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Imobilização de fraturas

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Aula Pedro 20/09
Imobilização de fraturas
Definição
· Visa manter o membro ou o segmento do membro imóvel, em repouso e em posição correta em situações de trauma (ex.: criança caiu da árvore, acidentado que lesionou algum membro etc.). 
· Este não é o atendimento especializado de um ortopedista, mas sim o atendimento inicial. Ou seja, é um tratamento de emergência, provisório.
· O objetivo da imobilização é não causar mais danos aos tecidos, principalmente tecidos moles. Visa-se, também, tentar identificar se existe lesão neurológica e/ou vascular (caso haja, devem ser documentadas). Deve-se garantir o alinhamento do membro ou do segmento fraturado, visando melhora da vascularização e do retorno venoso, diminuindo a possibilidade de repercussões hemodinâmicas futuras, como trombose.
· Avalia-se a sensibilidade através do dermátomo e a força muscular através do miótomo, sendo que sempre é possível avaliar a sensibilidade, mas existem situações que não é possível averiguar bem a força. Pode se pedir como teste de musculatura, p. ex., para a o paciente mexer os dedos dos pés.
Conduta
1. Antes de partir para a fratura, seguir todo o protocolo de avaliação primária (ABCDE) e avaliação secundária (exame físico completo). Não adianta analisar a fratura sem examinar o contexto geral do paciente. Ex.: antes de imobilizar uma fratura exposta de perna, controlar o sangramento, pesquisar sensibilidade e movimentos antes e depois de imobilizar, pois pode haver lesão de nervos (ex.: se não consegue fazer o movimento de joia lesão no nervo radial).
2. Expor a área afetada. Ex.: se conseguir tirar o tênis, tirá-lo. Se conseguir tirar a calça, cortá-la.
3. Tirar adornos, joias etc., pois surgirão edemas.
4. Caso surja alguma deformidade (a qual pode gerar, p. ex., uma isquemia) pode ser preciso alinhar o membro para uma posição mais confortável (e não uma redução nem colocar uma fratura exposta para dento).
5. Imobiliza-se o segmento acima e o segmento abaixo da lesão em caso de fraturas de membros superiores em sua posição de conforto. Ex.: fratura no cotovelo imobiliza-se braço e antebraço, pois assim trava-se a articulação. Antebraço mão e cotovelo. O mesmo vale para se tirar a radiografia da lesão.
6. Imobiliza-se toda a perna em caso de fraturas de membros inferiores, pois existem musculatura que saem da região do quadril que vão até a região da perna, existindo uma conexão e, quando se faz força em um, há reflexos nos seguimentos proximais e distais.
Exemplos de improvisação: papelão pode ser usado como tala rígida, palito de picolé pode ser usado como estabilizador de dedo, porta pode ser usada como prancha rígida. Partes do corpo: um dedo pode estabilizar o outro, uma perna pode estabilizar a outra, prender o m superior ao tórax etc.).
Posições de conforto: da mão levemente fletida / braço cotovelo fletido / perna estendida
 
Figura 1: tipos de tipoia

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