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Ação de Consignação em Pagamento

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AO JUÍZO DA XXX VARA DO TRABALHO DE CAMPINAS/SP 
 
 
 
 
 
A sociedade empresária ÔMEGA S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o número XXX, localizada na cidade de Campinas, Estado de São Paulo, CEP XXX, com endereço eletrônico XXX, vem, por seu advogado abaixo assinado, com fundamento nos artigos, 539 e seguintes do CPC, c/c art. 769 da CLT, c/c art 334 e 335 do CPC c/c IN 27/05 do TST, propor a presente
 
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
 
em face de JOÃO DA SILVA, brasileiro, estado civil, desempregado, inscrito no CPF sob o número XXX, portador da identidade número XXX, residente e domiciliado na Rua XXX, nº XXX, Cidade XXX, Estado XXX, CEP XXX, CTPS número XXX, PIS XXX, filho de XXX, data de nascimento XXX, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. 
 
1 - SÍNTESE DO CONTRATO DE TRABALHO 
O CONSIGNATÁRIO foi contratado pela CONSIGNANTE no dia 05.01.2018 para exercer a função de pedreiro, recebendo como último salário o valor de R$ XXX, o qual sempre recebeu corretamente.
Entretanto, diante da necessidade de redução de custos, optou-se por reduzir 
do seu quadro de pessoal. Desse modo, concedeu aviso prévio em 10.10.218, na forma indenizada ao Consignatário.
Foi marcado, então, o dia 15/10/2018 para o pagamento das verbas rescisórias devidas e a entrega dos documentos hábeis para o requerimento de outros direitos, no próprio local de trabalho, oportunidade na qual o trabalhador faria, também, a retirada dos seus pertences pessoais. 
Ocorre que, nesse dia, a sociedade empresária não tinha em caixa o dinheiro suficiente para realizar a quitação do devido e, por isso, pediu desculpas a João, anotou a dispensa na sua CTPS e solicitou que ele retornasse 60 dias após, para que fossem feitos o pagamento e a retirada dos pertences. 
No dia marcado, o Consignado não compareceu. A Consignante tentou contato telefônico e foram enviados dois telegramas para o endereço informado por elena ficha de registro de empregados, mas tudo em vão. 
Até mesmo os ex-colegas de trabalho enviaram mensagens para o Facebook de João, na tentativa de fazê-lo ir à sociedade empresária para o acerto de contas, mas igualmente não houve sucesso. 
Foram encontradas, no armário anteriormente usado pelo empregado, algumas fotografias dele com a esposa e uma camisa do seu time de futebol. 
Sabe-se, contudo, que o Consignatário continua desempregado. 
Dessa forma, esgotadas as tentativas, não resta outra medida à Consignante senão a propositura da presente ação. 
 
2 – DO PAGAMENTO DAS VERBAS RESILITÓRIAS 
Em razão dos fatos expostos verifica-se, não foi possível proceder à homologação da rescisão contratual, uma vez que o Consignatário não atendeu à convocação da Consignante, conforme se observa em documentação anexa.
Nesse sentido, a consignação em pagamento se fundamenta na hipótese em que o devedor, por algum fato vinculado ao credor, não consegue realizar o pagamento do débito de forma direta. 
Portanto, nos moldes do artigo art. 539 e seguintes do CPC/15, requer a consignação em pagamento com efeito de quitação. 
 
3 – DO DEPÓSITO DA QUANTIA DEVIDA 
Em consonância aos fatos narrados, requer o depósito das verbas decorrentes 
da extinção do contrato de trabalho a seguir descritas: 
a) SALDO SALARIAL DE 10 DIAS 
Possui o Consignatário saldo de salário a receber referente aos dias trabalhados no mês de outubro, estes no valor de R$ XXX. 
b) AVISO PRÉVIO 
Devido ao Consignatário no valor de R$ XXX, em conformidade com o 
artigo 487, da CLT, in verbis: 
Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de: 
I - oito Dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior; (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) 
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na empresa. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) 
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço. 
§ 2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo. 
§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos parágrafos anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos 12 (doze) meses de serviço. 
§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta. (Parágrafo incluído pela Lei nº 7.108, de 5.7.1983) 
§ 5º - O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.218, de 11.4.2001) 
§ 6º - O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.218, de 11.4.2001) 
 
c) 13º SALÁRIO PROPORCIONAL 
É devido ao ex empregado o pagamento do 13º salário a razão de R$ XXX, conforme regula a Lei nº 4.090/1961. 
 
d) FÉRIAS PROPORCIONAIS 
Em conformidade ao disposto na Súmula 328 do TST, é devido ao consignatário o pagamento das férias proporcionais acrescidas de 1/3, no montante de R$ XXX. 
 
e) FGTS (ENTREGA DAS GUIAS E INDENIZAÇÃO 40%) 
Em razão da demissão sem justa causa, faz jus o Consignatário receber as guias dos depósitos relativos ao FGTS durante a vigência do contrato de trabalho. Pelo mesmo motivo, faz jus, ainda, ao recebimento de multa no importe de 40% do saldo de FGTS presente na conta vinculado ao empregado. 
 
f) FORMULÁRIOS DE SEGURO DESEMPREGO 
Realizar a entrega dos formulários de seguro desemprego, afim de prover assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa, e também, auxiliá-lo na manutenção e busca de emprego. 
 
g) MULTA 
O artigo 477 da CLT, § 6º, determina que a entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. 
Sendo assim, eis que inobservado o prazo estipulado pela lei, pretende o Consignante arcar com tal multa no valor de um salário do empregado, calculado no valor de R$ XXX. 
h) CONSIGNAÇÃO DOS OBJETOS PESSOAIS 
Como já mencionado, foram encontradas algumas fotografias do Consignatário com a esposa e uma camisa do seu time de futebol. 
Por este motivo, no anseio de devolver os objetos retro citados, pretende que seja consignado nesta os objetos pessoais deixados na sede da empresa. 
4 - DOS HONORÁRIOS ADVOCATICIOS SUCUMBENCAIS – CONDENAÇÃO
O reclamante encontra-se assistido por advogado regularmente constituído por meio de procuração, e, nos termos do art. 791-A da CLT são devidos honorários sucumbenciais:
“Art. 791 – Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5 % (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa”
Assim, nos termos da lei vigente requer a condenação da reclamada ao pagamento de 15%, conforme determina o texto legal.
 
4 - PEDIDOS
 Ante ao exposto, requer: 
a) A consignação em pagamento com efeito de quitação, conforme fundamentação supra, na quantia de R$ XXX, sendo este montante o somatório das verbas rescisórias anteriormente discriminadas; 
b) Que seja aplicada à revelia, se o consignatário não oferecer contestação, sendo julgado procedente o pedido, bem como seja declarada a extinção da obrigação, nos termos do artigo 546, CPC; 
c) A condenaçãodo Consignatário ao pagamento de Honorários Advocatícios no importe de 15%, conforme estabelece o artigo 791-A da CLT. 
Requer a citação do consignatário para levantar o depósito ou oferecer resposta, nos termos do artigo 542, II, CPC; 
 Os subscritores da presente declaram que são autênticas todas as cópias anexas, nos termos do artigo 830 da CLT. 
Protesta por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial documental, testemunhal e depoimento pessoal da Ré sob pena de confesso.
Dá-se a causa, o valor de R$ XXX.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local, data.
Assinatura.
 
PÚBLICA 
 
PÚBLICA 
 PÚBLICA
PÚBLICA

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