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ACÚSTICA Tipologias Específicas Prof. Ana Grimm ESCRITÓRIOS ESCRITÓRIOS ISOLAMENTO ACÚSTICO • Promoção de isolamento acústico adequado aos níveis de ruídos produzidos interna e / ou externamente ao ambiente. • Correção do tempo de reverberação do recinto, gerando atenuação dos ruídos produzidos internamente. GRANDES ESCRITÓRIOS ABERTOS • A questão da necessidade ou não de privacidade visual, podendo-se descartar de partida as divisórias envidraçadas. • As questões de funcionamento simultâneo de equipamentos geradores de ruídos (computadores, telefones, etc.) • A questão do trânsito mais substancial de pessoas pelas circulações comuns, provocando o ruído de impacto sobre os pisos elevados. • A questão da ventilação via condicionamento de ar. DIVISÓRIAS DE MEIA ALTURA • Observar se as divisórias devem bloquear também visualmente os compartimentos contíguos, sob pena de comprometerem a privacidade. • Quanto maior forem as divisórias melhor será o isolamento. DIVISÓRIAS DE MEIA ALTURA • Analisar as absorções internas do recinto como um todo, considerando inclusive os revestimentos das divisórias, buscando desta forma a correção do tempo de reverberação. • Analisar a geometria interna do recinto, reflexões vias paredes e tetos, e especificamente aquilo que diz respeito às barreiras acústicas proporcionadas pelas divisórias. DIVISÓRIAS ATÉ O FORRO • Idem a divisória de meia parede, atentando para as transmissões acima do forro: ou forro tem massa compatível com a necessidade de isolamento acústico entre salas, ou deve-se criar altíssima absorção acústica entre ele e a laje de teto. DIVISÓRIAS ATÉ O TETO • São divisórias utilizadas para a promoção de maior nível de isolamento acústico que nos casos anteriores. • Analisar a massa da divisória e promover conexões do tipo elástica (painel x estrutura x alvenaria). SALAS DE REUNIÃO SALAS DE REUNIÃO • Os níveis de ruído devem ser baixos. Fica aqui a recomendação de se evitar casas de máquinas em compartimentos contíguos (centrais de ar condicionado, por exemplo). • A geometria interna deve proporcionar a melhor distribuição possível dos sons produzidos, refletindo-os (a título de reforço) ou absorvendo-os conforme a necessidade. Deve-se buscar, sempre que possível for, a máxima aproximação entre os interlocutores a título de não comprometer a boa audibilidade. HOME THEATERS HOME THEATERS • O afastamento entre as caixas acústicas e o ouvinte nunca deve ser menor que dois metros, nem maior que cinco metros, tudo segundo um triângulo equilátero: HOME THEATERS • As caixas acústicas nunca devem ficar posicionadas no rack do conjunto de som sob pena de perda substancial de qualidade do som estereofônico. • Encostar as caixas acústicas nas paredes acarretará perda de qualidade de áudio, realçando as frequências mais baixas. HOME THEATERS HOME THEATERS • Deixar as caixas acústicas muito próximas das paredes também não é aconselhável, uma vez que as paredes se comportarão como defletores secundários das ondas sonoras: o som refletido na parede volta ligeiramente atrasado em relação ao som direto, causando desconforto auditivo. HOME THEATERS HOME THEATER • Devem ser evitadas as instalações assimétricas, uma vez que um som gravado originalmente em dois canais será percebido pelo ouvinte como dois sons diferentes, destruindo o efeito estéreo: HOME THEATERS INDÚSTRIAS RUÍDO INDUSTRIAL • Promover absorção acústica via paredes e tetos, conciliando-a com as questões de iluminação e ventilação. • Se for possível, procurar utilizar piso absorventes acústicos. RUÍDO INDUSTRIAL • Onde for possível, setorizar com a adoção de divisórias que se constituam em barreiras acústicas e se, ainda possível, revesti-las com materiais de alta capacidade de absorção acústica. Adoção de atenuadores de ruído junto ou em substituição às esquadrias também consiste em providência de ótima resposta. ESTÚDIOS DE GRAVAÇÃO ESTÚDIOS – ISOLAMENTO ACÚSTICO • Promover um isolamento via porta. • Os visores são as superfícies de menor capacidade de isolamento acústico, requerendo um número maior de lâminas de vidros e espaços vazios, conforme cada caso. • Instalar no piso, em todo o seu perímetro borrachas apropriadas. ESTÚDIOS – ISOLAMENTO ACÚSTICO • Para evita a condensação entre as lâminas de vidro recomenda-se a adoção de vácuo no seu interior, ou sistema de ventilação. • Evitar os difusores de ar condicionado do ambiente, pois podem provocar a condensação nas lâminas de vidro. Fonte: www.audioacustica.com.br ESTÚDIOS – ISOLAMENTO ACÚSTICO • Adoção de superfícies duplas de vedação(paredes e teto). • Adoção de material absorvente acústico entre as duas superfícies confere acréscimo maior de isolamento. • O Piso deve ser apoiado sobre base elástica. • Na hipótese de paredes duplas, a externa pode participar da estrutura portante do edifício, mas a interna deverá necessariamente se apoiar no piso sobre base elástica. • O forro interno deverá estar apoiado sobre as paredes internas, desconectado da estrutura portante do edifício. ESTÚDIOS – GEOMETRIA INTERNA • Deve-se evitar o paralelismo entre superfícies opostas. • Se o piso é necessariamente horizontal, o forro não: ou adota- se o forro inclinado ou um forro do tipo sanfonado, ou com várias superfícies instaladas em planos distintos. ESTÚDIOS – GEOMETRIA INTERNA • Ainda sobre o paralelismo entre superfícies opostas, o mesmo vale para as paredes. A forma em planta do estúdio não precisa ser um retângulo perfeito, as paredes podem ter uma leve inclinação para evitar o paralelismo. ESTÚDIOS –CONDICIONAMENTO ACÚSTICO • Os microfones utilizados deverão ser de alta sensibilidade. • Verificar o tempo de reverberação para o ambiente, estando condicionado a dois fatores básicos: a definição da atividade a que o ambiente se destina e o volume interno do mesmo. • Na medida do possível dispor de 2 ou mais estúdios para atendimento de um número maior de clientes. PROVIDÊNCIAS ADOTADAS EM ESTUDO DE CASO • Base elástica para apoios dos contra-pisos. • No aquário adotou-se parede secundária de concreto celular sobre o piso flutuante. As paredes não são paralelas entre si. • Forro composto por painéis de madeira prensada de alta densidade e lã mineral. • Paredes do aquário compostas por painéis de lâ de vidro de alta densidade revestidos com tecido grosso. • Compensados de madeira 6mm sobre lã de rocha 10mm. • Forro do aquário em lambris de madeira, oblíquo em relação ao piso. PROVIDÊNCIAS ADOTADAS EM ESTUDO DE CASO • Portas duplas do aquário compostas por painéis de gesso acartonado sobre lã de rocha de alta densidade, revestidas de laminado de madeira. • Piso macio emborrachado no pavimento superior, minimizando ruídos de impacto. • Todas as tubulações de esgoto e hidráulica foram protegidas com lã mineral. Fonte Bibliográfica: CARVALHO, Régio Paniago. Acústica Arquitetônica. Brasília. Tesaurus, 2010.
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