Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ADESIVO: Monômero que penetra e estabelece íntimo contato com o substrato, polimeriza e forma uma forte união entre o substrato do dente e o material restaurador. FORÇA DE ADESÃO: Capacidade de uma união adesiva suportar carga DURABILIDADE: Período durante o qual essa adesão permanece estável. CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO DA RESINA COMPOSTA: 8 a 10 Mpa Obs: O sistema adesivo tem que ter a capacidade de resistir à contração de polimerização, evitando infiltração marginal. BOA ADESÃO: Maior capacidade de molhamento Menor ângulo de contato Maior energia de superfície UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS: Alterar forma dos dentes, sua cor e seu comprimento Efetuar restaurações estéticas em lesões cariosas em todas as faces do dente Aderir restaurações indiretas de resina Aderir restaurações de cerâmica Selar preventivamente os defeitos estruturais das faces oclusais de dentes posteriores Cimentar pinos intraradiculares “Colar” braquetes e bandas ortodônticas “Colar” férulas periodontais Reparar restaurações fraturadas Reconstruir núcleos para coroas Dessensibilizar raízes expostas Colar fragmentos fraturados em dentes anteriores CONTRAINDICAÇÃO: Pacientes com alergias aos componentes Aplicação direta em preparos cavitários muito profundos (<0,5 mm de dentina) Contaminação do campo operatório VANTAGENS: Utilização em uma vasta gama de procedimentos clínicos Preparos cavitários mais conservadores Reforçam a estrutura dentária Quando bem empregado, reduzem a ocorrência de microinfiltração marginal DESVANTAGENS: Degradação da interface adesiva quando em margem na dentina/cemento Mercado bastante dinâmico Adesão inadequada: Infiltração bacteriana Inflamação pulpar Recidiva de lesão de cárie Fratura da restauração Sensibilidade Estética e função comprometida COMPOSIÇÃO DOS SUBSTRATOS: ADESÃO EM ESMALTE: CONDICIONAMENTO ÁCIDO: Ácido fosfórico. Transforma a superfície lisa e suave do esmalte em uma superfície acentuadamente irregular, aumentando a sua energia de superfície favorecendo o molhamento e adesão do material restaurador. Altera o contorno superficial Remove 10 nm de cristais de hidroxiapatita Aumenta a ES livre Esmalte fica poroso Aumenta a área superficial 30 seg de condicionamento. Lavar por 60 seg. Aparência opaca da superfície. ADESÃO EM DENTINA: Obs: Quanto mais próxima do esmalte a dentina apresenta menos túbulos dentinários e túbulos de menor diâmetro. SMEAR LAYER Lama dentária. Lama formada por resíduos orgânicos, óleos de lubrificantes e fragmentos de broca. Reduz a permeabilidade dentinária Reduz casos de sensibilidade CONDICIONAMENTO ÁCIDO EM DENTINA: Obs: A imagem C apresenta dentina recoberta por smear layer, já na imagem A apresenta os túbulos dentinários totalmente expostos CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS: ADESIVOS CONVENCIONAIS: Removem a smear layer totalmente Todos aqueles que empregam o passo operatório de condicionamento ácido da superfície de esmalte e dentina separadamente dos outros passos operatórios. ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES: Permeabilizam a smear layer sem removê-la por completo. Todos aqueles que não empregam o passo operatório de condicionamento ácido separadamente dos outros passos operatórios MECANISMO FUNDAMENTAL DA ADESÃO: Substituição de hidroxiapatita por material resinoso Desmineralização parcial de hidroxiapatita (Condicionamento ácido) Possibilitando a infiltração de monómeros resinosos. TÉCNICA DE ADESÃO A DENTINA ÚMIDA: Pouca ligação de hidrogênio entre os colágenos- Antes do condicionamento