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A2 - CIR III Fraturas na Criança

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O que temos de diferente entre o osso do adulto e o osso da criança?Fraturas na criança 
· A FISE (Cartilagem de Crescimento) - que divide a epífise da metáfase, responsável pelo crescimento longitudinal do osso; 
· Na criança a consolidação é rápida e há grande capacidade de remodelação (capacidade de remodelar um segmento ósseo, quanto menor a criança maior o poder de correção; 
· O osso é mais elástico e resistente as forças de torção e angulação; 
· O periósteo que reveste as diáfises é bastante espesso e responsável pelo crescimento em diâmetro do osso; 
· A consolidação começa no hematoma fraturário que sofre invasão celular, células cartilaginosas, calcificação e ossificação do tipo endocondral; 
Tratamento
· Predomina o tratamento conservador pelo aparelho gessado;
Trauma 
· Região anatômica (rádio, úmero, tíbia, clavícula e fêmur); 
· Traumas em ambiente domiciliar e quedas na escola; 
· As fraturas metafisárias corrigem com maior facilidade, permitindo desvio de 30°, já as diafisárias (10°); 
Fraturas específicas na infância 
· Torus: “amassamento do osso” lesão circular ao redor do osso; 
· Galho verde: uma das corticais entorta, mas não quebra devido a sua elasticidade só que o periósteo é firme;
· Deformidade plástica sem fratura; 
Subluxação da cabeça do rádio
· Idade: 2 a 6 anos; 
· Causa: elevação da criança com o membro superior estendido (tração pelo braço); 
· Patologia: desproporção da cabeça do rádio e ligamento anular; 
· Clínica: membro doloroso em pronação fixa; 
· Redução: flexão com supinação (estalido); Clavícula 
	Idade 
	Conduta 
	0 à 2 anos 
	Nada 
	2 à 6 anos 
	tipóia
	>6 anos
	Tipoia ou 8 
· Normalmente com desvio aceitável; 
· Boa mobilidade articular;
· Consolidação rápida;
· Imobilização Parcial; 
Fratura supracondiliana do úmero 
· Avaliar pulso (lesão vascular como a da artéria braquial); 
· Radiografar cotovelo contralateral; 
· Manter membro superior em uma tipóia; 
· Avaliar sensibilidade (lesão neurológica)
	Classificação 
	Conduta 
	Grau I A 
	Gesso por 3 semanas; 
	 Grau III
	Fixação percutânea pós redução incruenta; 
· Fixação percutânea com fio de kichner(?) pós redução incruenta e imobilização com gesso na posição anatômica; Fratura do anel pélvico 
· Fraturas mais raras;Fratura do terço distal do antebraço 
· São fraturas de grande energia geralmente por resultado de um atropelamento por veículos automotores;
· 75% vem com fraturas de outras estruturas anatômicas; 
· Exemplo: “em livro aberto” para fechar a sacro ilíaca esquerda colocou-se um parafuso; 
· Nem sempre relacionadas com traumas de alta energia diferentemente do adulto;
· Em menores de 2 anos geralmente estão relacionadas a traumas domiciliares geralmente o tto é feito com gesso; 
· Em idade escolar acima dos 7 anos de idade existe uma tendência ao tto cirúrgico (hastes intramedulares de titânio), objetivando que a criança volte o mais rápido possível para sua rotina; 
· São raras na infância, de maior energia e mais frequentes no cotovelo; Luxações 
Fratura do fêmur
· A redução articular é uma urgência!
· Avaliar após a redução interposição intra-articular; 
· é toda ação ou omissão por parte do adulto/cuidador que possa resultar em dano ao desenvolvimento físico, emocional, intelectual ou social da criança ou do adolescente; Maus tratos na criança 
· Violência física, psicológica, sexual ou negligência;
· Nos traumas não intencionais/acidentes os arranhões, lacerações, hematomas vão surgir com maior probabilidade na parte da frente e descoberta do corpo ou em áreas de extensão e extremidades (testa queixo, cotovelos, palmas das mãos parte anterior das coxas e pernas; 
· Traumatismos em crianças de baixa idade;
· Incompatibilidade história x características da lesão;
· Atraso na procura pelo atendimento médico;
· Contradições na história; 
· Múltiplas fraturas em diferentes estágios de cura; 
· A radiografia do corpo inteiro deve ser solicitada frente a suspeita, principalmente em crianças menores de 2 anos com o objetivo de avaliar lesões antigas, já que a recorrência dos traumas é frequente;

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