Coloração Gram - Microbiologia

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COLORAÇÃO GRAM 
--> Criado por um médico dinamarquês - 1884
Melhor coletar a amostra ada base da lesão e 
não muito superficialmente para evitar o 
excesso de leucócitos da superfície 
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--> Preparação do esfregaço em lâminas de vidro 
para microscopia, preferencialmente da porção mais 
purulenta/sanguinolenta da amostra 
--> Importante método de coloração em laboratórios 
de microbiologia e análises clínicas 
--> Comumente é o primeiro passo para a 
caracterização de amostras de bactérias 
--> A bactéria Gram + consegue reter o corante cristal 
violeta por terem uma camada de peptidoglicano mais 
espessa. 
 ETAPAS 
1. Preparação da amostra na lâmina 
Nas bactérias Gram + o corante irá se aderir à 
camada de peptidoglicano 
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Nas bactérias Gram - o corante irá se depositar 
superficialmente na membrana externa 
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2. aplicação do corante primário sobre a lâmina--> Cristal 
violeta ou Violeta genciana ou Violeta de metila 
3. Aguardar 1 mim e passar um filete de água sobre a 
lâmina
4. Tratar com fixado ou mordente --> Lugol 
5. Aguardar 1 mim e passar um filete de água sobre a 
lâmina
Irá descolorir apenas as bactérias Gram --
6. Aplicação de um solvente orgânico --> etanolacetona 
7. Aplicação do corante secundário --> a fucsina básica ou 
safranina 
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 EXEMPLOS 
Cocos Gram-positivos: Staphylococcus sp., 
Streptococcus sp., Enterococcus sp.;
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Cocos Gram-negativos: Neisseria meningitidis, 
Neisseria gonorrhoeae, Moraxella catarrhalis;
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Bacilos Gram-positivos: Listeria monocytogenes; 
Nocardia sp. ; Bacillus anthracis, Corynebacterium 
diphtheriae;
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Bacilos Gram-negativos: Escherichia coli, Klebsiella 
pneumoniae, Klebsiella oxytoca, Proteus sp., 
Salmonella sp., Shigella sp., Enterobacter sp., 
Serratia sp., Pseudomonas aeruginosa, 
Acinetobacter baumanii, Campylobacter sp., 
Helicobacter sp.; Legionella sp.; Bordetella sp.; 
Brucella sp.; Haemophilus sp.
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 LIMITAÇÕES 
--> Fornece um diagnóstico presuntivo/preliminar
--> Raramente permite a identificação bacteriana a nível 
de gênero, sendo ainda mais improvável inferência de 
espécies;
--> Necessita de um grande número/concentração de 
patógenos na amostra para uma melhor sensibilidade;
--> Baixa acurácia em espécimes clínicas que possuem 
naturalmente alta presença de flora bacteriana normal 
(ex.: fezes, swab orofaríngeo e retal, pele);
--> Alguns microrganismos não se coram adequadamente 
pelo Gram (ex.: Treponema pallidum, espécies de 
Legionella, Mycoplasma e Mycobactérias).
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