ácido. ÁGUA- FORTE SOLVENTE: Tendência de formar ligações de hidrogênio ao redor das fibras colágenas (Matriz desmineralizada) Na ausência de água: Forma ligações interpeptídicas entre as fibrilas. LIMITAÇÕES DA ÁGUA: DEIXAR ÁGUA RESIDUAL: Substrato hidrolítico para proteases endógenas que degradará essa interface SEPARAÇÃO DAS FASES: Prejudicando a adesão (Monômeros insolúveis em água –micelas) Colágeno sem impregnação de monómeros –degradação. Evitar separação de fases: HEMA (30%-50%) – Eliminar a água residual. OVERWET: Excesso de água no substrato Barreira física impedindo a penetração do adesivo Diluição e emulsão dos componentes do adesivo: Separação de fases Dificulta a polimerização: Reduzindo o grau de conversão de monômeros em polímeros. Formando um material com baixar propriedades mecânicas OVERDRY: Falta de água no substrato dentinário Colabamento das fibras colágenas Não pode secar com jato de ar pois promove uma evaporação mais rápida da água presente nas fibras colágenas. REMOÇÃO DO EXCESSO DE ÁGUA: Deve ser realizada com papel absorvente, possibilitando um correto controle da umidade dentinária. Obs: Não utilizar bolinha de algodão PARÂMETRO: Brilho da estrutura; TIPOS DE ADESIVOS CONVENCIONAIS: CONVENCIONAL DE 2 PASSOS: Condicionamento ácido + Adesivo (Primer+adesivo) Aumenta o caráter hidrofílico Podendo gerar implicações clínicas à longo prazo. CONVENCIONAL DE 3 PASSOS: Condicionamento Ácido + Primer + Adesivo PRIMERS: Mantém a rede de colágeno expandida Remoção do excesso de água: Solventes Monômeros resinosos hidrofílicos (Grupos funcionais – Fosfato, ácido carboxílico, álcool ou éster) HEMA- Hidroxietilmetacrilato pH variável dependentes dos grupos funcionais. SOLVENTE: Desidratação química ÁLCOOL: Aplicado de forma passiva: Evitando a evaporação precoce ÁGUA: Aplicação de forma ativa: Evaporação lentamente. Menos sensível a umidade ACETONA: Aplicado de forma passiva: Evitando a evaporação precoce BOND: Preenche os espaços interfibrilares Dando origem à camada híbrida Retenção micromecânica após polimerização Hidrofóbico Dimetacrilatos hidrofóbico: Bis-GMA, TEGDMA, UDMA e HEMA. INICIADORES: FOTOPOLIMERIZÁVEL: Molécula fotossensível (Ex: Canforoquinona) e iniciador (Amina terciária) QUIMICAMENTE ATIVADO: Iniciador Químico (Peróxido de benzoíla) PARTÍCULAS DE CARGA: Sílica (manométrica)- Reforçar o material. Aumentar a resistência de união e regular viscosidade Não se sabe ao certo de elas penetram adequadamente nos túbulos Resistência à fadiga. APLICAÇÃO CLÍNICA: CONVENCIONAL DE 3 PASSOS: CONVENCIONAL DE 2 PASSOS: ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES: Menor tempo clínico Fácil aplicação Condicionamento e infiltração simultânea Região de colágeno exposto menor Menor sensibilidade Cavidades profundas Lesão cervical não cariosa ADESÃO MICROMECÂNICA: O principal mecanismo usado pelos adesivos convencionais e autocondicionantes Consiste no condicionamento ácido que remove a hidroxiapatita e cria microporosidades no esmalte e na dentina Faz-se a hibridização, que é a infiltração do bond nas microporosidades UNIÃO QUÍMICA: Além da adesão micromecânica, os adesivos autocondicionantes possuem esse segundo mecanismo de união. O monômero ácido tem afinidade com o cálcio -> Liga-se com o cálcio da dentina e do esmalte. MONÔMEROS DE LIGAÇÃO CRUZADA: O mais utilizado é o dimetacrilato. Forma uma cadeia maior e mais reforçada MONÔMEROS FUNCIONAIS: Monômeros que conferem características especificas. PROTOCOLO CLÍNICO: AUTOCONDICIONANTES: CONDICIONAMENTO ÁCIDO SELETIVO: AUTOCONDICIONANTES DE 2 PASSOS: AUTOCONDICIONANTE DE 1 PASSO (ALL IN ONE): RESUMO:
Compartilhar