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DIÉRESE Consiste na secção tissular com consequente solução de continuidade através de tecidos e órgãos, a fim de propiciar um campo operatório adequado ou liberar estruturas anatômicas. HEMOSTASIA A hemostasia cirúrgica é o ato de prevenir ou deter sangramentos através de processos artificiais, incluindo manobras e procedimentos. É uma técnica que faz parte do quarteto dos tempos fundamentais gerais da cirurgia (diérese, hemostasia, exérese, síntese), podendo ser classificadas em três tipos: Prévia: Hemostasia obtida via isquemia de uma região anatômica com objetivo de interrompar temporariamente o fluxo sanguíneo para determinado local. Na maioria das vezes, é feita no pré-operatório visando evitar ou reduzir a perda de sangue e proporcionar um bom campo operatório. São técnicas incruentas e a compressão é realizada contra um obstáculo resistente. Geralmente é feita nos grandes vasos nas raízes dos membros. Exemplos são os métodos de compressão (digital, faixa de Esmarch, garrote, faixa pneumática, torniquete) e uso de: drogas vasoconstritoras e drogas que corrigem os distúrbios da coagulação. Temporária: Consiste na redução ou supressão do fluxo sanguíneo transitoriamente, durante determinadae etapa do ato operatório. É uma técnica cruenta realizada através de uma feria operatória, a compressão deve ser suave para não lesar o vaso. São exemplos a Manobra de Pringle, tração por laçadas colocadas nas extremidades de um segmento de vaso e tamponamento compressivo Definitiva: Técnica que oblitera, de forma permanente, um ou mais vasos, ou todo um tecido. Pode ser feito através de: Pinçamento e laqueadura, sutura, transfixão, eletrocauterização e clipagem. EXÉRESE É a retirada tissular ou visceral efetuada durante o ato cirúrgico e, muitas vezes, representa o objetivo central da intervenção. SÍNTESE É a reconstituição anatômica do local realizada através da aproximação dos tecidos que sofreram divisão ou divulsão durante a diérese.
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