga utilizá-lo em sala de aula. 
IV. ( ) O livro didático escolhido para uso na escola deve estar 
em consonância com a proposta metodológica e com o projeto 
político-pedagógico. 
V. ( ) Atualmente, os livros didáticos para a alfabetização têm 
privilegiado a perspectiva do letramento, trazendo a reflexão 
sobre o sistema de escrita alfabética a partir de textos de 
diferentes gêneros, vinculados às práticas sociais. 
Opções de pergunta 5: 
 a) V, F, F, V, V. 
 
 b) V, V, F, V, F. 
 
 c) F, V, V, F, V. 
 
 d) F, F, V, F, V. 
 
 e) V, F, V, F, F. 
 
 
 
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