Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MENEZES, G. L. B. B.; Breve histórico de implantação da plataforma BIM. Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, Belo Horizonte, v. 18, n. 22, p. 153-171, 2011 RESENHA CRÍTICA – BREVE HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO DA PLATAFORMA BIM Gilda Lúcia Bakker Batista de Menezes é Mestre em Engenharia, graduada em Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, possui experiência na área da docência sendo especializada em EJA, sua atuação profissional possui ênfase na Plataforma BIM. O artigo Breve Histórico de Implantação da Plataforma BIM a autora busca conceituar esta plataforma ainda, aborda de maneira sucinta o histórico da implantação da Plataforma BIM – Building Information Modeling, abordando a sua implementação dentro da comunidade acadêmica, seu surgimento relacionado com empresas de software, como este se apresenta nos dias de hoje e sua aplicabilidade no Brasil. Menezes (2011, p.04) versa sobre a plataforma BIM que “é uma filosofia de trabalho que integra arquitetos, engenheiros e construtores (AEC) na elaboração de um modelo virtual preciso, o qual gera uma base de dados que contém tanto informações topológicas como os subsídios necessários para orçamento, cálculo energético e previsão das fases da construção, entre outras atividades”. Sendo assim, pode-se afirmar que, o BIM se difere de softwares de modelagem 3D, pois este modela objetos com parâmetros já pré-definidos, sendo possível através dele criar modelagens de diferentes materiais com suas características físicas, químicas, mecânicas e de fabricação, sendo cada unidade acrescido em um quantitativo final e assim, geradas tabelas de quantitativos e orçamentos com baixos índices de erros. É perceptível no decorrer do estudo realizado que são inúmeros os benefícios da implantação da plataforma BIM, principalmente no campo acadêmico, no entanto, segundo a autora colocam, sua implantação tem sido um tanto quanto lenta: “as escolas de engenharia e arquitetura ainda não “acordaram” para o ensino do BIM no Brasil, tendo em vista que ainda estudam a inclusão dele na grade curricular e, com isso, perpetuam o atraso nacional em relação aos países mais desenvolvidos. Essa postura, então, acaba provocando uma reprodução do processo convencional, pelo profissional, que ao adquirir um software como o Revit ou Archicad, realiza um curso rápido para utilizar a ferramenta e acaba não pensando na integração” (MENEZES, 2011). Outros empecilhos como a dificuldade da implantação tecnológica, altos custos de softwares e máquinas também foram observados, mas nota-se uma observação positiva quanto a melhora destes problemas no decorrer do tempo. Conforme Menezes (2011) a implantação da plataforma BIM não é fácil, considerando não basta apenas um treinamento para uso do software, mas também alterar a cultura e formação das equipes na área de projeto. A implantação dos sistemas BIM em substituição de CAD 2D ou 3D demanda a compra de software e hardware e ainda o treinamento de pessoal. Alteração não apenas metodológicas são indispensáveis em todos os setores das empresas e instituição de ensino. A implantação deverá ser muito bem planeja e elaborada, as modificações específicas poderão variar de empresa para empresa e também irão depender do setor em que atuam.
Compartilhar