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Paulo Nunes - 2014.1 Endodontia II – aula 6 INTERVENÇÃO ENDODÔNTICAS NAS BIOPULPECTOMIAS ENECROPULPECTOMIAS Vitalidade: clinicamente se dá pelo sangramento após acesso correto, independente do teste de vitalidade. o O teste de vitalidade pulpar não é 110% confiável pois quem dá resposta ao teste de sensibilidade é a polpa coronária, e se tiver um isolamento térmico, uma coroa d eporcelana por exemplo, já dificulda o teste Necrose pulpar: perda dos processos metabólicos e consequentemente perda de sua estrutura e defesa. o As principais causas da necrose são cárie, traumas, preparos cavitários extensos, preparos sem irrigação. Cultura bacteriana Acredita-se que hoje tenhamos numa lesão cerca de 33% de bactérias aeróbicas e 67% de bactérias anaeróbicas (causam maiores danos e mau odor). Nunca se acaba com as bactérias dentro do canal, apenas obtura e faz o vedamento, sem dar condições para que elas se mantenham lá e então depois elas acabam. Se acabasse de imediato não seria proservar. Por isso fazemos proservação de 4,8 e 12 meses para ver se deu certo. Finalidade da necropulpectomia Neutralizar o conteúdo tóxico/necrótico do canal Aqui já começa a diferença clínica. Em um dente com polpa viva você insere a lima e a polpa sai parecendo um saca rolha. Se faz normamente a odontometria na rediografia, insere a lima e se passar um pouco do forame é só recuar. Agora em dente necrosado, você abre e não tem polpa, o dente está vazio, no momento da odontometria se você ultrapassar o ápice com a lima, você estará levando bactérias para os tecidos periapicai causando um desequilíbrio entre virulência e a defesa do hospedeiro. Sendo assim em dente necrosado não se faz odontometria com ou sem lesão, deve-se fazer uma instrumentação passiva. No momento em que abrir o canal você enche a câmara pulpar, mede o dente na radiografia e com uma lima fina, insira recuando uns 5mm do tamanho do dente na radiografia. Assim se o dente tem 25mm, insira 20 mm. Então primeiro enche, instrumenta 5mm a 10mm, irriga e aspir, depois instrumenta 10mm a 15mm, irriga e aspira até chegar em 20mm. Com essa instrumentação você desfaz as bolhas dentro do canal, já que esse líquido que você está enchendo o canal não vai chegar até o apice sozinho, ele precisa de ajuda dessa instrumentação. Com isso você homogeneiza esse e neutraliza o conteúdo. Remover química e mecanicamente as bactérias e seus produtos tóxicos do canal. Dentes necrosados sem lesão necrose asséptica Dentes necrosados com lesão presença de bactérias Paulo Nunes - 2014.1 Endodontia II – aula 6 Remover a dentina infectada amolecida. Minimizar as curvaturas. Alargar as paredes para receber a obturação. Oferecer condições para receber a obturação Oferecer condições para a obturação biológica. Em caso de encropulpectomia, ontem tem lesão não tem cemento radiculares e o periapice fica cheio de reabsorções ao longo da raiz. Quando fizer a obturação, a guta vai até o forame, e o cimento extravasa um pouco. Na cicatrização, forma-se de novo o cemento e a cicatrização do dente necrosado é uma cicatrização ossea. Em caso de biopulpectomia, é a mesma coisa só que agora tem ligamento periodontal em volta do ápice. No momento da obturação, leva a guta com cimento até o forame. Caso não tenha mais agente inflamatório, essa guta é sepultada por um tecido com caracteristica de osso e cemento, e esse tecido irá cobrir essa guta ocorrendo o vedamento biológico. Em casos de sobre obturação, onde a guta ultrapassa o forame, esse tecido não consegue se formar e cobrir a guta. Consequências no tecido Alterações periapicais Lesão periapical o Caracter proliferativo granulomas e cistos o Carater exudativo abcessos Filosofias de tratamento Filosofia conservadora multiplas sessões com curativo de demora Filosofia renovadora sessão única Não existe até hoje nenhum trabaho que mostre que várias sessões com qualquer tipo de curativo influencie na taxa de sucesso. Dúvidas relacionadas a obturação de sessão única Será possivel eliminar a microbiota do sistema? Já sabemos que não acabamos com tudo e sim reduzimos o favorecimento da sua permanência. Será que o paciente vai sentir dor? O treinamento é uma coisa fundamental na endodontia, jpois toda técnica de intrumentação manda raspas de dentina para o a´pice e isso dói. Características radiográficas de dentes necrosados Espessamento do ligamento periodontal Grandes lesões cariosas, cistos Reabsorções Diagnóstico Paulo Nunes - 2014.1 Endodontia II – aula 6 Ecame clínico Exame radiográfico Teste de vitalidade Anestesia anestesiar sempre! Em dentes bio, necro, tudo! Acesso Técnica de instrumentação Odontometria com localizador eletrônico Instrumentação coroa apice Neutralização progressiva do conteúdo tóxico/necrótico do SCR o Em dentes com lesão, antes de fazer a odontometria, limpar progressicamente, para não correr o risco de empurras bactérias para a lesão e agudizar o quadro. Como limpar o forame após determinar o comprim. De patência? Em dentes bio escolhemos a lima que fica justa no comprimento radiografico. Em dentes necro escolhe-se de duas a três limas acima da que ficou justa no comprimeto radiográfico, para não correr o risco de ainda restar bactérias no forame. o Ex: se a lima 10 chegou primeiro, intrumentamos o forame até a lima 20, que vai ser a dememória. A obturação vai ser a 3mm. Soluções irrigadoras O hipoclorito é obrigatório para irrigação de dentes necrosados, mas não em dentes bio. Porém não é necessárias duas técnicas diferentes. Bata irrigar para dentes necro e bio com hipoclorito de sódio (5 a 6%). Obturação Termoplasticadora (técnica de shilder) Uso de quelantes (EDTA) o É obrigatório usar antes da prova do cone. o Reomove parte do smear layer que está obliterando Localizador apical: o Rx é muito empíroco (somatório de erros) o Começa a apitar 2mm aquém até lima 25. o Gates 4,3,2. o Segunda odontometria pra valer. Propriedade do Hipoclorito de Sódio o Baixa tensão superficial o Bactericida o Auxilia na intrumentação o Desintrega produto proteico o Ação rapida o Neutraliza produto tóxico Paulo Nunes - 2014.1 Endodontia II – aula 6 o Seca o canala, pôe o EDTA, leva ao forame pela lima de patência e deixa agir por 3-5 min. o Faz nova irrigação com hipoclorito o Faz a prova do cone. Ultima irrigação volátil – isopropanol 100% o Para secar o canal Taxa de sucesso X insucesso A taxa de sucesso varia de 90 a 95%. A bactéria é sempre uma constante AS variáveis são o domínio da técnica, tamanho da lesão, treinamento. No terço cervical e meédio há maior concentração de bactérias. Semelhança em dentes vitais Acesso Ancoragem do cone principal a 1 mm da patência (o limite de trabnlho não é) Substâncias irrigadoras potentes Sessão única Pós operório Diferenças com dentes vitais 1ª penetração – cuidado, pois pode agudizar o quadro. Momento odontometria Irrigação – podemos usar substâncias irrigadoras potentes. Na instrumentação, deve-se dilatar mais. Limpeza do forame maior e passando 1 mm Obturação termoplastificada Para que serve a instrumentação? Para dar conicidade e tamanho adequado do canal para ser possivel obturar. Além disso, raspar toda a dentina contaminada de parede desse canal.
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